quarta-feira, 11 de março de 2020

Arte e Botões - Academia Inglesa de Futebol - 11/03/2020

A semana chega à metade. É hora de mais uma arte, para manter o blog ativo até a rodada do final de semana. Arte pede história, história pede fantasia, fantasia pede futibou de butaum. Então vamos apresentar a Academia Inglesa de Futebol!


Há algumas rodadas atrás na Liga FIFUBO, postei em minhas "notas rápidas" de que havia um projeto para formar a Academia Inglesa de Futebol. Tive essa ideia baseado em duas coisas: a paixão do inglês pelo seu futebol (que me encanta) e uma lembrança dos meus primórdios no futibou de butaum, no que chamo de "Pré História" na minha linha do tempo do jogo.

Vamos começar pela Pré História da FIFUBO. Costumo dividir minha linha do tempo no futibou de butaum em Eras: Pré História (quando jogava com botões panelinha e botões de acrílico, vendidos em armarinhos e papelarias), Era Amadora (quando jogava com botões de acrílico trabalhado, vendidos em lojas especializadas, com limite de toques e outras regras), Era Profissional (quando jogava com botões argolados e regra 12 toques) e Era Moderna (a atual, com botões personalizados e regra da FIFUBO).

Quando estava na Pré História, comecei jogando com botões panelinha comprados em bancas de jornal e logo aprendi que o bom mesmo era ter botões de acrílico. Todo mês, juntava um dinheirinho da mesada e ia para a papelaria em frente ao colégio, para comprar botões. Normalmente, dava para comprar uns dois ou três e tal negociação tinha que ser muito bem calculada. Durante o mês, eu analisava as carências do time para escolher o tipo de jogador que precisava. Reparava que precisava de um beque para fazer sombra aos que lá jogavam, ou um lateral esquerdo, ou um primeiro volante, um centroavante para jogar enfiado, um atacante para jogar pelos lados do campo...

Assim, eu ia ampliando o Imperatriz F.B. e treinava dia após dia. Fazia jogadas ensaiadas, variação tática, jogos de time A contra time B (com times C e D na "de fora")... isso tudo sonhando com o dia em que ia jogar contra um amigo ou ia disputar um campeonato. Tal sonho nunca se concretizou e foi aí que eu entrei na Era Amadora, quando resolvi comprar botões para formar diferentes times e fazer campeonatos sozinho. Mas o que importa para a nossa história aqui é essa parte da Pré História, em que eu tinha diversos botões diferentes, para diferentes posições do campo e situações do jogo. Esta é a primeira parte de nossa história de hoje.

Dito isto, vamos à segunda parte da nossa história. Quem acompanha o blog sabe o quanto eu gosto do futebol inglês, mas aquele de raiz, não o globalizado da atualidade. Sempre me encantou ver como os times são tradicionais, têm seus torcedores fanáticos e seus ídolos. Já fiz algumas artes de clubes ingleses, que você pode conferir clicando nos nomes: Cambridge United, Chelsea, Leeds United, Liverpool, Newcastle, Oldham Athletic, além de duas seleções da Inglaterra na mesma postagem, a que eu jogo na FIFUBO e uma seleção B.

Quando comecei a perder o interesse em fazer o campeonato argentino, fruto da nova fase de botões ultra personalizados e também por ter três times argolados contra cinco fechados, tive a ideia de fazer o campeonato inglês. Mas eu não queria times cheios de estrangeiros e, por isso, o Arsenal acabaria ficando de fora da minha Liga (sendo substituído pelo Oldham). Tive até uma ideia de fazer os times com os jogadores ingleses e redistribuir os jogadores que sobrassem, seja porque jogavam em outros times (exemplo: jogava no Aston Villa, que não estava na Liga), seja porque já tinha alguém na posição dele (exemplo: Wayne Bridge era reserva de Ashley Cole no Chelsea). Mas a ideia não foi adiante.

Foi aí que li um livro excelente, chamado "Gerrard - My Autobiography". Trata-se, como parece, da autobiografia do jogador Steven Gerrard, um livro espetacular para os amantes do futebol. Infelizmente, não há tradução para o português. Para ler, tem que se aventurar no inglês, mas vale cada minuto desperdiçado na tradução. Neste livro, Gerrard explica que há uma Escola Nacional de Futebol, em Lilleshal. Diversos profissionais observam as competições e clubes da base do futebol inglês e selecionam os melhores para treinarem naquela Escola, mantida pela Federação Inglesa. Entrar nessa escola é para poucos e, a despeito de já jogar muito na infância, Gerrard chegou a ser convidado para os testes e não passou. De sua turma, o escolhido foi Michael Owen. Isso dificulta muito a vida de quem quer brilhar na Premier League, porque treinar na Escola Nacional é treinar com os melhores, ser visto pelos melhores e ter grandes expectativas em cima de si.

Então, tive a ideia de juntar as três partes da história que contei. Peguei o sonho de fazer os jogadores ingleses, solucionei com a ideia de montar um grande time como fazia na Pré História da FIFUBO e escolhi o conceito da Escola Nacional e um nome próximo. Daí nasceu a Academia Inglesa de Futebol!

A AIF tem como diretor o renomado Alex Ferguson e conta com mais quatro treinadores: Kevin Keegan, Roy Hodgson, Terry Venables e Neil Warnock. Todos são consagrados no futebol inglês e têm, cada um, uma especialidade diferente e uma experiência para passar aos jogadores. Com treinamentos específicos para cada fundamento, os treinadores podem ampliar ao máximo a capacidade de cada atleta e tornar o futebol inglês referência no mundo da bola.

Escolhi os principais jogadores do futebol inglês entre 1998 e os dias atuais. Aqueles que chegaram à seleção ou se destacaram de alguma forma. Separei por posições (goleiros, laterais, zagueiros, meiocampistas, atacantes e os técnicos) e o resultado são 75 nomes, que você confere abaixo. É lógico que não terei dinheiro (nem espaço) para fazer os 75 botões, mas fazer esta arte me permite já ter algo pronto. Se eu quiser reforçar minha seleção inglesa com algum nome, basta pegar a arte e ajustá-la.








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