sábado, 18 de maio de 2019

Arte e Botões - Basquete - 18/05/2019

Na FIFUBO é assim. Quando não é a mesa, é a coluna; quando não é a coluna, é o calendário; quando não é o calendário, é virose. Diante disso, mais um final de semana sem jogos. Já se pensa, inclusive, em encurtar o número de rodadas da Liga, para podermos finalizar o campeonato sem problemas, mas isso é coisa para se pensar adiante. Vamos manter o blog agitado com mais uma arte. Hoje, vamos falar de basquete!

Já devo ter comentado aqui sobre o projeto de jogo de basquete que bolei uma vez, que misturava botões e RPG. Mas, agora, posso falar na íntegra. A década de 90 recém começava e o Brasil era varrido por duas febres: a NBA e o RPG (principalmente, Dungeons and Dragons). Com relação à NBA, a Bandeirantes transmitia os jogos e coleções de cards faziam a cabeça dos fãs. Com relação ao RPG, as pessoas varavam a madrugada jogando, rolando dados e também colecionando cards. Foi daí que surgiu a ideia de fazer o jogo.

Os cards da NBA traziam na frente uma foto do jogador e, atrás, as estatísticas da carreira dele (número de pontos, assistências, rebotes, percentuais de arremessos, etc). A minha ideia era fazer um jogo onde a pessoa escolhia cinco daqueles cards para montar o time e utilizava uma prancheta magnética com botões/imãs para simular o jogo. Na hora do arremesso, rolava-se um dado de 20 lados, somava-se ao valor correspondente ao que constava no card e, se desse um número "X", a bola tinha caído na cesta. Vamos tentar exemplificar: para fazer a cesta, precisava de 60 pontos. O jogador que ia arremessar tinha um percentual de arremessos de quadra de 48%. Logo, para fazer a cesta, ele precisaria tirar 12 no dado. O mesmo valia para rebotes e tocos.

O problema era lidar com as variáveis do jogo. Um arremesso de 3 de frente é bem diferente de um arremesso de 3 da zona morta. O mesmo vale se o jogador que arremessa não tem marcação nenhuma ou tem um jogador de 2,10m de altura na sua frente. Isso somado ao fato de não conseguir chegar a um valor exato para a cesta me fez abandonar o projeto. Mas não a arte, ou melhor, as artes!

Como essa ideia surgiu nos anos 90, a maioria dos jogadores são daquela geração. Assim, poderemos aproveitar Michael Jordan, Magic Johnson e companhia. Mas não vamos deixar de lado os astros atuais. Então, LeBron James e James Harden também estão aqui. Isso sem esquecer dos jogadores brasileiros. É difícil encontrar imagens deles, mas temos alguns exemplares aqui. Vamos conferir, então, os astros do basquete mundial!



Os atletas estão aí. Outros tantos podem ser feitos. A ideia do jogo não foi desenvolvida e eu acabei deixando para lá. Mas, se alguém tiver uma ideia de como tocar o projeto, vamos debater. Vai que surge uma nova paixão pela NBA e pelo RPG tantos anos depois...

sábado, 11 de maio de 2019

Liga FIFUBO 2019 - Quinta Rodada - 11/05/2019

Somente 10 dias depois a quinta rodada pôde se encerrar. O sábado teve um lindo dia de sol, temperatura agradável e Imperatriz Arena lotado, para curtir os dois jogos. Vamos ver quem se deu bem.

SAN LORENZO 1x2 HURACÁN

Com uma vitória e dois empates, o San Lorenzo dá sinais de ter uma equipe bem montada para o campeonato. O técnico Nilson manteve a escalação que empatou com o Velez (2x2) na última rodada, em busca do grupo de cima da tabela. Já o Huracán parece ter voltado à sua antiga sina de não ir bem nos campeonatos. Após a goleada sofrida para o Racing (1x4) na última rodada, a ordem é juntar os cacos e tentar voltar a pontuar.

O primeiro tempo foi sofrível. O San Lorenzo saía com Romagnoli, mas não conseguia dar continuidade aos lances, já que seus atacantes atuavam muito mal. À exceção de um chute de Raul 'Pipa' Estevez na trave, o San Lorenzo não chegou. O Huracán não fazia melhor. Sem ligação entre meio de campo e ataque, a equipe tinha Cigogna isolado no ataque e o resto se defendendo.

Sem articulação, o Huracán teve que apelar para a ligação direta. Aos 9 minutos, Islas cobrou tiro de meta para o campo de ataque, na ponta direita. Mauro Milano recebeu, foi ao fundo e cruzou rasteiro. Cigogna se movimentou para o meio da área, virou o pé e deslocou Migliore, fazendo Huracán 1x0.

Ganhar sem jogar absolutamente nada era tudo o que o Huracán queria. A equipe de Buenos Aires ficou esperando o tempo passar e foram seus torcedores quem, aos protestos, fizeram o segundo gol sair. Já corriam os acréscimos do primeiro tempo quando Alexis Ferrero sofreu uma falta em sua área. Enrolando para bater, ouviu os gritos dos torcedores e, assim, resolveu jogar a Masantonio no meio. O camisa 10 esticou a Centurion no campo de ataque e o camisa 8 procurou Milano na direita. O camisa 7 só ajeitou para Centurion que, da meia lua, chegou batendo de primeira e vencendo Migliore, para fazer Huracán 2x0.

No intervalo, Nilson resolveu botar o time para a frente. Tirou Jonathan Ferrari e Stracqualursi para colocar Buffarini (que faria a ala direita) e Bordagaray. Sr. Rabina viu que o time não teria articulação no meio de campo e resolveu apostar nos contra ataques esticados. Tirou Minici e Ruben Masantonio e colocou Barrales e Erramuspe. Assim, ficaria com 3 zagueiros, 4 volantes e 3 atacantes.

E foi nessa loucura que o Huracán jogou o segundo tempo. Se defendendo e esticando para o campo de ataque, o time de Buenos Aires se segurou o quanto pôde e se aproveitou do péssimo jogo que o San Lorenzo realizou. O gol de honra só veio aos 9 minutos, quando Reynoso tocou a Romagnoli no meio e o camisa 10 foi driblando e avançando. Quando a marcação apertou, Romagnoli jogou na esquerda para Erviti. O camisa 11 invadiu a área e chutou rasteiro e cruzado, fazendo San Lorenzo 1x2 e fim de jogo.

Destaque do jogo: Lucas Villarruel. Apesar de Milano ter feito duas assistências na partida, quem se destacou foi o volante da camisa 13. Bem na defesa, desarmou as (poucas) jogadas de ataque do San Lorenzo. No meio de campo, tentou organizar a equipe. E, na frente, chegou a aparecer para concluir com perigo. Ainda conseguiu evitar que Islas fosse expulso, mandando a bola para longe do goleiro.

VELEZ SARSFIELD 0x1 RIVER PLATE

Sem vencer no campeonato, com dois empates e duas derrotas, o Velez parece estar ainda na ressaca da conquista da Copa Olé. Em busca da primeira vitória, os comandados de Pearl Jam precisam superar um adversário que também tem sua crise. O River perdeu para o Imperatriz (1x2) na última rodada, mas a notícia boa foi Trezeguet, voltando a marcar depois de um ano de jejum. A ordem é continuar mandando a bola para seu centroavante.

Com as duas equipes em situação tão ruim no campeonato, a partida só poderia ser ruim como foi. Um primeiro tempo medíocre, com erros de lado a lado e pouquíssimas chances de gol. Ao término, as duas torcidas vaiaram seus jogadores.

No intervalo, Pearl Jam tirou Gino Peruzzi e Turco Assad para colocar Cubero e Lucas Pratto. Já Francescoli mudou o lado direito, tirando Pablo Ferrari e Ortega, que parecia estar fora de forma, para colocar Ponzio e Funes Mori.

Pro Velez, nada mudou. A equipe continuou errando tudo o que tentava e irritando seus torcedores. Mas o River melhorou. A entrada de Funes Mori deu um desafogo pelo lado direito, por onde Gallardo iniciava as jogadas e Trezeguet concluía. A equipe de Nuñez mandou duas bolas na trave, com Gallardo e Funes Mori, mas o gol parecia não querer sair.

Aos 6 minutos, Barrado cobrou córner pro lado direito da área, encontrando Funes Mori. O camisa 9 dominou mal e a bola ficou para Sosa. Ao invés de pegar a bola e sair pro jogo, o goleiro resolveu protegê-la de Funes Mori. Acabou dando uma trombada no atacante e o árbitro Aristeu Tavares marcou pênalti. Ponzio pegou a bola, mas Trezeguet pediu para bater, mostrando que a confiança está de volta. A cobrança foi à meia altura, bem no canto esquerdo de Sosa, que se esticou todo e não achou: River 1x0.

Destaque do jogo: Funes Mori. Se o River saiu com os 3 pontos, pode creditar ao segundo tempo de seu camisa 9. Ao entrar no intervalo, Funes Mori deu movimentação à equipe, infernizou pelo lado direito, sempre em velocidade, serviu aos companheiros, concluiu e sofreu o pênalti que resultou no gol único do jogo.

CLASSIFICAÇÃO

1º Vasco da Gama - 11 pontos;
2º Racing - 10 pontos, 11 gols pró;
3º Imperatriz - 10 pontos, 9 gols pró
4º Estudiantes - 8 pontos;
5º Huracán - 7 pontos;
6º Independiente - 6 pontos, 7 gols pró
7º River Plate - 6 pontos, 4 gols pró
8º San Lorenzo - 5 pontos;
9º Boca Juniors - 3 pontos;
10º Velez Sarsfield - 2 pontos.

ARTILHARIA

1º Gastón Fernandez (Estudiantes) e Maikon Leite (Imperatriz) - 5 gols;
2º Daniel Cigogna (Huracán), Acosta (Racing), Leandro Romagnoli (San Lorenzo) e Erviti (San Lorenzo) - 4 gols
3° Martin Palermo (Boca Juniors), Centurion (Huracán), Leandro Gracián (Independiente) e Martin Simeone (Racing)  - 3 gols

NOTAS RÁPIDAS

  • Neste domingo é o dia das mães. Por conseguinte, não teremos jogos na Liga, que retorna na semana que vem, que - espero - não dê problemas para fazer a sexta rodada inteira, com 3 jogos em um dia e 2 no outro.
  • O sábado também foi de ciclismo, com a Clássica Milan Sanremo. Frank Schleck, ciclista de Luxemburgo e da equipe Saxo Bank venceu a prova e conquistou seu segundo título na LMC (já havia conquistado a Real Liga), sua quinta vitória na carreira. O inglês da T-Mobile, Mark Cavendish, ficou em segundo e ficou com a fama de "Vice das Clássicas", já que também tinha ficado em segundo na Paris Roubaix (no total, já tem seis segundos lugares). Em terceiro ficou o brasileiro Rafael Andriato, que comemorou muito o primeiro pódio conquistado pela equipe de ciclismo do Imperatriz F.B.
  • Após esta Clássica, os ciclistas voltam as baterias para a primeira joia da Tríplice Coroa da LMC. O Giro d'Italia é a próxima competição e terá em um contra relógio a primeira de suas doze etapas.
  • Damiano Cunego lidera o ranking da LMC, com 79 pontos. Em segundo, Mark Cavendish, com 77 e, em terceiro, Mark Cavendish, com 75 pontos.
O ciclista vencedor da Milan Sanremo, Frank Schleck, ladeado pelo segundo colocado, Mark Cavendish, e o terceiro, Rafael Andriato.

domingo, 5 de maio de 2019

Arte e Botões - Fórmula 1 - 05/05/2019

Mais um final de semana sem jogos, o campeonato vai apertando, as rodadas se atrasam. Mas a atividade não vai parar aqui no blog e, por isso, vamos de Arte e Botões, hoje falando de F1!

Em 21 de setembro de 2018, postei uma arte sobre ciclismo, que você pode conferir clicando aqui. Ali, eu falava de minha paixão naquele esporte e finalizava dizendo que a arte podia ser usada para fazer times de futebol de botão; ser utilizada como botões/peões em um jogo de tabuleiro; ou desenhar um circuito no chão e utilizar os botões com palhetadas/petelecos, criando uma corrida. O mesmo vale para a arte de hoje.

A Fórmula 1 já foi muito divertida. Na época de Ayrton Senna, cuja morte completou 25 anos tem alguns dias, o brasileiro acordava cedo no domingo para assistir às corridas e não só torcer para o nosso campeão, mas também para ver os embates incríveis dele com Alain Prost e Nigel Mansell. Depois, veio a Era Schumacher, onde vimos a História sendo feita, mas sem alguém à altura do alemão para competir com ele. E, atualmente, embora tenhamos um bom duelo entre Sebastian Vettel e Lewis Hamilton, a falta de um brasileiro para disputar pódios nos faz não querer acompanhar muito o espetáculo.

Então, a maioria das 15 figuras que fiz é da época de ouro de Senna, Prost e companhia. Mas alguns dos maiores campeões pós-anos 90 também estão aqui. Na arte, podemos ver o piloto, seu nome, a nacionalidade e o escudo e cores da escuderia por onde ele mais se destacou.


  • Alain Prost - A antimatéria de Ayrton Senna, o talentosíssimo francês tem 4 títulos (1985, 1986, 1989 e 1993), sendo os três primeiros pela McLaren (base da arte) e o último pela Williams. Ainda correu na Ferrari e venceu muitas corridas.
  • Ayrton Senna - O ídolo eterno dos brasileiros enfileirou vitórias e pole positions, além de um talento incrível para correr na chuva. Correu pela Lótus, McLaren e Williams, quando veio a falecer. Conquistou três títulos (1988, 1990 e 1991), todos pela McLaren, e sabe-se que conquistaria muito mais se a Tamburello não o tivesse levado para longe de nós.
  • Gerhard Berger - O carismático austríaco não conquistou títulos, mas venceu algumas provas e subiu ao pódio várias vezes. Tem um lugar especial em nosso coração por ter sido o fiel escudeiro de Ayrton Senna durante tantos anos. Também correu na Benetton e Ferrari.
  • Alessandro Nannini - O italiano audacioso não conquistou títulos e venceu poucas corridas (talvez duas, no máximo), mas era figurinha carimbada nos pódios nos anos 80 e 90, a maioria das vezes em terceiro lugar. Sua vitória mais famosa foi no GP do Japão de 1989, quando Ayrton Senna foi desclassificado para Alain Prost ser campeão. Nannini herdou a vitória, ofuscada pelo escândalo que foi a corrida. Perdeu a mão em um acidente de helicóptero e quando Nelson Piquet quase perdeu os pés num acidente em Indianápolis, o italiano lhe mandou flores com um cartão "vamos voltar a pilotar? Eu acelero e você guia". Fez fama correndo pela Benetton.
  • Thierry Boutsen - O belga de estilo elegante de dirigir nunca foi campeão. Mas ganhou algumas corridas, sempre de forma segura. Também frequentou o pódio algumas vezes. Correu pouco tempo na Williams. Seu maior destaque foi na Benetton.
  • Damon Hill - Se Berger foi o escudeiro de Senna, o tranquilo inglês foi o escudeiro dos campeões da Williams. Segurou as pontas para Mansell e Prost se esbaldarem na escuderia inglesa e fazia o mesmo com Senna quando este morreu. Famoso por pilotar o carro 0, Hill conseguiu um título em 1996.
  • Nigel Mansell - O leão inglês era um cara que ganhava muitas corridas e frequentava o pódio regularmente. Mas lhe faltava o título para se firmar de vez como um dos maiores de todos os tempos. Em 1992, sua vez finalmente chegou, a bordo de uma Williams Renault. Depois, foi para a Fórmula Indy e repetiu o sucesso. Voltou à F1 sem brilho, na McLaren e também passou pela Ferrari.
  • Nelson Piquet - Único capaz de dividir o coração dos brasileiros, o tricampeão (1981, 1983 e 1987) passou por várias equipes, com destaque para Brabham, Lótus, Williams e Benetton, onde colecionou vitórias e polêmicas. Mas o que fica é o seu estilo genial de guiar.
  • Riccardo Patrese - O italiano é pouco lembrado, pois sempre foi coadjuvante. Mas tinha um talento fora do comum para estar sempre entre os primeiros. Escudeiro de Mansell durante um tempo, conquistou vitórias e pódios, mas nunca ganhou um título.
  • Fernando Alonso - Símbolo da guinada esportiva que a Espanha deu na virada do século, Dom Fernando levou dois títulos (2005 e 2006) e colocou a Renault no mapa da Fórmula 1, ajudando também a fazer da montadora francesa uma alternativa para os brasileiros, que passaram a comprar seus carros em grande número.
  • Jean Alesi - Um francês arrojado. Estreou numa equipe pequena e liderou a corrida inteira, sem deixar Senna passar. O brasileiro conseguiu no finalzinho, mas o que chamou a atenção foi aquele jovem estreante, já em segundo lugar. Dali, conseguiu um lugar na Ferrari, foi escudeiro de Prost e ganhou algumas provas. Mas o título tão esperado jamais veio...
  • Michael Schumacher - Se Ayrton Senna não tivesse morrido, ele não teria vencido tanto. Se corresse na época de Senna, Prost e afins, não teria vencido um título sequer. Se não tivesse o carro mais potente da categoria, não ganhava. Se Rubinho não fosse um banana, não teria metade dos títulos. É muito "se", mas ninguém consegue derrubar o alemão. Sete títulos (1994, 1995, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004), recordes de vitórias, poles, voltas mais rápidas e muita coisa mais. Pelos números, é o melhor de todos os tempos. E ponto final.
  • Kimi Raikkonen - Frio como a sua Finlândia natal, o talentoso campeão de 2007 pela Ferrari deixou muitas saudades quando largou a categoria para se dedicar ao Rally. Ao voltar à categoria, não conseguiu repetir o brilho.
  • Lewis Hamilton - O inglês chamou a atenção pela cor de sua pele, mas as vitórias foram se acumulando e rapidamente se esqueceram deste detalhe. Chama a atenção mais pelas cores do capacete, que diz ter copiado de seu ídolo, Senna. Mas não só o capacete. O estilo, a garra, as vitórias e os títulos. São cinco (2008, 2014, 2015, 2017 e 2018) e uma rivalidade com o nosso próximo piloto que mantém a categoria. Ainda ajudou a colocar a Mercedes no mapa da F1.
  • Sebastian Vettel - Quando este talentoso alemão apresentou as cores da Red Bull ao circo, muitos diziam que seria maior que Schumacher. Também, o cara ganhou os títulos de 2010, 2011, 2012 e 2013! Quem iria parar o simpático alemão? Lewis Hamilton, lógico! Lá se vão 6 temporadas e SebVet não conseguiu mais um título. Trocou a Red Bull pela Ferrari, continua frequentando o pódio, mas ainda sem conseguir levantar o troféu ao final da temporada.

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Liga FIFUBO 2019 - Quinta Rodada - 01/05/2019

Quarta-feira, feriado do dia do trabalhador, tempo parcialmente nublado, temperatura amena e, ao que parece, Imperatriz Arena liberado. Então vamos aproveitar e dar continuidade à quinta rodada da Liga FIFUBO 2019! Mais dois jogos atraíram um bom público ao estádio. Vamos ver como foram as partidas:

INDEPENDIENTE 1x1 ESTUDIANTES

Vindo de uma vexaminosa derrota para o Boca (0x4), o Independiente precisa urgentemente da vitória, para não ver o grupo de cima se distanciar. Para tentar melhorar o meio de campo, Mauro Burruchaga joga no lugar de Gracián. Já o Estudiantes vem de um empate com o Vasco (1x1) com sabor de vitória, já que conseguiu jogar de igual para igual com o líder do campeonato e com um jogador a menos. Expulso no lugar do goleiro Andujar, Marco Rojo cumpre suspensão automática e, em seu lugar, joga Mathias Sanchez.

O Independiente entrou com uma missão: parar o artilheiro do campeonato, Gastón Fernandez. Assim, Mareque atuou como um zagueiro pelo lado esquerdo, auxiliando Tuzzio na entrada da área e ainda tendo a ajuda de Busse, que não saiu para o jogo. Nisso, o Independiente foi muito efetivo, evitando que a bola chegasse no camisa 10 adversário. Mas a equipe de Avellaneda perdeu muito na saída de bola e, com isso, não atacava. O Estudiantes, sem ter a quem marcar, ia à frente e dominava as ações. Por diversas vezes, Verón formou um triângulo ofensivo na intermediária adversária e as bolas iam muito para o lado esquerdo, onde Boselli se fartou de perder gols. Assim, o primeiro tempo terminou 0x0.

No intervalo, Bayer sacou Fredes e Facundo Parra, colocando Acevedo e Gandin em seus lugares. Pretendia melhorar a marcação no lado direito e ter alguém de velocidade para levar a bola a Silvera. Já Cristaldo colocou em campo seu único jogador à disposição. Hernan Rodrigo Lopez entrou no lugar de Boselli, para tentar aproveitar as bolas que eram passadas para aquele lado.

O panorama do jogo não mudou. O Estudiantes continuava dominando as ações e perdendo oportunidades. O Independiente continuava muito longe da área adversária, mas tinha Nestor Silvera. E, num golpe de sorte, conseguiu seu gol.

Aos 6 minutos, eram três jogadores marcando Gastón Fernandez, por isso, Angeleri se mandou ao campo de ataque para tentar tabelar com Enzo Perez. Mas Montenegro roubou-lhe a bola e tocou a Mauro Burruchaga no meio. O camisa 10 abriu na esquerda para Silvera, mas o camisa 11 não tinha com quem tabelar. Por isso, voltou ao meio de campo, tocou a Gandin, recebeu de volta pelo meio e, da intermediária, resolveu arriscar um chute. A bola ganhou um efeito incrível, subiu, desceu e morreu atrás do goleiro Andujar: Independiente 1x0.

O gol era uma daquelas ironias do futebol. Uma equipe dominando as ações e outra jogando por uma bola. O Estudiantes partiu desenfreadamente em busca do empate e o Independiente se retraiu ainda mais, satisfeito pelo resultado. Mas as ironias ainda estavam por vir.

Já corriam os acréscimos quando uma bola sem perigo estava pererecando na área do Independiente. Matheu poderia sair com tranquilidade, mas se afobou, adiantou demais e tentou tirar com um bico. Acabou acertando Hernan Rodrigo Lopez e o árbitro Howard Webb marcou pênalti. Verón cobrou à meia altura, no canto esquerdo de Navarro, que se esticou e não achou: Estudiantes 1x1.

Destaque do jogo: Mauro Burruchaga. Apesar do Estudiantes ter dominado a partida, foi o camisa 10 do Independiente quem se destacou. Com movimentação intensa, organizou a defesa, articulou no meio de campo e apareceu no ataque, desperdiçando oportunidades ou servindo os companheiros. Aproveitou bem a chance que lhe foi dada.

RACING 2x0 BOCA JUNIORS

O jogo de fundo trazia duas equipes empolgadas por goleadas na rodada anterior. O Racing vitimou o Huracán (4x1) e tem em Acosta uma figura de destaque. O Boca, que goleou o Independiente (4x0), quer provar que foi apenas a primeira de muitas vitórias. Para explorar o fato de o Racing usar muito seus volantes, Palacio deixou a equipe e Viatri entrou, formando uma dupla de centroavantes com Palermo.

Mas para este esquema funcionar, é necessário que o Boca tenha alguém para armar o jogo. E Riquelme errou tudo o que tentou. A bola parecia queimar em seu pé e nada que passava por ele tinha sequência. O Racing dominou as ações desde o início e, sem ameaça, Martin Simeone se lançou ao ataque, buscando tabelar com Acosta e Ruben Capria e desperdiçando muitas chances. Mas o placar não saiu do zero no primeiro tempo.

No intervalo, Paralelo tirou Martin Simeone e Latorre para colocar Fariña e Hauche. Apesar de estar buscando o jogo, Simeone errava muito e Latorre ficava muito longe da área, deixando Acosta sozinho no ataque. Já Tripa Seca tirou Serna e Riquelme, muito vaiados. Entraram Battaglia e Guillermo Barros Schelloto. Palermo passou a ser o capitão.

As mudanças de Paralelo foram cruciais para mudar o panorama da partida. Com a entrada de Fariña, Pelletieri passou a jogar mais adiantado e, com isso, a equipe ganhou em armação. O Boca, por sua vez, não conseguiu melhorar. Schelloto entrou afobado e não conseguiu levar a bola para o ataque. Conseguiu, sim, um cartão amarelo logo no início da segunda etapa.

E o gol do Racing não demorou a sair. Aos 2 minutos, Pelletieri esticou uma bola para Acosta, mas Schiavi chegou antes. O problema é que o camisa 6 tentou sair driblando e acabou saindo com a bola. Com isso, a entrada da área ficou aberta e Acosta, livre. Pelletieri cobrou o lateral para o camisa 9, que deixou a bola correr, fez que ia soltar uma bomba e acabou dando um toque por cobertura, vencendo Abbondanzieri e fazendo Racing 1x0.

O gol dava justiça ao melhor futebol do Racing e obrigou o Boca a sair para o jogo. Mas a equipe de Buenos Aires não conseguiu se organizar e, ao invés de buscar o empate, sofreu o segundo gol. Aos 4 minutos, Basualdo tentou passar a Palermo, mas errou e quem ficou com a bola foi Gamboa. O camisa 4 tocou a Pelletieri, que esticou a Fariña na direita. O camisa 12 chegou antes de Arruabarrena, driblou o camisa 3, invadiu a área e chutou cruzado, fazendo Racing 2x0 e dando números finais ao jogo.

Destaque do jogo: Acosta. Apesar do ótimo segundo tempo de Pelletieri, quem se destacou no jogo todo foi Acosta. O camisa 9 voltou para buscar o jogo, armou, tabelou, concluiu. No segundo tempo, mais próximo da área, abriu o caminho para a vitória com um gol de pura classe.

NOTAS RÁPIDAS

  • Ao que parece, o problema do mofo está sanado. Com isso, o Imperatriz Arena está liberado para jogos e, assim, a Liga segue sem problemas. Agora, o calendário é quem pressiona. No próximo sábado, dois jogos encerram a quinta rodada. Mas, no domingo, não teremos jogo novamente.
  • A FIFUBO está fazendo um estudo para criar o Projeto Perebas Internacional. A conferir.
  • Na LMC, a temporada de Clássicas segue. Até o final da semana, os ciclistas devem disputar a prestigiosa Milan San Remo.