sábado, 25 de agosto de 2018

Arte e botões - NHL Hockey - 25/08/2018

Final de semana avançando e mais uma postagem para vocês! A última, com arte de arbitragem, fez um sucesso tremendo. Empatou com a final da Copa do Mundo de Futibou de Butaum com o maior número de visualizações deste blog. Muito obrigado a todos! Acho que a ideia de aumentar a diversão do jogo com elementos além dos jogadores foi bem recebida, tanto é que outras pessoas já estão se mexendo para fazer seus árbitros. Muito bom! A postagem dessa semana continua nessa pegada, agora apresentando 5 equipes da NHL, a Liga Norte Americana de Hóquei no Gelo.

Comecei a jogar butaum como a maioria, com equipes "panelinha" e a bola em forma de disco. A bolinha lembrava um puck de hóquei no gelo e, muitas vezes, usei uma delas para brincar daquele esporte, com bonequinhos ou com a haste do goleiro, que lembra um taco. Oras, se são botões os utilizados para impulsionar a bola, por que a nossa imaginação só alcança o futebol? Poderia se ampliar para o hóquei também, cujo princípio é o mesmo do futebol: conduzir uma bola (ou disco) em direção ao gol, defendido por um goleiro. A única diferença é que, no futebol, se utilizam as pernas e, no hóquei, um taco.

Então, quem quiser buscar uma alternativa para o jogo pode personalizar seus botões com jogadores de hóquei, modificar o campo de jogo (pois no hóquei não há linha de fundo, pode-se passar por trás do gol) e usar as mesmas regras do futebol de botão. Sempre lembrando que é uma alternativa ao futebol, não uma exclusão.

Sou fã do hóquei como um todo, preferindo o de quadra ao de gelo, uma vez que o de quadra lembra muito uma partida de futsal. Há faltas, que podem ser cobradas de forma direta, com formação de barreira. A habilidade dos jogadores conta muito, já que não se pode dar uma trombada no adversário para lhe roubar a bola. Mas o de gelo é mais famoso, já que a NHL é uma das principais ligas esportivas do planeta e seus astros estão presentes até em países que não têm tradição no esporte. A disparidade entre as duas vertentes do esporte é tamanha, que a minha ideia original era fazer cinco equipes da NHL e a seleção brasileira. Mas só consegui encontrar imagens do Didi, aquele que talvez seja o nosso melhor jogador em todos os tempos. Apesar de conhecer nomes de vários jogadores, não consegui encontrar nenhum deles no Google... 

Bom, vamos então apresentar as cinco equipes da NHL, base dos anos 90, que podem dar uma variada no nosso jogo de botão!

CHICAGO BLACKHAWKS


A primeira vez que tive contato com um jogo de NHL foi no saudoso Mega Drive. Avançavam os anos 90 e, na NBA, Michael Jordan levava o nome do Chicago Bulls para o Universo. Diante disso, escolhi os Blackhawks para começar jogando. E peguei um bom time! O goleiro, na época, era Jeff Hackett, mas logo a equipe de Illinois contratou Jocelyn Thibault, um goleiro ágil e sempre bem colocado. Na defesa, Chris Chelios é um dos maiores nomes da História do esporte e, ao seu lado, Gary Sutter era outro monstro sagrado. O ataque também era muito bom. Na ala direita, o astro da equipe, Tony Amonte, era o toque de qualidade. No meio, o russo Alexei Zhamnov ditava o ritmo da equipe e, na esquerda, Eric Daze era o menos famoso do time, mas fazia muitos gols.

Os Blackhawks conquistaram 6 vezes a Copa Stanley. No distante passado, levaram em 1934, 1938 e 1961. Atualmente, são uma das maiores equipes da Liga, tendo levantado o título em 2010, 2013 e 2015.

DALLAS STARS


Depois de conhecer um pouquinho mais sobre a NHL, larguei o Chicago Blackhawks e escolhi um time para torcer. Graças a Mike Modano, virei torcedor fanático do Dallas Stars, tanto que meu primeiro time argolado foi batizado em homenagem a esta equipe e o tenho guardado até hoje, embora não o utilize mais. Apesar de ser do Texas, sem tradição em esportes de gelo, os Stars ganharam muitos fãs nos anos 90, graças a uma boa estrutura e atletas sensacionais.

A começar pela muralha chamada Ed Belfour. O goleiro era um dos maiores ídolos da torcida, que gritou seu nome na tradicional parada dos campeões, na prefeitura de Dallas. Na defesa, Sergei Zubov era um jogador de pura técnica, que gostava de ir ao ataque e marcar muitos gols. Ao seu lado, o capitão Derian Hatcher era exatamente o oposto. Não ia ao ataque, ficava na defesa e desarmava os adversários na ignorância. Na ponta direita, a grande contratação da equipe atendia pelo nome de Brett Hull, um dos maiores nomes da História da NHL, autor do gol do único título de Stanley Cup do Dallas. No centro, Mike Modano é uma lenda. É o norte americano que mais fez gols na  NHL, um ícone do hóquei e o meu maior ídolo em todos os esportes. Ao seu lado, o finlandês Jere Lehtinen é o rei das assistências. Dono de uma técnica muito apurada e um passe preciso, tinha seu trabalho facilitado, graças aos ótimos companheiros de ataque.

O Dallas Stars conquistou a Copa Stanley em 1999. No ano seguinte, perdeu o título no sétimo e último jogo para o New Jersey Devils e, dali em diante, o interesse da cidade pelo time foi diminuindo, diminuindo e, hoje, a equipe não é nem sombra daquele esquadrão temido da virada do século.

NEW YORK RANGERS


Quando se fala em esportes nos Estados Unidos, o time de Nova Iorque tem sempre muita fama e poucas vitórias. Na NBA (Knicks), na NFL (Giants), na NHL (Rangers) e na MLB (Yankees). Os times da cidade são sempre muito badalados, contratam grandes craques, mas parece que a pressão da torcida é enorme. Apenas os Yankees fazem jus à fama. Os Rangers não fogem à regra. Os maiores astros passam por lá, a torcida lota o Madison Square Garden e, na hora H, uma força sobrenatural impede o time de ir adiante. Mesmo assim, os ídolos que vestem a famosa camisa azul marcam época.

O goleiro escolhido foi John Vanbiesbrouck, um cara extremamente ágil, que foi titular da seleção americana por muito tempo. Na defesa, Brian Leetch é um ícone. É, até hoje, o maior artilheiro entre defensores em uma temporada e o primeiro norte americano a ganhar o troféu de MVP da NHL. Gostava de chegar ao ataque e, com tiros fortíssimos, marcar gols importantes. Ao seu lado, Troy Mallette é um causador de problemas. Adepto do jogo físico, é o atleta que mais tempo ficou no "banco de castigo" da História dos Rangers, com 305 minutos. O ataque começa com Pat LaFontaine na direita, jogador de pouca técnica, mas um faro de gol apurado. No centro, um nome que é conhecido até por quem não conhece NHL. Wayne Gretzky é, simplesmente, o Pelé do hóquei no gelo. Jogador completo, capaz de verdadeira magia no gelo, é até hoje o recordista de gols e assistências da Liga (e, também, de pontos). E, na esquerda, Mark Messier é o nome da polêmica. Outro gênio do esporte, para alguns é considerado melhor do que Wayne Gretzky. Mas, ao lado do camisa 99, brilhou no Edmonton Oilers e, também, nos Rangers. Juntos, a dupla dinâmica do hóquei marcaram muitos gols e encantaram os fãs do esporte.

Os Rangers têm quatro conquistas da Copa Stanley, em 1928, 1933, 1940 e 1994.

PHILADELPHIA FLYERS


Outra equipe muito badalada nos anos 90, mas que não conseguia chegar lá e ninguém sabe explicar a razão. Uma geração talentosíssima, grandes craques e a falha no momento crucial. Os Flyers tiveram oportunidade, fizeram jogadas geniais, mas sempre caíram nos playoffs, talvez por inexperiência, talvez por faltar seriedade nos momentos decisivos.

A equipe tem, no gol, Ron Hextall. Não é dos goleiros mais badalados no esporte, mas ficou famoso ao marcar um gol para sua equipe em uma situação de empty net (quando a equipe está perdendo o jogo e, nos minutos finais, tira o goleiro para colocar mais um jogador de linha) e, hoje, é o gerente geral dos Flyers. Na defesa, Eric Desjardins é uma lenda do esporte. Defensor técnico, desarmava os adversários "na bola" e sabia sair jogando. Ao seu lado, Eric Weinrich também era um defensor técnico, mas gostava de apelar para o jogo físico quando necessário. Na ponta direita, o lituano Dainius Zubrus era o jogador menos conceituado da equipe, mas com muita chegada junto aos torcedores, por ser discreto mas aparecer nos momentos decisivos. No centro, uma das maiores decepções da História do hóquei. Eric Lindros chegou à NHL como o próximo Wayne Gretzky. Mas, como dito anteriormente, no hóquei no gelo você não precisa desarmar o adversário, é só dar uma trombada nele. E foi isso que aconteceu com Lindros. Jogador que aliava força e técnica, podia tanto armar quanto concluir e seu tiro podia ser forte ou colocado, dependendo da situação. Mas as trombadas que levou volta e meia faziam com que tivesse concussões cerebrais e perdesse a temporada. Se aposentou do gelo aos 33 anos, pois os médicos disseram que a próxima concussão seria a última. Na ponta esquerda, John Leclair pagou caro o preço de jogar com Lindros. Muito habilidoso, o camisa 10 se entendia com o 88, trocando passes e fazendo muitos gols, no melhor estilo Gretzky/Messier. Mas o craque mesmo era Lindros e, sem ele, Leclair não pôde fazer muito.

Os Flyers conquistaram a Copa Stanley em duas oportunidades, em 1974 e 1974.

PITTSBURGH PENGUINS


Os pinguins são a atual equipe da moda na NHL, por conta de uma grande sorte. Nos anos 90, o time era badalado por competir com o New York Rangers. Mario Lemieux liderava a equipe contra Wayne Gretzky, num duelo que lembra o Cristiano Ronaldo x Messi de hoje. Depois da aposentadoria do "Super Mario", o time foi caindo pelas tabelas e o público de Pittsburgh foi perdendo o interesse pelo esporte. O time tinha a menor média de público da Liga e ninguém sabia o que fazer, até que um locaute cancelou duas temporadas da NHL, fazendo o esporte despencar das três primeiras posições no ranking de audiência dos Estados Unidos para a décima primeira. Quando a greve acabou, a Liga resolveu fazer uma loteria para o draft. Pelas regras do draft, as piores equipes são sorteadas primeiro, depois as que foram eliminadas na primeira fase dos playoffs e assim vai até que o último a escolher no draft é o campeão da Copa Stanley. Como não teve campeonato nas duas últimas temporadas, a Liga resolveu fazer um grande sorteio com todas as equipes, mas aquelas que tiveram pior desempenho nos cinco últimos campeonatos teriam mais bolinhas com seu nome no sorteio. O frisson por causa daquele draft se justificava, uma vez que quem escolhesse primeiro ia levar o fenômeno Sidney Crosby, que arrastava multidões aos ginásios desde o colegial e tinha em suas costas o peso de fazer a NHL voltar a ser popular. Os Penguins venceram a loteria, escolheram Crosby e o camisa 87 não decepcionou, levando sua equipe de volta ao topo. É graças a ele que os Penguins, aqui, não terão sua equipe inteira com base nos anos 90.

A equipe começa com Marc Andre Fleury no gol. Se os Penguins hoje têm um ataque letal, é porque podem se lançar sem medo dos contra ataques, pois lá atrás o goleiro é uma muralha. Fleury é muito ágil. A defesa começa com Kevin Hatcher, irmão do capitão do Dallas Stars e menos famoso que ele, mas também adepto de um jogo físico e marcador implacável. Ao seu lado, graças a Crosby, tivemos que recuar Ron Francis. Originalmente, o camisa 10 é central, mas tem bom poder de marcação e sabe sair jogando, podendo atuar na defesa para reorganizar o jogo. Na ponta direita, a lenda Jaromir Jagr. O tcheco maravilha é espetacular. Bom no controle do puck, bom no passe e excelente, mas muito excelente, na finalização. Artilheiro por onde passa, joga até hoje, com mais de 40 anos, e é ídolo não só do seu time, mas de todos os fãs de hóquei. Ao seu lado, Mario Lemieux é outra lenda. Para muitos, melhor do que Gretzky. Lemieux é um artilheiro nato, com uma jogada previsível e que ninguém consegue defender. O camisa 66 fez muito pelos Penguins quando jogador e mais ainda quando se aposentou e comprou o time, reerguendo a franquia. E na esquerda... bom, Sidney Crosby dispensaria comentários. Mas vamos falar um pouquinho sobre ele. Como dito anteriormente, o fenômeno do esporte sempre arrastou multidões por onde passava. Talento descoberto precocemente, sempre jogava (em altíssimo nível) em times dois anos acima de sua categoria. Objeto de desejo de todos os times da NHL, parou em Pittsburgh e, na sua primeira temporada, levou a equipe ao título da Copa Stanley. Na temporada seguinte, destino semelhante ao de Eric Lindros, contusão e fora da temporada. Voltava em uma temporada, se lesionava sério e ficava fora da outra. Mesmo assim, já conquistou a Stanley Cup três vezes e foi o protagonista do primeiro bicampeão da NHL em 18 anos. Dispensaria comentários mesmo...

Só para finalizar esta imensa postagem, já vi ideias de basquete de botão, volei de botão, futebol americano de botão, etc. Mas nenhuma com uma jogabilidade parecida com a do futebol de botão que conhecemos. O hóquei pode trazer um pouco dessa ideia e foi por isso que resolvi fazer essa postagem. Se alguém tiver ideia de outras equipes, pode deixar aí nos comentários. Vamos tentar uma alternativa e tornar o jogo mais divertido!

domingo, 19 de agosto de 2018

Arte e botões - Arbitragem - 19/08/2018

Mais um domingo e mais uma seção Arte e Botões para vocês. Desta vez, serão duas artes, pois pode ser que nem todos aceitem a ideia inicial da postagem, que é a arbitragem.

Há alguns anos atrás, estava procurando outras modalidades de futebol de mesa e acabei conhecendo aquele que é o mais praticado em todo mundo: o Subbuteo! Para quem não sabe, Subbuteo é uma forma de futebol de mesa jogada com bonecos, que ficam em bases abauladas embaixo, como "João Bobo". Impulsionados pelas costas do dedo do jogador, os bonecos vão empurrando uma bola que é do tamanho deles, em busca do gol. Apesar de não ser tão técnico quanto o futebol de botão, o Subbuteo me chamou a atenção por uma coisa que, na minha opinião, faz o jogo ficar muito divertido, que é o que acontece fora das quatro linhas. Enquanto no futebol de botão tudo gira em torno dos botões e do goleiro em forma de quadrado ou retângulo, o Subbuteo tem os jogadores em campo, mas também tem inúmeras outras peças que podem ser compradas para decorar o campo de jogo. É praticamente um diorama.

Assim, há a opção de colocar no seu jogo o quarteto de arbitragem, treinador, banco de reservas com jogadores, gandulas, policiais, repórteres, torres de iluminação, arquibancadas com torcedores e muitas outras coisas que não alteram em nada o andamento do jogo, mas ajudam a ilustrar melhor que aquilo ali é uma partida de futebol de verdade. Até comprei um quarteto de arbitragem, mas jamais consegui jogar Subbuteo, então abandonei a prática. Mas a ideia ficou.

Desde que comecei a jogar futebol de botão, há 29 anos atrás, os times "panelinha" vinham sempre com uma palhetinha. Como só uso uma para jogar, as excedentes viraram árbitros e, com uma marquinha que as diferenciasse umas das outras, começaram a ganhar personalidade. A primeira palheta que usei como árbitro veio com um time da marca "Pena de Aço", uma toda verde e disforme, impossível de se usar para impulsionar os botões, mas perfeita para apitar o jogo. Como era o principal árbitro do país na época, a palheta acabou homenageando-o e José Roberto Wright desfilava no campo de jogo, aplicando as regras do jogo com mão de ferro! Wright é, até hoje, o árbitro número 1 da FIFUBO. Com o tempo, fez-se necessário a presença de auxiliares. Mas como o árbitro principal fica do lado de fora do campo, não dá para ter dois bandeirinhas em cada lateral do campo. Assim, pelas regras da FIFUBO, o árbitro principal e o auxiliar ficam após a linha lateral, em cima da linha central. O árbitro principal fica do lado que seria o oposto das cabines de transmissão e o auxiliar, do outro lado, tal qual os juízes de vôlei, nos lados da rede.

Mas, com essa nova Era de artes super personalizadas, a FIFUBO está passando por mudanças e trocando seus árbitros e treinadores. Dessa forma, será aposentado o atual quadro de arbitragem, composto pelos árbitros José Roberto Wright, Juan Carlos Loustau, Dula Rápio, Wilson Neca, Pedro Carlos Bregalda e Chico Lírio, e pelos auxiliares Promotor Corregedor, Promotor, Defensor e Rosálvio.

E aqui está o novo quadro de árbitros da FIFUBO, composto por oito árbitros, que serão sorteados tanto para serem árbitros quanto para serem auxiliares:


  • Leonardo Gaciba - O gaúcho de Pelotas foi árbitro da FIFA entre 2005 e 2009. Discreto, é muito respeitado no meio. Foi eleito o melhor árbitro do país de 2005 a 2008, hoje comenta jogos na Rede Globo de Televisão.
  • Anderson Daronco - Com 1,93m de altura e braços enormes, que parecem troncos, o gaúcho de Santa Maria impõe respeito pelo porte físico, mas também pela correção nas marcações. É árbitro da FIFA desde 2015, ano em que foi eleito o melhor do campeonato brasileiro de futebol.
  • Salvio Spinola - Baiano de Urandi, foi árbitro da FIFA de 2004 a 2012. Com boa presença e bem respeitado em campo, colecionou partidas marcantes. A mais marcante, para mim, foi a decisão da Copa do Brasil, em que o Vasco perdeu pro Coritiba (2x3), mas levou a taça. Aposentado dos campos, é comentarista da ESPN.
  • Carlos Eugênio Simon - Gaúcho de Braga, foi durante muito tempo o principal árbitro do Brasil. Foi da FIFA de 1997 a 2010. Com seu jeito discreto, atuou muito bem em partidas decisivas de campeonatos estaduais e nacionais (brasileiro e Copa do Brasil), além de competições continentais de clubes e diversas competições de seleções, como Copa do Mundo, Copa América e Jogos Olímpicos. Aposentado dos gramados, é comentarista do Fox Sports.
  • Aristeu Tavares - Carioca do Rio de Janeiro, o coronel da Polícia Militar é o único assistente na lista dos novos árbitros da FIFUBO. Atento e disciplinador, já auxiliou na decisão da Copa do Brasil de 2002 e na final do campeonato equatoriano de 1999.
  • Daniel Pomeroy - Carioca do Rio de Janeiro, entra na FIFUBO na cota dos árbitros clássicos do futebol carioca. Muito respeitado em sua época de árbitro por jogadores e treinadores, querido por todos, passou rapidamente pelos quadros da FIFA. Aposentado do futebol, se aventurou no futebol society e, mais tarde, chegou ao futsal, onde foi eleito diretor de arbitragem da CBFS.
  • Luis Carlos Félix - Carioca do Rio de Janeiro, é outro da cota dos clássicos do futebol carioca. Figurinha carimbada no campeonato carioca nos anos 80 e 90, só ficava atrás de José Roberto Wright na preferência do público. Fez parte dos quadros da Conmebol e da FIFA de 1980 a 1990.
  • Nestor Pitana - O argentino de Corpus, Missiones, vem para a FIFUBO na cota dos árbitros argentinos, em substituição a Juan Carlos Loustau. Na FIFA desde 2014, apitou a final da Copa do Mundo de 2018, na Rússia e, com seu físico avantajado e estilo tranquilo, lembra uma versão argentina de Anderson Daronco.

Estes são os árbitros da FIFUBO daqui por diante. Se você, como eu, acha que o jogo pode ter mais elementos para aumentar a diversão, colocar a arbitragem em campo é uma boa, afinal eles também fazem parte do espetáculo! Além dos árbitros, a FIFUBO está reformulando seu quadro de treinadores e auxiliares. Em uma futura postagem, mostrarei alguns desses nomes, que já estão assumindo seleções como Brasil, Camarões e Japão.

ARTE BONUS

Nem todo mundo concorda com botões de árbitros, que não vão acresentar nada na jogabilidade. Respeito a opinião de todos. Então, vou postar novamente uma das duas artes que fiz para a final da Copa de 2018. A seleção vice campeã da Croácia, com os 12 principais jogadores de linha, o goleiro, o treinador Zlatko Dalic e, como bônus para esta seleção, o eterno craque Davor Suker.


domingo, 12 de agosto de 2018

Arte e botões - Oldham Athletic A.F.C. 1996 - 12/08/2018

Domingo, dia dos pais, mais uma arte da FIFUBO para vocês! Desde o início desta seção aqui no blog, é a primeira vez que vamos apresentar uma equipe internacional, com uma história divertida. Senhoras e senhores, aqui está o Oldham Athletic!

Fundado em 1895 em Pine Ville, o Oldham tem 123 anos de idade. É de Oldham, Greater Manchester, um condado metropolitano do nordeste inglês e, atualmente, disputa a quarta divisão do futebol inglês (League Two). Manda seus jogos no Boundary Park, com capacidade para 13.512 torcedores. Foram campeões da terceira divisão na temporada 90-91, da quarta divisão nas temporadas 52-53 e 73-74, da Lancashire Combination (uma liga do nordeste inglês) na temporada 1906-07 e tricampeões da Lancashire Senior Cup, nas temporadas 1907-08, 66-67 e 2005-06.

Mas por que o Oldham ilustrará esta postagem? Aí é que entra a história divertida. Corria o ano de 1996, minha mãe teve a oportunidade de realizar um sonho e, finalmente, pôde conhecer Londres. Antes de ir para o aeroporto, perguntou ao meu irmão e a mim qual camisa de time nós queríamos que ela trouxesse. Meu irmão fez o básico e pediu o atual bicampeão inglês, Manchester United. O diferentão aqui resolveu inovar e pediu do Leeds United, uma simpática equipe, que na época era uma das melhores do país. Minha mãe entrou na loja esportiva e logo viu a camisa do Manchester United, uma bela versão que tinha o Old Trafford decorando o fundo da camisa. Na hora da minha camisa, não lembrava o nome do time de jeito nenhum. Então, perguntou ao vendedor se algum time era patrocinado por aquela loja (JD Sports). O vendedor coçou a cabeça, foi lá dentro e voltou com a camisa do Oldham. Um belo exemplar, todo laranja e com o escudo com a corujinha em azul marinho, com o nome da JD Sports no centro e o símbolo da Umbro no canto. Quando voltou ao Brasil, me entregou aquela camisa e eu fiquei com cara de besta, sem entender por que eu ganhava justo a de um time que jamais ouvi falar na vida.

Acontece que, naquele mesmo ano, o clipe "Garota Nacional" do Skank chegava aos televisores, virava febre e subia rápido nas paradas de sucesso. E o vocalista, Samuel Rosa, cantava a música com uma camisa de time. Qual time? Justamente o Oldham Athletic! Minha mãe atirou no que viu, acertou no que não viu e, até hoje, só vi Samuel Rosa e eu com a camisa deste desconhecido clube inglês.

Na temporada 96-97, o Oldham nem estava tão mal. Jogava a segunda divisão inglesa, chegou à terceira rodada tanto na Copa da Inglaterra quanto na Copa da Liga Inglesa e teve bom público a temporada inteira. Infelizmente, ao final da Liga, terminou 23° e penúltimo lugar, sendo rebaixada para a terceira divisão. Stuart Barlow terminou a temporada com 12 gols e como artilheiro da equipe. Na terceira divisão, fez temporadas medianas, sempre ali entre o décimo terceiro, décimo quarto lugar, jamais ameaçando o grupo de cima e tornando impossível se tornar uma sensação no futebol inglês, como vemos surgir de vez em quando (vide o Leicester campeão inglês recentemente).

Mas a paixão por aquela camisa (que tenho até hoje) e a internet me fizeram procurar os jogadores que atuaram naquela temporada 96-97 para montar a arte. Selecionei o goleiro, os já tradicionais 12 jogadores de linha e, como novidade, o treinador. Assim, quem quiser montar a equipe pode selecionar uma palheta ou um botão que não seja bom de jogar, colar a arte do treinador e o deixar na beira do campo, aumentando a diversão na hora de jogar.

O Oldham que eu montei joga no estilo da maioria dos times ingleses, aquele 4-4-2 em linha, com os laterais e zagueiros formando a linha defensiva, os quatro meiocampistas formando uma linha média e os dois atacantes jogando lado a lado na frente.

O time base fica com 1. Gary Kelly; 2. Scott McNiven, 4. Shaun Garnett, 5. Richard Graham, 3. Carl Serrant; 7. Paul Rickers, 6. Lee Duxbury (c), 8. Lee Richardson, 9. Mark Allott; 10. Andy Ritchie, 11. Stuart Barlow. O técnico Neil Warnock tem como opções no banco 13. Steve Redmond para a defesa e 12. Ronnie Jepson para o ataque.

Escolhi como destaques nesta equipe o capitão Lee Duxbury e os atacantes Stuart Barlow e Andy Ritchie. Duxbury jogou no Oldham, de 1997 a 2003, 248 partidas e 32 gols. Teve outras equipes, mas nenhuma outra tanto quanto no Boundary Park. Um meio campo com características mais defensivas, mas um senso de organização grande. Guardadas as devidas proporções, seu estilo pode ser comparado ao de Steven Gerrard, de jogar mais defensivamente, mas saindo para armar o jogo e pegando bem de fora da área.

Barlow dispensa maiores apresentações. Artilheiro do Oldham naquela temporada, jogou de 1995 a 1998 no Oldham, atuando em 93 partidas e marcando 31 gols. Antes, entre 1990 e 1995, atuou pelo Everton em 71 partidas, marcando 10 gols. Depois, em menores escalões, rodou até encerrar a carreira em 2009. Jogava tanto no meio quanto no ataque, mais como segundo atacante do que como armador. Apesar de ter uma boa movimentação, não era propriamente um artilheiro e isso dinamitou suas chances na Premier League.

Andy Ritchie era, talvez, a maior esperança da equipe. Jogou no Manchester United e no Leeds, chegando ao Oldham cercado de expectativa. No total, teve duas passagens pela equipe do nordeste inglês. Entre 1987 e 1995, jogou 250 partidas e marcou 104 gols. Saiu para o Scarborough e retornou em 1997, encerrando a carreira no Oldham em 1999. Nesta segunda passagem, jogou 32 partidas e fez 3 gols. Conhecido como "Stitches", foi o artilheiro da equipe na mágica temporada de 1989-90, quando a equipe chegou ao vice campeonato da Copa da Liga e às semifinais da Copa da Inglaterra, anotando 28 gols na temporada. Considerado um dos maiores ídolos do Oldham, até hoje tem seu nome lembrado pela torcida, na canção "Andy Ritchie's Magic".

Então, eis a equipe do Oldham Athletic e sua fantástica história. Esta arte está disponível aqui e, um dia, ainda irei fazer a equipe para poder jogar. Quem sabe, um dia, os Latics não dão o ar de sua graça nos campos da FIFUBO?



sábado, 4 de agosto de 2018

Arte e botões - Vasco campeão da Copa do Brasil 2011 - 04/08/2018

Voltamos com a sessão Arte e Botões. A ideia é fazer uma postagem nova a cada final de semana, preferencialmente no domingo. Como não teve jogo neste sábado, vamos adiantar a brincadeira um dia.
O time da vez é o Vasco campeão da Copa do Brasil 2011! Quer dizer, o escolhido é o Vasco de 2011, pois alguns dos jogadores não estavam naquela vitoriosa conquista, mas o tema é a Copa do Brasil, por conta de um antigo sonho. Como bom torcedor do Vasco, já vi meu time do coração conquistar vários títulos. Mas a Copa do Brasil me incomodava, pois parecia que o Vasco não era talhado para esta competição. Enquanto Grêmio, Flamengo, Cruzeiro, Palmeiras e outros sempre se davam bem, o Vasco entrava no torneio com uma preguiça incrível, parecia que a Copa do Brasil jamais tinha importância para o clube. As eliminações eram traumáticas. Algumas, como o 0x3 para o XV de Novembro (RS) em 2004 e o mesmo placar para o Baraúnas, em 2005, foram humilhantes. Outras, como o 1x1 com o Remo em 91, 0x1 para o CSA em 92, ou 1x2 para o Gama em 2007 (no Maracanã, pronto para o milésimo gol de Romário) não foram tão dilatadas, mas igualmente dolorosas. Em 2006, aos trancos e barrancos o time chegou à final, contra o Flamengo. Com Valdiram e Valdir Papel no ataque, o time da Cruz de Malta jamais ameaçou os rubro negros e perdeu os dois jogos (0x2 e 0x1). Será que a Copa do Brasil jamais iria para São Januário?

Eis que chega o ano de 2011, o campeonato estadual se avizinhava e Roberto Dinamite prometia um ano de glórias para o Vasco. No primeiro jogo, derrota para o Resende (0x1). No segundo, novo revés, agora para o Nova Iguaçu (2x3). No terceiro jogo, perde para o Boavista (1x3) e, com campanha pífia, o clássico contra o Flamengo apresenta a quarta derrota seguida (1x2) e a queda do treinador PC Gusmão. Com o pior início de temporada de sua história, o Vasco precisava de uma sacudida. Ricardo Gomes foi o escolhido e a equipe começou a vencer. A goleada sobre o América (9x0) mostrava que, enfim, o trabalho deslancharia. E é aí que entra a Copa do Brasil.

Na estreia, o Vasco bate o Comercial (6x1) e elimina a necessidade de jogo de volta. Contra o ABC de Natal, a eliminação esteve próxima, após o 0x0 no jogo de ida e o empate com gols se avizinhando na volta. Mas Alecsandro e Bernardo fizeram os gols e o Vasco avançou com o 2x1. Contra o Náutico, vitória fora de casa (3x0) e empate em São Januário (0x0), o Vasco ia avançando. Contra o Atlético-PR, um chutaço de Diego Souza decreta o empate fora de casa (2x2) e, em casa, novo drama no empate em 1x1 levava o Vasco às semifinais. Era só passar pelo Avaí e ir para a sonhada final! No jogo de ida, a equipe joga mal e Diego Souza salva o vexame, no empate em 1x1. Teria que vencer fora de casa para avançar à final. Diego Souza novamente chama a responsabilidade e lidera a equipe na vitória por 2x0, levando o Vasco à decisão da Copa do Brasil contra o Coritiba.

São Januário lotou para ver a equipe fazer o jogo de ida da decisão e vibrou quando Alecsandro marcou o gol solitário no 1x0 que dava ao Vasco a vantagem do empate, ou derrota por 1 gol de diferença, desde que marcasse.

No jogo de volta, Couto Pereira lotado e um Coritiba impressionante, amassando o Vasco em seu campo. A equipe errava muito e estava nervosa, com a possibilidade de voltar a ser campeã nacional depois de 11 anos. Em um contra ataque, Diego Souza lançou Eder Luis na ponta direita e o camisa 7 cruzou para a área. Alecsandro desviou e fez Vasco 1x0. Agora, a equipe só não seria campeã se levasse 3 gols! Mas o Coritiba não desistiria fácil e, ainda no primeiro tempo, já tinha virado o jogo.

No segundo tempo, Eder Luis resolveu entrar para a história ao arriscar um chute de muito longe. O goleiro do Coritiba aceitou e a partida ficou em 2x2. Mas, aos 21 minutos do segundo tempo, o Coritiba acertou um chute incrível de fora da área e fez 3x2. O estádio inteiro veio abaixo e o sonho de ver meu time ser campeão da Copa do Brasil parecia desaparecer de vez. Dois dos mais experientes jogadores, Felipe e Diego Souza, foram substituídos e, no banco de reservas, colocaram toalhas na cabeça para não ver o fim do jogo. Bernardo entrou como um veterano de mil competições, liderou a equipe e, no final, a taça finalmente pôde vir para São Januário. Foi um teste para cardíaco, mas eu poderia morrer tranquilo, finalmente tinha visto meu time vencer a Copa do Brasil!

A temporada ainda traria muita emoção. No campeonato brasileiro, o Vasco se manteve sempre no grupo de cima, terminando a competição em segundo lugar. Juninho voltou para a Colina, Ricardo Gomes quase morreu na beira do campo, o Vasco teve em 2011 um dos melhores anos de sua história.

Como se vê, a Copa do Brasil foi a cereja no bolo daquele ano, mas o time era muito mais do que a competição do primeiro semestre. Alguns jogadores chegaram, outros saíram e eu até fugi à regra de fazer o goleiro e doze jogadores de linha. Esse Vasco é tão especial que eu separei quinze jogadores de linha para se juntarem ao goleiro. Vamos à arte e às explicações táticas e sobre a convocação!


Podemos montar o time base com 1. Fernando Prass; 23. Fagner, 26. Dedé, 25. Anderson Martins, 33. Ramon; 5. Nilton, 6. Felipe, 8. Juninho, 10. Diego Souza; 7. Eder Luis, 9. Alecsandro.

Em tese, essa equipe jogaria no 4-4-2 losango. Nilton seria primeiro volante, Juninho e Felipe fariam os lados do meio de campo, como volantes e armadores, e Diego Souza ficaria centralizado mais à frente, como enganche ou ponta de lança. Mas, na prática, acabou jogando num 4-3-3. Nilton, Felipe e Juninho formavam o meio de campo, Eder Luis abria na ponta direita, Diego Souza fazia a ponta esquerda e Alecsandro ficava de centroavante.

Victor Ramos foi escolhido como reserva da zaga, porque tinha potencial. Ao lado de Anderson Martins, no Vitória, foi muito bem. Mas no Vasco não rendeu e não teve muitas oportunidades. Allan também faz parte do elenco por sua versatilidade. Sou fã deste jogador, que podia jogar tanto de volante como na armação. Testado na lateral, também se saiu bem. Eduardo Costa, com passagens pelo futebol europeu e pela seleção brasileira, andou beliscando uma vaga no time titular. Podia jogar tanto de volante como de zagueiro. Bernardo era o xodó da torcida e um dos maiores desperdícios do mundo da bola. Mesmo na reserva, era artilheiro do time. Chegou praticamente dado pelo Cruzeiro, como volante. Passou a jogar mais à frente e até no ataque se saiu bem. Mas não tinha cabeça e, por isso, não foi longe na carreira. Outro problemático também tem vaga nesse elenco. É Carlos Alberto, o craque da série B que foi o embrião desse time. Devia ter uma cabeça melhor, assim sua carreira teria sido brilhante.

Neste time, com tantos craques, gostaria de destacar dois: Eder Luis e Diego Souza. Eder Luis, dono da camisa 7, era uma espécie de "Euller 2.0". Lógico que não jogava metade do que Euller jogou, mas suas arrancadas pela direita, sua habilidade e seus gols fizeram os torcedores lembrarem do Filho do Vento e, mesmo jamais repetindo as atuações daquele longínquo ano de 2011, tem lugar no coração do torcedor vascaíno, principalmente pelo gol que nos deu a Copa do Brasil.

Diego Souza é um capítulo à parte. Chegou num momento de baixa do clube, estreou com a camisa 10 num clássico contra o Botafogo e marcou os dois gols na vitória por 2x0. Ali, já virou ídolo e até hoje a torcida espera ansiosamente seu retorno. Na minha modesta opinião, o melhor camisa 10 que o clube teve desde Edmundo.

Então é isso. Esse é o time/elenco do Vasco de 2011. Espero que gostem. Na próxima semana, vamos internacionalizar a brincadeira!

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Arte e botões - Seleção Feminina de Futebol - 01/08/2018

Virada de mês é uma ótima ocasião para estrear uma nova seção no blog. Como explicado em outras postagens, não haverá liga no segundo semestre e, por isso, as publicações aqui serão mais escassas. Para não deixar o blog parado, resolvi criar uma nova seção, chamada "Arte e botões", onde postarei sobre uma ou mais equipes, um pequeno texto e a arte da equipe escolhida ao final, para ser colocada em botões fechados (ainda não aprendi a fazer para botões argolados). A primeira escolhida é a seleção brasileira de futebol feminino 2018!

Em uma sociedade como a nossa, onde o mimimi impera, é mais do que comum a cada edição da Copa do Mundo de Futebol algumas pessoas infelizes reclamarem que os olhos do mundo estão voltados à competição, enquanto as mulheres estão esquecidas. A comparação entre o salário do Neymar e o da Marta, as informações equivocadas, a reclamação por qualquer coisa... a fila para comparar o futebol feminino com o masculino dá voltas no quarteirão, enquanto a fila para assistir aos jogos de futebol feminino são bem vazias. Por que, ao invés de fazer essas reclamações que não levam a lugar nenhum, as pessoas não começam a assistir os jogos? Seria ótimo termos duas Copas do Mundo (a feminina e a masculina) para assistirmos, fazer festa, pintar ruas...

Mas quem reclama só quer polemizar, só quer algo para dividir ainda mais o país e disseminar o ódio. Essas pessoas que reclamam não sabem que está rolando um campeonato, chamado Torneio das Nações de Futebol Feminino, que termina no dia 02 de agosto. Austrália, Brasil, Estados Unidos e Japão estão na América do Norte, disputando o troféu. Por que não param de reclamar da Copa do Mundo da Rússia e dão audiência para as meninas dos quatro países?

Quem reclama da falta de apoio ao futebol feminino sabe que, ainda neste ano, teremos a Copa do Mundo sub-20? Sim, será na França, entre 05 e 24 de agosto e o Brasil está no grupo B, enfrentando Coreia do Norte, Inglaterra e México. Vamos torcer pelas meninas que levarão nosso país às glórias no futuro?

Por que reclamar da Copa do Mundo 2018 se, em 2019, as meninas também terão seu mundial? Também será na França, entre 7 de junho e 7 de julho. Vice campeã em 2007, a seleção brasileira é favorita dentre as 24 participantes...

Então vamos parar de reclamar e começar a ver as 13 convocadas por mim para esta postagem? Antes de apresentar as jogadoras, uma pequena explicação sobre por que faço sempre 13 jogadores (1 goleiro e mais 12 botões). Além dos 10 jogadores de linha, é sempre bom ter reservas para mudar o rumo da partida. Assim, a FIFUBO exige em suas regras que cada equipe tenha, no mínimo, 2 reservas (um para a defesa e outro para o ataque), já que só 2 substituições podem ser feitas em cada jogo. Explicada a situação, vamos conhecer a seleção brasileira de futebol feminino!


As 12 jogadoras são as seguintes: 1. Bárbara (goleira), 2. Mônica (zagueira), 3. Daiane (zagueira), 5. Thaísa (meio de campo), 6. Tamires (lateral esquerda), 7. Debinha (atacante), 8. Formiga (meio de campo), 9. Andressa Alves (meio de campo), 10. Marta (meia atacante), 11. Cristiane (atacante), 13. Erika (zagueira), 14. Poliana (lateral direita), 17. Andressinha (meio de campo).

Com uma boa mescla de jogadoras, que atuam tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, na Europa e na China, a seleção feminina de futebol pode ser escalada tanto no 4-4-2 tradicional quanto no losango, variando quase para um 4-3-3. Tudo vai depender da situação de Marta.

Solta em campo, a camisa 10 pode atuar ao lado de Andressa Alves na armação, como pode ser o "enganche" num meio de campo em que Thaísa fica de primeiro volante, Formiga e Andressa Alves fazem a função de volante pelos lados e Marta fica mais centralizada, ou vir como atacante, de duas formas. Na primeira, enquanto Debinha cai pela ponta direita, Marta fica na ponta esquerda e Cristiane vem como centroavante. Na segunda, a camisa 10 vem de trás, com Debinha caindo pela ponta direita e Cristiane, pela esquerda, mais à frente. Lá atrás, Poliana, Mônica, Daiane e Tamires formam a defesa.

Também existe a possibilidade de formar o time num 3-4-3, com Bárbara no gol; uma linha de três zagueiras composta por Mônica, Daiane e Erika (ou Poliana); Thaísa, Formiga, Andressa Alves e Tamires compondo o meio; Debinha, Marta e Cristiane no ataque. Nesta situação, a camisa 10 pode voltar para buscar o jogo e ter mais opções de passe para chegar ao gol adversário.

Desde que comecei a pensar em personalizar o jogo de botão, tive a ideia de montar uma seleção feminina, composta por "botonetas". Esta é apenas a primeira, já há até um projeto para montar a seleção que foi vice campeã olímpica em Atenas 2004. Na Copa do Mundo, uma pesquisa mais detalhada poderá fornecer outras equipes. Mas, até lá, um time feminino pode ser uma ótima oportunidade para fazer as meninas se interessarem não só por Marta e companhia, mas também pelo futebol de botão.