quarta-feira, 31 de maio de 2017

Torneio Apertura 2017 - All Star Game - 31/05/2017

A tarde desta quarta-feira trouxe a grande festa que encerra oficialmente o Torneio Apertura 2017, o All Star Game, disputado entre o campeão da liga e a seleção do campeonato. O Itaquá Dome recebeu um bom público, apesar da tarde gelada, para ver os grandes destaques do campeonato. Vamos ver como transcorreu a apoteose do campeonato.

RIVER PLATE 1x3 SELEÇÃO DO APERTURA

O grande campeão do Torneio Apertura veio a campo consagrado. Campeões do Torneio Início, líderes de ponta a ponta, campeões do Apertura, melhor ataque, melhor defesa, artilheiro e MVP. O River foi dominador neste primeiro semestre.

Com a taça de campeão e os troféus de MVP e artilheiro, o River foi a campo com 1. Carrizzo; 2. Ferrari, 3. Placente, 4. Paz, 6. Berizzo; 5. Almeyda (c), 19. Barrado, 11. Gallardo; 10. Ortega, 7. Trezeguet, 30. Buonanotte. O técnico Francescoli e seu auxiliar Blue Steel tinham no banco de reservas 8. Coudet e 9. Funes Mori.
A Seleção do Apertura vinha com uma equipe muito diversa. Somente o San Lorenzo não mandou ninguém à equipe. O único suplente convocado foi Facundo Parra, para o lugar de Trezeguet. O Racing mostrou sua força neste Apertura, ao enviar 5 atletas para a convocatória, todos titulares. A grande dificuldade aqui era superar a falta de entrosamento e ver como alguns jogadores atuariam fora de suas posições, como Verón de primeiro volante e Martin Simeone atuando do lado direito. Sr Alemanha foi criticado por não ter convocado Romagnoli para a vaga de Trezeguet, mas as regras da FIFUBO são claras e o atleta só pode ser convocado para sua posição. Assim, mesmo que Romagnoli tenha sido o vice artilheiro do campeonato, não poderia atuar no ataque.
A Seleção do Apertura foi a campo com 1. Saja (Racing); 2. Diego Capria (Racing), 3. Desábato (Estudiantes), 6. Pochettino (Racing), 3. Arruabarrena (Boca Juniors); 11. Verón (Estudiantes), 8. Martin Simeone (Racing), 8. Centurión (Huracán), 10. Ruben Capria (c) (Racing); 17. Facundo Parra (Independiente), 11. Silvera (Independiente). O treinador é o diretor técnico da FIFUBO, Sr Alemanha, que tinha como reservas 8. Claudio Hussain (Velez Sarsfield) e 11. Insua (Velez Sarsfield).
O jogo opôs um River Plate cansado pela extenuante temporada e uma Seleção desfilando talento. Enquanto os jogadores do River não tinham pernas para correr atrás da bola, o time do Apertura jogava com inteligência e velocidade. A falta de entrosamento não surgiu aqui, todos os jogadores se entenderam perfeitamente, mostrando que craques se entendem pela língua da bola.

O primeiro gol veio logo aos 2 minutos. Verón roubou bola de Trezeguet e abriu na esquerda para Arruabarrena. O camisa 3 esticou bola para Ruben Capria já na área e o camisa 10 foi mais rápido que Carrizzo. Deu um toque para o lado e esperou o contato. Na cobrança, Ruben Capria repetiu o canto esquerdo que havia escolhido na final do Apertura. Carrizzo se esticou, mas a bola foi na parede da rede: Seleção do Apertura 1x0.

A Seleção do campeonato continuou dominando, mas o River saiu mais para o jogo. Com Gallardo e Trezeguet mal fisicamente, coube aos outros jogadores buscar a criação de jogadas. Os laterais ajudaram Barrado, que se adiantou mais para armar o jogo e procurou passes para as pontas. E assim veio o empate. Aos 7 minutos, Berizzo interceptou passe que ia para Parra e tocou a Barrado no meio. Vendo que Buonanotte saía da ponta para o meio, o camisa 19 tocou ali, no ponto futuro. Martin Simeone se esticou e interceptou o passe, jogando atrás para Verón. Mas o camisa 11 se atrapalhou na saída de bola e acabou desarmado por Buonanotte, que levou a bola para o lado direito e, da entrada da área, chutou de trivela para encobrir Saja e fazer River 1x1.

No intervalo, Francescoli atendeu aos apelos de Trezeguet e Gallardo, que estavam muito cansados. Tirou-os e colocou Coudet e Funes Mori. Já Sr Alemanha tirou Verón e Parra e colocou Claudio Hussain e Insua. Veríamos uma situação inédita, com Claudio Hussain como primeiro volante e Insua jogando no ataque, pelo lado esquerdo. Silvera iria para o lado direito do ataque.

O River voltou bem para o segundo tempo e avançou com Coudet e Funes Mori, mas Saja fez defesas maravilhosas. Tudo isso aconteceu até os dois minutos, quando Ruben Capria voltou a armar o jogo. Aos 2 minutos, Claudio Hussain interceptou passe de Ortega para Funes Mori e tocou a Arruabarrena na esquerda. O lateral do Boca procurou Ruben Capria no meio e o camisa 10 avançou sem oposição. Com um passe para o lado direito, encontrou Silvera livre dentro da área. O camisa 11 percebeu a aproximação dos defensores e devolveu a bola para Ruben Capria, que ajeitou sem marcação e soltou um chute seco, indefensável para Carrizzo: Seleção do Apertura 2x1.

O River cansou de vez e não conseguiu mais se acertar. A Seleção do Apertura aproveitou para exibir um repertório incrível de jogadas de efeito. Deu números finais ao confronto aos 5 minutos, quando Claudio Hussain desarmou Funes Mori com facilidade e abriu na esquerda para Insua. O camisa 11 driblou Ortega e foi avançando pela meia esquerda sem ser importunado. Da entrada da área, mandou belo chute que acertou o ângulo de Carrizzo e finalizou a partida: Seleção do Apertura 3x1.

Destaque do jogo: Ruben Capria. O camisa 10 do Racing manteve o altíssimo nível exibido durante o Apertura, que fez com que a equipe chegasse muito próxima do título. Fez dois gols, se movimentou pelo campo todo, distribuiu passes e protagonizou momentos incríveis, primeiro ao municiar os dois atacantes de seu maior rival e, posteriormente, ao fazer uma dupla impressionante com Insua. Foi aplaudido de pé ao dar um chapéu em Funes Mori no segundo tempo e saiu consagrado.

NOTAS RÁPIDAS

  • Agora o Torneio Apertura está oficialmente encerrado. A próxima competição é já neste fim de semana, com a Copa Rio, o torneio eliminatório em ida e volta com os times brasileiros.
  • Os times argentinos só voltam a campo em três semanas, com a Copa Olé.
  • Amanhã será publicado o balanço do Torneio Apertura, com a classificação final, a análise de cada equipe e um resumo de tudo o que aconteceu.
  • Dois jogadores atingiram milestones neste All Star Game. Ao abrir o marcador em cobrança de pênalti, Ruben Capria chegou a 60 gols com a camisa do Racing. Já Buonanotte chegou a 40 com a camisa do River, ao empatar a partida no primeiro tempo.

sábado, 27 de maio de 2017

Torneio Apertura 2017 - Playoff Final - Jogo de volta - 27/05/2017

Chega o grande dia! A final do Torneio Apertura 2017 surge neste sábado de sol, arrastando uma multidão ao Itaquá Dome, para ver quem se sagraria campeão da liga, após 5 meses de disputa. Com o empate no primeiro jogo (3x3), a final permanecia em aberto, servindo como mais um tempero nesta grande decisão. Vamos ver quem levantou a taça ao final da partida!

Campeão do Torneio Início, líder do início ao fim do campeonato, tendo o artilheiro e o MVP do campeonato, o River pode ser campeão com vitória ou empate. Francescoli pede atenção total aos seus jogadores, já que o Racing endureceu a partida no jogo de ida e uma derrota hoje jogaria por terra toda a maravilhosa temporada da equipe.

O River foi a campo com 1. Carrizzo; 2. Ferrari, 3. Placente, 4. Paz, 6. Berizzo; 5. Almeyda (c), 19. Barrado, 11. Gallardo; 10. Ortega, 7. Trezeguet e 30. Buonanotte
Segundo colocado na temporada regular, o Racing avançou às finais de forma dramática, com um gol no último lance do jogo. A eficiência de sua equipe fez Paralelo armar uma tática para segurar o River no primeiro jogo e mostrar que o time de Avellaneda pode sim ser campeão. Mas, para isso, só a vitória interessa.

O Racing foi a campo com 1. Saja; 2. Diego Capria, 4. Gamboa, 6. Pochettino, 3. Enrique; 5. Quiroz, 7. Pelletieri, 8. Martin Simeone, 10. Ruben Capria (c); 9. Acosta, 11. Latorre

RIVER  PLATE 4x4 RACING

Jogadores no campo de jogo, a saída pertenceu ao Racing
Tudo aquilo que representou o Torneio Apertura, em termos de habilidade, emoção e grandes jogos, foi coroado nesta final. River e Racing mostraram por que eram as duas melhores equipes. Desde o início, os torcedores ficaram de pé e vibraram, a cada lance da partida, digna de uma final de Apertura.

O Racing amassou o River desde o início, buscando o gol logo de cara para jogar a pressão para o outro lado. O primeiro gol saiu logo aos 30 segundos. Ruben Capria fez o 'toca y me voy' com Martin Simeone e recebeu de costas para o gol. O camisa 10 deu um toque para trás, para ganhar ângulo, e girou concluindo com um lindo chute de cobertura, que surpreendeu Carrizzo: Racing 1x0.

A pressão foi jogada para Buenos Aires e o River teve que se organizar com este revés. Mesmo assim, a equipe de Nuñez não se acanhou e partiu para cima do rival. O empate veio aos 3 minutos. Gallardo lançou a Trezeguet na ponta, mas Enrique mandou para lateral. O próprio Gallardo tocou a Trezeguet, que chamou a marcação de Pochettino e devolveu a Gallardo no bico da área. De primeira, o camisa 11 chutou colocado e venceu Saja, fazendo River 1x1.

A pressão foi jogada para Avellaneda e o Racing teve que se reorganizar. Mas a equipe não desanimou e continuou em cima, rondando a área do River com variações incríveis nas jogadas. Aos 5 minutos, Quiroz desarmou Trezeguet com elegância e tocou a Pelletieri. O camisa 7 foi ao campo de ataque tabelando com Latorre e deixou o camisa 11 em condições perfeitas, com um passe nas costas da zaga. Latorre invadiu a área e chutou na saída de Carrizzo, fazendo Racing 2x1.

A pressão voltou a ser jogada para Buenos Aires e o River teve, novamente, que sair para o jogo. Mas a equipe não liderou o campeonato de ponta a ponta sucumbindo a pressões. Aos poucos, foi ocupando o campo de ataque e desperdiçando oportunidades. Aos 8 minutos, Gallardo tocou a Ortega, para que ele centralizasse a Trezeguet. Mas Quiroz marcava o camisa 7 implacavelmente, então Ortega trouxe a bola para o meio e chutou com a parte externa do pé. A bola foi rente ao gramado, mas descreveu um arco incrível, entrando no canto direito de Saja, que se esticou todo: River 2x2.

O empate parecia consolidado neste primeiro tempo frenético, mas o Racing ainda queria mais. Nos acréscimos, Martin Simeone avançou pelo meio e tocou a Ruben Capria na área. Carrizzo saiu enlouquecidamente e derrubou o camisa 10. O próprio Ruben Capria cobrou o pênalti no canto esquerdo de Carrizzo, que foi para o lado oposto: Racing 3x2.

No intervalo, Francescoli parecia à beira do desespero. Sempre que o River buscava o empate, o Racing ia lá e voltava a ficar com a vantagem. Usando a máxima de que situações desesperadas merecem medidas desesperadas, ele voltou à tática do segundo tempo do primeiro jogo. Tirou Paz e Buonanotte e colocou Coudet e Funes Mori. Barrado iria para a zaga e Coudet faria a volância em seu lugar.

Paralelo estava feliz com a intensidade de sua equipe, mas queria garantir o título logo. Tirou Diego Capria (que já tinha cartão amarelo) e Acosta (que destoou do resto do time) e colocou Fariña e Hauche. Tencionava melhorar a marcação e o passe, mas abriria mão de atacar pela ponta direita, ou seja, não se aproveitaria do fato de Barrado estar improvisado na defesa.

O River voltou a mil por hora com as mudanças. Jogando no seu estilo de tocar a bola e envolver o adversário, tramou linda jogada na saída de bola e quase ampliou aos 30 segundos. O chute de Gallardo tocou no travessão. Mas o empate era questão de tempo.

Logo a um minuto, Gallardo e Trezeguet trocaram de posição. O camisa 11 iria para o ataque e o 7 voltaria para armar. Com isso, puxou a marcação de Quiroz para o meio de campo. O Racing percebeu a tática e adiantou a marcação, fazendo um cinturão defensivo no meio do campo. O River ficou em dificuldades, mas conseguiu fazer a jogada rodar. Trezeguet recuou a Ferrari, que tocou a Ortega na ponta. Sem ter como avançar, o camisa 10 tocou na meia esquerda para Coudet. O camisa 8 driblou Pelletieri e deu um passe preciso entre três marcadores, encontrando Gallardo livre. O camisa 11 foi avançando sem oposição e invadiu a área, tocando na saída de Saja. A bola tocou no travessão e morreu no fundo das redes: River 3x3.

A pressão foi jogada para o lado de Avellaneda e o Racing tratou de armar uma jogada na saída de bola. Ruben Capria fez o 'toca y me voy' com Martin Simeone e recebeu na direita, mas Berizzo se adiantou e desarmou o camisa 10. A jogada se reiniciou para Gallardo no meio, que abriu na meia esquerda para Coudet. O camisa 8 lateralizou a jogada para Funes Mori, que avançou puxando a marcação. Percebendo isso, o camisa 9 inverteu o jogo para a direita e encontrou Trezeguet livre. Pela primeira vez no jogo, o camisa 7 pôde avançar com a bola dominada. Ele invadiu a área e deu lindo toque na saída de Saja, que ainda tocou na bola: River 4x3, aos 3 minutos.

O gol desanimou os jogadores do Racing, que se viram obrigados a fazer 2 gols em 7 minutos. A partir dali, ao nervosismo de somou o cansaço. Exaustos, Martin Simeone e Ruben Capria ainda tentavam levar o time à frente, mas o River se postou no campo de defesa e tocou a bola pro tempo passar. Para não serem cruéis com o belo futebol apresentado nesta final, os deuses do futibou de butaum permitiram ao Racing um último lance. Aos 9 minutos, Fariña interceptou passe que iria para Trezeguet e tocou a Pelletieri no meio. O camisa 7 tocou na direita para Hauche, que foi ao fundo e cruzou. Latorre entrou no segundo pau e chutou de primeira, no canto de Carrizzo, para dar números finais ao confronto: Racing 4x4.

Destaque do jogo: Ruben Capria. Mesmo sem conseguir o título, o camisa 10 do Racing foi impressionante. Marcou dois gols, se movimentou no campo inteiro, o jogo todo, ajudou a organizar a defesa, armou o jogo e concluiu, saindo exausto e consagrado. Se não conseguiu a vitória, ao menos deixou o campo sob aplausos do público.

RIVER PLATE CAMPEÃO DO TORNEIO APERTURA 2017

A melhor campanha na temporada regular permitiu ao River jogar por resultados iguais em saldo. Mesmo diante de um adversário dificílimo como o Racing, a equipe conseguiu dois empates, que lhe valeram o título. O eletrizante jogo final terminou empatado em 4x4, servindo como cereja no bolo que celebrou a conquista inédita do River Plate.

O presidente da FIFUBO, Gabriel Batistuta, entrega o troféu do Torneio Apertura 2017 ao capitão do River Plate, Mathias Almeyda.
"Como capitão e torcedor, levantar pela primeira vez o troféu do Torneio Apertura é uma honra muito grande. Agora, nós vamos pela Copa Olé, pelo Clausura e pela Supercopa FIFUBO! Mas o momento é de celebrar"
Mathias Almeyda, capitão do River, ao erguer o troféu.

PREMIAÇÃO

O Torneio Apertura não dá prêmio só ao campeão. Vários prêmios menores são entregues aos destaques do campeonato. Vamos a eles!

Campeão da temporada regular: River Plate. Com uma campanha incrível, em 14 jogos o River venceu 11, empatou 1 e perdeu 2 partidas, marcando 48 gols e sofrendo 19.

Ataque mais positivo da temporada regular: River Plate. Ao anotar 48 gols, com uma média de 3,4 gols por jogo, o River também leva o prêmio de melhor ataque.

Defesa menos vazada da temporada regular: River Plate. Com 19 gols sofridos, o time de Nuñez também leva o prêmio de melhor defesa, com uma média de 1,3 gol sofrido por jogo.

Troféu Van Basten: David Trezeguet. O Troféu Van Basten é dado ao artilheiro do campeonato, uma homenagem ao maior artilheiro da FIFUBO. Trezeguet foi o vencedor deste prêmio, ao anotar 24 gols no campeonato.

Trezeguet recebe de Van Basten o troféu de artilheiro do campeonato, que leva o nome do ex jogador.
"Cada jogador tem a sua função em campo. A minha, é fazer gols. Tenho sorte de ter jogadores com tanta qualidade, para me deixar em condições de concluir. Não pensei em artilharia, pensei apenas em fazer a minha parte e levar o River ao título".
David Trezeguet, ao receber o troféu.

Troféu Brasil: David Trezeguet. O Troféu Brasil é dado ao MVP do campeonato, uma homenagem ao maior jogador da história da FIFUBO, o eterno camisa 10 do Imperatriz (e atual presidente), Brasil. O prêmio é entregue ao jogador que mais vezes foi eleito o melhor em campo. David Trezeguet quebrou o recorde, sendo o melhor em 8 partidas e se consagrando o MVP do campeonato.

Trezeguet recebe de Brasil o troféu de MVP do campeonato, uma homenagem ao melhor jogador da história.
"A forma dele é impressionante. Desde o início do ano marcando gols em profusão. Conquistamos o Torneio Início, lideramos o campeonato de ponta a ponta e saímos daqui campeões. Devemos grande parte disso ao futebol de Trezeguet"
Enzo Francescoli, treinador do River

Seleção do Torneio Apertura: Goleiro - Saja (Racing), Lateral direito - Diego Capria (Racing), Zagueiros - Pochettino (Racing) e Federico Fernandez (Estudiantes), Lateral esquerdo - Martin Arruabarrena (Boca Juniors), Meiocampistas - Juan Sebastian Verón (Estudiantes), Martin Simeone (Racing), Centurión (Huracán) e Ruben Capria (Racing), Atacantes - David Trezeguet (River Plate) e Nestor Silvera (Independiente), Reserva da defesa - Claudio Hussain (Velez Sarsfield), Reserva do ataque - Federico Insua (Velez Sarsfield).

A seleção do campeonato é um prêmio dado a cada jogador que se destacou em sua posição, obedecendo ao esquema 4-4-2 losango, ou seja, com 3 volantes e um armador no meio de campo. O critério para a escolha é o número de vezes que cada jogador foi eleito o melhor em campo. Em caso de empate, entra o critério técnico.

NOTAS RÁPIDAS
  • O River é o grande campeão do Torneio Apertura  e, com isso, já está classificado para a Supercopa FIFUBO. Líder desde a primeira rodada do campeonato, soube segurar o Racing e conquistou com justiça o título.
  • Ao Racing restam os aplausos pela medalha de prata e pela brilhante campanha. Nas palavras de seu treinador, Paralelo, se a equipe tivesse sido mais intensa, teria liderado o campeonato e, com a vantagem, conquistaria o título.
  • O All Star Game será disputado na próxima terça ou quarta-feira. Será uma partida festiva, porém de caráter oficial, entre o River Plate (campeão do Apertura) e a seleção do campeonato. Como Trezeguet pertence ao River, seu lugar será ocupado por um suplente (Facundo Parra).
  • No próximo fim de semana, começa a Copa Rio, disputada por Bangu, CROL, Imperatriz e Vasco em eliminatórias de ida e volta. O time campeão da Copa Rio disputará com o Vasco (campeão da Copa 3 Corações) uma vaga nas semifinais da Supercopa FIFUBO.
Jogadores e comissão técnica do River posam com o troféu do Torneio Apertura, ao fim da premiação.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Torneio Apertura 2017 - Playoff final - Jogo de ida - 26/05/2017

Enfim chegamos à grande final! O Torneio Apertura atravessou o primeiro semestre, com as oito equipes disputando as quatro vagas nos playoffs e, dali, duas equipes avançaram ao playoff final. A sexta-feira foi de céu azul e temperatura em elevação, condições ideais para o Itaquá Dome lotar. Os torcedores vieram ver o primeiro jogo da final e saíram brindados com um espetáculo de primeira grandeza, digno do que foi este Torneio Apertura.

RACING 3x3 RIVER PLATE

Desde que assumiu a segunda posição na oitava rodada, o Racing não saiu mais de lá. Com uma campanha espetacular, engrenou quatro vitórias seguidas até perder no jogo de volta das semifinais (1x2 Independiente). Mesmo assim, o gol marcado no último minuto foi importantíssimo para levar a equipe à final. Para este primeiro jogo, Paralelo queria que a equipe segurasse o ímpeto do adversário, pois uma derrota por diferença grande praticamente decidira o campeonato. Do outro lado, título do Torneio Início, título da temporada regular, líder desde a primeira rodada. Essas são as credenciais do River para esta decisão. A ordem é jogar o futebol de sempre, com toque de bola inteligente, envolvendo o adversário. As duas equipes se enfrentaram duas vezes neste campeonato, ambas com vitória do River (3x0 e 4x2).

Este primeiro jogo da final entrará para a história como um dos maiores jogos finais já vistos na FIFUBO. Teve de tudo: chances de lado a lado, bolas na trave, viradas, drama do início ao fim. As duas equipes começaram jogando para a frente, num toma lá dá cá frenético, mas o gol não saía. Ora os goleiros operavam milagres, ora a trave salvava, ora um desarme de última hora acontecia.

O primeiro gol foi sair somente aos 6 minutos. Buonanotte fez falta em Pelletieri no meio de campo e o camisa 7 cobrou para Ruben Capria. O camisa 10 foi avançando pelo meio e deu passe em profundidade para Acosta. O camisa 9 recebeu acossado por Almeyda, ganhou no corpo e desferiu um potente chute cruzado, vencendo Carrizzo e fazendo Racing 1x0.

O River não se acanhou e partiu em busca do empate, mas o Racing era seguro na defesa e impedia os atacantes rivais de trocarem passes. A solução, então, era partir para o não convencional. Aos 9 minutos, Paz desarmou Acosta e tocou a Barrado no meio. O camisa 19 abriu na esquerda para Buonanotte, que tocou mais à esquerda para Gallardo. O camisa 11 deu um lindo drible em Diego Capria e trouxe a bola para o pé esquerdo. Com um chute violento, a bola desferiu uma curva incrível e entrou no ângulo oposto de Saja, lembrando os gols de Josimar na Copa do Mundo de 1986: River 1x1.

Aos 10, o Racing fez a jogada na saída de bola. Ruben Capria fez o 'toca y me voy' com Pelletieri, recebendo de volta na esquerda um passe esticado. Carrizzo saiu do gol e conseguiu afastar. A bola subiu e foi parar no meio de campo, onde Gallardo disputou com Quiroz. Com um toque de primeira, o camisa 11 conseguiu encontrar Trezeguet, que invadiu a área sem marcação e, dali, não perdoou. Um chute potente e o River virava para 2x1.

No intervalo, Paralelo não perdoou o erro de Quiroz ao largar Trezeguet livre. Tirou o camisa 5 junto com Latorre, que foi figura nula em campo. Entraram Fariña e Hauche. Já Francescoli teve que tirar Jose Maria Paz, que já tinha cartão amarelo. Além dele, saiu Buonanotte, que não se movimentou em campo. Entraram Coudet e Funes Mori. Apesar de estar bem na armação de jogadas, Barrado teve que ser recuado para a zaga e Coudet fez a volância em seu lugar.

Paralelo não é um gênio estrategista à toa. O treinador do Racing percebeu que o River teria um volante improvisado na zaga. Era ali que sua equipe tinha que atacar. E chegou ao empate logo aos 40 segundos, da forma mais improvável. Acosta recuou para puxar a marcação e deixou Gamboa avançar para o campo de ataque livre. O camisa 4 foi pela ponta direita e Berizzo deu um carrinho, mandando para lateral. Fariña cobrou rápido para Gamboa, que entrou como elemento surpresa na área, vencendo Barrado na velocidade e chutando primeira na saída de Carrizzo: Racing 2x2.

O jogo ficou muito bom. O River tentava sair pro jogo, mas o Racing era bem postado na defesa e contra atacava pelo lado esquerdo da defesa rival, para complicar a vida de Barrado. Trezeguet  era marcado individualmente por Martin Simeone e não conseguia tocar na bola. O jogo ganhou um tempero extra aos 5 minutos, quando Barrado tentou sair jogando no meio de três marcadores e o juiz viu falta em Acosta. Os jogadores do River protestaram, mas o árbitro manteve a marcação, na lateral da área. Ruben Capria cobrou com extrema maestria, no ângulo oposto de Carrizzo, e fez Racing 3x2.

A partir dali, o River se desesperou, coisa rara nos dias atuais. Sem tática, os jogadores tentavam abrir a defesa do Racing na marra, mas o time de Avellaneda estava muito bem postado no campo de defesa. Nos acréscimos, o River teve sua única chance de criar a jogada tradicional. Carrizzo cobrou tiro de meta no meio para Gallardo e o camisa 11 elegeu abrir na ponta direita. Quando viu, Ortega era marcado e, assim recuou para Almeyda. O camisa 5 avançou na marcação e tencionou abrir na direita para Ortega, mas o camisa 10 continuava marcado. Almeyda, então, resolveu passar direto no meio, buscando Trezeguet. Com a parte externa do pé, o camisa  7 recebeu já abrindo à direita, para se livrar da marcação de Fariña. Com esse drible, Trezeguet invadiu a área e, cara a cara com Saja, não perdoou: River 3x3.

Destaque do jogo: David Trezeguet. Bem marcado, o camisa 7 teve dificuldades para receber em condições. No entanto, usou sua inteligência para ser decisivo. Nos acréscimos dos dois tempos, se desmarcou para receber e saiu de campo com dois gols que mantêm a vantagem da sua equipe.

ARTILHARIA

1° David Trezeguet  (River Plate) - 23 gols
2° Nestor Silvera (Independiente) - 16 gols
3° Leandro Romagnoli (San Lorenzo) - 15 gols

NOTAS RÁPIDAS

  • O campeão do Torneio Apertura 2017 será conhecido neste sábado, com a partida de volta entre River Plate e Racing. Após a partida, ocorrerá a cerimônia de premiação, onde serão laureados o campeão da temporada regular, o time com ataque mais positivo e o de defesa menos vazada da temporada regular, o MVP, o artilheiro, o vice campeão e, ao final, o campeão. Também será conhecida a seleção do campeonato, que disputará o All Star Game contra o campeão no meio da próxima semana, provavelmente na terça-feira.
  • O Racing teve motivo duplo para celebrar ao final da partida. O primeiro gol da final fez com que Acosta alcançasse um milestone, ao chegar a 40 gols com a camisa do Racing.
  • O outro motivo foi que o gol de Gamboa deu ao Racing o Prêmio 100% de Gols, destinado à equipe em que todos os atletas já marcaram gols. O Racing é a segunda equipe a atingir esta marca. A outra foi o Boca Juniors, que conquistou este prêmio em 2014. Lembrando que o Prêmio 100% de Gols só é dado quando todos os atletas (incluindo o goleiro) marcam ao menos um gol na carreira.

domingo, 21 de maio de 2017

Torneio Apertura 2017 - Playoffs semifinais - Jogos de volta - 21/05/2017

O domingo também foi nublado e com vento frio, mas o público veio ao Itaquá Dome em ótimo número, pois os dois jogos disputados mostrariam quem iria às finais do Torneio Apertura 2017. Vamos descobrir quem avança!

RIVER PLATE 4x3 VELEZ SARSFIELD

Após vencer no jogo de ida (2x1), o River tem uma situação muito tranquila. Se classificará às finais mesmo se perder por um gol de diferença. Francescoli pede calma à equipe e toque de bola. Já o Velez não tem alternativa. Precisa atacar desde o início para tirar a incômoda vantagem. O problema é que, em três jogos, o time não conseguiu vencer o River (1x3, 2x4 e 1x2), mas no jogo passado, conseguiram anular o toque de bola do River. Tripa Seca pede a seus atletas que se esforcem ao máximo.

Quem dominou o jogo foi o River. Tocando a bola com calma, se aproveitava do nervosismo do Velez e ocupava o campo todo. Mas tal domínio não se traduzia em gols. Trezeguet era bem marcado por Gago, mesmo que o camisa 5 perdesse a bola logo depois. Ao River, a calma era o caminho para o gol...

E foi assim que conseguiu chegar às redes. Aos 5 minutos, Placente desarmou Turco Assad com imensa qualidade e tocou na direita para Ferrari. O camisa 2 tocou no meio para Gallardo, que viu Trezeguet puxando a marcação para a esquerda. Com um preciso passe, Gallardo encontrou Ortega livre na direita, que recebeu e invadiu a área. Sosa saiu desesperado, mas o camisa 10 chutou no alto e aumentou a vantagem para a sua equipe: River 1x0.

Se precisando fazer dois gols já estava difícil, imagina precisando marcar 3. Assim, o Velez tentou sair e se atrapalhou. Romero adiantou demais a bola, Barrado roubou e o camisa 7 lhe agarrou. Barrado cobrou a falta rápido e encontrou Trezeguet livre. O camisa 7 avançou, se livrou de Gago com muita tranquilidade e chutou da entrada da área para vencer Sosa e fazer River 2x0.

No intervalo, Francescoli tirou Buonanotte e Gallardo para colocar Funes Mori e Coudet. Tencionava melhorar a marcação e jogar em velocidade no contra ataque. Tripa Seca fez sua última cartada, mudando o esquema tático. Sacou Gago e Romero para colocar Cubero e Lucas Pratto, passando a jogar no 4-3-3.

As mudanças de Tripa Seca deram resultado e o Velez descontou logo aos 15 segundos. Em jogada ensaiada no intervalo, Insua deu a saída de bola para Lucas Pratto e correu, puxando a marcação para o lado direito. O camisa 12, no entanto, levou para o lado esquerdo, ganhou no corpo contra Almeyda e chutou forte da meia lua, para fazer Velez 1x2.

O gol era uma pequena centelha, mas podia virar fogo se fosse bem trabalhada. E o Velez continuou em cima. Adiantou a marcação e impediu o River de sair. Assim, aos 3 minutos, Sebá Dominguez recuperou a bola e tocou a Papa. O camisa 3 tocou no meio para Insua e o camisa 11 avançou com liberdade. Insua tocou na esquerda para Turco Assad, que tocou rápido no meio para Lucas Pratto, no meio da zaga. O camisa 12 invadiu a área sem oposição e, com chute forte, mandou na saída de Carrizzo para fazer Velez 2x2. Tínhamos um jogo!

Tínhamos, porque esse time do River não é considerado o melhor time de futibou de butaum do mundo à toa. Na adversidade, eles trabalham com tranquilidade para se superar. Na saída de bola, aos 4, Trezeguet fez o 'toca y me voy' com Coudet, recebendo na esquerda. A marcação veio em cima e Trezeguet devolveu a Coudet, que recebeu livre na entrada da área e desferiu um incrível chute em arco para vencer Sosa, fazendo River 3x2.

O bom trabalho do Velez voltou à estaca zero em um único lance e, agora, eles precisavam de 3 gols em 6 minutos. Com isso, o desânimo ficou latente. O River ainda teve calma para fazer o quarto aos 8 minutos, em linda jogada coletiva. Após o Velez perder a bola no meio, Coudet recuou na direita para Ferrari. O camisa 2 tocou no meio para Almeyda, que tocou na esquerda para Berizzo. O camisa 6 tocou na frente para Funes Mori e o camisa 9 foi tabelando com Trezeguet. No último passe, Trezeguet deixou Funes Mori livre dentro da área, pelo lado esquerdo. Trazendo a bola para o pé direito, o camisa 9 ganhou ângulo e acertou lindo chute cruzado, para fazer River 4x2.

Com a classificação garantida e a torcida gritando 'olé', o River foi tocando a bola e esperando o árbitro apitar o final do jogo. Ao Velez, restou fazer um gol no último lance e encerrar o campeonato de cabeça em pé. Claudio Hussain tocou a Insua no meio e o camisa 11 tocou mais à frente para Lucas Pratto. Com a marcação em cima, o camisa 12 tocou na direita para Dario Hussain. O camisa 10 invadiu a área em velocidade e chutou na saída de Carrizzo, dando números finais ao confronto: Velez 3x4.

Destaque do jogo: Ariel Ortega. Lucas Pratto mudou a cara do Velez no segundo tempo, mas não conseguiu levar seu time à vitória. Ortega se desdobrou em campo e fez o River chegar à final. Além de abrir o marcador, esteve sempre presente passando a bola para Trezeguet no campo de ataque, armando o jogo no meio de campo e até ajudando a fechar a defesa.

RACING 1x2 INDEPENDIENTE

Mais um Clássico de Avellaneda, cercado de emoção. Com a vitória no primeiro jogo (2x1), o Racing podia até perder por um gol de diferença para ir à final. Exímio estrategista, Paralelo soube anular as jogadas do Independiente no primeiro jogo e pretendia repetir a tática aqui. Já ao Independiente, só a vitória por dois ou mais gols valia. Bayer armou a equipe para sufocar o Racing desde o início e jogar a pressão para o outro lado. Até aqui, em três partidas, o Racing venceu duas (2x1 e 3x1) e o Independiente, uma (4x0). Curiosamente, os dois times de Avellaneda são os únicos que não empataram neste campeonato.

O Independiente armou uma jogada na saída de bola que enganou a todos, até os torcedores. Após fazer falsa saída por 2 vezes, Gracián irritou seus torcedores, que começaram a protestar. Neste momento, o camisa 19 saiu com Busse, recebeu de volta, recuou a Vella e recebeu novamente na ponta direita. Com um giro magistral, Gracián se livrou da marcação de Enrique e desferiu ótimo chute cruzado, no ângulo oposto de Saja, fazendo Independiente 1x0 logo aos 30 segundos de jogo.

Este gol relâmpago surpreendeu o Racing, que não conseguiu se armar. Bayer foi brilhante ao armar um ferrolho no meio de campo, impedindo o Racing de jogar. Não era incomum um defensor do Racing pegar a bola, levantar a cabeça e ver 4 jogadores do Independiente e nenhum do Racing para passar a bola. Assim, a bola era rifada.

E o Independiente aumentou a vantagem aos 3 minutos. Montenegro recuperou uma dessas bolas e tocou a Tuzzio. O camisa 6 procurou Mareque na esquerda e o camisa 3 tocou no meio para Gracián. Correndo com a bola, o camisa 19 foi abrindo a defesa e, com passe preciso, encontrou Silvera livre dentro da área. O camisa 11 trouxe a bola para o pé direito e chutou na saída de Saja, fazendo Independiente 2x0. A classificação estava na mão...

No intervalo, Paralelo estava desesperado. Não conseguia pensar numa forma de mudar o panorama do jogo, ele estava completamente imobilizado. Tirou Diego Capria e Latorre para colocar Fariña e Hauche. Se o lateral tinha que armar, que fosse alguém com mais qualidade no passe. Já Bayer estava tranquilo com seu esquema eficiente. Tirou Matheu e Facundo Parra para colocar Acevedo e Gandin.

O jogo não mudou no segundo tempo. O Independiente continuava marcando individualmente e o Racing se via preso. Ruben Capria voltava para buscar o jogo, mas não tinha a quem passar. Quando alguém estava livre, estava também impedido. Para piorar, as jogadas individuais do Racing terminavam em defesas espetaculares de Hilário Navarro.

Mas um jogo como esse é daqueles que reservam a emoção para os últimos momentos, prendendo os torcedores na cadeira. Assim, aos 9 minutos, Tuzzio tentou pegar um passe e acabou fazendo falta em Martin Simeone, na intermediária. O lance era longe, mas era a última chance do Racing no jogo. Navarro armou a barreira e Ruben Capria ajeitou. Vendo que uma cobrança alta era arriscada, o camisa 10 resolveu mandar por baixo. A barreira pulou e a bola foi rasteira, entrando no canto esquerdo de Navarro que, sem acreditar, caiu de costas no gramado, em desespero: Racing 1x2.

Destaque do jogo: Leandro Gracián. O puxão de orelhas do treinador funcionou e o camisa 19 foi a grande figura da partida. Se movimentando no campo inteiro, armou o jogo, se apresentou para a conclusão, fez o primeiro gol, deu o passe para o segundo e liderou a equipe. Na defesa, organizou a marcação e impediu o adversário de jogar. Pena que não foi suficiente para ir à final, mas teve uma tarde de gala no Itaquá Dome.

ARTILHARIA

  1. David Trezeguet (River Plate) - 21 gols
  2. Nestor Silvera (Independiente) - 16 gols
  3. Leandro Romagnoli (San Lorenzo) -15 gols
NOTAS RÁPIDAS

  • Com os jogos deste domingo, River Plate e Racing avançaram à final. A última liga completada foi o Torneio Clausura de 2014, que teve justamente estas duas equipes na final. Naquela ocasião, o River venceu (5x2) e ficou com o título. Aqui, percebe-se que estas duas equipes estão um passo à frente das demais para disputar uma liga mais longa.
  • As finais começam na sexta, com Racing x River e terminam no sábado, com River x Racing. Por ter melhor campanha na temporada regular, o River joga por dois resultados iguais em saldo para ser campeão.
  • Após uma polêmica com os árbitros, que entendiam poderem voltar a disputar uma vaga para apitar nas finais após terem apitado nas semifinais, a FIFUBO pacificou a situação com o Ato Normativo 7, entendendo que semifinais e finais de uma liga contam como uma mesma rodada. Assim sendo, os árbitros que apitaram nos quatro jogos semifinais não podem voltar a apitar nas finais. Com isso, apitarão as finais os árbitros Dula Rápio e José Roberto Wright, sendo realizado um sorteio para definir quem apita o primeiro jogo e quem apita o segundo. Tal Ato não inclui os auxiliares, que serão sorteados novamente para os jogos finais.
  • O desânimo pela eliminação rendeu, como prêmio de consolação, um milestone para Leandro Gracián, que chegou a 60 gols com a camisa do Independiente.

sábado, 20 de maio de 2017

Torneio Apertura 2017 - Playoffs semifinais - Jogos de ida - 20/05/2017

Tempo nublado, vento frio, campo enlameado... e o Itaquá Dome lotado. Os torcedores encararam a frente fria para acompanharem a abertura dos playoffs semifinais do Apertura 2017. Nas cabines, a novidade era o ex treinador do Boca, Madeirite, atuando como comentarista convidado na Rádio Olé. Agora, vamos ver por que os torcedores resolveram vir ao estádio neste sábado.

VELEZ SARSFIELD 1x2 RIVER PLATE

Quarto colocado na temporada regular, o Velez quer aproveitar sua fama de ir bem em mata-mata (bicampeões da Copa Olé e da Supercopa FIFUBO em 2014 e 2016). Além disso, treinaram forte a defesa, a fim de impedir os avanços do adversário. Do outro lado está não só o primeiro colocado na temporada regular, como também o campeão do Torneio Início. Com este céu de brigadeiro, o River entra tranquilo para as semifinais, visando dar continuidade ao planejamento até agora cumprido. Durante a semana, Francescoli intensificou os treinamentos de defesa, visando dar mais conforto à equipe lá atrás. Durante a temporada regular, os confrontos entre os dois terminaram com vitórias do River (3x1 e 4x2).

O jogo começou nervoso, com as duas equipes errando muitos passes. Talvez pela ansiedade de disputar uma semifinal, ambos demoravam a se encontrar em campo e, com isso, o jogo foi recheado de erros. Do lado do Velez, Insua tentava sair do meio de campo, enquanto Turco Assad se movimentava pelo campo de ataque inteiro, mas a bola não chegava. Do lado do River, Gallardo tentava abrir nas pontas para o passe voltar no meio para Trezeguet, mas a marcação do Velez era impecável e ninguém conseguia encontrar o camisa 7.

O jogo ficou desse jeito até os 6 minutos, quando Gago se antecipou e interceptou passe de Ortega, passando a Claudio Hussain na direita. O camisa 8 iniciou o contra ataque tocando no meio para Insua, que avançou do jeito que gosta, com liberdade para pensar. Assim, o camisa 11 descobriu Turco Assad na esquerda, sem marcação. O camisa 9 recebeu, invadiu a área e chutou na saída de Carrizzo, para fazer Velez 1x0.

No intervalo, Tripa Seca tirou Emiliano Papa (que já tinha cartão amarelo) e Dario Hussain (que errava muito) para colocar Cubero e Lucas Pratto. Já Francescoli tirou Almeyda (que dava espaços para Turco Assad se movimentar) e Ortega (que, além de errar, tinha cartão amarelo) para colocar Coudet e Funes Mori. Ferrari passaria a ser o capitão e as coisas começavam a mudar...

O River voltou diferente para o segundo tempo. Gallardo passou a atuar no campo de ataque, se movimentando e pedindo a bola para concluir. Ao contrário do que se pensou, Coudet não entrou para ajudar na armação, mas sim para se posicionar de forma diferente de Almeyda. Com isso, o Velez perdeu sua principal opção de ataque, já que Insua não tinha liberdade e Turco Assad não conseguia mais receber a bola. Some-se a isso o fato de que Lucas Pratto entrou muito mal e temos o motivo da virada do River.

Outra coisa que funcionou foi o fato de os laterais começarem a atacar. Assim, aos 3 minutos, Gallardo abriu na esquerda para Berizzo, que foi avançando pela ponta. Trezeguet correu para o lado direito, trazendo a marcação, enquanto Buonanotte invadia a área. Berizzo percebeu e passou-lhe a bola. Quando o camisa 30 tentava girar, Sosa saiu e lhe deu uma rasteira. Ferrari cobrou o pênalti no canto esquerdo, enquanto Sosa caía para o outro lado: River 1x1.

O Velez tentou sair para o jogo, a fim de recuperar a vantagem perdida. Mas o River estava bem postado no campo de defesa e não deixava o time adversário atacar. No ataque, o time de Nuñez trocava seus jogadores de posição e foi assim que conseguiu a virada. Aos 7 minutos, Barrado tocou no meio para Gallardo, que abriu na esquerda para Berizzo. O camisa 6 viu Trezeguet sair da área e lhe passou a bola. Enquanto isso acontecia, Buonanotte saía da ponta esquerda, passava pelo meio e corria para o lado direito. Foi ali que Trezeguet passou. O camisa 30 recebeu sem marcação, trouxe a bola para o pé esquerdo e, da meia lua, deu um lindo chute cruzado, que venceu Sosa e deu números finais ao confronto: River 2x1. Agora, o River pode perder por até um gol de diferença para se classificar. Ao Velez, só resta a vitória por dois gols ou mais de diferença para avançar às finais.

Destaque do jogo: Diego Buonanotte. Se o Velez vencesse ou terminasse em empate, Turco Assad receberia o prêmio, mas a honraria é dada ao destaque do time vencedor. Com isso, Buonanotte é o escolhido. Com um primeiro tempo discreto, o camisa 30 cresceu na segunda etapa. Trocando de posição com Trezeguet, esteve presente duas vezes no lugar do camisa 7, sofrendo o pênalti do empate na primeira oportunidade e convertendo o gol da virada na segunda.

INDEPENDIENTE 1x2 RACING

O segundo jogo era simplesmente o Clássico de Avellaneda. Do lado vermelho da província, o time do Independiente vinha com a terceira colocação na temporada regular e muita desconfiança, pela campanha irregular, de 8 vitórias e 6 derrotas. A ordem de Bayer é esquecer o que aconteceu na temporada regular e focar neste "novo campeonato", onde 4 jogos os separam do título. Do lado azul e branco da província, o Racing terminou com a segunda colocação na temporada regular e muita empolgação. Após um início de campeonato ruim, o time foi crescendo, entrou na zona de classificação e não saiu mais dali. A vantagem de jogar por dois resultados iguais é o combustível da equipe, que entrou com uma tática de neutralizar o rival. Na temporada regular, cada equipe venceu uma partida: Independiente 4x0 e Racing 3x1.

O jogo foi bem diferente da partida anterior. As duas equipes começaram a mil por hora, correndo pelo campo de ataque e desperdiçando oportunidades. Organizado, o Racing tinha Ruben Capria praticamente como atacante, pedindo a bola e concluindo. Desorganizado, o Independiente impunha uma correria e chegava com Nestor Silvera, que se movimentava pelo campo de ataque inteiro e concluía a gol quando possível.

A organização ainda faz a diferença e isso ficou latente quando o Racing abriu o marcador logo aos 2 minutos. Quiroz roubou bola na defesa e tocou a Martin Simeone. O camisa 8 foi pelo meio, para armar o jogo, e viu Ruben Capria se movimentando para a esquerda. O passe foi preciso e, do bico da área, o camisa 10 deu lindo come em Matheu e chutou alto, sem chances para Navarro, fazendo Racing 1x0.

O gol terminou de desmontar o Independiente, que não conseguiu mais se encontrar em campo. Gracián estava muito mal e não armava o jogo; Facundo Parra parecia fora de forma e não corria; Fredes até tentava aparecer para armar, mas também estava mal fisicamente. Com isso, Silvera não tinha com quem dialogar e o Racing tomou o campo de jogo. Aos 8 minutos, veio o segundo gol. Após Quiroz roubar de Facundo Parra, o passe encontrou Ruben Capria no meio. O camisa 10 abriu na esquerda para Enrique, que avançou em velocidade. Após driblar Vella e Matheu, o camisa 3 desferiu um chute forte, que explodiu no travessão de Navarro. No rebote, a bola caiu nos pés de Acosta, que chutou forte e viu a bola bater no travessão antes de quicar e morrer no fundo das redes: Racing 2x0.

No intervalo, Bayer tentava juntar os cacos. Tirou Fredes e Gracián e colocou Acevedo e Gandin. Paralelo já esperava por isso e sabia que o Independiente ia jogar na correria, ao invés do toque. Com isso, além de tirar Pelletieri e Latorre para colocar Fariña e Hauche, mudou a forma da equipe jogar, a fim de segurar o resultado.

A estratégia de Paralelo foi perfeita. Fechou o meio de campo e diminuiu os espaços, impedindo o Independiente de jogar em velocidade. Por outro lado, o Racing abriu mão do jogo, pois não tinha como se organizar para sair em contra ataque. Assim, o segundo tempo foi uma partida onde o Independiente tentava abrir o campo e o Racing o embolava.

Com isso, a equipe vermelha só conseguiu diminuir já nos acréscimos. Gandin voltou para tentar armar o jogo e tabelou com Vella, recebendo de volta na área. Saja saiu do gol para roubar-lhe a bola e acabou derrubando o camisa 9. Silvera cobrou o pênalti no canto direito, no alto, com Saja indo para o lado oposto: Independiente 1x2. Agora, o Racing pode avançar às finais mesmo perdendo por um gol de diferença. O Independiente, no entanto, avança se vencer por dois ou mais gols de diferença.

Destaque do jogo: Fernando Quiroz. Neste eficiente esquema armado por Paralelo, o camisa 5 foi fundamental. Bem posicionado, Quiroz sempre roubava a bola e passava para o Racing reiniciar o ataque. Sem jamais abandonar seu posto, foi preciso ao imobilizar as opções de Silvera, acabando com as chances do Independiente.

NOTAS RÁPIDAS

  • As semifinais prosseguem neste domingo, com River x Velez e Racing x Independiente. Por terem melhor campanha, River e Racing avançam mesmo perdendo por um gol de diferença. Velez e Independiente precisam de vitória a partir de dois gols de diferença para avançarem às finais.
  • O domingo da próxima semana se avizinha complicado e seria justamente o dia da grande final. Assim, a FIFUBO estuda fazer o primeiro jogo da final na sexta e encerrar o campeonato no sábado. Isso seria bom para o All Star Game, que deve acontecer na terça ou na quarta-feira.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Torneio Apertura 2017 - Décima Quarta Rodada - 15/05/2017

Mutirão de segunda-feira para encerrar a temporada regular! A FIFUBO resolveu fazer a décima quarta rodada do Apertura nesta segunda-feira em dois turnos, com dois jogos pela manhã e mais dois à tarde, uma vez que a maioria é para cumprir tabela, deixando o próximo final de semana livre para começar os playoffs do campeonato. O público compareceu timidamente, uma vez que segunda de manhã é dia de voltar à rotina laboral, mas os que vieram ao estádio não se arrependeram. Vamos aos jogos!

HURACÁN 2x2 ESTUDIANTES

Abrimos os jogos da manhã com o único jogo destinado unicamente a cumprir tabela, colocando frente a frente duas equipes que buscavam uma despedida honrosa. Do lado do Huracán, Sr Rabina pediu aplicação tática ferrenha e bola para Cigogna. Do lado do Estudiantes, a ordem é mostrar o que cada um pode fazer, pois o objetivo agora passa a ser a Copa Olé. No primeiro turno, Estudiantes 1x1 Huracán.

O fraco público que se interessou por um jogo sem objetivos foi brindado com uma boa partida. O Huracán dominou desde o início e apresentou aplicação tática, com boas tabelas e chegada ao gol, além de um bom esquema defensivo. Mas a conclusão não vinha pois, curiosamente, os jogadores não procuravam Cigogna, preferindo atacar pelo lado direito. Já o Estudiantes, mesmo com menos posse de bola, ainda apresentava boas jogadas, principalmente com Verón atuando na armação. O problema era Enzo Perez, que insistia em dar um último toque antes de passar a bola e atrasava as jogadas.

Na única vez em todo o primeiro tempo que acionaram Cigogna, os jogadores do Huracán puderam comemorar. Aos 5 minutos, Centurión recebeu reposição de Islas e abriu na esquerda para Minici. O camisa 6 passou no corredor para Cigogna, que deu um lindo drible em Desábato, trazendo a bola para o pé direito. O chute do mito veio a seguir, cruzado, vencendo Andujar e fazendo Huracán 1x0. Era o fim do jejum de 4 jogos sem marcar...

No intervalo, Sr Rabina tirou Villarruel e Milano, colocando Erramuspe e Barrales. Assim, além dos reservas terem a chance de jogar na última partida do campeonato, Cigogna passaria para o lado direito, para onde o time insistia em jogar. Já Cristaldo tirou Angeleri e Boselli para colocar Mathias Sanchez e Hernan Rodrigo Lopez. Já que o time não jogava pelas pontas, era melhor colocar atletas que sabem jogar pelo meio.

A estratégia de Cristaldo foi inteligente e o Estudiantes empatou com apenas 2 minutos. Rodrigo Braña tocou para Mathias Sanchez, que procurou Enzo Perez no meio. O camisa 7 abriu na direita para Gastón Fernandez e o camisa 10 avançou em diagonal, chutando forte no ângulo de Islas e fazendo Estudiantes 1x1.

A partir daí, o time de La Plata passou a jogar na sua estratégia habitual de embolar o meio de campo, prejudicando o toque do Huracán. Mas o grande destaque da equipe no campeonato, Ruben Masantonio, não ganhou essa fama por ficar parado em campo. Sua genialidade surgiu aos 5 minutos, quando fez uma tabela de toques curtos e rápidos com Barrales pelo lado esquerdo. Foram, pelo menos, 7 toques por aquele lado, costurando na defesa do Estudiantes, até que Masantonio pegou do lado da área, trouxe para o pé direito e deu um chute de curva. A bola entrou no ângulo de Andujar, no que foi o gol mais bonito do jogo: Huracán 2x1.

O time de Buenos Aires já comemorava a vitória quando, aos 9 minutos, Alexis Ferrero fez falta em Hernan Rodrigo Lopez na entrada da área. Verón cobrou com força e venceu Islas: Estudiantes 2x2. Na despedida das duas equipes, um justo empate para um bom jogo.

Destaque do jogo: Daniel Cigogna. Após 4 jogos sem marcar, o mito recebeu em condições e acertou lindo chute. No segundo tempo, ainda acertou a trave do adversário em linda jogada. Conseguiu, na última rodada, sua primeira indicação como melhor em campo.

RIVER PLATE 4x2 VELEZ SARSFIELD

Com o simbólico título de campeão da temporada regular assegurado, o River não tem muito o que fazer aqui. Mas Francescoli levou força máxima, para ganhar entrosamento e, se possível, vencer um rival direto para elevar a moral. Independente do que acontecesse no primeiro tempo, o treinador garantiu que iria usar os reservas, para dar ritmo. Já o Velez precisa da vitória, para torcer para o Racing perder para o Boca mais tarde, empatar em pontos com o time de Avellaneda e levar a segunda vaga no número de gols marcados. Para isso, Tripa Seca leva o time titular a campo. No primeiro turno, Velez 1x3 River.

O Velez começou o jogo a mil por hora, com Insua se movimentando no campo de ataque, buscando tabelas e concluindo com perigo. O River, por sua vez, tentava tocar a bola, mas os passes não deixavam Trezeguet em condições de concluir e o camisa 7 chutava torto, em consequência.

Mesmo assim, o River mostra a força de sua equipe na variação de jogadas. Aos 4 minutos, Claudio Hussain recebeu tiro de meta de Sosa e procurou Insua no meio. Mas o passe foi errado e quem ficou com a bola foi Gallardo. O camisa 11 abriu na esquerda para Buonanotte, mas a bola foi esticava demais para a ponta. O camisa 30 não desistiu do lance e ganhou a disputa com Gino Peruzzi, avançando pela esquerda e chutando cruzado da lateral da área, sem chances para Sosa: River 1x0.

O gol fez o Velez atuar com mais cautela e não se abrir tanto para os ataques do adversário. Para o River, foi a senha para jogar com mais calma e procurar a melhor oportunidade para ampliar o marcador. E ela veio aos 6 minutos, quando Gallardo abriu na direita para Ortega e o camisa 10 procurou Trezeguet para completar a tradicional jogada do River. Mas o camisa 7 estava marcado, então Ortega inverteu o jogo para Buonanotte na esquerda. O camisa 30 devolveu de primeira para Ortega que, da meia lua, chutou de primeira no ângulo de Sosa para fazer River 2x0.

O gol desanimou o Velez de vez, pois ficou a impressão de que não adiantaria tentar nada. O River, por sua vez, ficou mais à vontade ainda. Quando a bola era esticada e os jogadores do Velez corriam atrás, os do River apenas se posicionavam melhor para o prosseguimento do lance. E foi assim que surgiu o terceiro gol, aos 8 minutos. Enquanto Gago corria para a linha de fundo de sua meta atrás da bola, Trezeguet se posicionava no seu lugar característico, na meia lua. Gago pegou a bola e tentou passar a Emiliano Papa, mas a bola saiu para lateral. Ortega repôs no meio, exatamente onde Trezeguet estava. O camisa 7 deixou a bola correr, para ganhar ângulo, e chutou de pé esquerdo, sem chances para Sosa, fazendo River 3x0.

O Velez ainda descontou nos acréscimos. Sebá Dominguez passou a Insua no meio e o camisa 11 abriu na esquerda para Lucas Romero. O camisa 7 passou na ponta para Emiliano Papa e o camisa 3 avançou em velocidade, dando bonito drible em Placente antes de chutar cruzado e vencer Carrizzo: Velez 1x3.

Cumprindo sua promessa, Francescoli mexeu no intervalo. Tirou Ferrari e Buonanotte para colocar Coudet e Funes Mori. Barrado iria para a lateral direita, terminando seu tour pelo campo de defesa. Já Tripa Seca tirou Gago e Dario Hussain para colocar Cubero e Lucas Pratto. Tencionava adiantar a equipe, para empurrar o River de volta.

Mas não foi isso que aconteceu. A equipe cansou no segundo tempo e viu o River passear em campo. Insua cansou e parou de se movimentar, o mesmo ocorrendo com Claudio Hussain e Lucas Romero. Assim, o River dominou o meio de campo e conseguiu chegar à goleada aos 2 minutos. Coudet recebeu de Paz e passou a Gallardo no meio. O camisa 11 abriu na direita para Ortega e o camisa 10 tocou no meio para Trezeguet. De frente pro gol e sem marcação, o camisa 7 não perdoou e mandou para o fundo das redes, na tradicional jogada de sua equipe: River 4x1.

A partir daí, o River começou a tocar a bola, para deixar o tempo passar. Também fez seus jogadores rodarem o campo todo, buscando atuar em diversas posições e fazer experiências de marcação. Cansado, o Velez assistia passivamente. Só no final do jogo dois jogadores resolveram dar um gás e foram precisamente os que conseguiram descontar para a sua equipe. Já nos acréscimos, Emiliano Papa saiu da ponta e foi avançando pelo meio. Com um lindo passe para a direita, encontrou Turco Assad, que invadiu a área e chutou forte, vencendo a marcação de Carrizzo e fazendo Velez 2x4. Em mais um bom jogo entre as duas equipes, o cansaço do Velez foi crucial, mas o River deu novo passeio e mostrou que o título é uma realidade cada vez maior.

Destaque do jogo: David Trezeguet. Com movimentação constante, o camisa 7 se destacou novamente. Após desperdiçar duas chances no início do jogo, se recuperou e marcou duas vezes. Ainda se arriscou na marcação e chegou a trocar de lado com Funes Mori, deixando o camisa 9 como centroavante em algumas ocasiões.

INDEPENDIENTE 3x2 SAN LORENZO

O público compareceu timidamente para o primeiro jogo da tarde, já que não havia muito o que disputar aqui. Somente o Independiente tinha um interesse, pois uma vitória poderia fazer com que a equipe terminasse a temporada regular em terceiro, empurrando o Velez para o quarto lugar. Para isso, Bayer decidiu levar força máxima. Já o San Lorenzo queria só encerrar o campeonato de maneira honrosa. Nilson fez novas mudanças na equipe, colocando-os para jogar no 4-3-3, com variação para o 4-4-2 losango. Desta vez, além da entrada de Erviti na ponta esquerda, Piatti ia jogar como volante pelo lado direito, para auxiliar Romagnoli na armação. No primeiro turno, San Lorenzo 3x4 Independiente.

Foi um jogo meio cansativo, com as duas equipes em marcha mais lenta. O San Lorenzo não tinha interesses aqui e, por isso, jogava meio no sistema peladeiro. Reynoso ia para o ataque e deixava imensos buracos no campo de defesa. Mas o Independiente também não parecia muito interessado no jogo. A marcação do San Lorenzo funcionava e os jogadores do time de Avellaneda aceitavam passivamente. Com Gracián se arrastando em campo, Silvera e Parra voltaram para armar, enquanto Fredes e Busse partiam para o campo de ataque.

O primeiro gol veio aos 3 minutos, em jogada construída pela direita. Navarro repôs na direita para Vella, que acionou Fredes no meio. O camisa 8 deu passe em profundidade para Parra, que se livrou da marcação de Ameli com um bom drible, invadiu a área e chutou cruzado para fazer Independiente 1x0.

O San Lorenzo já não tinha interesse no jogo quando empatava. Perdendo, se desinteressou de vez. O Independiente, feliz com a vitória, não quis fazer muito mais e o nível do jogo caiu ainda mais. Mas Silvera e Parra percebiam que o San Lorenzo deixava buracos enormes no campo de defesa, graças às subidas de Reynoso, e queriam aproveitar-se disso. Aos 9 minutos, Tuzzio tocou a Mareque na esquerda, no campo de defesa, para gastar o tempo novamente. Mas Silvera corria para o lado direito e pedia a bola insistentemente. O camisa 3 percebeu e fez o lançamento, mas a bola foi nas costas do camisa 11. Com uma matada espetacular e um giro magistral, Silvera não só conseguiu ganhar ângulo, como se livrou da marcação de Ameli, antes de chutar cruzado e fazer o gol mais bonito do jogo: Independiente 2x0.

Na saída de bola, aos 10, Romagnoli fez o 'toca y me voy' com Stracqualursi, recebendo e girando próximo ao bico da área. O chute foi no ângulo e enquanto Navarro se esticava, Romagnoli batia no peito, apontava ao chão e fazia a taunt da Paloma: San Lorenzo 1x2.

No intervalo, Bayer tirou Matheu e Gracián para colocar Acevedo e Gandin. A intenção era colocar o time mais para a frente. Já Nilson consolidou de vez o 4-3-3. Tirou Piatti (que não ajudava na armação) e Stracqualursi (que não era a referência esperada) e colocou Tellechea e Bordagaray.

O jogo melhorou um pouco no segundo tempo. As mudanças deixaram o San Lorenzo mais bem plantado em campo e obrigaram o Independiente a jogar mais. Gandin atuava mais como um terceiro atacante do que como um armador e, com isso, Parra e Silvera ganharam opções de jogada. Aos 5 minutos, Gandin interceptou passe que iria para Erviti e tocou na direita para Facundo Parra. O camisa 17 foi ao fundo e cruzou rasteiro. Silvera entrou no segundo pau e escorou, para marcar seu segundo gol no jogo: Independiente 3x1.

A partir daí, o time de Avellaneda tocou a bola feliz com o resultado. O time de Almagro via a bola ser tocada para lá e para cá, também à espera do apito final. Mesmo assim, após um erro de passe de Busse, ainda deu tempo de descontar. Tellechea recuperou a bola e avançou, tocando a Romagnoli. Atraindo a marcação, o camisa 10 passou a bola para Tellechea, que passou por trás do companheiro e recebeu na direita, desferindo forte chute da entrada da área para dar números finais ao confronto: San Lorenzo 2x3. O Independiente ganha moral e o San Lorenzo se despede de maneira semi-honrosa, já que jogou bem e perdeu mais uma.

Destaque do jogo: Nestor Silvera. Com dois gols e muita movimentação, o camisa 11 se destacou. Quando ficou difícil lá atrás, ele voltou para ajudar na marcação e na saída de bola. Quando percebeu que o San Lorenzo vacilou no campo de defesa, foi à frente e concluiu bem. Fez o gol mais bonito do jogo.

RACING 2x0 BOCA JUNIORS

O último jogo da temporada regular não valia absolutamente nada. Graças à derrota do Velez para o River, o Racing já havia se consolidado na segunda posição, conseguindo a vantagem nas semifinais. Mesmo assim, Paralelo quer o time tinindo nos playoffs e mandou a campo o que tinha de melhor, garantindo que iria colocar os reservas no segundo tempo. Já o Boca queria uma despedida honrosa. Eliminado de forma vergonhosa, trocando de treinador com o campeonato em andamento, queria ao menos uma vitória em seu último jogo. Sr Rússia promoveu mudanças táticas, recuando Palacio para a ponta direita e colocando Palermo mais centralizado.

O Boca começou o jogo a mil por hora. As mudanças de Sr Rússia deram mais volume de jogo à equipe, que foi taticamente perfeita. Na defesa, o Boca anulava as ações de Ruben Capria, Acosta e Latorre, impedindo também que Pelletieri e Martin Simeone ajudassem, pois atacava com inteligência e sufocava o adversário. Schiavi era o grande nome da partida, se antecipando às jogadas dos adversários e os desarmando com elegância. Acionado como nunca havia sido neste campeonato, Palermo desperdiçou algumas chances, ora acertando a trave, ora mandando para fora, ora fazendo Saja operar milagres.

Como quem não faz, leva, o único vacilo do Boca foi duramente castigado. Aos 10 minutos, Schiavi deu um carrinho para desarmar Acosta e mandou a lateral. Enquanto se levantava, o camisa 9 repôs rápido para Diego Capria, que invadiu a área e foi derrubado por Abbondanzieri. Ruben Capria cobrou o penal no canto direito do goleiro adversário, que se esticou todo mas não chegou: Racing 1x0.

No intervalo, Paralelo tirou Martin Simeone e Acosta para colocar Fariña e Hauche. Já Sr Rússia mexeu no que não funcionava, tirando Cagna e Palacio para colocar Battaglia e Guillermo Barros Schelloto.

As mudanças do Boca pioraram o time, que parou com aquele ímpeto e passou a embolar o meio de campo. Se impedia o Racing de jogar, também impedia a si próprio de se organizar. Com isso, o Boca parou de jogar e o Racing, feliz com a vitória, deixou o tempo correr.

Somente aos 8 minutos saiu o segundo gol, na única jogada que o Racing criou. Em falta marcada na intermediária, Ruben Capria cobrou para o lado esquerdo, encontrando Latorre livre. A marcação correu para cima dele e o camisa 11 inverteu para o lado direito, onde encontrou Hauche livre. A marcação correu para lá também e o camisa 13 inverteu novamente para Latorre, na esquerda. Com essa rede de passes rasteiros, quando Latorre recebeu já dentro da área, só tinha Abbondanzieri saindo enlouquecidamente. Com um toque rápido por baixo do goleiro, Latorre pôde sair e comemorar: Racing 2x0. O time de Avellaneda consolida seu favoritismo, enquanto o Boca se despede melancolicamente.

Destaque do jogo: Ruben Capria. Schiavi receberia o prêmio, mas este tem que ir para alguém do time vencedor. Então, o camisa 10 se destaca. Mesmo marcado fortemente, se movimentou o campo todo, buscou organizar a equipe e participou dos dois gols, cobrando o pênalti com maestria no primeiro e iniciando a jogada do segundo.

CLASSIFICAÇÃO

1° River Plate - 34 pontos
2° Racing - 30 pontos
3° Independiente - 24 pontos, 40 gols pró
4° Velez Sarsfield - 24 pontos, 39 gols pró
5° Boca Juniors - 15 pontos
6° Huracán - 14 pontos
7° Estudiantes - 9 pontos
8° San Lorenzo - 7 pontos

ARTILHARIA

1° David Trezeguet (River Plate) - 20 gols
2° Leandro Romagnoli (San Lorenzo) - 15 gols
3° Nestor Silvera (Independiente) - 14 gols

NOTAS RÁPIDAS

  • E assim, chegamos ao fim da temporada regular. Após dois anos sem concluir uma Liga, a FIFUBO consegue finalizar a temporada regular do Apertura e, agora, é pé embaixo com os playoffs semifinais!
  • No próximo sábado, teremos Velez Sarsfield x River Plate e Independiente x Racing. No domingo, é a vez de River Plate x Velez Sarsfield e Racing x Independiente. Por terem melhor campanha, River e Racing decidem com o mando de campo e jogam por resultados iguais em saldo. Os vencedores avançam ao playoff final.
  • Após o campeonato se encerrar, será divulgada a tabela completa, com a classificação final em todos os critérios e a artilharia também.
  • Após a final do campeonato, provavelmente durante a semana, teremos o All Star Game, em um jogo entre o campeão do Torneio Apertura e a seleção do campeonato. Os critérios serão explicados no tópico do próprio jogo. Entre a final e o All Star Game, no entanto, será feita uma postagem com o balanço do campeonato e a análise detalhada de cada equipe.
  • O milestone da rodada vai para Trezeguet. O gol que marcou no primeiro tempo contra o Velez foi o de número 80 dele com a camisa 7 do River.

sábado, 13 de maio de 2017

Torneio Apertura 2017 - Décima Terceira Rodada - 13/05/2017

O sábado vem acompanhado de um céu azul e temperatura em ascensão, condições ideais para o público comparecer ao Itaquá Dome e assistir aos jogos dos dois líderes do campeonato, finalizando a penúltima rodada do Apertura 2017. Vamos aos jogos!

ESTUDIANTES 3x5 RIVER PLATE

Em penúltimo lugar e sem nenhuma perspectiva de melhora, o Estudiantes vem para jogar uma partida amistosa, praticamente uma pelada. Boselli e Rodrigo Braña voltavam, após dar uma chance para Lopez e Sanchez. Já o River tem uma última coisa para disputar. Se vencesse a partida, garantiria a primeira posição da temporada regular o que, além de um prêmio em dinheiro, dá ao time a vantagem de jogar por resultados iguais em saldo nos playoffs. Mesmo assim, Francescoli continua fazendo experiências para os playoffs. Coudet e Funes Mori continuavam no time titular, desta vez nos lugares de Gallardo e Trezeguet. Mais do que a ousadia de tirar o melhor jogador do campeonato, Francescoli queria Funes Mori como centroavante, depois de testá-lo nas pontas direita e esquerda, enquanto Coudet completaria o "tour" pelo meio de campo, após jogar como volante pelos lados direito e esquerdo, atuando mais á frente como armador. No primeiro turno, River 4x2 Estudiantes.

O time de La Plata começou o jogo pressionando e perdeu duas boas oportunidades de abrir o marcador. Mas foi o River botar a bola no chão e o primeiro zero do placar foi tirado. Aos 2 minutos, após Carrizzo afastar uma oportunidade de Gastón Fernandez, Barrado tocou no meio para Coudet, que abriu na ponta direita para Ortega. O camisa 10 passou para o meio, nas costas da zaga, e Funes Mori recebeu livre na área. Com sutil toque, a bola tocou na trave, nas costas do goleiro e entrou mansa, na tradicional jogada da equipe: River 1x0.

O Estudiantes empatou na saída de bola. Aos 3 minutos, Verón fez o 'toca y me voy' com Enzo Perez e recebeu de volta, mas a bola veio em suas costas. Com belo giro, Verón recolocou a bola para a frente e ganhou espaço para desferir lindo chute cruzado, no ângulo oposto de Carrizzo, para fazer Estudiantes 1x1.

O jogo ganhou em emoção. O River chegava tocando de pé em pé e o Estudiantes, no melhor estilo peladeiro, levava perigo. Mas o placar só foi desempatado aos 9 minutos. Após cobrança de tiro de meta, Enzo Perez tentou passar a Gastón Fernandez, mas Buonanotte correu e roubou-lhe a bola, recuando para Berizzo. O camisa 6 fez o dois-um com Coudet e avançou pelo meio. Com um passe para a direita, ele encontrou Ortega na ponta que, novamente, passou a bola no meio, pelas costas da zaga. Funes Mori recebeu de novo dentro da área e chutou na saída de Andujar, fazendo River 2x1 em mais uma jogada característica de sua equipe.

Se o River usava sua jogada característica, o Estudiantes tinha que usar a sua também. E o empate veio, novamente, na saída de bola. Aos 10 minutos, Verón fez novo 'toca y me voy' com Enzo Perez, mas desta vez recebeu mais pelo meio. O camisa 11 invadiu a área, driblou Carrizzo e empurrou para o gol vazio, fazendo Estudiantes 2x2.

O River tentou armar jogada na saída, mas Funes Mori errou o passe para Barrado e Rodrigo Braña roubou, passando na esquerda para Marco Rojo. O camisa 6 esticou na ponta para Boselli e o camisa 9 avançou pela esquerda. Como o tempo se encerrava, Boselli resolveu arriscar um chute e Carrizzo aceitou, engolindo inaceitável frango: Estudiantes 3x2.

No intervalo, Cristaldo resolveu mudar para dar chance a todos os jogadores. Saíram Rodrigo Braña e Gastón Fernandez, para as entradas de Mathias Sanchez e Hernan Rodrigo Lopez. Já Francescoli tirou José Maria Paz e Buonanotte para colocar Gallardo e Trezeguet. Assim, Barrado iria para a zaga, Coudet seria recuado para volante pela esquerda, Gallardo armaria o jogo, Funes Mori faria a ponta esquerda e Trezeguet seria o centroavante.

Foi com essas mudanças que o rumo do jogo foi mudado. Logo a um minuto, o River empatou a partida e na sua jogada característica. Barrado passou a Coudet no meio, que procurou Gallardo mais á frente. O camisa 11 abriu na esquerda para Funes Mori e o camisa 9 passou no meio para Trezeguet, que recebeu de frente pro gol sem marcação e pôde escolher o canto antes de vencer Andujar: River 3x3.

Se as mudanças do River aumentaram a qualidade do time, as do Estudiantes pioraram seu ritmo. Os jogadores cansaram e os que entraram nada fizeram. Com isso, virou um jogo de ataque contra defesa. De tanto amassar o adversário, o River conseguiu a virada. Aos 5 minutos, Coudet passou a Gallardo no meio e o camisa 11 abriu na esquerda para Berizzo. O camisa 6 avançou pela ponta e tocou mais à frente para Funes Mori, que deu um drible em Mathias Sanchez para trazer a bola para dentro e chutar cruzado, de pé direito, para fazer River 4x3.

O Estudiantes se desesperou e tentou sair pro jogo, mas não teve forças para buscar o empate. Aos 8 minutos, Enzo Perez tentou esticar para Hernan Rodrigo Lopez e o passe foi sem força. Gallardo recuperou e tocou atrás para Almeyda, que tocou mais atrás para Barrado. O camisa 19 abriu na esquerda para Berizzo, que tocou mais à frente para Funes Mori. Com um toque sutil, o camisa 9 tirou a bola da marcação e deixou Coudet livre. O camisa 8 foi avançando e, da intermediária, acertou lindo chute cruzado e deu números finais ao confronto: River 5x3.

Destaque do jogo: Funes Mori. Voltando a atuar como centroavante, o camisa 9 se destacou. Marcou um hat trick e, recuado para a ponta esquerda, ainda deu o passe para os outros dois gols da equipe, participando ativamente da vitória e do simbólico título de campeão da temporada regular, conquistado com uma rodada de antecedência.

HURACÁN 1x2 RACING

Desclassificado, o Huracán não tem muito a fazer no campeonato e não quer prejudicar ninguém. Sua única missão é entender o que se passa com Cigogna e recuperar o artilheiro, para o restante da temporada. Já o Racing quer a vitória para continuar em segundo lugar e garantir vantagem nos playoffs. Para isso, Paralelo voltou com Latorre e Pelletieri, que tinham cedido lugar para Fariña e Hauche, a fim de dar o máximo de entrosamento e ritmo para o time titular. No primeiro turno, Racing 2x1 Huracán.

O que teve de emoção nos três primeiros jogos da rodada, faltou aqui. Desinteressado, o Huracán nada fazia. O Racing, por sua vez, parecia cansado, sonolento, nada produzindo. O único jogador que tentava alguma coisa era Latorre, que corria o campo todo e procurava os companheiros para tabelar.

Não é de se espantar que o primeiro gol tenha saído somente no final do primeiro tempo. Aos 7 minutos, Martin Simeone tocou a Enrique na esquerda e o camisa 3 avançou pela ponta. Com um leve toque, ele encontrou Latorre na esquerda. O camisa 11 se livrou de Barrientos e chutou na saída de Islas, fazendo Racing 1x0.

O time de Avellaneda ampliou aos 9 minutos. O Huracán tentou criar alguma coisa na saída, mas não deu em nada. O Racing recuperou com Pocchetino, que abriu na esquerda para Enrique. O camisa 3 tocou a Latorre, que procurou Martin Simeone mais no meio. O camisa 8 inverteu o jogo para a direita e encontrou Pelletieri livre. O camisa 7 foi avançando, avançando e, da entrada da área, chutou cruzado e forte para vencer Islas: Racing 2x0.

No intervalo, Sr Rabina tirou Villarruel e Cigogna (novamente nulo) para colocar Erramuspe e Barrales. Já Paralelo fez a mudança que pretendia para o início do jogo, tirando Martin Simeone e Acosta para colocar Fariña e Hauche.

O jogo continuou desinteressante. O Racing não queria mais do que já tinha e o Huracán não dava sinais de que queria fazer alguma coisa no jogo. Mesmo assim, a cansativa pelada conseguiu dar um ar de emoção aos 6 minutos, quando uma sucessão de erros terminou em gol do time de Buenos Aires. Quiroz foi dividir com Ruben Masantonio e perdeu. O camisa 10 tocou a Milano e recebeu de volta já dentro da área. Com mais um drible desmoralizante, ele deixou Quiroz sentado no chão e chutou na saída de Saja, fazendo Huracán 1x2.

A partir daí, o Racing tentou tocar a bola para passar o tempo e o Huracán adiantou a marcação, para tentar o empate. As coisas poderiam piorar nos acréscimos, quando Pocchetino errou a saída de bola e Milano roubou-lhe, invadindo a área. Saja saiu e, driblado, teve que fazer o pênalti. Walter Ferrero cobrou no canto direito e Saja voou, espalmando a bola na trave e pegando na sobra, para garantir a vitória de sua equipe.

Destaque do jogo: Diego Latorre. Com o time em marcha lenta, o camisa 11 foi o único a tentar alguma coisa. Fez um gol que o juiz não deu, marcou na oportunidade seguinte e participou do segundo gol. Além disso, se movimentou o campo todo, armou jogadas e apareceu na conclusão.

CLASSIFICAÇÃO

1° River Plate - 31 pontos
2° Racing - 27 pontos
3° Velez Sarsfield - 24 pontos
4° Independiente - 21 pontos
5° Boca Juniors - 15 pontos
6° Huracán - 13 pontos
7° Estudiantes - 8 pontos
8° San Lorenzo - 7 pontos

ARTILHARIA

1° David Trezeguet (River Plate) - 18 gols
2° Leandro Romagnoli (San Lorenzo) - 14 gols
3° Nestor Silvera (Independiente) - 12 gols

NOTAS RÁPIDAS

  • Um esforço será feito para que a décima quarta rodada seja disputada durante a semana, assim os playoffs semifinais ocorrerão já no próximo final de semana.
  • O milestone da rodada vai para Funes Mori. O hat trick marcado contra o Estudiantes o fez chegar a 40 gols com a camisa do River Plate
  • Em sessão no TJB, os auditores puniram o árbitro Dula Rápio e seu auxiliar Promotor a uma rodada de suspensão, por conta de erros na partida entre Huracán x Racing. A arbitragem não anotou gol em uma jogada no início do jogo, onde Latorre chutou, a bola bateu dentro do gol e saiu. O árbitro entendeu que a bola não entrou. Depois, já no segundo tempo, deixou de marcar um pênalti em Hauche. Os auditores decidiram que tanto o árbitro quanto o auxiliar erraram e tiraram-nos da última rodada do campeonato, como punição.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Torneio Apertura 2017 - Décima Terceira Rodada - 12/05/2017

Com o dia das mães acontecendo no próximo domingo, a FIFUBO antecipou a penúltima rodada do Apertura para esta sexta, se encerrando no próximo sábado. Assim, os torcedores puderam ir ao Itaquá Dome no finalzinho da tarde fria. E foram brindados com dois jogos de pura emoção. Vamos a eles!

SAN LORENZO 4x4 BOCA JUNIORS

Um jogo só para cumprir tabela, já que as duas equipes estão desclassificadas do campeonato, mas uma partida para promover testes e arrumar a equipe para o restante da temporada. No San Lorenzo, Nilson desarmou o 4-3-3, voltando ao 4-4-2 losango, com Reynoso, Buffarini, Piatti e Romagnoli no meio. No ataque, Raul 'Pipa' Estevez faria a ponta direita e Stracqualursi ficaria mais à frente, pelo lado esquerdo. Já no Boca, a decepção veio em forma de pressão. Os torcedores protestaram em Casa Amarilla e a diretoria ficou acuada. O treino foi prejudicado, obrigando Sr Rússia a ser ousado. Ele sacou os dois principais jogadores do time, Palermo e Riquelme, mais Cagna, para colocar Viatri, Schelloto e Battaglia. Tencionava algumas mudanças táticas também, como o centroavante mais centralizado e o segundo atacante mais recuado. No primeiro turno, Boca 4x2 San Lorenzo.

Schelloto entrou para jogar a partida de sua vida e começou a partida a mil por hora, se movimentando pelo campo de ataque e buscando tabelas, mas seus companheiros de frente começaram em marcha lenta e, com isso, o camisa 13 não tinha com quem dialogar. Para piorar, após uma boa tentativa, viu o San Lorenzo encaixar um contra ataque mortal. Tulla rebateu bola para a frente e Reynoso procurou Piatti. O camisa 12 deu lindo passe em profundidade para Romagnoli, que driblou Abbondanzieri e chutou. O goleiro do Boca se esticou e operou um milagre, mas a bola voltou a cair aos pés de Romagnoli, que empurrou para o gol vazio antes de bater no peito, apontar ao chão e fazer a taunt da Paloma aos 2 minutos: San Lorenzo 1x0.

O gol parecia um golpe de sorte, pois o San Lorenzo não tinha muito interesse no jogo e ainda via Schelloto continuar sua carreira solitária em busca do empate. Mas o San Lorenzo percebeu que o Boca só tinha um jogador e partiu para dominar o jogo. De pé em pé, a equipe de Almagro foi trocando passes e ocupando o campo de ataque, com boas tabelas. O segundo gol veio aos 4 minutos, em cobrança de tiro de meta. Migliore abriu na direita para Johnathan Ferrari, que avançou pela ponta. Percebendo a movimentação, o camisa 2 deu um passe no corredor para Raul 'Pipa' Estevez, que avançou, deu um lindo drible em Schiavi e chutou cruzado, vencendo Abbondanzieri e fazendo San Lorenzo 2x0.

Se com um de desvantagem já estava difícil, imagina com 2. O Boca se perdeu completamente e a torcida começou a vaiar, principalmente os laterais Ibarra e Arruabarrena, que erravam passes e deixavam a defesa exposta. Aos 7 minutos, Ibarra tentou cruzar a bola no campo de defesa e errou. Raul 'Pipa' Estevez dominou, deu dois dribles desmoralizantes em Arruabarrena e tocou no meio para Romagnoli. O camisa 10 driblou Schiavi com extrema facilidade e tocou com categoria, sem chances para Abbondanzieri, para bater no peito, apontar ao chão e fazer a taunt da Paloma novamente: San Lorenzo 3x0.

Com essa humilhação, os torcedores do Boca começaram a gritar 'olé' a cada toque do San Lorenzo, que tocava a bola à espera do fim do primeiro tempo. Mas um dos passes foi errado e o Boca se preparou para reiniciar o jogo. Basualdo fez o 'toca y me voy' com Schelloto no meio, mas não foi. Serna percebeu que Schelloto tocava no vazio e correu para dividir com Buffarini. O capitão do Boca chegou primeiro e conseguiu dar um bico na bola, que ganhou altura e enganou Migliore, que só viu quando ela entrou em sua meta: Boca 1x3, aos 10 minutos.

No intervalo, Nilson tirou Reynoso e Stracqualursi para colocar Tellechea e Bordagaray. Pretendia adiantar a marcação com a entrada do camisa 20, enquanto queria que Bordagaray fizesse o que Stracqualursi não fez no primeiro tempo: ser presença constante no ataque. Já Sr Rússia teve que fazer uma revolução. Tirou Ibarra e Arruabarrena (que saíram vaiados) e colocou Cagna e Riquelme. Assim, Battaglia e Basualdo fariam as laterais, Schelloto recuaria para volante e Riquelme seria o armador. Embora recuasse o principal jogador do time, ganharia em marcação e passe pelas laterais.

Mas, novamente, qualquer estratégia foi por água abaixo logo a um minuto. O Boca tentou armar uma jogada na saída e errou. Tellechea recuperou e, de pé em pé, foi armando uma jogada inteligente. Do camisa 20, a bola foi para Johnathan Ferrari, que passou no meio para Buffarini. O camisa 8 tocou a Romagnoli, que driblou Cagna e inverteu o jogo na direita. Raul Estevez recebeu, tirou Schiavi da jogada e deu um toque de cobertura com extrema categoria, para vencer Abbondanzieri e fazer San Lorenzo 4x1.

A essa altura, o torcedor do Boca já deixava o estádio. Eliminado, humilhado e goleado pelo último colocado do campeonato, não dava para acreditar em recuperação no segundo semestre. Mas o San Lorenzo cansou e o Boca começou a jogar. Riquelme entrou com vontade e começou a se movimentar pelo campo de ataque. Logo na saída de bola, aos 2 minutos, ele tocou para Schelloto e falou para o camisa 13 ir sozinho. Schelloto avançou, driblou Tellechea e, da entrada da área, chutou cruzado de pé esquerdo, para fazer Boca 2x4.

O que parecia ser um gol de honra foi o combustível para o Boca ir adiante. Mesmo sabendo das dificuldades, os jogadores começaram a se doar em campo. Riquelme chamava os companheiros para o campo de ataque, se mexia e procurava organizar o time. Aos 6 minutos, Battaglia recuperou no campo de defesa e tocou a Escudero, que se lançou à frente. O camisa 2 procurou Cagna, que tocou mais à frente para Riquelme. O camisa 10 atraiu a marcação e chamou Escudero para o campo de ataque, passando-lhe a bola. Como elemento surpresa, o camisa 2 recebeu, invadiu a área e chutou na saída de Migliore, fazendo Boca 3x4.

A partir daí, o jogo ficou dramático. Se faltava técnica, sobrava emoção. O San Lorenzo cansou e tentou tocar a bola, para o tempo passar. O Boca, sem muita organização, se lançava ao ataque em busca do empate. Já nos acréscimos, Riquelme deu lindo passe na ponta esquerda para Schelloto. O camisa 13 deu lindo drible em Tulla e invadiu a área. Migliore deu um carrinho e atingiu Schelloto. Pênalti que Riquelme cobrou no canto esquerdo, com Migliore indo para o direito: Boca 4x4.

Destaque do jogo: Leandro Romagnoli. Nessa injustiça que foi o San Lorenzo não sair com a vitória, vários jogadores se destacaram. Raul Estevez marcou dois gols, algo não muito comum em sua carreira (só fez 6 até agora, com a camisa do San Lorenzo). Johnathan Ferrari avançou bem pela direita. Buffarini e Piatti armaram muito bem o jogo. Mas Romagnoli foi o grande destaque. Além dos dois gols, se movimentou pelo campo todo, distribuiu o jogo, apareceu na conclusão e saiu consagrado, embora frustrado pelo empate.

VELEZ SARSFIELD 4x3 INDEPENDIENTE

O grande jogo da rodada é uma partida de 6 pontos. Empatados com 21 pontos, os times precisam da vitória para subir na tabela, mesmo classificados. Do lado do Velez, as duas últimas vitórias (3x0 no Boca e 5x2 no San Lorenzo) voltaram a empolgar os torcedores, mas a atenção aqui seria na defesa, já que o rival vinha de goleadas. Do outro lado, o Independiente celebra sua ascensão, com 3 vitórias importantíssimas (2x1 no River, 6x1 no Huracán e 5x1 no Estudiantes), que mostram que Bayer acertou a mão finalmente. No primeiro turno, Independiente 2x4 Velez.

Realmente, Bayer conseguiu chegar ao ponto de perfeição com o time do Independiente. A equipe joga um futebol fino, de bom toque de bola e jogadas bem trabalhadas. Não foi surpresa que levaram só dois minutos para abrirem o marcador. Busse e Gracián se movimentaram pelo campo de ataque, tabelando a bola mais para o lado direito e atraindo a atenção dos marcadores rivais. Quando o lado direito começou a ficar congestionado, Busse inverteu o jogo para a direita e encontrou Tuzzio livre. Como elemento surpresa, o camisa 6 recebeu na meia lua e se aproveitou do fato de que Gracián impedia a visão do goleiro, para chutar no ângulo. Quando Sosa viu, já era tarde e, mesmo tocando na bola, nada pôde fazer: Independiente 1x0.

O gol era um fiel retrato do domínio do Independiente no jogo, mas o Velez não se apequenou e começou a correr atrás. Mesmo dominado, o time de Buenos Aires ainda se organizava e levava perigo. Aos 4 minutos, veio o empate. Emiliano Papa tocou para Gago e o camisa 5 inverteu na direita para Claudio Hussain. O capitão tocou no meio para Insua, que fez um lançamento para a ponta direita. Dario Hussain correu para receber e Montenegro veio para cortar, mas o camisa 5 furou e Hussain pôde ir á linha de fundo e cruzar para a área. Turco Assad subiu no segundo pau e cabeceou cruzado, pegando Navarro no contrapé e fazendo Velez 1x1.

Mas Bayer não modificou esse time do Independiente para ficar só na fama. A equipe de Avellaneda tem um leque absurdo de jogadas para trabalhar e chegar á meta rival. Na saída de bola, utilizaram a 'figura 8' para ficar na frente. Aos 5 minutos, Gracián tocou a Busse e recebeu de volta. Enquanto o camisa 7 passava por trás e chamava a marcação, Gracián fez o passe para o outro lado. Mareque recebeu, adiantou a bola até a entrada da área sem oposição e chutou cruzado, sem chances para Sosa, fazendo Independiente 2x1.

O Velez não ficou atrás, saiu em busca do empate e o jogo ganhou em emoção. Mas, diferentemente do jogo anterior, aqui tinha técnica. As duas equipes tocavam de pé em pé e demonstravam um entrosamento impressionante, que fez o público delirar. O Velez conseguiu empatar aos 8 minutos, em uma linda jogada coletiva que começou lá atrás com Gago. O camisa 5 abriu na direita para Gino Peruzzi, que procurou Dario Hussain. O camisa 10 foi tabelando com seu irmão Claudio, que lhe fez um passe em profundidade, no estilo 'facão'. Se aproveitando da marcação falha de Montenegro, Dario Hussain invadiu a área e, na saída de Navarro, tocou bem e fez Velez 2x2.

O Independiente armou nova jogada na saída de bola. Desta vez, foi um 'toca y me voy' modificado, que teve a participação de Gracián, Busse e Silvera. O camisa 11 devolveu a Busse, que fez o passe para Gracián na direita. Sosa saiu do gol e o camisa 19 deu lindo toque por cobertura, mas a bola tocou no travessão e nas costas do goleiro. Sem força, a bola não voltou para dentro do gol e Sosa pôde recolhê-la, abrindo na direita para Gino Peruzzi. O camisa 2 avançou no contra ataque e tocou no meio para Insua, que arrancou em velocidade pelo meio. Quando a marcação chegou, o camisa 11 abriu na direita para Dario Hussain, que invadiu a área e chutou forte e cruzado para vencer Navarro e fazer Velez 3x2.

No intervalo, Tripa Seca tirou Romero e colocou Cubero, visando melhorar a marcação. Já Bayer, conhecido por mudar o ritmo do jogo no intervalo, tirou Montenegro e Facundo Parra, colocando Acevedo e Gandin em seus lugares.

Mas o Velez não é, atualmente, o grande papa títulos da FIFUBO por acaso. Sabendo dessa fama de Bayer, Tripa Seca mudou a marcação e sufocou as principais opções ofensivas do time adversário. Ajudou também o fato de terem ampliado logo a um minuto. Após uma jogada ensaiada de saída de bola. Claudio Hussain esticou na área para Insua, que dividiu com o goleiro e a bola saiu a córner. Claudio Hussain cobrou rasteiro para Insua, que continuava com Navarro em sua cola. Desta vez, no entanto, o camisa 11 deixou a bola correr e driblou o goleiro, que lhe aplicou um golpe de judô que valeria um waza ari. Gago cobrou o pênalti rasteiro, no canto direito de Navarro, que se esticou e não alcançou: Velez 4x2.

Aí o jogo complicou para o Independiente. A equipe jogava bem, mas o Velez se desdobrava em campo para anular os ataques do adversário e, com uma desvantagem de dois gols, ficava difícil. Enquanto o Velez tocava a bola, o Independiente usava a correria para tentar alguma coisa. Foi só quando botou a bola no chão que conseguiu chegar ao gol. Aos 8 minutos, Mareque tocou a Busse no meio e o camisa 7 procurou Gracián mais à frente. Com liberdade, o camisa 19 viu Silvera saindo da ponta para o meio e lhe fez o passe no ponto futuro. Sabia se antecipou e conseguiu ficar com a bola, mas pisou na mesma e ela sobrou para Silvera dentro da área. Dali, o camisa 11 não perde e, provando isso, chutou de primeira, sem chances para Sosa, fazendo Independiente 3x4.

Com isso, o jogo ganhou em emoção. O Velez se segurou como pôde e o Independiente atacou com tudo. Mas, na última bola do jogo, o chute de Fredes tocou caprichosamente na trave e saiu. No melhor jogo da tarde, quem ganhou foi o público.

Destaque do jogo: Dario Hussain. É difícil escolher o melhor em campo quando se tem tantas opções. Insua se movimentou o campo todo, como de praxe, Turco Assad cumpriu seu papel de matador, Gago tomou conta da cabeça de área... mas se não fosse a entrega do camisa 10, o Velez não teria saído com a vitória. Dario Hussain deu o passe para Turco Assad fazer o primeiro e marcou dois, tudo no primeiro tempo. No segundo tempo, foi peça importante no contra ataque, principalmente para impedir que Tuzzio e Mareque continuassem atacando.

NOTAS RÁPIDAS

  • Como já dito, o dia das mães é neste domingo e, como tradição, não haverá jogos. Assim, a rodada se encerra neste sábado, com Estudiantes x River e Huracán x Racing.
  • A ideia era fazer isso durante esta semana, mas o calendário não ajudou. Assim, a décima quarta e última rodada da temporada regular será disputada durante a semana, provavelmente na terça e/ou na quarta (ainda há que se decidir se todos os jogos em um dia ou duas datas), para os playoffs começarem já no próximo final de semana.