domingo, 13 de março de 2016

Torneio Apertura 2016 - Quinta Rodada - 13/03/2016

O domingo foi chuvoso e ainda teve protestos por todo o país. Mas a impossibilidade de encerrar a quinta rodada durante a semana e fazer a sexta nos finais de semana fez com que a quinta rodada só pudesse se encerrar neste domingo, o que levou o público em número muito bom ao Itaquá Dome, para duas partidas emocionantes.

SAN LORENZO 2x4 INDEPENDIENTE

De um lado, uma equipe empolgada pela arrancada recente. Com duas vitórias nos dois últimos jogos (4x3 Velez e 4x0 River), o San Lorenzo acredita em voos maiores e mantém o time no 4-3-3 que vem dando certo. O problema é que do outro lado está o líder do campeonato, único invicto e vindo de uma vitória no Clássico de Avellaneda (3x2 Racing). Prenúncio de jogão!

E foi um jogão mesmo, com as duas equipes jogando para a frente e buscando o gol o tempo todo. O Independiente tomou a iniciativa e o San Lorenzo se segurou como pôde, buscando o contra ataque para chegar ás redes. Aos 2 minutos, Stracqualursi fez jogada de raça pela direita e foi desarmado por Mareque, com a bola saindo para lateral. Tellechea cobrou para Stracqualursi, recebeu de volta na direita da área e chutou cruzado. A bola pegou um efeito impressionante e enganou Navarro, fazendo San Lorenzo 1x0.

O gol empolgou a torcida do San Lorenzo, que via ali uma possibilidade de derrubar a única equipe com 100% de aproveitamento. Mas o Independiente não é líder à toa. Sua capacidade de dominar as ações é impressionante e foi assim que, mesmo atrás no placar, o time dominou o jogo e chegou ao empate. Aos 5 minutos, Mareque roubou bola de Romagnoli e tocou a Busse. O camisa 7 conduziu pela esquerda e viu Silvera se deslocando para o meio. O passe foi preciso e o camisa 11 recebeu próximo à entrada da área, de onde viu o posicionamento de Migliore e chutou no canto, deslocando-o e fazendo Independiente 1x1.

No intervalo, Nilson mudou o esquema ofensivo para a retranca, por conta da expulsão de Tellechea na saída de bola após o gol do Independiente. Saíram Raul 'Pipa' Estevez e Bordagaray e entraram Piatti e Erviti. Assim, formava-se um losango no meio e centralizava o isolado Stracqualursi no ataque. Já Bayer tirou Fredes (cansado) e Facundo Parra (nulo) para colocar Acevedo e Gandin.

O San Lorenzo mostrou força logo na saída de bola. Romagnoli tocou a Erviti e recebeu na frente. Com um jogo de corpo, tirou Montenegro da jogada e preparou-se para o chute. A polêmica se instaurou ali, pois Romagnoli mudou de posicionamento após o goleiro se posicionar e o juiz deixou seguir. Romagnoli chutou rasteiro e venceu Navarro. Enquanto o 10 do San Lorenzo batia no peito, apontava ao chão e fazia a taunt da Paloma, Navarro pressionava o juiz, que validava o gol, aos 30 segundos do segundo tempo.

O Independiente passou a buscar o gol enquanto o San Loreno se trancou na defesa, transformando o jogo em um ataque contra defesa frenético. Se o líder do campeonato ronda a área adversária, é certo que o gol surgirá em breve. E foi assim aos 4 minutos, quando Gracián cobrou escanteio e Silvera cabeceou deslocando Migliore. Era o segundo de Silvera e do Independiente: 2x2.

A partir daí, o jogo ganhou em emoção e as duas equipes desperdiçaram oportunidades. Foram 6 jogadas seguidas, de lado a lado, que terminaram na trave. Quando o empate parecia consolidado, eis que Gracián recuperou uma bola e tocou a Mareque na esquerda. O camisa 3 viu Gandin livre na direita e inverteu o jogo magistralmente. O camisa 9 recebeu já levando a bola para dentro da área e chutou com força, vencendo Migliore e fazendo Independiente 3x2, aos 10 minutos.

O San Lorenzo não pôde fazer mais nada. Perdeu a bola na saída e o Independiente tocou para o tempo passar. De pé em pé, a bola foi indo pra cá e pra lá, até sobrar para Gandin dentro da área, pela direita. Ele chutou de primeira, cruzado e Migliore nem se mexeu: Independiente 4x2, no último lance do jogo.

Destaque do jogo: Nestor Silvera. Tudo bem que Gandin também fez 2 gols, mas foram os 2 de Silvera que mantiveram a calma da equipe para buscar a vitória. Além de fazer os dois primeiros gols, se movimentou o campo inteiro, armou jogadas e organizou a equipe.

RIVER PLATE 4x4 VELEZ SARSFIELD

Este era para ser o choque de líderes do campeonato. As duas equipes decidiram o Torneio Início e vinham como favoritas ao título do Apertura. Mas o River já coleciona duas derrotas, sendo a última uma acachapante goleada de 4x0 a favor do San Lorenzo na última rodada. Ao menos tinham a volta de Francescoli à beira do campo, após duas rodadas de suspensão. Já o Velez vem em situação mais desesperadora. Já são 3 jogos sem vencer e mesmo o heroico empate com o Estudiantes na última rodada (2x2) teve um gosto amargo, por aumentar o jejum de triunfos.

O jogo foi bom desde o início, embora ainda não se veja o estilo que consagrou as duas equipes. Sem o toque de bola tradicional, o River atacou pelas pontas e encontrou seu gol logo a um minuto. Ortega cobrou escanteio para a área e Barrado surgiu cabeceando cruzado, para fazer River 1x0.

O empate do Velez não demorou a sair e também foi em cobrança de córner. Aos 3 minutos, Claudio Hussain mandou a cobrança para a área e Sebá Dominguez surgiu para cabecear e fazer seu primeiro gol com a camisa do Velez: 1x1.

O River desempatou na saída de bola. Gallardo tocou a Trezeguet, que driblou Insua, avançou, driblou Gago e, da entrada da área, chutou forte para fazer River 2x1 aos 4 minutos.

O Velez só foi empatar aos 8 minutos, após erro de passe do River. Gago abriu na esquerda para Papa, que tocou no meio para Claudio Hussain, próximo à meia lua. De frente, o camisa 8 ainda se aproveitou do fato de Carrizzo ter a visão obstruída por Turco Assad e chutou no canto direito do goleiro, fazendo Velez 2x2.

No intervalo, Francescoli resolveu ousar. Tirou o vaiado Gallardo e colocou Funes Mori, para formar um quarteto de ataque. Buonanotte recuaria para armar, Ortega e Funes Mori abririam pelas pontas e Trezeguet ficaria como centroavante. Já Tripa Seca fez as mudanças tradicionais. Saíram Romero e Dario Hussain e entraram Cubero e Lucas Pratto.

A mudança do Velez deu mais liberdade a Insua, que passou a se movimentar pelo campo e distribuir passes, mas foi o River quem voltou a liderar o marcador, aos 4 minutos. Trezeguet voltou para buscar o jogo e tabelou com Ortega. A tabelinha entre os dois levou Trezeguet para dentro da área do Velez, de onde chutou para ótima defesa de Sosa. O rebote sobrou nos pés do próximo Trezeguet, que empurrou para o gol vazio e fez River 3x2.

Mas o Velez voltou a empatar aos 7 minutos. Em linda jogada coletiva, que se iniciou com Gago, passou por Peruzzi, Claudio Hussain e Lucas Pratto, até chegar a Insua de frente. O camisa 11 trouxe para o pé esquerdo na entrada da área e chutou cruzado, sem chances para Carrizzo, fazendo Velez 3x3.

O gol devolveu justiça ao marcador, pois o Velez era superior e não merecia perder. Mas uma jogada atrapalhada de Claudio Hussain quase põe tudo a perder. Nos acréscimos, ele tentou uma finta e perdeu a bola para Funes Mori, tendo que agarrar o camisa 9, para que ele não fosse na cara do gol. A falta, da meia lua, foi cobrada por Buonanotte, que cobrou no lado do goleiro. Sosa saía para cobrir o lado da barreira e só percebeu quando já era tarde: River 4x3.

Já se imaginava a vitória do River a e torcida comemorava. O Velez ainda errou a saída e o River passou a bola, mas não tocou para passar o tempo e sim para tentar mais um gol. Ortega errou o passe a bola sobrou para Gago, que deu um lançamento com precisão cirúrgica para Insua. Acossado por dois marcadores, o camisa 11 conseguiu dominar, trazer para o pé direito e chutar entre Carrizzo e a trave, fazendo Velez 4x4 no último lance do jogo.

Destaque do jogo: David Trezeguet. Insua jogou muito no segundo tempo e fez dois gols, mas Trezeguet jogou muito o jogo inteiro, levando sua equipe à frente e marcando duas vezes, em jogo onde a bola não chegava a ele.

CLASSIFICAÇÃO

1° Independiente - 15 pontos
2° Boca Juniors - 10 pontos
3° River Plate - 7 pontos
4° San Lorenzo - 6 pontos, 14 gols pró
5° Huracán - 6 pontos, 10 gols pró
6° Velez Sarsfield - 5 pontos
7° Estudiantes - 4 pontos, 9 gols pró
8° Racing - 4 pontos, 8 gols pró

ARTILHARIA

1° Leandro Romagnoli (San Lorenzo) - 7 gols
2° Facundo Parra (Independiente) - 5 gols
3° Guillermo Barros Schelloto (Boca Juniors), Mauro Boselli (Estudiantes), Daniel Cigogna (Huracán), Nestor Silvera (Independiente), Marcelo Gallardo (River Plate), Denis Stracqualursi (San Lorenzo), Federico Insua (Velez Sarsfield) e Turco Assad (Velez Sarsfield) - 4 gols

NOTAS RÁPIDAS

  • Em sessão no TJB após a rodada, os auditores analisaram duas ações contra a arbitragem do jogo San Lorenzo 2x4 Independiente. Os auditores rejeitaram o pedido do San Lorenzo, porém aceitaram os argumentos do Independiente. Com isso, condenaram o árbitro da partida, Juan Carlos Loustau, assim como seu auxiliar, o Promotor, a 2 sorteios de suspensão. O Promotor poderá ser sorteado para auxiliar a partir da terceira da próxima rodada. Já Loustau só pode voltar a ser sorteado na última partida da próxima rodada.
  • As dificuldades de calendário começam a apertar o campeonato. Na próxima semana, não haverá jogos. Assim sendo, a sexta rodada do Apertura só será jogada em duas semanas.
  • A FIFUBO dedica o encerramento da quinta rodada ao jornalista Roberto Perfumo. Na FIFUBO, ele é o repórter do Estudiantes e, na vida real, foi periodista do jornal Olé. Perfumo morreu na última quinta-feira, em acidente automobilístico. Na vida real ele se foi, mas na FIFUBO continuará, sempre à beira do campo e trazendo as notícias para os torcedores do Estudiantes.
Descanse em paz, Roberto Perfumo

domingo, 6 de março de 2016

Torneio Apertura 2016 - Quinta Rodada - 06/03/2016

O domingo foi de sol, céu aberto, temperatura em elevação e início da quinta rodada do Apertura 2016. O Itaquá Dome recebeu um bom público, que resolveu lotar o estádio para compensar a falta na semana passada, quando uma forte chuva impediu-os de ir ao estádio.

HURACÁN 1x5 ESTUDIANTES

Vindo de duas derrotas (1x5 Independiente e 1x2 Boca), o Huracán queria a vitória para não se distanciar do grupo de cima. Barrales ia para o lugar de Milano, fazendo com que Cigogna jogasse do lado direito do ataque. Já o Estudiantes era a única equipe que ainda não tinha vencido no certame, mas o empate na última rodada (2x2 com o Velez) empolgou os jogadores e mostrou que o time pode  sonhar alto na competição, desde que resolva botar a bola no chão e jogar.

O Estudiantes colocou em prática a nova filosofia desde o início do jogo, mas errava muitos passes. O Huracán também não fazia diferente. Muito recuado, o time não tinha força para puxar os contra ataques quando tinha a bola e, assim como o rival, errava muitos passes. O Estudiantes foi, pouco a pouco, dominando as ações e passando a rondar mais o ataque.

Aos 5 minutos, Enzo Perez tocou a Verón no meio. O camisa 11 descobriu Boselli se deslocando no meio da zaga e deu o passe preciso. Boselli protegeu bem com o corpo, recebeu dentro da área e chutou na saída de Islas, deslocando-o e fazendo Estudiantes 1x0.

Com o gol, a equipe de La Plata teve a tranquilidade para continuar fazendo seu jogo, obrigando o Huracán a sair para o jogo. E as coisas pioraram mais para a equipe de Buenos Aires porque Villarruel fez falta dupla na saída de bola e recebeu o segundo cartão amarelo, sendo expulso na sequência. Apostando na lei implícita da FIFUBO de que o time que tem jogador expulso se multiplica em campo, o Huracán tentou partir para o ataque, mas não conseguia organizar uma jogada sequer. Com isso, só poderia chegar ao gol de empate com falhas do adversário.

E ela veio aos 8 minutos, quando Angeleri se atrapalhou todo e saiu com a bola pela lateral. Danelón cobrou para Ruben Masantonio. Com maestria ímpar, o camisa 10 recebeu na intermediária, olhou o posicionamento do goleiro e mandou um chute colocado, preciso, que ganhou altura e morreu no fundo das redes: Huracán 1x1.

O Estudiantes não se importou com o empate sofrido. Sabendo que dominava o jogo, o time ainda mostrou que ensaiou jogadas durante a semana e ficou na frente novamente na saída de bola. Aos 9, Verón rolou para Enzo Perez, que devolveu mais à frente pro camisa 11. Verón tocou atrás para Gastón Fernandez e passou em X na sua frente, recebendo de volta no bico da área e mandando belo chute, sem chances para Islas: Estudiantes 2x1.

No intervalo, Sr Rabina tirou Barrales para colocar Erramuspe. A ideia era recompor o meio de campo, se trancar na defesa e isolar Cigogna no ataque, centralizado e opção única dos contra ataques. Já Cristaldo resolveu dar nova chance aos criticados Enzo Perez e Gastón Fernandez, mas não perdoou o erro de Angeleri, o sacando e colocando Mathias Sanchez. A ideia era fortalecer a marcação e melhorar a saída de bola.

O segundo tempo foi inteiro do Estudiantes, quebrando de vez a regra do jogador a menos. Dominando os espaços e rondando a área rival. O terceiro gol saiu logo aos dois minutos, em linda jogada coletiva. Verón tocou a Rodrigo Braña e recebeu mais à frente. Com mais um passe genial, o camisa 11 deixou Enzo Perez livre na entrada da área e o camisa 7 só teve que tirar Islas da jogada, antes de empurrar para o gol vazio: Estudiantes 3x1.

A partir daí, as vaias viraram aplausos. Enzo Perez e Gastón Fernandez começaram a jogar melhor e fazer boas jogadas. Aos  5 minutos, uma tabela da dupla pela direita terminou com Gastón Fernandez cara a cara com Islas. O camisa 10 tentou driblar o goleiro e foi derrubado. Pênalti que Verón bateu do lado esquerdo de Islas, que foi para o direito: Estudiantes 4x1.

Aos gritos de "olé" de sua torcida, o Estudiantes passou a tocar a bola e esperar o jogo terminar. Mas ainda teve tempo de encontrar o quinto gol. Aos 8 minutos, Federico Fernandez recuperou a bola e tocou a Marco Rojo na esquerda. O camisa 6 descobriu Leandro Benítez no meio e lhe tocou a bola. O camisa  8 viu Boselli se deslocando pela esquerda e deu um passe preciso. Boselli recebeu dentro da área e tocou na saída de Islas, fazendo Estudiantes 5x1.

Destaque do jogo: Mauro Boselli. A equipe inteira jogou bem, com muita movimentação e marcação forte. Mas o símbolo dessa nova fase do Estudiantes é Boselli. Outrora criticado, o camisa 9 virou a referência da equipe lá na frente e, com gols, vem se destacando. Os dois que fez no jogo de hoje o consagraram como o melhor em campo.

RACING 2x2 BOCA JUNIORS

Antes favorito ao título, o Racing só teve uma vitória em 4 rodadas. A derrota no Clássico de Avellaneda (2x3 Independiente) deixou profundas feridas e os jogadores se incomodam ao saber que a equipe é a última colocada no certame. Já o Boca é só empolgação. Antes favorito a ficar de fora dos playoffs, a equipe de La Boca engrenou uma sequência de 3 vitórias. Porém, a última vitória (2x1 no Huracán) trouxe um problema. Com a expulsão de Abbondanzieri, Basualdo foi o escolhido para sair de campo e cumprir a punição. Em seu lugar, jogava Battaglia. Se o time perdia na armação de jogadas, ganhava na marcação. A entrada do camisa 12 era para marcar Acosta em cima.

O Boca tomou a iniciativa desde o início. Sabendo que não teria a companhia de Basualdo na armação, Riquelme chamou o jogo para si e se movimentou o tempo todo para organizar as jogadas de ataque. Na defesa, o Boca ocupava perfeitamente o campo e não deixava o Racing se movimentar, levando Ruben Capria ao desespero, na tentativa de buscar alguém para dialogar.

O Boca encontrou as redes aos 5 minutos, em boa jogada de contra ataque. Em tentativa de passe para Acosta, Battaglia se antecipou e cortou. A bola sobrou para Serna, que tocou a Cagna no meio. O camisa 8 viu o buraco deixado pela zaga do Racing e passou para Riquelme. O camisa 10 invadiu a área pelo meio e deslocou Saja na saída deste, para fazer Boca 1x0.

O Racing tentou empatar a partida, mas encontrou o meio fechado. Em alguns lances, tinha 3 jogadores cercando as principais opções do time de Avellaneda. Mas uma falha da defesa do Boca permitiu ao Racing o empate. Aos 9 minutos, a bola saiu para lateral. Battaglia cochilou na marcação e Acosta se desmarcou. Diego Capria cobrou o lateral para o camisa  9, que invadiu a área e chutou na saída de Abbondanzieri, fazendo Racing 1x1.

No intervalo, Paralelo sacou Pelletieri e Latorre para colocar Fariña e Hauche. Já Madeirite mudou a dupla de ataque. Saíram Palermo e Schelloto e entraram Palácio e Viatri.

O jogo continuou bom, com ambas as equipes desperdiçando chances, num toma lá da cá frenético. A vitória poderia sorrir para qualquer lado e o Racing teve mais sorte, em nova falha da defesa do Boca. Aos 8 minutos, a bola foi lançada para a área do Boca, buscando Acosta, mas Schiavi ficou com ela. O camisa 6 foi inverter o jogo para reiniciar o ataque, mas Acosta se atirou na sua frente, desviando a bola, que sobrou nos pés de Hauche, na entrada da área. O camisa 13 dominou e não perdoou, dando lindo chute e vencendo Abbondanzieri: Racing 2x1.

O Boca se lançou desesperadamente ao ataque e o Racing tocou para passar o tempo. Mas quem não tem intimidade com a bola sempre acaba com a brincadeira. Nos acréscimos, Gamboa errou um passe na intermediária e fez falta em Palácio. O camisa 19 bateu rápido pro bico da área e encontrou Serna livre. O camisa 5 girou, trouxe para o pé direito e chutou cruzado, vencendo Saja e fazendo Boca 2x2.

Destaque do jogo: Juan Roman Riquelme. Sem a companhia de Basualdo, o camisa 10 teve que se desdobrar. Se movimentou o campo inteiro, armou as principais jogadas de ataque, ajudou na defesa e ainda marcou o primeiro gol da equipe.

NOTAS RÁPIDAS

  • Como não houve jogo no sábado, é possível que a rodada se encerre durante a semana. Mas ainda não há data para tal.
  • A FIFUBO está prestes a anunciar uma melhoria estrutural para os clubes. As novidades devem aparecer, provavelmente, no próximo final de semana.
  • Dois jogadores atingiram milestone na rodada. Os dois gols marcados contra o Huracán fizeram Boselli chegar a 10 com a camisa do Estudiantes. Já Acosta empatou o jogo contra o Boca e chegou a 30 com a camisa do Racing.