domingo, 28 de abril de 2019

Arte e Botões - Chelsea - 28/04/2019

Notícias ruins e notícias boas na FIFUBO nesta semana. A ruim é que o Imperatriz Arena ainda sofre com o mofo, deixando um cheiro horrível não só no campo, mas se espalhando pela casa. Assim, a cancha parou neste final de semana, para tratamento que, espero, dê um fim a esse problema. Provavelmente, já estará liberado no feriado, para o complemento da quinta rodada da Liga FIFUBO.

A notícia boa é que o computador voltou a funcionar e, assim, os dados suspensos da  FIFUBO e  da LMC foram recuperados. Desta forma, na LMC, podemos saber o número de títulos, vitórias, segundos e terceiros lugares de cada ciclista, além do Regulamento Geral de Competições. E, na FIFUBO, podemos retomar uma sessão muito gostosa do site, de Arte e Botões. Tenho dois projetos de botões fora do futebol, que pretendo fazer e apresentar nos próximos dias. Mas, como o domingo está curto, vamos mostrar uma antiga, que está aqui para ser lançada há muito tempo. Vamos falar do Chelsea!

Não é o Chelsea atual, mas sim aquela máquina montada por Roman Abramovich, que abocanhou algumas das principais estrelas do futebol mundial e foi base da seleção inglesa que, como já disse aqui, considero a melhor geração daquele país. Este Chelsea começou a ser montado quando o bilionário russo comprou-o em 2003, começando uma Era de bilionários soviéticos e árabes comprando clubes medianos do futebol europeu e mudando a ordem do mundo da bola.

No início, Abramovich resolveu se divertir. Contratou alguns jogadores de boa qualidade, mas de qualidade duvidosa para transformar o mediano clube londrino numa potência mundial. Reza a lenda que o russo trouxe aqueles jogadores porque gostava deles. Desta forma, Del Horno, Duff e outros vestiram a famosa camisa azul. Se fosse comigo, Allan Delon, Euller, Etcheverry, Nei e outros teriam jogado a Premier League...

Depois de se divertir um pouco, o dono do Chelsea resolveu que era hora de ganhar títulos e começou a investir em atletas de ponta, além do treinador de classe mundial José Mourinho. Ali, começou a enfileirar títulos ingleses, copas, supercopas e chegou ao ápice na temporada 2011-12, quando levou a tão sonhada (e única) Liga dos Campeões da Europa.

A equipe que irei apresentar é aquela que reúne o elenco com o maior número de jogadores que eu gostei de ver em um só time do Chelsea (não é uma seleção do período). A numeração está modificada, para caber dentro daquela de 1 a 11, que é a que eu gosto. Obviamente, teremos casos de jogadores que mantiveram sua camisa original, já que se consagraram com ela. Vamos apresentar a equipe!

O goleiro é o espetacular Petr Cech. Na lateral direita, sigo o exemplo da seleção inglesa que fiz e uso o reserva canhoto Wayne Bridge, já que a lateral esquerda é ocupada por um dos maiores especialistas da posição em todos os tempos, Ashley Cole. A dupla de zaga tem o português Ricardo Carvalho e o eterno capitão John Terry. No meio, fazendo a tradicional linha inglesa, os jogadores dos extremos jogam em velocidade. Ali, Shawn Wright-Phillips joga na direita e Joe Cole, na esquerda. No centro, Frank Lampard e Michael Ballack garantem a qualidade do passe para a bola chegar em condições perfeitas no ataque, onde Anelka e Drogba formam uma dupla maravilhosa, se alternando entre a saída da área e a posição de centroavante. Na reserva, Paulo Ferreira pode jogar na zaga, nas laterais ou de volante, enquanto Malouda pode armar o jogo pelo meio ou pela esquerda ou até jogar como segundo atacante. E como há um gênio para montar esta grande equipe, José Mourinho está lá, à beira do campo orientando o poderoso Chelsea.



Talvez durante a semana, já consiga montar outras artes. E, talvez, o feriado já possa ajudar a desafogar um pouco o calendário. Depende da mesa estar em condições para os atletas entrarem em campo e darem o máximo de si para entreter os torcedores da FIFUBO.

terça-feira, 23 de abril de 2019

Liga FIFUBO 2019 - Quinta Rodada - 23/04/2019

Terça feira, feriado de São Jorge, dia parcialmente nublado e muito calor. Esses são os ingredientes de mais um dia de futibou de butaum, com a abertura da quinta rodada da Liga FIFUBO 2019. Partida única, o público lota o Imperatriz Arena e nós vamos curtir toda a emoção deste grande jogo!

VASCO 1x1 IMPERATRIZ

Logo de cara, líder e vice líder se enfrentam. O Vasco, que vem de empate com o Estudiantes (1x1), tem preocupação com a forma de alguns jogadores, tanto é que fez treino extra no domingo, para recuperar todos. Já o Imperatriz, empolgado com a vitória sobre o River (2x1), tem em Maikon Leite o símbolo de uma equipe em ascensão. Prenúncio de um jogão!

Mas não foi isso que aconteceu. Nervosas, as duas equipes erravam muito no início do jogo. O meio de campo de ambos os lados não funcionava, obrigando os zagueiros a se arriscarem na armação e resultando em muitos erros de passe de lado a lado. Não parecia que haviam 29 títulos em campo, sendo 15 do Imperatriz e 14 do Vasco.

Curiosamente, o Imperatriz concentrava seu jogo no lado direito, deixando Maikon Leite sem a bola, do outro lado do campo. O camisa 17 reclamava muito dessa postura da equipe com o armador Douglas, o que obrigou Robinho a sair da ponta direita e tentar o jogo pelo meio, de onde poderia distribuir para o lado esquerdo e procurar o destaque da equipe. Foi só assim que o Imperatriz conseguiu chegar na área do adversário.

E foi jogando desta forma que saiu o primeiro gol, já nos acréscimos do primeiro tempo. Eder Luis recebeu na ponta direita e viu Ramon se movimentando para o meio. O camisa 7 passou a bola ao lateral, que dominou mal e viu Emerson afastar. A bola acabou nos pés de Robinho no meio de campo, que abriu na ponta esquerda para Maikon Leite. O camisa 17 dominou, partiu para cima da marcação, se livrou de Dedé para entrar na área e chutou cruzado, sem chances para Carlos Germano: Imperatriz 1x0.

No intervalo, Antonio Lopes não perdoou os erros de Ramon e o sacou, junto com Adriano, novamente apagado. Em seus lugares, entraram Allan e Bernardo. Já Dircys mudou no meio de campo, tirando Mendieta e Douglas para colocar Yago Pikachu e Dagoberto.

Com Pikachu fazendo a volância pelo lado direito, Emerson foi para o outro lado e deixou Dagoberto para armar o jogo, mais próximo dos atacantes. Mas foi o Vasco quem acertou nas táticas, com Allan entrando na lateral esquerda e Bernardo indo para a ponta esquerda, com Diego Souza centralizado e mais recuado que um centroavante. Assim, a equipe da Colina ganhou terreno e conseguiu se equilibrar em busca do empate.

O Imperatriz ganhou mobilidade na frente e viu Maikon Leite ter mais oportunidades. Em uma delas, aos 6 minutos, o camisa 17 recebeu de Robinho, invadiu a área e chutou colocado. Carlos Germano se atrapalhou e deu um tapa na bola. Os jogadores do Imperatriz alegam que a bola já havia ultrapassado a linha, mas o árbitro Chris Kavanagh mandou o jogo seguir.

E foi neste contra ataque que surgiu o empate. Após Anderson Martins afastar, Nilton tocou a Allan na ponta esquerda e o camisa 2 puxou o contra ataque. Com um passe para o meio, encontrou Bernardo, que chamou a marcação de Vitor Ramos e abriu na esquerda novamente, encontrando Felipe. O camisa 6 invadiu a área e chutou na saída de Charlie Brown, para dar números finais ao jogo: Vasco 1x1.

Destaque do jogo: Maikon Leite. Apesar do jogo fraco tecnicamente e das boas entradas de Allan e Bernardo no segundo tempo, o camisa 17 do Imperatriz sobrou novamente em campo. Com boas arrancadas pelo lado esquerdo e participação também pelo centro do ataque, marcou um gol, chutou a bola da discórdia no empate vascaíno e teve a chance da vitória nos acréscimos, que Carlos Germano evitou. Saiu, novamente, aplaudido de campo.

NOTAS RÁPIDAS


  • Em sessão após a rodada, o TJB se reuniu para analisar a ação do Imperatriz, que se sentiu prejudicado porque a bola que teria entrado (seria 2x0) não foi validada pelo árbitro, virou contra ataque e o Vasco empatou.
  • Os auditores acolheram a denúncia do Imperatriz por unanimidade e condenaram não só o árbitro do jogo, Chris Kavanagh, mas também seu auxiliar, Luis Carlos Felix, a duas rodadas de suspensão. Desta forma, na sexta e sétima rodadas, dois juízes atuarão em duplicidade.
  • Se não conseguiu vencer em campo, o Imperatriz teve dupla vitória nos tribunais. Além de ter sua ação contra os árbitros acatada, viu seus ciclistas serem liberados para atuarem livremente na LMC, disputando todas as provas do calendário. As provas já disputadas não darão pontos aos atletas, mas daqui para a frente, eles entrarão no ranking normalmente.
  • E a primeira prova depois desta vitória foi a Paris Roubaix, a Clássica conhecida como O Inferno do Norte! Em uma prova duríssima, a vitória sorriu para o ciclista italiano Damiano Cunego, da Lampre. Em segundo lugar, ficou o ciclista inglês Mark Cavendish, da T-Mobile, com o espanhol Alberto Contador, da Astana, em terceiro. Estreantes, Gaizka Lejarreta (14º) e Rafael Andriato (18º) fizeram uma boa prova e aguentaram o máximo desta corrida tão difícil.
O segundo colocado, Mark Cavendish e o terceiro, Alberto Contador, ladeiam o grande vencedor da Paris Roubaix, Damiano Cunego.

sábado, 20 de abril de 2019

Liga FIFUBO 2019 - Quarta Rodada - 20/04/2019

Segue o feriadão e, finalmente, a FIFUBO conseguiu ver a quarta rodada da sua Liga encerrada. Ao contrário da sexta, o sábado não trouxe muitos gols. Mas a qualidade dos dois jogos foi impressionante e o público, que lotou o Imperatriz Arena, saiu do estádio em êxtase, por conta do espetáculo proporcionado pelos atletas. Vamos conferir!

ESTUDIANTES 1x1 VASCO

O Estudiantes é, talvez, a equipe com a pior tabela neste início de campeonato, pegando na sequência Boca, River, Imperatriz, Vasco, Independiente e Racing. Mas vem se saindo bem até então, com vitórias sobre Boca (3x0) e River (1x0) e apenas uma derrota, diante do Imperatriz (1x2). Assim, chega gabaritado a enfrentar o Vasco, que não tomou conhecimento de ninguém até aqui. Único invicto, venceu seus três jogos (2x1 Velez, 3x1 Huracán e 1x0 Boca) e quer continuar nessa situação. Prenúncio de um grande jogo!

E foi mesmo. Desde o início,  Estudiantes não se intimidou diante do adversário. Com boas jogadas pelas pontas, a equipe de La Plata levava perigo. Verón distribuía o jogo pelo meio para um dos lados, onde Enzo Perez e Gastón Fernandez ou Leandro Benítez e Mauro Boselli levavam a defesa vascaína à loucura. Com Diego Souza e Felipe tentando levar o time à frente, o Vasco reagia, mas não conseguia concluir.

Assim, quem abriu o marcador foi o time argentino. Logo aos dois minutos, Ramon errou um passe, que terminou nos pés de Angeleri. O camisa 2 tocou a Enzo Perez, que avançou em velocidade pela ponta direita, nas costas do lateral vascaíno. Com um passe em profundidade, encontrou Gastón Fernandez dentro da área. O camisa 10 avançou em velocidade, pela diagonal, e chutou na saída de Carlos Germano para fazer Estudiantes 1x0.

Tudo parecia funcionar bem para a equipe de La Plata, mas um erro da defesa dois minutos depois resultou no gol de empate dos brasileiros. Aos 4 minutos, Diego Souza e Felipe tabelaram pela esquerda e o camisa 6 usou de sua experiência para proteger a bola. Leandro Desábato veio e atropelou Felipe na entrada da área. Juninho ajeitou com muito carinho e cobrou a falta com perfeição, sem chances para Andujar, fazendo Vasco 1x1.

No intervalo, Cristaldo percebeu que Desábato estava levando um baile naquele setor. Por isso, sacou o camisa 3, junto com Boselli, para colocar Mathias Sanchez e Hernan Rodrigo Lopez. Já Antônio Lopes tirou Ramon e Adriano, duas figuras nulas, para colocar Allan e Bernardo. Com isso, formaria um losango no meio de campo e aproveitaria as jogadas de ponta que Eder Luis e Diego Souza faziam.

As mudanças fizeram o jogo melhorar muito. A partida ficou eletrizante. O Estudiantes chegava ao ataque com cinco jogadores, de tudo quanto era lado, enquanto o Vasco fazia jogadas principalmente com Juninho, Felipe, Eder Luis e Diego Souza. Os dois goleiros trabalharam muito e, quando a bola passou, a trave salvou. O Estudiantes ainda se complicou quando Andujar tocou na bola fora da área e recebeu o cartão vermelho. Marco Rojo foi sorteado para sair em seu lugar e cumprir a suspensão na próxima rodada. A equipe de La Plata se fechou num 3-4-2 e, assim, a partida terminou mesmo empatada.

Destaque do jogo: Mariano Andujar. Se o jogo foi tão emocionante e terminou 1x1, pode-se colocar a maior parte do crédito na conta do goleiro do Estudiantes. Com defesas incríveis, o camisa 21 salvou a equipe de sair derrotada de campo e só não pôde evitar a cobrança de falta perfeita de Juninho, ainda no início do jogo.

Esta partida marcou a estreia da nova dupla de arbitragem da FIFUBO. Chris Kavanagh apitou, com Howard Webb de auxiliar. Os dois tiveram boa atuação, principlamente Kavanagh, que não titubeou ao mostrar o cartão vermelho para Andujar.

Chris Kavanagh e Howard Webb, minutos antes de estrearem no jogo entre Estudiantes e Vasco.

IMPERATRIZ 2x1 RIVER PLATE

Se a rodada levou mais de mês para ser concluída, o melhor ficou para o final. O clássico entre criador e criatura colocava frente a frente dois dos maiores vencedores da FIFUBO. O Imperatriz, do treinador Dircys, tem duas vitórias (2x1 em Boca e Estudiantes) e somente uma derrota (2x3 Huracán). O River, do treinador Francescoli (ex jogador de Dircys), começou muito mal o campeonato, perdendo para Racing e Estudiantes (ambas por 0x1), mas voltou a se encontrar com a vitória ao derrotar o San Lorenzo (2x1) na última rodada. O River copiou o estilo de jogo do Imperatriz, que readaptou o seu em cima do estilo do River. Um jogo, muita história!

O Imperatriz abriu o marcador logo aos 2 minutos, em um erro de saída do River. O tiro de meta cobrado por Carrizzo para Gallardo era para iniciar a jogada clássica do time argentino. Mas quando o camisa 11 girou com a bola, Suker veio por trás e lhe roubou, passando a Douglas mais atrás. O camisa 10 abriu na direita para Robinho, que tocou no meio para Suker. O camisa 9 tocou na esquerda para Maikon Leite, fazendo uma jogada conhecida como "Linha de Três", no hóquei. O camisa 17 pegou a bola, partiu para cima da marcação, driblou Ferrari, invadiu a área e chutou cruzado, para fazer Imperatriz 1x0.

O gol precoce poderia ser um golpe de sorte. Mas o Imperatriz, realmente, tinha o controle do jogo. Maikon Leite estava inspirado e pedia a bola a todo momento, levando a equipe brasileira ao ataque sempre com muito perigo. As tentativas do River pela ponta sempre acabavam com Juan desarmando Ortega e indo ao ataque para armar o jogo. Mendieta e Emerson não davam chances pelo meio. Douglas armava o jogo para os dois lados e Suker sempre aparecia com perigo pelo meio. O River teve duas chances, com Trezeguet e Gallardo, mas ambas foram por cima do gol.

Quando parecia que o primeiro tempo terminaria na vantagem mínima, veio o segundo gol. Nos acréscimos, Mendieta tocou a Maikon Leite, que promoveu um carnaval pela ponta. Driblando Ferrari e Placente, o camisa 17 invadiu a área, fez que ia chutar e deu outro drible. Carrizzo o rasteirou e o juiz Aristeu Tavares marcou pênalti. Robinho cobrou à meia altura no canto direito e Carrizzo voou para espalmar. No rebote, Maikon Leite pegou, driblou Almeyda e chutou no canto, deslocando o goleiro adversário e fazendo Imperatriz 2x0.

No intervalo, Dircys resolveu poupar alguns jogadores. Tirou Claudio Winck e Robinho, colocando Yago Pikachu e Dagoberto em seus lugares. Já Francescoli resolveu levar o time à frente. Melhorou a marcação no lado direito, tirando Ferrari (que levava um baile de Maikon Leite) e colocando Ponzio em seu lugar. Também tirou Buonanotte e colocou Funes Mori, pondo um jogador mais próximo de Trezeguet no campo de ataque.

O River melhorou no segundo tempo e reequilibrou o jogo. Com seu famoso 'trik trik', o time de Nuñez tocava a bola e chegava com perigo no campo de ataque. Trezeguet e Ortega acertaram a trave de Charlie Brown em diferentes ocasiões. O Imperatriz também criava suas jogadas e viu Dagoberto e Douglas perderem ótimas chances de ampliar.

Os acréscimos do jogo já corriam quando Douglas esticou para Suker na área, mas Carrizzo foi mais rápido e tirou. Almeyda abriu na direita para Ortega e o camisa 10 rolou no meio para Trezeguet. Com calma, o camisa 7 olhou o posicionamento de Charlie Brown, virou o pé na última hora e completou a jogada clássica do River, terminando com um jejum de um ano, dois meses e dois dias sem marcar. Desde 18/02/2018, quando fez os quatro gols do River nos 4x3 sobre o San Lorenzo, o maior artilheiro da História da FIFUBO não marcava. Mas toda comemoração pelo fim do jejum não adiantou, já que este foi o último lance do jogo.

Destaque do jogo: Maikon Leite. Só os dois gols já seriam suficientes para dar-lhe o prêmio. Mas o camisa 17 do Imperatriz fez aquela que, talvez, seja a melhor atuação individual do ano até aqui. Com suas arrancadas pela esquerda, infernizou a defesa do River. Voltou ao campo de defesa, para ajudar no desarme. Armou o jogo. Sofreu o pênalti que Robinho desperdiçou. No segundo tempo, quando Ponzio entrou e marcou firme o lado direito da defesa, Maikon Leite foi para o meio e continuou jogando de forma impecável. O chapéu que deu em Gallardo no primeiro tempo foi coisa de cinema. Saiu de campo aplaudido pela torcida dos dois times.

CLASSIFICAÇÃO

1° Vasco - 10 pontos
2° Imperatriz - 9 pontos
3° Racing - 7 pontos, 9 gols pró
4° Estudiantes - 7 pontos, 6 gols pró
5° San Lorenzo - 5 pontos, 9 gols pró
6° Independiente - 5 pontos, 6 gols pró
7° Huracán - 4 pontos
8° Boca Juniors - 3 pontos, 5 gols pró
9° River Plate - 3 pontos, 3 gols pró
10°  Velez Sarsfield - 2 pontos

ARTILHARIA

1°  Gastón Fernandez (Estudiantes) - 5 gols
2° Maikon Leite (Imperatriz) e Leandro Romagnoli (San Lorenzo) - 4 gols
3° Martin Palermo (Boca Juniors), Daniel Cigogna (Huracán), Leandro Gracián (Independiente),  Acosta (Racing), Martin Simeone (Racing) e Erviti (San Lorenzo) - 2 gols

NOTAS RÁPIDAS

  • Encerrada a "rodada maldita", espera-se que a FIFUBO possa continuar seu curso normal. Se tudo der certo, a quinta rodada se inicia já no feriado de terça feira, encerrando-se no final de semana.
  • Na LMC, encerrou-se neste sábado o Tour da Malásia, uma competição muito dura que terminou por coroar o ciclista de Luxemburgo e da equipe Saxobank Andy Schleck como seu grande campeão. Em segundo lugar, ficou Damiano Cunego (Itália, Lampre) e, em terceiro, Romain Bardet (França, AG2R).
  • Andy Schleck conseguiu ser campeão sem vencer uma prova sequer. Venceu algumas metas volante durante a competição e foi terceiro colocado na quarta etapa, conseguindo 18 pontos. Isso foi o suficiente para superar em um ponto o segundo colocado e em dois o terceiro.
  • A última etapa terminou com a vitória de Luciano Pagliarini (Brasil, Saunier Duval), com Thor Hushovd (Noruega, Credite Agricole) em segundo e Vincenzo Nibali (Itália, Astana) em terceiro. O campeão Andy Schleck chegou em nono.
  • Agora, os ciclistas entram na temporada de clássicas, provas de um dia que dão os pontos individualmente para o ranking. Começando pela temida Paris Roubaix, o Inferno do Norte, os ciclistas se preparam para o Giro d'Italia, uma das maiores provas de ciclismo do mundo.
Damiano Cunego (2º), Andy Schleck (campeão) e Romain Bardet (3º), no pódio do Tour da Malásia.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Liga FIFUBO 2019 - Quarta Rodada - 19/04/2019

Um mês e seis dias. Este foi o período em que a FIFUBO ficou parada, seja por calendário, seja por problemas no Imperatriz Arena. Aliás, a recuperação ainda não está completa, mas o campo já pode voltar a receber jogos e foi exatamente por isso que a Sexta-Feira da Paixão serviu para fazer reacender a paixão pelo futibou de butaum. Os torcedores lotaram o estádio e os jogadores entregaram uma fartura de gols em retribuição.

HURACÁN 1x4 RACING

Duas equipes em situações idênticas: 1 vitória, 1 empate e 1 derrota. O Huracán vem de bom empate com o Independiente (1x1) e quer continuar mostrando que pode ser atuante na Liga. Já o Racing que vem de empate com o Velez (2x2), quer mostrar que é frequentador habitual do grupo de cima.

Quem esperava o Racing propondo o jogo e o Huracán nos contra ataques, se enganou completamente. A equipe de Buenos Aires ficou com a bola desde o início, organizou as jogadas e empurrou o Racing contra o seu campo de defesa. A equipe de Avellaneda demorou a se encontrar em campo e, quando o fez, já perdia o jogo.

Aos 3 minutos, Centurión desarmou Ruben Capria e foi ao ataque. Com um passe para o lado esquerdo, achou Cigogna, que avançou até a intermediária, adiantou um pouco a bola e soltou o famoso scopetazzo para vencer Saja e fazer Huracán 1x0.

Neste momento, o jogo ficou à feição do Huracán. O Racing não conseguia se organizar e precisava ir ao ataque, abrindo-se para os contra ataques letais do oponente. Mas o que o time de Buenos Aires não sabia era que Acosta estava a fim de jogo...

Aos 6 minutos, o camisa 9 voltou correndo ao campo de defesa, deu um carrinho e roubou a bola de Centurión, que ia para o contra ataque, tocando a Diego Capria. O camisa 2 devolveu a Acosta, que procurou Ruben Capria no meio. O camisa 10 devolveu a Acosta já no campo de ataque e o camisa 9 foi indo pelo meio, pendendo mais para o lado esquerdo. Com um passe para a ponta, encontrou Latorre, que atraiu a marcação e devolveu na entrada da área para Acosta, que trouxe para o pé direito e chutou cruzado e rasteiro para vencer Islas: Racing 1x1.

O gol era uma injustiça ao bom futebol que o Huracán apresentava, mas era justo pelo que Acosta jogava, praticamente sozinho. O empate, então, parecia ser o resultado ideal para encerrar o primeiro tempo, mas os acréscimos já corriam quando Centurión tentou passar a Cigogna no campo de ataque e Pelletieri interceptou. O camisa 7 tocou a Ruben Capria na direita e o camisa 10 avançou, driblando Minici e trazendo para o pé esquerdo. Com um chute de curva, a bola passou por Islas e entrou no ângulo direito, para fazer Racing 2x1.

O quadro mudou completamente ao final do primeiro tempo e, por isso, Sr. Rabina sacou Milano e Centurión para colocar Barrales e Erramuspe. Assim, pretendia reforçar a defesa e dar mais liberdade a Ruben Masantonio. Já Paralelo sacou Martin Simeone e Latorre, colocando Fariña e Hauche em seus lugares.

Com as mudanças, o Racing restabeleceu a ordem e, assim, dominou o jogo por completo no segundo tempo. A equipe de Avellaneda não deixou o Huracán jogar. Fariña entrou muito bem e anulou Cigogna completamente, dando a Ruben Capria mais liberdade para atuar próximo dos atacantes.

Foi assim que, aos 2 minutos, o time de Avellaneda chegou ao terceiro gol. Fariña desarmou Cigogna e tocou a Ruben Capria no meio. O camisa 10 abriu na direita para Acosta, que puxou o contra ataque em velocidade, se livrou de Minici e Walter Ferrero, invadiu a área e deu um toque de extrema categoria por cima de Islas, fazendo o gol mais bonito do jogo: Racing 3x1.

Neste momento, o Huracán jogou a toalha. O Racing tocou a bola e esperou a vitória. Foi assim que, de pé em pé, a bola passou por Enrique, Quiroz, Ruben Capria, Hauche e chegou a Pelletieri na entrada da área. Com um chute rasteiro, o Racing fazia 4x1 aos 7 minutos e saía de campo com os três pontos.

Destaque do jogo: Acosta. O camisa 9 se multiplicou em campo. Quando percebeu que a equipe estava perdida, voltou para ajudar na marcação, armou o jogo e apareceu no ataque para concluir. Fez dois gols e deu a assistência para mais um, saindo de campo aplaudido pelo público.

BOCA JUNIORS 4x0 INDEPENDIENTE

Três jogos e três derrotas. Esse é o saldo do Boca, que já vê a pressão da torcida pela saída do treinador, Tripa Seca. Do outro lado, um Independiente invicto e muito bem arrumado, mas que empatou na última rodada (1x1 Huracán). Uma vitória faria o Independiente ir para as cabeças e afundaria de vez o rival.

Mas não foi isso que aconteceu. A partida começou ruim, com as duas equipes errando muitos passes. Mas, aos poucos, o Boca foi dominando as ações e construindo sua vitória.

Aos 6 minutos, Palermo cobrou lateral para Cagna e recebeu de volta, na lateral da área. Ao perceber a aproximação da marcação, o camisa 9 tocou para Basualdo na entrada da área. O camisa 11 ajeitou e acertou um chute forte, sem chances para Navarro, fazendo Boca 1x0.

Era tudo o que a equipe de La Boca precisava, um gol para dar moral. A partir dali, a equipe passou a construir jogadas e ocupar mais o campo de ataque. Ajudava o fato do Independiente não jogar, mas o Boca, realmente, atuou muito bem após o primeiro gol.

O segundo veio nos acréscimos, quando Gracian tentou ir ao ataque e errou o passe para Silvera. Ibarra recuperou e tocou a Palacio na direita. O camisa 19 recebeu atrás e, por isso, recuou para Riquelme no meio de campo. Com um toque de gênio, o camisa 10 descobriu Palermo na esquerda, próximo à entrada da área. Com Montenegro à sua frente, Palermo ajeitou a bola e chutou rápido, conseguindo força e jeito e acertando o canto de Navarro: Boca 2x0.

No intervalo, Tripa Seca resolveu reforçar a marcação, dar um toque a mais no meio de campo (já que Riquelme parecia fora de ritmo) e ter velocidade nos contra ataques. Assim, sacou Cagna e Palacio para colocar Battaglia e Guillermo Barros Schelloto. Do outro lado, Bayer tentou reforçar a defesa e conseguir articulação no meio de campo. Assim, tirou Fredes e Gracian (que saiu vaiado) para colocar Acevedo e Mauro Burruchaga.

Mas o panorama não mudou. O Boca jogou sua melhor partida no ano, dominando completamente as ações. O Independiente jamais conseguiu jogar, tamanha a desorganização da equipe.

O terceiro gol veio logo aos 2 minutos, de uma maneira que mostrou quem é o verdadeiro craque da camisa 10. Burruchaga correu para receber uma bola, mas a experiência de Riquelme falou mais alto. Com um leve toque na bola, o camisa 10 do Boca deu um chapéu no 10 do Independiente, levantando a torcida. Com outro toque genial, Riquelme achou Palermo no campo de ataque. O camisa 9 recebeu de frente e, marcado, abriu na direita, pelas costas da zaga. Schelloto recebeu, invadiu a área e tocou na saída de Navarro, fazendo Boca 3x0.

Ali, o Independiente jogou a toalha e a torcida do Boca já ficou de pé, vibrando a cada toque de seus craques. O quarto e derradeiro gol veio aos 8 minutos, quando Arruabarrena interceptou um passe de Burruchaga para Facundo Parra. Com um passe para o meio de campo, encontrou Basualdo, que driblou Burruchaga e tocou a Palermo. Marcado por Acevedo, o camisa 9 não pôde avançar até a entrada da área, então resolveu arriscar da intermediária. Com Acevedo na frente, Navarro não viu o chute de Palermo e só percebeu quando a bola já entrava mansa em seu canto esquerdo. Alguns diriam que foi frango; outros, que faltou visão. O fato é que o Boca fazia 4x0 e vencia a primeira no campeonato.

Destaque do jogo: Martin Palermo. Com dois gols, duas assistências e movimentação constante, o camisa 9 teve uma tarde de gala e saiu de campo nos braços da torcida.

NOTAS RÁPIDAS

  • Se o feriado continuar em condições perfeita, a quarta rodada finalmente se encerra no sábado, com dois jogos de arrepiar.
  • Uma coisa é fato. A FIFUBO conseguiu resolver o problema da arbitragem e fechou com dois árbitros ingleses. De estilo calmo e adepto da conversa com os jogadores, Chris Kavanagh será o juiz de número 9. De estilo imponente e disciplinador, o famoso Howard Webb será o juiz de número 10 da FIFUBO. Os dois estreiam neste sábado.
  • A Liga voltou na sexta, mas a bola já rolou na quinta-feira à noite, com mais uma estreia. A Coreia do Sul fez sua primeira partida na FIFUBO, com um amistoso contra o CROL. Com atuação impressionante de seu craque Jayeon, a seleção asiática fez 3x0 e o camisa 10, um hat trick que mostra suas credenciais para brilhar no Mundial de Futibou de Butaum.
  • E temos mais novidades, mas não relacionadas à FIFUBO. Essa vem da LMC. O Imperatriz entra de vez no mundo do ciclismo, apresentando os dois atletas que irão levar suas cores no circuito mundial. O líder da equipe será o corredor por etapas, com especialização em contra relógio, Gaizka Lejarreta, da Espanha. O segundo ciclista é o sprinter brasileiro Rafael Andriato. Uma cerimônia na sede do Imperatriz apresentou os dois atletas, que irão correr as clássicas e ainda negociam com a LMC a entrada nos rankings mundiais.
Com a presença do presidente, do vice e diretores, o Imperatriz apresentou os ciclistas Gaizka Lejarreta e Rafael Andriato, atletas que irão correr na LMC.

sábado, 6 de abril de 2019

Coreia do Sul

Na FIFUBO é assim. A quarta rodada começou mais cedo, promessa de terminar cedo e, quase um mês depois, o campeonato está parado. Quando não é a agenda, é a coluna; quando não é a coluna, outro problema aparece. E, neste, o problema está no Imperatriz Arena. A mesa está mofando, precisando de cuidados especiais e, por este motivo, está em tratamento, para brilhar como palco principal onde os grandes artistas do futibou de butaum desfilarão seu talento.

Mas nem só de notícias ruins vive o nosso amado esporte. Aproveitando a pausa forçada, a FIFUBO se esforçou e conseguiu fechar com mais uma seleção, a nona, para o mundial que ocorrerá no meio do ano. Então, vamos conhecer a mais nova equipe!

COREIA DO SUL


Vindos da Ásia, os Tigres Asiáticos vêm para rivalizar com o Japão como seleção jovem e talentosa. Quando o Projeto Supercampeões foi criado no Japão, ninguém esperava tamanho sucesso. E ninguém esperava, também, que fosse feito um Projeto Supercampeões B na Coreia do Sul, seguindo o mesmo molde de fazer inúmeras seletivas, para conhecer os melhores, mais inteligentes e habilidosos jogadores, formando uma equipe de elite com o objetivo de colocar a Coreia do Sul no mapa do futibou de butaum mundial.

A equipe joga num 4-4-2 losango, com os irmãos Tachibana fazendo a armação do jogo pelos lados do campo e o que seria o armador centralizado jogando bem próximo dos atacantes, quase como um terceiro homem no comando de ataque. Fora isso, a equipe utiliza a famosa velocidade sul coreana para levar a bola rapidamente ao campo de ataque. Mas a equipe é baixa e este é seu ponto fraco, principalmente ao enfrentar times que gostam do jogo aéreo.

Os jogadores são os seguintes: 1. Ken Wakashimazu, 2. Manabu Okawa, 3. Nakanishi, 4. Akai Tomeya, 5. Mitsuru Sano, 6. Hanji Urabe, 7. Masao Tachibana, 8. Kazuo Tachibana, 9. Joo Sung, 10. Jayeon, 11. Lee Young-Un, 12. Takeshi Kishida, 13. Hajime Taki. O treinador é Kozo Kira, auxiliado por Minato Gamo.

Treinador estilo boleiro, Kozo Kira parece um vagabundo bêbado, capaz de cochilar no banco de reservas durante os treinos. Mas sabe como poucos os atalhos do campo e utiliza este modo simples de ver as coisas para formar grandes jogadores e equipes. Foi o grande mentor de Kojiro Hyuga, que brilha com a camisa 9 do Japão. E foi justamente a forma como tornou Hyuga um grande centroavante que ele aplicou para formar Joo Sung, o artilheiro de sua seleção, chamado por muitos de "Hyuga Sul Coreano". Seu auxiliar, Minato Gamo, é o contraponto. Um homem de personalidade forte, disciplinador, rígido, que consegue extrair ao máximo de seus atletas nos treinamentos. Uma dupla promissora.

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Jayeon. Filho de brasileiros, seu pai é diretor de uma multinacional gigantesca, com uma filial na Coreia do Sul. Foi trabalhando lá que nasceu Jayeon. Aos 5 anos de idade, o futuro jogador voltou com sua família ao Brasil, onde ficou mais 5 anos e foi atingido pela "febre da bola". O menino se apaixonou pelo futebol e, vivendo em um lugar em contato constante com a natureza, desenvolveu uma técnica única, que utiliza os movimentos dos animais, do vento, dos rios e das plantas, para fazer suas jogadas, dribles, passes e chutes. De volta à Coreia do Sul, logo chamou a atenção dos olheiros e, sempre se destacando, conquistou títulos e mais títulos nos campeonatos escolares e locais, até ser descoberto pelo Projeto Supercampeões e se tornando o camisa 10 da seleção. É considerado o melhor jogador da geração atual e, a continuar assim, será o melhor jogador da História do país. É o capitão do time, camisa 10, artilheiro, cobrador de faltas e pênaltis; o jogador por onde todas as bolas passam e o grande ídolo da torcida.

E assim apresentamos a nona seleção, que irá disputar o mundial a partir desse ano. O Imperatriz Arena continua em reparos e, esperamos, em breve será liberado para os jogos, continuando assim com a Liga FIFUBO e os amistosos das seleções para a competição magna de 2019.