domingo, 16 de setembro de 2012

Copa 27 - Finais e despedida

Neste domingo, 16/09/2012, uma rodada tripla decidiu a colocação final da Copa 27. De quebra, foi a última vez que a Estrada de Itacoatiara 333 viu uma partida de futebol de botão. No próximo sábado, estarei me casando e mudando e, por isso, o domingo foi de despedidas. Vamos começar pelos jogos.

AD NITERÓI 1x3 IMPERATRIZ
Começamos pela disputa do quinto lugar. O ADN empatou com o Byron (1x1) e perdeu para o Rio Cricket (2x4) e vinha para o jogo pensando em preparar o time para futuras competições. A equipe entrou em campo com 1. Khan; 2. Flávio, 3. Manoelzinho, 4. Jorge Luis, 6. Kleber; 5. Zé Ricardo, 8. Dejair, 11. Carango, 10.  Bismarck (c); 9. Tuca, 7. Hernande.

O Imperatriz, de campanha decepcionante - perdeu para Figueira (1x2) e Canto do Rio (1x3) - passa por reformulação.

Após reparar que os jogadores que defendiam sua equipe no campeonato não tinham condições de acompanhar o tipo de botões utilizados pelas outras equipes, o treinador Dircys se reuniu com a diretoria e traçou um perfil da equipe que pretende levar a campo daqui para a frente. A base (99%) é vascaína. Porém, somente 6 jogadores já foram contratados. São eles o zagueiro Anderson Martins, o lateral esquerdo Edu Pina, os meiocampistas Nilton (que será o capitão) e Jeferson e os atacantes Eder Luis e Alecsandro. Como o treinador já tinha adiantado que ia colocar os reservas que não tinham entrado em campo, ele resolveu completá-los no time dos novos contratados.

Assim, a equipe foi a campo com 1. Americano; 4. Brasileiro, 3. Aremithas Saudita, 25. Anderson Martins, 2. Edu Pina; 5. Nilton (c), 31. Ronald de Boer, 11. Jeferson; 7. Eder Luis, 9. Alecsandro, 21. Romário.

Equipes posicionadas. À esquerda, o AD Niterói; à direita e com a saída de bola, o Imperatriz

Assim sendo, a bola rolou e logo nos primeiros toques já ficou claro que os novos contratados do Imperatriz darão um caldo. Jeferson rolou uma bola belíssima para Alecsandro, que chutou por cima.

O Imperatriz continuou dominando e encontrou seu gol na sequência. Zé Ricardo tentou alcançar a bola que Khan lhe rolou e derrubou Alecsandro. Jeferson cobrou a falta com perfeição, encobrindo a barreira e fazendo Imperatriz 1x0, logo a 1 minuto.

O gol desnorteou o ADN e fez o Imperatriz dominar a partida. Desperdiçando chances com Alecsandro, Romário e Anderson Martins (que apóia o ataque com perfeição), o Imperatriz mostrava que o segundo gol era questão de tempo. E assim foi: aos 4 minutos, Brasileiro cobrou lateral para Eder Luis, que fez igual a Euller, trazendo a bola para o meio e chutando por cobertura. O treinador, Dircys, aplaudiu entusiasmado ao ver que o legado Euller continuará.

O Imperatriz continuou dominando, mas levou um gol aos 9 minutos. Carango recebeu de Flávio, avançou pelo buraco deixado por Anderson Martins e chutou forte da entrada da área: 1x2.

No intervalo, o ADN trocou Dejair por Dodoquinha; Imperatriz trocou Ronald de Boer e Romário por Allan Delon e Basílio.

E assim o jogo foi rolando, sem maiores surpresas. O ADN não conseguia organizar jogadas de perigo e o Imperatriz administrava, tocando a bola. Mesmo assim, aos 7 minutos, confirmou o quinto lugar, quando Jeferson rolou para Alecsandro chutar de primeira dentro da área e tirar Khan da jogada: 3x1.

FIGUEIRA 4x1 RIO CRICKET
O jogo seguinte foi a disputa de terceiro e quarto lugares. O Figueira, perdeu para Canto do Rio (1x2) e venceu o Imperatriz (2x1) no grupo B, caindo nas semifinais ante o Byron (0x2). A equipe entrava em campo determinada a vencer e acabar com a síndrome de quarta força. Para o jogo, Seu Pinheiro mandou a campo a seguinte escalação: 1. Quase Nada; 2. Lamparina, 3. Dondinho, 4. Meio Copo (c), 6. Esquerdinha; 5. Cabo Frio, 8. Taíco, 10. Canelinha, 9. Carlos; 7. Naldinho, 11. Zequinha.

Já o Rio Cricket, no grupo A, perdeu para o Byron (1x2) e venceu o AD Niterói (4x2), caindo vergonhosamente ante o Canto do Rio nas semifinais (0x5). A equipe, com problemas internos, tentava se firmar e acabar com as brigas. Para isso, Tripa Seca mandou a campo a seguinte equipe: 1. Capa Preta; 2. Valdetário, 3. Jair Marinho, 4. Catinga, 6. Daniel; 5. Celinho, 8. Zanata, 9. Fábio Augusto, 10. Eduardo Cachaça; 7. Luisinho Lemos (c), 11. Caio Cambalhota.

À esquerda, o Figueira; à direita e com a saída de bola, o Rio Cricket
A bola nem bem rolou e o Rio Cricket já abriu o marcador. Fabio Augusto entrou na área com a bola dominada e foi derrubado por Quase Nada. Pênalti que Luisinho Lemos cobrou com cavadinha e fez Rio Cricket 1x0.

O Figueira tomou um susto, mas foi se arrumando em campo. Com um esquema de jogo em que os dois atacantes jogam abertos pelas pontas e os armadores procuram o jogo pelas laterais, tiveram dificuldades para fazer a bola chegar lá. Mas quando conseguiram... aos 3 minutos, Canelinha tocou para Carlos, que fez belo passe em profundidade para Naldinho. O camisa 7 entrou na area e tocou na saída de Capa Preta, que engoliu um frango:1x1.

No intervalo, Seu Pinheiro tirou Esquerdinha e Taíco e colocou Natalino e Zezinho; já o Rio Cricket mudou com Valdetário e Catinga dando lugar a Sodré e Nico. Fábio Augusto ia para a lateral direita e Nico ia para a armação.

A mudança que fez resultado foi a do Figueira, que passou a dominar o jogo. A virada veio aos 3 minutos, em lance polêmico. Zequinha entrou pela direita e chutou. Capa Preta se atrapalhou e tirou a bola de dentro do gol, confirmado pelo árbitro Juan Carlos Loustau: Figueira 2x1. Os jogadores do Rio Cricket cercaram o árbitro, mas a polícia rapidamente isolou o tumulto.

A reclamação aumentou o nervosismo do Rio Cricket e diminuiu a qualidade no toque de bola. Aos 6 minutos, após errar um passe, o time viu o Figueira chegar ao terceiro gol. Dondinho tocou para Naldinho, que trouxe da  ponta para o meio e chutou fraco. Capa Preta engoliu outro frango e a distância aumentou: 3x1.

O Rio Cricket teve a oportunidade de descontar aos 8 minutos, quando Quase Nada derrubou Caio Cambalhota na área, mas Luisinho Lemos cobrou o penal para fora, isolando por cima do gol. O castigo veio no minuto seguinte, quando um contra-ataque de Canelinha encontrou Naldinho livre na área para tirar o goleiro e dar números finais ao confronto: 4x1.

CANTO DO RIO 2x2 BYRON
E chegamos à grande final! Donos do melhor futebol, Canto do Rio e Byron apenas fizeram justiça chegando na decisão do torneio.
O Canto do Rio, que venceu todos os seus jogos - 2x1 no Figueira, 3x1 no Imperatriz e 5x0 no Rio Cricket - vinha a campo a fim de confirmar a condição de gigante do futebol niteroiense. Para tal, a equipe formou com 1. Sidimar; 2. Márcio, 3. Alcides, 4. Fernando (c), 6. Lilico; 5. Arquibaldo, 7. Quirino, 8. Dionísio, 10. Leanderson; 9. Geraldino Neto, 11. Dondom IV.

O Byron, também de campanha invicta - 2x1 no Rio Cricket, 1x1 com o AD Niterói e 2x0 no Figueira - veio com a proposta de mostrar que também é grande no município e, com uma aplicação tática e marcação fortes, queria surpreender o favorito. O time foi a campo com 1. Higuita; 2. Calcinha, 3. Talhadeira (c), 4. Bomba, 6. Orlando; 5. Valter, 8. Jorge, 7. Almir, 10. Miguel; 9. Gonçalo, 11. Toninho.

À esquerda, o Canto do Rio; à direita, com a saída de bola, o Byron.
Quando a bola rolou, o  Byron tomou a iniciativa. Logo a um minuto, Jorge lançou Gonçalo dentro da área, mas o centroavante perdeu a chance. O Canto do Rio ficou preso á marcação dos jogadores do Byron e não conseguiu passar do meio de campo.

Aos 2 minutos, a justiça se fez no placar. Miguel recebeu no meio e tocou para Gonçalo. Arquibaldo veio na marcação e levou desmoralizante drible. Com isso, Gonçalo entrou na área e chutou alto na saída de Sidimar: Byron 1x0.

O Byron continuou dominando. Leanderson era marcado por Miguel e não conseguia municiar Geraldino Neto e Dondom IV. Mas, aos 9 minutos, um lance poderia ter mudado o destino da partida. Dondom IV invadiu a área, tentou driblar Higuita, mas foi derrubado. Geraldino Neto cobrou o penal, mas mandou na trave e o primeiro tempo terminou com Byron 1x0.

No intervalo, o Byron colocou Didi e Padrone nos lugares de Calcinha e Toninho. O Canto do Rio mudou também: saíram Dionísio e Alcides, entraram Mozart e Serafim.

O Byron continuou dominando, mas o Canto do Rio surpreendeu aos 4 minutos. Na única vez em que teve liberdade para trabalhar, Leanderson avançou livre pelo meio e tocou para Geraldino Neto invadir a área e tirar Higuita da jogada: 1x1.

O gol não dava justiça ao que acontecia em campo, tamanha a superioridade do Byron, mas dava justiça ao que as equipes fizeram no campeonato. Como o campeonato era decidido naquele campo, a justiça teve que se refazer. Aos 7 minutos, Jorge tocou para Gonçalo, que inverteu o jogo e encontrou Padrone livre na esquerda. O camisa 19 invadiu a área e chutou forte para vencer Sidimar e fazer Byron 2x1.

Quando os jogadores do Byron já pediam o fim do jogo para celebrar o título, o Canto do Rio tirou um coelho da cartola. No último lance do jogo, já nos acréscimos, Serafim passou do meio de campo e chutou forte. A bola foi rasteira e entrou no cantinho do goleiro Higuita, dando números finais ao jogo: 2x2. Com isso, a partida teria que ser disputada nos pênaltis.

Do lado do Canto do Rio, Geraldino Neto e Quirino mandaram nas mãos de Higuita, com Dondom IV e Fernando convertendo suas cobranças; do lado do Byron, Gonçalo cobrou na trave e Miguel bateu para uma defesaça de Sidimar; com Jorge e Bomba fazendo os gols. Na quinta e última série de cobranças, Almir converteu para o Byron e Leanderson isolou a última cobrança do jogo, dando a vitória e o título para o Byron.

BYRON CAMPEÃO DA COPA 27
Os jogadores celebraram muito a conquista da Copa 27, mesmo sem uma taça para celebrar (era um torneio simbólico), enquanto que os do Canto do Rio lamentavam o azar nas cobranças penais. Naldinho, do Figueira, foi o artilheiro do torneio com 5 gols.

DESPEDIDA DO ITAQUÁ DOME
O título é meio sensacionalista. Na verdade, a despedida é do local onde fica o Itaquá Dome. O endereço da Estrada de Itacoatiara 333 não receberá mais jogos de futebol de botão, mas o Itaquá Dome e o Imperatriz Arena continuarão recebendo partidas de futebol de botão e Subbuteo, no novo endereço: Rua das Rosas 16.

E emoção é grande, pois são 22 anos de histórias, partidas e momentos memoráveis. Dos 27 anos que vivi nesta casa, 22 foram jogando botão. Começou em 1990, quando Vasco e Seleção Brasileira fizeram a primeira partida no antigo Estádio Estrelão. Desde então, os anos foram passando e as partidas foram despertando o público. Os botões panelinha, de camisa, de papelaria, de loja, resinados, argolados e feitos em casa desfilaram nos estádios, no chão, na mesa nua, empurrando as bolinhas de disco, dadinho e feltro para as traves de plástico, filó e arame. O que era uma brincadeira de criança evoluiu para passatempo e "esporte oficial".

Para finalizar este processo, foram chamados os 4 botões mais antigos, todos do Imperatriz: os beques São Paulo e Quiñonez e os atacantes Bolinha de Ouro e Brasil. Nesta ordem, cada um fez um gol, cabendo a Brasil (eterno capitão e presidente do Imperatriz FB) a honra de marcar o último gol do futebol de botão neste endereço.

Após isso, o estádio foi fechado e aguarda para ser transportado ao novo endereço onde, espero, ainda receberá muitas e muitas partidas.

Aqui fica meu muito obrigado, de coração, aos meus pais, irmão e amigos que me ajudaram a fazer deste cantinho o melhor local para a prática do futebol de botão.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Copa 27 - Semifinais

Nesta segunda-feira foram disputadas as semifinais da Copa 27, com dois jogos que nos fazem crer que Niterói tem duas equipes começando a despontar como favoritas. Vamos ver os resultados!

BYRON 2x0 FIGUEIRA
O Byron chegava como líder do grupo A, mas sem empolgar ainda. Uma vitória e um empate, 3 gols marcados... já o Figueira vinha empolgado pela vitória sobre o Imperatriz, que evidenciava a evolução da equipe. Os gols saíram só no segundo tempo e já no final da partida.

Aos 7 minutos, Quase Nada cobrou errado um tiro de meta, que caiu aos pés de Miguel. O camisa 10 do Byron avançou pelo meio e chutou rasteiro, para vencer o goleiro que voltava desesperado à sua meta: Byron 1x0.

O Figueira se lançou ao ataque e desperdiçou várias chances, sendo castigado aos 9 minutos, em um belo contra-ataque. Jorge tocou para Padrone na esquerda, que inverteu o jogo para Gonçalo. O camisa 9 invadiu a área e tirou Quase Nada da jogada, fazendo Byron 2x0 e levando o cruzmaltino do Barreto à final;

CANTO DO RIO 5x0 RIO CRICKET
O jogo colocava frente a frente duas equipes muito parecidas. O Canto do Rio é o gigante da cidade e o único que ganhou seus dois jogos com autoridade, mas o Rio Cricket é a equipe dos ex jogadores profissionais e vinha de vitória em cima do maior rival do Canto do Rio (AD Niterói), com muita moral por fazer o maior resultado do campeonato.

Só que todo o equilíbrio se desfez com apenas um minuto de jogo. Quirino avançou pelo meio, tabelou com Geraldino Neto e inverteu a bola com precisão cirúrgica para Dondom IV, que entrou livre na área e chutou para fazer Canto do Rio 1x0.

O Rio Cricket não acertava nada. Eduardo Cachaça e Fabio Augusto não armavam, Luisinho Lemos e Caio Cambalhota não se moviam e Jair Marinho entregava tudo na defesa. O Canto do Rio, por outro lado, avançava com perigo.

O segundo gol saiu quando Quirino avançou sozinho pelo meio, sem ninguém a marcá-lo e, da entrada da área, fez Canto do Rio 2x0, aos 6 minutos. Quirino fazia bem a função que Leanderson não desempenhava até então...

Antes do intervalo, ainda teve tempo para mais um. Fernando saiu da defesa com a bola dominada, ninguém veio atrapalhá-lo. Ele chutou da intermediária e acertou o canto de Capa Preta para fazer Canto do Rio 3x0, aos 10 minutos.

No intervalo, o Canto do Rio trocou Arquibaldo e Dondom IV por Serafim e Mozart. No desespero, o Rio Cricket trocou Valdetário e Celinho por Sodré e Nico.

O fato é que o Canto do Rio continuou dominando o jogo sem nenhum incômodo de um Rio Cricket sem organização nenhuma. O quarto gol saiu aos 4 minutos, quando Mozart recebeu de Leanderson na esquerda e chutou cruzado para fazer 4x0.

O caixão recebeu seu último prego aos 7 minutos, quando Lilico chutou de muito longe e Capa Preta aceitou, num frangaço. O Canto do Rio goleou e chegou à final.

Agora, a disputa do quinto lugar será entre AD Niterói e Imperatriz, a disputa do terceiro lugar é entre Figueira e Rio Cricket e a final é entre Canto do Rio e Byron.

domingo, 9 de setembro de 2012

Copa 27 - Segunda e terceira rodadas

No sábado não houve condições para a realização da segunda rodada da Copa 27, de maneira que este domingo foi uma overdose de futebol de botão, com 4 partidas e o fim da fase de classificação. Vamos aos jogos!

BYRON 1x1 AD NITERÓI
O Byron precisava de um empate para garantir a classificação, após vencer o Rio Cricket na estréia (2x1) e tinha, em tese, uma partida fácil. Apesar de contar com ex jogadores (onde pontificam nomes como Bismarck, Jorge Luis, Hernande e Zé Ricardo), o AD Niterói fazia o seu primeiro jogo e esperava-se um efeito parecido com o do Rio Cricket em sua estréia.

O Byron começou mostrando mais entrosamento e vontade, enquanto que o AD Niterói demorou a entrar no jogo. O primeiro tempo foi uma pelada, pois as equipes logo se desorganizaram e partiram para a tática do bunda lelê. Assim, aos 8 minutos do primeiro tempo, o zagueiro do ADN Manoelzinho se arriscou no ataque, invadiu a área e chutou forte na saída do goleiro para fazer AD Niterói 1x0.

No intervalo, o Byron trocou Valter e Gonçalo por Didi e Padrone, enquanto o AD Niterói trocou o lateral esquerdo Kleber por Dodoquinha.

O AD Niterói melhorou e passou a dominar o jogo, perdendo grandes chances. Foi um festival de bolas na trave de ambos os lados até que o sumido Jorge empatou a partida aos 9 minutos, quando recebeu sua primeira bola no jogo, tabelou com Miguel e chutou no ângulo do goleiro Khan, dando números finais à partida.

FIGUEIRA 2x1 IMPERATRIZ
 O segundo jogo era prova de fogo para o Figueira, derrotado pelo Canto do Rio na estréia (1x2). Caso perdesse, estaria eliminado. Se empatasse, teria que torcer para o Imperatriz não derrotar o Canto do Rio na última rodada. Já o alviverde de Itacoatiara estreava no torneio esperando uma boa participação de seu ponta direita Euller.

Porém, o que se viu foi um Imperatriz acuado, que não conseguia trocar 3 passes seguidos. O Figueira dominou as ações com uma marcação forte do volante Cabo Frio e uma boa armação do camisa 9 Carlos e encontrou seu gol quando Lamparina lançou Naldinho na ponta direita. O camisa 7 avançou pela ponta e chutou rasteiro, contando com a falha do goleiro Americano para fazer Figueira 1x0 aos 3 minutos.

O primeiro tempo terminou assim e, enquanto o Figueira trocava Taíco e Lamparina por Natalino e Zezinho, o Imperatriz lançou Quilherme e Allan Delon nos lugares de Van Basten e Tostão.

O Imperatriz continuou sem conseguir fazer uma jogada decente, enquanto o Figueira explorava os contra-ataques com inteligência. No momento em que Euller recebeu a única bola em condições, aos 5 minutos, descobriu Quilherme livre na área e o centroavante não perdoou: 1x1.

O Imperatriz ainda celebrava o empate quando Americano falhou de novo, em chute fraco de Naldinho aos 7 minutos. O Figueira chegou ao segundo gol e saiu com a vitória.

AD NITERÓI 2x4 RIO CRICKET
A terceira e decisiva rodada foi feita na sequência, para recuperar o tempo perdido. Pelo grupo A, o AD Niterói precisava só do empate para se classificar, enquanto ao Rio Cricket só a vitória interessava.
E o ADN chegou ao gol logo aos 3 minutos, quando Hernande dominou a bola e chutou de bico, rasteiro, para vencer a marcação do goleiro Capa Preta para fazer ADN 1x0.

O Rio Cricket demorou a entrar no jogo, mas com uma armação de Fabio Augusto e Eduardo Cachaça, a equipe logo chegou ao empate. Eduardo lançou Fabio Augusto, que dominou na intermediária e viu o goleiro Higuita adiantado. Fabio, então, chutou por cobertura e acertou o ângulo, num golaço que determinou o placar do primeiro tempo em 1x1.

 No intervalo, o ADN trocou Dodoquinha por Dejair e o Rio Cricket lançou Nico no lugar de Valdetário. Fábio Augusto passaria a jogar na lateral direita e Nico iria para a armação.

E foi com essa mudança que o Rio Cricket dominou o segundo tempo. Logo aos dois minutos, Zanata tocou para Nico, que driblou Zé Ricardo e chutou rasteiro para vencer Khan: Rio Cricket 2x1.

Aos 5 minutos, Eduardo recebeu dentro da área e, ao tirar o goleiro, foi derrubado. Pênalti que Luisinho Lemos cobrou deslocando Khan e fazendo Rio Cricket 3x1.

A equipe descansou após fazer o terceiro gol e já celebrava a classificação, quando Carango recebeu lançamento de Flávio, avançou pelo meio e chutou de trivela para acertar o ângulo de Capa Preta, descontando para o ADN aos 8 minutos: 2x3.

Mas, aos 9 minutos, Nico fez um gol igual ao segundo, ao receber de Zanata, driblar Zé Ricardo e chutar rasteiro. O Rio Cricket venceu por 4x2 e ficou com a vaga, junto do Byron.

IMPERATRIZ 1x3 CANTO DO RIO
O Imperatriz precisava vencer marcando, no minimo, 2 gols. Após o número de pontos, o número de gols marcados é o critério de desempate. Se o Imperatriz vencesse por 2x1, os 3 clubes empatariam em todos os quesitos e as vagas seriam distribuídas por sorteio. O Canto do Rio entrou tranquilo, pois sabia que um empate bastava.
E o Imperatriz continuou jogando muito mal. Sem conseguir organizar-se em campo, via somente nas subidas de Frank de Boer uma oportunidade de criar alguma coisa. Já o Canto do Rio tocava a bola e esperava o tempo passar e assim o primeiro tempo terminou em 0x0.

No intervalo, o Imperatriz trocou Gullit e Reiziger por Ronald de Boer e Brasileiro (Cruyff passou a ser o capitão). Já o Canto do Rio trocou Lilico e Alcides por Mozart e Serafim.

O Imperatriz continuou jogando muito mal e o Canto do Rio resolveu não segurar o empate, saindo em boas jogadas de ataque. Além de um período em que as duas equipes amassaram as traves, o Canto do Rio dominou o jogo. Mas foi só aos 6 minutos que o placar foi inaugurado. Geraldino Neto recebeu pela direita, em contra-ataque, invadiu a área e chutou na saída de Americano para fazer Canto do Rio 1x0.

O desespero bateu a porta do Imperatriz e os jogadores se lançaram ao ataque, mas ainda sem organização. E assim, tomavam contra-ataques potentes, como aquele aos 8 minutos onde Dionísio lançou Geraldino Neto, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro para fazer Canto do Rio 2x0, num gol muito parecido com o primeiro.

O Imperatriz desistiu do jogo por completo e ainda viu o placar tomar ares de goleada, quando Dionísio bateu Euller com facilidade e chutou de longe para fazer Canto do Rio 3x0, aos 9 minutos.

Somente aos 10 minutos o Imperatriz conseguiu encaixar boa jogada.  Ronald de Boer rolou para Van Basten, que driblou Serafim e invadiu a área para chutar com força e fazer Imperatriz 1x3.

Assim, classificaram-se no grupo B o Canto do Rio e o Figueira. As semifinais serão Byron x Figueira e Canto do Rio x Rio Cricket. No dia seguinte, AD Niterói e Imperatriz fazem a disputa do 5° lugar e, na sequência, teremos a decisão do 3° lugar e a final.

Este campeonato mostrou que os jogadores atuais do Imperatriz não estão em condições de disputar de igual para igual com os botões vigentes. Aposentados há 10 anos, os atletas do Imperatriz não conseguem jogar em alto nível, de maneira que o treinador Dircys está reunido com a diretoria para traçar o perfil da nova equipe e indicar nomes. Ao que parece, será uma base vascaína, sendo mantido somente o goleiro Americano, do atual elenco.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Copa 27

As equipes da futura Liga Niteroiense já estão prontas. Só falta fazer uma nova equipe para o CROL e para o Oliveiras e colar os escudinhos em ambas e uma nova fase na FIFUBO será iniciada. Enquanto isso, as outras 6 equipes já disputam amistosos e torneios e o primeiro campeonato é a Copa 27, justo no dia da independência. Explico:

Estou para me casar e me mudar, conquistar minha independência (por isso o campeonato começou no dia da independência). Foram 27 anos morando nesta casa (por isso o nome Copa 27), varando infância, adolescência e início da fase adulta. Como faltam 15 dias para a minha saída definitiva, resolvi fazer um torneio festivo para celebrar todas as boas memórias que possuo aqui.

São 6 equipes divididas em dois grupos. As 3 equipes jogam entre si, em turno único dentro de seus grupos e se classificam as duas melhores para as semifinais, que cruzarão com o grupo oposto, sem vantagem para qualquer equipe. Cada equipe terá direito a jogar uma partida como mandante e outra como visitante na primeira fase. No grupo A estão Rio Cricket, Byron e AD Niterói. No grupo B, Canto do Rio, Figueira e Imperatriz. Vamos aos dois jogos iniciais!

RIO CRICKET 1x2 BYRON
O Rio Cricket é a equipe dos ex-jogadores de Niteróí. Lá pontificam nomes como Luisinho Lemos, Caio Cambalhota, Eduardo Cachaça, Zanata e Jair Marinho. Mas foi a última equipe a ficar pronta e fazia seu primeiro aquecimento e jogo justamente na estréia do torneio. Para piorar, seu goleiro (Capa Preta) e seu treinador (Tripa Seca) só foram apresentados uma hora antes da partida.

Já o Byron foi a primeira equipe a ficar pronta e já havia feito três amistosos, mas sem vitória ainda (5x5 Imperatriz, 3x3 CROL e 1x3 Figueira). Uma equipe sem estrelas, mas com uma força coletiva imensa, além do entrosamento.

E a lógica permaneceu. O melhor entrosamento do Byron se fez notar desde o início da partida. A equipe marcou o primeiro gol logo com um minuto de jogo, quando Almir chutou e Miguel desviou a bola, que entrou no ângulo de Capa Preta para fazer Byron 1x0.

Almir dominava o meio de campo e armava ótimos ataques que eram desperdiçados por Toninho e Gonçalo. De tanto ver seus companheiros desperdiçando oportunidades, resolveu jogar sozinho e conseguiu encontrar o caminho das redes. Aos 5 minutos, recebeu de Jorge, tabelou com Miguel e avançou até a entrada da área, onde chutou forte e rasteiro para fazer Byron 2x0.

Apesar de continuar em cima e desperdiçar algumas bolas, o Byron não conseguiu ampliar e o primeiro tempo terminou com 2x0. No intervalo, o Byron mudou a ala esquerda, com as saídas de Orlando e Toninho para as entradas de Didi e Padrone. Já o Rio Cricket trocou Valdetário por Nico. Assim, o jogador que entrou foi para o meio e Fabio Augusto foi para a lateral direita.

A mudança tática fez o Rio Cricket melhorar. Nico armou o jogo, procurou os atacantes e levou a sua equipe à frente. Já o Byron parecia feliz com o resultado. Quando Higuita derrubou Caio dentro da área, Luisinho já pegou a bola. A cobrança do pênalti foi à meia altura, mas Higuita não a alcançou: Rio Cricket 1x2.

O jogo ficou dramático, mas o Byron conseguiu segurar as pontas e venceu. Agora, a equipe enfrenta o AD Niterói (outra equipe que fará seu primeiro jogo justo no campeonato) e precisa de um empate para passar de fase.

CANTO DO RIO 2x1 FIGUEIRA
 A segunda partida foi a inaugural do grupo B. De um lado, o todo poderoso de Niterói, o Canto do Rio, do craque Leanderson e do artilheiro Geraldino Neto, empolgado pela vitória no último amistoso (4x1 no Imperatriz).

Do outro lado, o Figueira vinha a campo também empolgado, após vencer o Byron por 3x1 em amistoso recente. Canelinha, camisa 10 da equipe, era a grande aposta. Neto de um jogador que fez história no Canto do Rio, Canelinha dizia que era a grande oportunidade de mostrar o que o azul e branco do Centro perdeu ao não aproveitá-lo.

Mas Canelinha mostrou-se nervoso com a partida e, logo com um minuto, errou um domínio de bola. Quirino pegou a bola errante e mandou chute rasteiro que venceu as defesas de Quase Nada, fazendo Canto do Rio 1x0.

Na saída de bola, Canelinha se redimiu e Quirino devolveu a gentileza, ao furar na intermediária. Canelinha pegou a bola, avançou até a entrada da área e chutou rasteiro, empatando para o Figueira: 1x1.

O jogo continuou bom, com as duas equipes desperdiçando chances. O goleiro do Canto do Rio, Sidimar, estava doido para entregar o ouro, enquanto que o trio de ataque cantorriense composto por Geraldino Neto, Dondom IV e Leanderson mandava bolas na trave do Figueira. Mas o primeiro tempo terminou em 1x1 mesmo.

No intervalo, Nilson tirou Dionísio e Alcides e colocou Mozart e Serafim, enquanto que seu Pinheiro mudou no Figueira as peças Lamparina e Taíco, colocando Natalino e Zezinho para melhorar a marcação.

O jogo continuou bom, com as equipes se abrindo mais para buscar o resultado e os goleiros trabalhando bem. Quando o jogo parecia se encaminhar para o empate, o craque fez a diferença. Geraldino Neto fez boa jogada pela direita e sofreu falta de Meio Copo, na lateral direita da área. Leanderson cobrou com perfeição no ângulo oposto e deu números finais ao confronto: Canto do Rio 2x1.

O próximo jogo do grupo é entre Figueira e Imperatriz e à equipe do Figueira só resta a vitória.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Mudanças e jogo-contra

Quem me conhece sabe que meu tipo preferido de botão é o argolado. Desde criança, quando eu jogava com os panelinhas no início dos anos 90, já sonhava em ter aqueles botões argolados lindos e brilhantes, que via em reportagens. Dos panelinhas, fui para os de acrílico, de papelaria. Dos de acrílico, fui para os resinados. Dos resinados finalmente cheguei aos argolados.

Porém, este tipo de botão é extremamente caro. Hoje em dia, um time com 12 botões, o goleiro e o frete não sai por menos de 150 reais. Quando um deles pega de mal jeito e voa da mesa então... se lasca um botão desses, não tem conserto. Apesar de serem os meus preferidos, são os mais frágeis. Fora isso, a mesa que disponho não é da regra 12 toques, tornando difícil um jogo decente. São muitos problemas para atuar com os botões de que tanto gosto.

Pensando nesse negócio, resolvi "voltar às origens", voltar a jogar com botões dito "amadores" e adaptar minha liga a eles. Entrei em contato com 2 fabricantes conhecidos desta linha e fui solenemente ignorado, então pensei: "se eles sabem fazer botões, eu também posso fazê-los". Fui na base do erro e acerto, conseguindo fazer 2 times e meio. Foi na base do molde, lixa d´água e muito reparador de ponta de cabelo que os botões tomaram uma forma ainda primitiva. Faltava o teste de campo, num jogo. Se aprovados, os botões continuariam a ser feitos e daí nasceria a Liga Niteroiense da FIFUBO. Os jogos-teste, ou jogos-contra (como são chamadas as peladas de fim de semana), foram realizadas nesta sexta-feira, 31/08/2012. Vamos aos jogos!

IMPERATRIZ x BYRON
De um lado, o meu tradicional time do Imperatriz F.B. trazia de volta os jogadores que tantas glórias trouxeram ao clube na época pré-profissionalismo da FIFUBO. Do outro lado, o simpático Byron, o time cruzmaltino do bairro do Barreto, que eu descobri recentemente no excelente blog  www.escudinhosdebotao.blogspot.com.

O Imperatriz foi a campo com: 1. Americano; 2. Reiziger (depois 13. Brasileiro), 3.  Frank de Boer, 14. Cruyff, 6. Argentino; 19. Francescoli, 29. Tostão (depois 11. Ronald de Boer), 10 Gullit (depois 28. Allan Delon); 7. Euller (depois 5. Aremitas, o Saudita); 9. Van Basten (depois 20. Quilherme) e 17. Basílio (depois 21. Romário Silveira). O treinador do Imperatriz é o imortal Dircys. O jogador Romário, homônimo do famoso artilheiro, é jogador do Oliveiras (clube que pretendo fazer futuramente). Está no Imperatriz treinando até seu clube ser feito.
 
O 11 inicial do Imperatriz
O Byron alinhou com: 1. Higuita; 2. Calcinha, 3. Bomba, 4. Talhadeira, 6. Orlando; 5. Valter (depois 12. Didi), 7. Almir, 8. Jorge, 10. Miguel; 9.  Gonçalo, 11. Toninho. O treinador do Byron é o senhor Galindo.

O quadro do Byron, posando para foto antes do jogo.
Foi uma partida bem interessante, pois o Imperatriz usava botões industrializados, com mais técnica e melhor deslize no campo. Já o Byron não deslizava tão bem em campo, mas tocava muito bem a bola e marcava com eficiência, além de os botões serem maiores e, por isso, bloquearem melhor o toque do Imperatriz.

O primeiro tempo terminou em 4x3 para o Imperatriz, mas no segundo tempo as coisas mudaram e o Byron fez 2x1, finalizando 5x5. Para o Imperatriz, marcaram Van Basten (2), Gullit, Francescoli e Ronald de Boer; para o Byron marcaram Gonçalo (2), Miguel (2) e Jorge.

O grande destaque da partida foi o camisa 8 do Byron, Jorge. Mostrou ser um meia armador de ótima qualidade. Marca bem, passa bem e ainda arrisca bons chutes de longe. O placar foi dilatado porque os gols utilizados são os famosos gols de filó, mais altos e largos.

CANTO DO RIO x COMBINADO FIGUEIRA - FIFUBO

O segundo jogo colocou frente a frente o todo-poderoso niteroiense Canto do Rio e um combinado entre os jogadores do Figueira já concluídos e alguns jogadores independentes da FIFUBO para completar o time. De quebra, houve a troca dos gols de filó pelos de arame, menores, que impediriam de se repetir o "placar de handebol" do jogo anterior.

O Canto do Rio formou com: 1. Sidimar; 2. Marcio, 3. Alcides (depois 13. Serafim), 4. Fernando, 6. Lilico; 5. Arquibaldo, 7. Quirino, 8. Dionísio (depois 12. Mozart), 10. Leanderson; 9. Geraldino Neto, 11. Dondom IV. O técnico do Canto do Rio é Nilson.

O quadro do Canto do Rio que iniciou a peleja

Já o Figueira começou a ser feito a partir dos jogadores que saíram defeituosos e foram refeitos para poder atuar. Como somente 6 desses jogadores estavam disponíveis (alguns deles ainda com defeitos), 4 jogadores tiveram que ser chamados para completar a equipe. O Figueira formou com: 1. Quase Nada; 2. Paulo Miranda, 12. Natalino, 4. Leonardo Inácio, 6. Roberto Carlos; 17. Zezinho, 21. Recoba, 9. Carlos, 10. Canelinha; 7. Naldinho, 11. Zequinha. O treinador do Figueira é o seu Pinheiro.

Este jogo foi especial, pois além de ser o que teve mais jogadores fabricados em casa, também pôs duas situações opostas no gramado. O Canto do Rio foi uma equipe feita e aprimorada à exaustão, para fazer valer seu favoritismo na cidade. Conta com aquele que é considerado o melhor jogador da cidade (o camisa 10 Leanderson, cuja história será contada em uma postagem futura), o neto do único jogador do clube que já foi artilheiro do campeonato carioca (Geraldino Neto), bem como o descendente de quarta geração de um dos maiores craques do futebol do Andaraí (Dondom IV).

Já o Figueira era considerada a quarta força do futebol niteroiense. Porém, não contabiliza títulos (o máximo que conseguiu foi ser vice-campeão duas vezes) e só teve sua equipe iniciada porque os jogadores que estavam para ser descartados foram refeitos e aprovados. Mas não tinham nem recebido uma primeira demão de reparador de pontas de cabelo, que faz o botão deslizar melhor na mesa. Além disso, seu treinador foi tirado da sarjeta no dia anterior, lavado cuidadosamente e posto ao sol para secar. Fazia sua estréia depois de quase ir parar no lixo.

O jogo terminou com vitória do Canto do Rio por 2x0, com gols de Fernando e Geraldino Neto, ambos no primeiro tempo. O Figueira demorou a entrar no jogo, mas mandou algumas bolas na trave. Na equipe perdedora, se sobressaiu o ponta esquerda Zequinha, autor de boas jogadas. Já na bem armada equipe do Canto do Rio, Leanderson mostrou categoria e Geraldino Neto mostrou faro de gol.

Enfim, é isso. Aprovados num primeiro teste, os jogadores precisam agora de um bom polimento, para deslizarem melhor. Fora isso, a arte com escudinhos está em fase de produção e, em breve, os botões estarão uniformizados e prontos para entrar em campo.

Quando atingir o número de 8 equipes, a Liga Niteroiense será lançada. Mas isso deve acontecer só no ano que vem. Até lá, amistosos e mini-torneios serão realizados e novas equipes serão feitas. Na medida do possível, vou postando as novas artes aqui e, quando as equipes da Liga estiverem todas finalizadas, eu vou postar aqui mais um tópico de "conhecendo as equipes", com fotos, escalação, esquema e curiosidades.

sábado, 9 de junho de 2012

LIESA

A FIFUBO, através da sua sub-divisão de Subbuteo, promoveu neste sábado, 09/06/2012, a vigésima edição da LIESA, o torneio de futsal em que as equipes representam escolas de samba do Rio de Janeiro.

Rememorando as regras, a primeira fase é composta por 6 equipes, que se dividem em 2 grupos com 3 equipes cada. Os times jogam entre si dentro de seus grupos, em turno único, com os dois melhores se classificando às semifinais e e cruzando com o grupo oposto. Se houver empate entre duas ou três equipes no mesmo grupo, o critério de desempate é a colocação no campeonato anterior.

A segunda fase é composta por jogos decisivos. Primeiramente, as duas equipes eliminadas na série B anterior fazem uma semifinal e a vencedora pega a equipe rebaixada no último torneio. O vencedor ali é o campeão da série B e sobe para a LIESA no campeonato seguinte.

A seguir, as duas equipes que não se classificaram às semifinais disputam o quinto lugar. O perdedor é rebaixado para a série B. Na sequência, há a disputa da medalha de bronze entre os perdedores das semifinais e, em seguida, a grande final, com os vencedores das semifinais.

Os jogos são disputados em um tempo de 10 minutos ou dois gols. O único jogo que é disputado em 10 minutos sem limite de gols é a final. Em caso de empate em jogos decisivos, há uma disputa de pênaltis 1x1, ou seja, se um time marcar e o outro perder, a disputa acaba ali.

Diante disso, as equipes entraram em campo para a disputa da vigésima edição da LIESA. Como é praxe no Subbuteo, as edições que são múltiplos de 10 são especiais e contam com a participação de uma celebridade do futebol, que atua como árbitro na grande decisão. Na décima edição, o escolhido foi Donizete. Desta vez, o convidado foi Gonçalves.

Equipes de Tijuca e Tradição formadas para o primeiro jogo do certame.

O primeiro jogo do certame foi Tijuca x Tradição, entre o atual tetracampeão e o campeão da série B. Os jogos da primeira fase foram os seguintes:

Grupo A: Tijuca 0x2 Tradição, Beija Flor 2x1 Tradição, Tijuca 2x1 Beija Flor. Classificaram-se Tradição e Beija Flor.

Grupo B: Mangueira 2x0 Imperatriz, Viradouro 0x2 Imperatriz, Mangueira 1x0 Viradouro. Classificaram-se Mangueira e Imperatriz.

Semifinais: Tradição 2x1 Imperatriz, Mangueira 2x0 Beija Flor.

Na sequência, foi feita a fase final, que foi aberta com Salgueiro 0x2 Vila Isabel, no jogo que garantiu a Vila na decisão da série B, diante da Mocidade

Pontapé inicial de Mocidade x Vila Isabel, com Nerinho e Dudu, da Vila

Mocidade e Vila Isabel fizeram um jogo que durou apenas 2 minutos. Com 1 minuto, Ronan fez Vila 1x0 e, com 2, Nerinho fez o segundo e deu números finais à partida, classificando a Vila Isabel para a LIESA pela primeira vez. A partida foi arbitrada por Zé do Galo.

Pontapé inicial de Tijuca x Viradouro, com Bruninho e Alô, do Tijuca
Em seguida, Tijuca e Viradouro decidiram quem seria rebaixado. A Tijuca venceu por 2x0, em cinco minutos, com gols de Dr L (cobrando penalidade) e Bruninho. Atual tetracampeã e maior vencedora da LIESA, a Tijuca escapou, rebaixando a equipe do Viradouro. A partida foi arbitrada por Alves Gão.

Pontapé inicial de Beija Flor x Imperatriz, com Guga e Felipe Dias, da Beija Flor

A medalha de bronze foi disputada por Beija Flor e Imperatriz. A Imperatriz levou a medalha, ao derrotar seus oponentes em 9 minutos, com gols de Leozinho e Felippe.

Da esquerda para a direita, os jogadores da Mangueira (André, Fabrício, Ma-Luca, Pablo e o goleiro Daniel), Gonçalves (árbitro convidado) e os jogadores da Tradição (o goleiro Macaco, Ralf, Igor, Matthäus e Vitor)
Por fim, chegamos à grande final! De um lado, a atual bi-vice, Mangueira. Do outro, a atual campeã da série B, Tradição, cujos jogadores haviam vencido, na semana anterior, a Real Liga de Handebol de Botão, sob o nome de Colegial.

Lance da final da Real Liga de Handebol de Botão, com Igor, do Colegial, arremessando contra o gol do time oponente, Juvenil.
A saída de bola pertenceu à Tradição, que deu o toque inicial a uma partida muito nervosa. A primeira metade do jogo foi muito estudada, sem lances de emoção. Mas a metade final teve emoção de sobra. Aos 6 minutos, em linda trama da equipe mangueirense, Ma-Luca tocou para Fabrício, que deu lindo toque para André nas costas da defesa. O camisa 7 invadiu a área e tocou na saída de Macaco para fazer Mangueira 1x0.

À Tradição só restava partir para o ataque, mas seus jogadores esbarraram nas excelentes defesas de Daniel. O título estava à feição da Mangueira, mas aos 10 minutos, Fabrício e André preferiram a firula ao gol, em contra-ataque que teria sido fatal. Ralf roubou a bola deles e lançou para Igor. O camisa 5 avançou e deu passe em profundidade para Matthäus no meio da zaga. O camisa 4 invadiu a área e tirou Daniel do lance para empatar o jogo e levar a decisão para os pênaltis.

Pablo se prepara para cobrar seu penal.
Como dito anteriormente, as cobranças são alternadas de cara. Se um perder e o outro fizer, o jogo acaba. E foi isso que aconteceu. Pablo inaugurou as cobranças para a Mangueira, mas cobrou para fora.
Matthäus se preparando para a sua cobrança.
Matthäus veio na sequência, chutou fraco, mas deslocou Daniel. A bola ainda tocou na trave e foi parar no fundo do gol. Final de jogo, Tradição campeã da LIESA 20. Foi o primeiro título da Tradição na primeira divisão da LIESA e a primeira vez que uma equipe saiu da série B e venceu a LIESA seguinte.

Iniciada a premiação, foram chamados os artilheiros do campeonato, todos com 3 gols. Da esquerda para a direita, Matthäus e Vitor (ambos da Tradição), André (Mangueira) e Leozinho (Imperatriz).
Da esquerda para a direita: Ronan, Braya, Dudu, o goleiro Rafinha e Nerinho
 Em seguida, foram chamados os campeões da série B, Vila Isabel. A partir daí, foram chamados os três primeiros colocados, para a entrega de medalhas. Começando pela Imperatriz, medalha de bronze.
Da esquerda para a direita: Felippe, Rato, o goleiro TV, Spina e Leozinho.
Na sequência, a equipe da Mangueira veio, sem muita empolgação, receber a terceira medalha de prata consecutiva.
Da esquerda para a direita: o goleiro Daniel, Fabrício, Pablo, Ma-Luca e André
Da esquerda para a direita: Matthäus, Ralf, o goleiro Macaco, Igor e Vitor
Por fim, os campeões da Tradição vieram, com muita festa, receber sua inédita medalha de ouro. A partir de agora, com os títulos do futsal e do handebol unificados, passaram a atuar com um alvo nas costas.

Com isso, a galeria de campeões passou a ser a seguinte:

1. Tijuca (10 títulos, 3 vices, 1 terceiro lugar, 1 título da Série B)
2. Imperatriz (4 títulos, 5 vices, 4 terceiros lugares)
3. Mangueira (2 títulos, 6 vices, 4 terceiros lugares, 2 título da Série B)
4. Mocidade (2 títulos, 3 vices, 3 terceiros lugares, 3 títulos da Série B)
5. Viradouro (1 título, 2 vices, 3 terceiros lugares, 4 títulos da Série B)
6. Tradição (1 título, 2 terceiros lugares, 5 títulos da Série B)
7. Beija Flor (1 vice, 3 terceiros lugares, 2 títulos da Série B)
8. Salgueiro (2 títulos da Série B)
9. Vila Isabel (1 título da Série B)

sábado, 26 de maio de 2012

A pelada como ela é... com botões!

Sábado, meio dia, um lindo dia de céu azul, ideal para a prática do futebol. Os ônibus vão chegando, mas há algo diferente no ar. Ao invés dos tradicionais botões argolados, um mergulho no tempo. Os botões de acrílico, que tanto sucesso fizeram nos anos 90, voltavam a pisar no gramado do Itaquá Dome. Um a um, os atletas foram se aquecendo e as histórias foram surgindo.

Viagens e jogos inesquecíveis, de um tempo em que o campo não era tão profissional. Já jogaram em cada buraco! O Estrelão era o estádio de luxo, mas nem sempre o dono do campo deixava os jogadores atuarem. A solução era jogar em uma mesa lisa, no chão, na calçada... sim, esses atletas já jogaram futebol de rua!

Mas os tempos são outros. Uma flanela com reparador de ponta de cabelo deixa os jogadores em forma e o gramado ajuda. Lá estavam Imperatriz e FIB, para uma pelada-nostalgia.

No primeiro jogo, de 10 minutos, a bola escolhida foi o dadinho. Os gols eram os de filó, que tantas vezes viram suas redes sendo estufadas nos anos 90. Os goleiros, os tradicionais "caixinha de fósforo", para ficar uma coisa equilibrada.

O Imperatriz jogou com: 1. Taconi; 2. Azurdilho, 3. Quiñonez, 4. São Paulo, 6. Valadão; 5. Djair, 8. Anselmo, 7. Baltazar Latini; 10. Brasil (c), 9. Dechnop, 11. Bolinha de Ouro. Dircys estava à beira do campo, como esteve nos últimos 20 anos, treinando o Imperatriz.

Antes do jogo, a equipe tirou uma foto oficial. Em cima, da esquerda para a direita, Taconi (atual treinador de goleiros), Quiñonez (conselheiro), São Paulo (conselheiro), Djair (advogado), Azurdilho (técnico em informática), Valadão (diretor do setor de informática). Em baixo, da esquerda para direita, Dircys (treinador), Dechnop (paralegal), Brasil (presidente do Imperatriz F.B.), Bolinha de Ouro (vice-presidente), Anselmo (advogado) e Baltazar Latini (advogado). Todos fazem parte do que hoje é chamado Imperatriz Empreendimentos. Todos são funcionários do clube.

O FIB jogou com 1. Cléston; 2. Hermaninho, 3. Fib (c), 4. Hermano, 6. And F Sauer; 5. Bolha, 13. Transparents, 8. Paulista, 7. Braga, 11. Brazuca; 9. Negreen.

A equipe da FIB também tirou uma foto oficial antes do jogo. Em cima, da esquerda para a direita, Hermaninho, Hermano, Cléston, Max, Fib e And F Sauer. Abaixo, da esquerda para a direita, Bolha, Anselminho Fibonacci, Negreen, Braga, Paulista, Brazuca e Transparents.

A arbitragem ficou a cargo de José Roberto Wright que, além de árbitro e presidente da comissão de arbitragem de FIFUBO, é supervisor de futebol do Imperatriz F.B., com Redentor de auxiliar. Redentor é diretor de futebol do Imperatriz F.B.



Na foto, o capitão do Imperatriz F.B., Brasil, com José Roberto Wrigth, Redentor e o capitão da FIB, Fib. Tudo pronto para a bola rolar, as equipes formaram em campo e o apito foi soado!
Com a bola rolando, surgiu uma dificuldade no início por conta do tamanho dos botões. O campo tinha muitos espaços e era difícil se readaptar à bola, que não rola como a redonda. Mesmo assim, peguei rapidinho o jeito e, com toques curtos, o jogo foi se desenvolvendo. A primeira chance foi do Imperatriz, logo com 30 segundos, mas Dechnop isolou.

Com 1 minuto e pouco, saiu o primeiro gol. Cléston cobrou tiro de meta para Bolha, que descobriu Paulista na meia direita. A bola voltou para Bolha,  que tabelou com Braga e mandou bonito chute por cobertura, fazendo um golaço e a alegria dos jogadores da FIB: 1x0.

O Imperatriz não desistiu e logo equilibrou o jogo. O gol de empate saiu aos 4 minutos, quando Djair se acostumou à função de armador (ele é volante, de origem). Djair avançou com a bola pelo meio, fez que ia passar para Dechnop, mas resolveu chutar da entrada da área. O chute saiu com força e precisão e a bola estufou as redes da FIB: 1x1.

No fim do primeiro tempo, aos 8 minutos, Taconi cobrou tiro de meta para Baltazar Latini, que "esqueceu" a bola. Melhor para Negreen que, como autêntico matador, só esperava esse vacilo. Ele entrou na área e, de trivela, encobriu Taconi, para fazer FIB 2x1. E foi assim que o primeiro jogo se encerrou.

No intervalo, o Imperatriz trocou o time inteiro e foi jogar com a seguinte formação: 12. Odyer; 2. Weeks, 3.  Silveira, 4. Conti, 6. Jos F Sauer; 5. Verdilhão, 8. Desnutrido, 7. Araken; 10. Chacoalhada, 9. Aristeu e 11. Verdilhinho. Dircys passou o cargo de treinador a seu eterno auxiliar, Buchanan's, e foi para a cabine da Rádio JP, que transmitia o jogo.

A equipe também posou para a foto oficial. Em cima, da esquerda para a direita, Odyer (técnico de informatica), Silveira (contador), Conti (contador), Weeks (técnico de informática), Jos F Sauer (técnico de informática e irmão de And F Sauer, da FIB). Embaixo, da esquerda para a direita, Aristeu (diretor do setor jurídico), Chacoalhada (advogado e capitão do time), Desnutrido (assessor de imprensa), Araken (diretor do setor de imprensa), Verdilhinho (economista), Verdilhão (economista) e Buchanan's (auxiliar técnico).

A equipe da FIB só fez duas alterações. Saíram Cléston e Negreen, entraram Max e Anselminho Fibonacci (irmão de Anselmo, do Imperatriz). No primeiro tempo, além da bola quadrada, a regra usada foi a da bola redonda da FIFUBO (paulista adaptada para 8 toques). No segundo tempo, a bola foi trocada para disco e a regra utilizada foi a toque-toque.

As equipes voltaram a campo e a bola rolou. Com o disco, as jogadas fluiram melhor e boas jogadas em velocidade foram feitas. Mas na hora do chute, a pontaria estava totalmente descalibrada. Só chute rasteiro e grandes defesas dos dois goleiros, principalmente da parte de Max.

Mas o placar não podia ficar em branco. Odyer fez pênalti em Bolha (sempre ele!), Braga cobrou com força e fez o gol único do segundo jogo: FIB 1x0 Imperatriz.

Ao final da partida, a certeza de que o passado não pode ser esquecido e as promessas para mais jogos deste tipo no futuro. Há a previsão da criação de uma Liga Retrô de futebol society. Mas isso vai depender de novos amistosos para estudar a viabilidade. Em breve, uma nova pelada deve acontecer, desta vez no Imperatriz Arena, com 5 jogadores na linha e o goleiro. Se for satisfatória, a Liga Retrô poderá nascer.

Agradeço imensamente à FIB, por ter enviado os botões. São ótimos de se jogar e a vitória nos dois jogos é prova disso. Bolha foi o grande destaque do jogo, protegendo a entrada da área e aparecendo no ataque para concluir. Fez um gol no primeiro jogo e sofreu o penal que deu a vitória no segundo. Volante classudo!

A Imperatriz quer revanche e diz que, da próxima vez, não vai ser tão fácil!

domingo, 4 de março de 2012

Copa Três Corações 2012

Neste domingo foi reeditada a Copa Três Corações, depois de um hiato de 8 anos neste tipo de competição. Semelhante à Copa Olé, é disputado pelos representantes das minhas três torcidas/paixões: Vasco (time de futebol), Imperatriz (escola de samba) e Dallas Stars (time de hoquei). Vasco e Dallas jogariam, o perdedor (ou o Dallas, em caso de empate) jogaria contra o Imperatriz e o Imperatriz enfrentaria o vencedor (ou o Vasco, em caso de empate). Vence o campeonato quem somar mais pontos e, em caso de empate, quem marcou mais gols. Persistindo o empate, vence quem toma menos gols. Persistindo o empate entre duas equipes, teremos um jogo-extra. Se o empate for entre as três equipes, o título é dividido.

Vasco 3x1 Dallas Stars

O campeonato começou com o último bicampeão (o Vasco) enfrentando a equipe que está há mais tempo inativa na FIFUBO. Como era de se esperar, a falta de ritmo pegou as duas equipes, mais ainda a do Texas. Com isso o Vasco se aproveitou. Aos 5 minutos, Bruno Lazaroni pegou uma bola pelo meio e avançou. Da intermediária chutou rasteiro e venceu a marcação de Marty Turco para fazer Vasco 1x0.

O Vasco ainda teve tempo de marcar o segundo no primeiro tempo graças à incapacidade do Dallas em trocar passes. Aos 9 minutos, Allan Delon roubou uma bola na intermediária, tabelou com Edmundo e, na saída de Turco, tocou por baixo e fez Vasco 2x0.

No intervalo, o Vasco trocou Allan Delon, Dominguez e Carlos Germano por Marcelinho, Petkovic e Marcio. O Dallas trocou Richard Matvichuk por Darryl Sydor.

O jogo esfriou, com o Vasco esperando o tempo passar e o Dallas sem conseguir se organizar. Na única vez que o Dallas armou uma jogada, saiu o gol. Mike Modano recebeu de Jere Lehtinen na direita, trouxe para o pé esquerdo e chutou forte para fazer Dallas 1x2 aos 3 minutos.

Na saída de bola, o Vasco mostrou que só não ganhava de mais porque queria ver o tempo passar. Léo Lima tocou para Marcelinho, recebeu na frente, invadiu do jeito que queria e chutou para dar números finais à partida.


Dallas Stars 3x4 Imperatriz

Com a derrota, o Dallas teria que vencer o Imperatriz marcando mais de 3 gols e torcer para o Imperatriz derrotar o Vasco marcando pouco. Era uma situação incômoda, mas a equipe texana caiu dentro.

Logo com um minuto de jogo, o Dallas já mostrou que queria o título. Arnott roubou a bola de Etcheverry e rolou para Modano. O artilheiro invadiu a área e fuzilou o goleiro Charlie Brown para fazer Dallas 1x0.

O Imperatriz foi se ajeitando aos poucos. Em bela jogada, chegou ao empate com 5 minutos. Rodrigo Pimpão inverteu bola para a esquerda. Denilson avançou e largou a bola para Zenden, que deu ótimo passe no meio para Elton fuzilar o goleiro Marty Turco e fazer Imperatriz 1x1.

No finalzinho do primeiro tempo, o Imperatriz virou o jogo com jogada de laterais. Ramon trouxe da esquerda para o meio, Elton chamou a zaga para a esquerda e a bola sobrou para Triton no meio. O lateral direito invadiu e deslocou o goleiro para fazer Imperatriz 2x1.

No intervalo, o Imperatriz tirou Etcheverry (Leão passou a ser o capitão), Stam e Ramon e colocou Romagnoli, Anderson Lima e Numan. O Dallas fez a mudança de sempre: saiu Matvichuk e entrou Sydor.

O jogo voltou meio morno, a exemplo do jogo anterior. Aos 3 minutos, tudo começou a esquentar, quando Guerin fez boa jogada pela esquerda e cruzou para a área. Mike Modano cabeceou com força e empatou a partida em 2x2. Maior artilheiro em atividade, Modano está a apenas 2 da marca centenária.

Aí Denilson resolveu colocar Zenden no jogo. Com uma jogada pela esquerda, aos 5 minutos, o ponta foi driblando e chamando a marcação. Com um passe rápido, tocou para Zenden no meio e dali o camisa 10 não perdoa. Com um chute de categoria, encobriu Turco e fez Imperatriz 3x2.

Aos 7, o Dallas tentou se mandar para o ataque e perdeu a bola. Ramon lançou Zenden, que invadiu a área e, com muita categoria, tocou na saída de Turco e fez Imperatriz 4x2.

Quando parecia que o jogo estava finalizado, aos 9, Guerin recebeu de Arnott, invadiu a área e chutou forte para fazer Dallas 3x4. Não foi mais que um gol de consolação...


Imperatriz 5x3 Vasco

Marcando os 4 gols, o Imperatriz tinha a vantagem de jogar por vitória ou empate para ser campeão. Vitória do Vasco levava o troféu para São Januário.

E com menos de um minuto o jogo já mostrava que seria excelente. Após Dominguez acertar a trave, o rebote se ofereceu a Leo Lima, que chutou para fora. Porém, Charlie Brown derrubou Dominguez para tentar chegar à bola e o árbitro Dula Rápio marcou pênalti. Edmundo cobrou à meia altura no canto esquerdo e Charlie Brown espalmou.

O lance empolgou o Imperatriz, que começou a se organizar. Aos 3 minutos, Etcheverry recebeu passe de Cristóvão, avançou até a intermediária e chutou de pé esquerdo para vencer Carlos Germano e fazer Imperatriz 1x0.

O gol não desanimou o Vasco, que conseguiu o empate ainda no primeiro tempo. Aos 7, Edmundo recebeu de Dominguez e invadiu pela direita, tocando na saída de Brown e fazendo Vasco 1x1. Apesar de diversas bolas na trave, o primeiro tempo terminou em 1x1 mesmo.

No intervalo, o Imperatriz trocou Rodrigo Pimpão, Elton e Etcheverry (o capitão voltou a ser Leão) por Benjamin, Vander Carioca e Romagnoli. O Vasco precisando da vitória, colocou Siston, Beto e Petkovic nos lugares de Gilberto, Bruno Lazaroni e Allan Delon.

O jogo era uma espécie de ataque contra defesa. O Vasco atacava e o Imperatriz saía em contra-ataques poderosos. Em um deles, aos 4 minutos, Romagnoli recebeu bola perdida da área vascaína, arrancou pela direita e, da entrada da área, chutou com categoria e fez Imperatriz 2x1. Na hora da comemoração, batida no peito, apontada para o chão e a taunt da Paloma que Romagnoli adora homenagear em seus gols.

O Vasco até se desanimou, mas continuou buscando o ataque. Aos 6 minutos, botou fogo no jogo novamente. Siston cobrou lateral para Donizete, que recebeu do jeito que gosta: em diagonal, pela ponta esquerda, trazendo para o pé direito. O chute saiu forte e cruzado, entrando no ângulo oposto de Charlie Brown, empatando em 2x2 a partida e botando fogo no jogo.

O Vasco voltou a atacar com ferocidade, o Imperatriz se encolheu e passou a sair nos contra-ataques novamente. E, novamente, a estratégia de Dircys se mostrou acertada. Cristóvão desarmou Donizete e tocou a Benjamin na direita. O camisa 12 tocou para Zenden no meio, que deu lindo passe em profundidade pelo meio, encontrando Vander Carioca dentro da área. O centroavante/pivô da camisa 34 nem deixou a bola parar, chutando de bico e estufando as redes de Carlos Germano para fazer Imperatriz 3x2, aos 8 minutos.

O Vasco deu a saída de bola e já empatou. Leo Lima tabelou com Dominguez, recebeu na intermediária e chutou forte para fazer Vasco 3x3.

O gol colocaria fogo no jogo não fosse a resposta imediata do Imperatriz também. Vander Carioca rolou para Zenden, que saiu pela direita, trouxe para o pé esquerdo e chutou no ângulo de Carlos Germano para fazer Imperatriz 4x3.

Com 30 segundos para acabar o jogo e precisando fazer 2 gols, o Vasco não teve como reagir. O Imperatriz trocou passes por 20 segundos seguidos, até Zenden entregar para Vander Carioca na área novamente. Novamente, o camisa 34 chutou forte e desviou Carlos Germano, para fazer Imperatriz 5x3.

IMPERATRIZ CAMPEÃO DA COPA TRÊS CORAÇÕES 2012

* Entrevistado após o jogo, Dircys disse que estava muito feliz com o troféu voltar para as mãos dos torcedores do Imperatriz. Disse que estava muito feliz e que o Imperatriz não iria contratar alguém para o lugar de Romagnoli, quando este for para o San Lorenzo, já que o time conta com bons armadores na reserva.

* Romagnoli disse-se muito feliz por ganhar mais um título pelo Imperatriz, disse estar ansioso para vestir a camisa 10 do San Lorenzo, mas que continuaria defendendo o Imperatriz com unhas e dentes enquanto isso não ocorresse. Ao final, dedicou o título a Paloma.

* Zenden e Edmundo chegaram a 88 gols nas carreiras, tornando-se os vice-artilheiros entre os que ainda estão em atividade (o artilheiro é Mike Modano, com 98 gols).

* As negociações para a aquisição do Racing já começaram. Assim que confirmada, as baterias se voltam para Estudiantes e San Lorenzo, para fazer o Torneo Clausura do campeonato argentino assim que possível.

* Os campões da Copa Olé (Independiente) e da Copa Três Corações (Imperatriz) se juntarão aos campeões do Apertura (que não terá este ano) e Clausura argentino para uma Supercopa Fifubo no final do ano, ainda sem fórmula definida.

* Tão logo se confirme o campeonato argentino com 6 clubes, as baterias se voltam para a aquisição de mais duas equipes (Velez e Argentinos Jrs) para o campeonato chegar a 8. Depois disso, os esforços se juntarão para a aquisição de mais 4 equipes (duas por vez) para formar os campeonatos argentinos da primeira e segunda divisão.

* Cada divisão terá 6 equipes. As duas últimas do último campeonato da primeira divisão serão rebaixadas para a segunda. A partir daí, somente o campeão da segunda sobe para a primeira e o último da primeira desce para a segunda divisão.

* Os 4 clubes que deverão começar na segunda divisão serão: Newells Old Boys, Chacarita Juniors, Huracán e Quilmes (ou Rosário Central).

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Copa Olé 2012 - Jogos finais

Neste domingo foram realizados os dois últimos jogos da Copa Olé 2012. Por ter perdido para o Independiente, o Boca jogaria as chances do bi contra o River e, no último jogo, River e Independiente se enfrentariam.

River Plate 6x1 Boca Juniors

Se o Boca tinha vontade se ganhar o bi da Copa Olé, não demonstrou. A equipe veio a campo com novo treinador (Paralelo, que fechou contrato ontem), mantendo a formação tática, mas com proposta de nova mentalidade. Já o River queria fazer o resultado no primeiro tempo, para se poupar para o segundo, já que teria que enfrentar o Independiente na sequência.

E o River começou em cima, não deixando o Boca jogar. Logo com 4 minutos, Gallardo recebeu de Almeyda pela esquerda, invadiu até o bico da área, trocou para o pé direito e acertou o ângulo oposto de Abbondanzieri para fazer River 1x0.

O Boca tentou sair para o jogo, mas não conseguia organizar nada. Riquelme se omitia, Basualdo (considerado por Paralelo o desafogo do time) também se omitia, Palermo estava no mundo da Lua... o time era dominado pelo River. Aos 7, Serna fez falta desnecessária em Ortega. Gallardo cobrou com perfeição e fez River 2x0.

Desesperado, o Boca não se organizou mais. Aos 9 minutos, Serna fez nova falta totalmente desnecessária em Funes Mori, pelo meio. Almeyda cobrou encobrindo a barreira e matou Abbondanzieri para fazer River 3x0.

No intervalo, o Boca partiu para um tudo ou nada meio mambembe. Embora precisasse fazer 4 gols para ainda poder sonhar com o título, manteve o esquema tático. Saíram Serna, Riquelme e Palácio, entraram Battaglia, Guillermo Barros Schelotto (que passou a ser o capitão) e Viatri. Do lado do River, o 3x0 no primeiro tempo era o sonho de consumo e a equipe passou a poupar jogadores. Saíram Coudet e Buonanotte e entraram Barrado e Medina Bello. Além disso, o treinador Francescoli orientou os jogadores a tocarem a bola o máximo possível e só chutar em última instância, para não se cansar e fazer o relógio andar.

Só que mesmo com essa orientação, o River continuava tendo muita facilidade para chegar ao gol do Boca. Com um minuto do segundo tempo Funes Mori recebeu de fora da área, meio longe, e arriscou. O chute saiu forte e rasteiro e encontrou as redes de Abbondanzieri: River 4x0.

Enquanto os torcedores do Boca iam embora e os jogadores sonhavam com o apito final, o River continuava caindo dentro. Em tabela de Funes Mori e Ortega pelo meio, o camisa 10 invadiu a área e tocou na saída de Abbondanzieri, fazendo o quinto gol neste Superclássico assaz diferente: River 5x0 aos 4 minutos.

Aos 7 minutos, Gallardo entrou de vez para a galeria de heróis da história do Superclássico com um golaço. Após Paz roubar a bola que iria para Viatri e tocar para Almeyda, o contra-ataque se iniciou. A bola chegou a Gallardo, que tocou para Ferrari na direita. O lateral tocou a Ortega, que encontrou Funes Mori no meio. O camisa 9 tocou de primeira para Gallardo, que invadiu a área e tirou Abbondanzieri da jogada: River 6x0.

Totalmente dominado, o Boca só conseguiu chutar aos 10 minutos, quando Cagna recebeu de Schelotto e arriscou de longe para acertar belo chute que ainda tocou no travesãso antes de entrar: Boca 1x6.


Independiente 3x1 River Plate

Com a goleada, o River necessitava apenas do empate para ser campeão. Para o Independiente, uma vitória bastava.

O primeiro tempo terminou em 0x0. O River se poupava visivelmente, tentando segurar o empate e o Independiente até conseguia articular jogadas, mas Facundo Parra estava muito mal e não conseguia acertar nada. O River mandou duas bolas na trave, com Buonanotte e Funes Mori, e o Independiente acertou uma, com Silvera.

No segundo tempo, o Independiente trocou Fredes e Parra por Acevedo e Gandín, numa tentativa de aumentar a marcação no meio para liberar Busse. Já o River trocou Buonanotte e Coudet por Medina Bello e Barrado, deixando Almeyda e Ortega (mais velhos e que tinham jogado a partida anterior inteira) em campo.

Pois bastaram 30 segundos para a tática do Independiente se mostrar acertada. O River deu a saída com Gallardo, que tocou a Funes Mori e se deslocou para receber. Montenegro percebeu e se antecipou, roubando a bola. Montenegro saiu com a bola dominada, tabelou com Busse e, da intermediária, arriscou um chute rasteiro que venceu a marcação de Carrizo e estufou as redes: Independiente 1x0.

Com o gol, o jogo melhorou. O River caiu dentro, o Independiente teve espaço para trabalhar e o jogo ganhou emoção. Mas o cansaço falou mais alto e o River não teve pernas para reagir, enquanto que o Independiente passou a jogar do modo que gosta: com meio de campo forte e saindo para o ataque pelas pontas.

Aos 5 minutos, tudo ficou mais difícil para os millonarios. Gracián recebeu de Mareque pela esquerda, avançou e deu belo passe em profundidade para Silvera, que invadiu a área e tocou na saída de Carrizo para fazer Independiente 2x0.

O River se perdeu por completo e o Independiente aproveitou para matar o jogo. Gracián cobrou lateral para Silvera, que devolveu de primeira para Gracián invadir a área e chutar por cobertura na saída de Carrizo para fazer Independiente 3x0.

O River não era nem sombra do time que tinha goleado impiedosamente o Boca. Somente aos 9 minutos conseguiu encaixar uma jogada de ataque, pela direita. Ortega e Gallardo tabelaram e Gallardo chutou no ângulo de Navarro para fazer River 1x3. Mas era tarde...

INDEPENDIENTE CAMPEÃO DA COPA OLÉ 2012

* Antes de iniciar a Copa Olé, o treinador do Independiente (Bayer) dizia que time grande não se faz com nome, mas com títulos. Cobrado após o torneio, disse que agora podia dizer que seu time era grande.

* Francescoli chamou a culpa para si do "bi-vice" do River, mas se defendeu dizendo que preferiu tirar Buonanotte e Coudet (ao invés de Almeyda e Ortega) por confiar na experiência de dois líderes do elenco.

* Já Silvera era a imagem da alegria, ao marcar seu primeiro gol pelo Independiente e este gol significar título. Ele prometeu empenho no campeonato argentino para ser campeão e artilheiro.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Copa Olé 2012 - Primeiro jogo

Neste sábado, 25/02, iniciou-se a Copa Olé 2012, torneio que reúne os times argentinos da FIFUBO. Não faz parte do calendário oficial da Federação, mas sim um evento promocional do Grupo Olé (patrocinador da Liga), podendo vir a fazer parte do calendário em breve, se for transformado na Copa da Argentina.

As regras são praticamente as mesmas do Torneio Relâmpago realizado no carnaval: duas equipes sorteadas se enfrentam em um jogo, a perdedora enfrenta a terceira equipe na segunda rodada (se houver empate, o Superclássico é garantido na última rodada), a vencedora do primeiro jogo enfrenta a terceira equipe na terceira rodada. Quem fizer mais pontos é o campeão. Se houver empate em pontos, contam como critério de desempate os gols pró e os gols contra. Se persistir o empate entre duas equipes, estas disputam um jogo-extra. Se o empate for entre as três equipes, o título é dividido.

Boca Juniors 3x4 Independiente

Pelo sorteio, o atual campeão jogaria logo de cara contra a equipe estreante no torneio. Boca Juniors e Independiente entraram em campo dispostos a dar um bom pontapé inicial na competição.

O Independiente começou o jogo a mil por hora. Com um meio de campo forte, marcando em cima, o time de Avellaneda não deixava o Boca armar uma jogada sequer. E foi saindo pela direita que o Independiente abriu o marcador. Busse já havia deixado um passe para Parra dentro da área e o camisa 17 tinha chutado por cima. Na segunda situação, Busse interceptou passe que ia para Palermo e deu um belíssimo passe em profundidade para Parra. O camisa 17 invadiu a área e, desta vez, tocou na saída de Abbondanzieri e marcou o primeiro, com 2 minutos de jogo: Independiente 1x0.

O Boca se aproveitou da euforia do Independiente e partiu para tentar o empate. O time de Avellaneda relaxou e o Boca empatou, aos 3 minutos. Cagna e lançou ao ataque pela direita e inverteu o jogo para Riquelme. O camisa 10, da entrada da área, chutou de esquerda e venceu Hilário Navarro para fazer o gol de empate: 1x1.

O Independiente acordou para o jogo e voltou a dominar. Com Montenegro mais uma vez bem postado na entrada da área, Palermo e Palacio não recebiam as bolas. Riquelme era parado por Gracián e, com isso, os outros dois volantes do time tinham mais liberdade, especialmente Busse, que estava inspiradíssimo no jogo. Aos 6, o volante novamente saiu jogando e descobriu Parra na direita. O camisa 17 avançou pela ponta e chutou cruzado, sem chances para Abbondanzieri, para fazer Independiente 2x1.

O Boca não conseguiu mais se armar e o Independiente partiu para decidir ainda no primeiro tempo. Desta vez Busse avançou sozinho pelo ataque. Parra chamou a marcação para a ponta e o camisa 7 entrou com a bola pelo meio, tocando na saída de Abbondanzieri e fazendo Independiente 3x1 aos 9 minutos.

No intervalo, o Boca partiu para o tudo ou nada, sacando Serna, Cagna e Palacio e colocando Battaglia, Guillermo Barros Schelotto (que passou a ser o capitão) e Viatri. Já o Independiente aproveitou para fazer experiências, tirando Vela e Silvera e colocando Acevedo (testado na lateral direita) e Gandín (testado no ataque pela esquerda).

O time de Avellaneda continuou dominando e o Boca continuou sem reação. Aos 3 minutos, o gol mais bonito do jogo. Se no primeiro tempo foi tudo pelo lado direito, desta vez foi pelo esquerdo que a jogada se desenhou. Fredes deu um humilhante chapéu em Schelotto e avançou pela esquerda, tocando para Gandín invadir a área e, com toque por cobertura, tirar Abbondanzieri e fazer Independiente 4x1.

Com a goleada, o time vermelho começou a botar o pé no freio e o Boca foi se reorganizando. A equipe xeneize dominou o meio de campo e Basualdo finalmente entrou no jogo. Ele tabelou com Schelotto, recebeu na entrada da área e chutou como força. A bola tocou no travessão, bateu no chão e entrou mansa, aos 6 minutos: Boca 2x4.

O Independiente, cansado, não reagiu e viu o Boca chegar a mais um gol. Em contra-ataque rápido, Schelotto lançou Viatri, que invadiu a área e fuzilou o gol de Navarro, fazendo Boca 3x4 aos 8 minutos.

A partir daí o jogo ganhou emoção, com o Independiente se defendendo a todo custo e o Boca tentando igualar a partida, o que parecia questão de tempo. Palermo acertou a trave aos 9 e, aos 10 minutos, teve a última chance, mas chutou para fora.

Notas diversas:

* Ontem surgiu a notícia de que Paralelo havia se despedido dos jogadores do São Paulo e iria à sede do Boca para negociar seu contrato, mas não fechou até a hora do jogo com o Independiente. O Boca foi comandado ainda pelos irmãos Buchanan's Special Reserve.

* Após o jogo, Paralelo finalmente fechou contrato e já comandará a equipe na partida contra o River neste domingo.

* Parraguez, que seria seu auxiliar, não chegou a entendimento com a equipe xeneize, pois teria que aceitar diminuir em 2 mil mensais o seu salário.

* Por sua vez, os irmãos Buchanan's Special Reserve saem pela metade do Boca. Inicialmente, o irmão 3 iria passar de treinador para auxiliar técnico, mas não aceitou a diminuição em mil mensais do seu salário. O seu irmão 7 aceitou e permanece como auxiliar e preparador físico da equipe.

* Em entrevista após o jogo, o irmão 3 disse que os irmãos Buchanan's são ótimos conselheiros e não estrategistas, por isso o auxiliar do Imperatriz está há mais de 20 anos na equipe. Eles não são bons para treinar e isso se reflete no Bangu (comandado por uma junta técnica de dois irmãos) e no Boca (que acabou de trocar o treinador). O irmão 3 deixou em aberto a possibilidade de virar auxiliar/preparador em outra equipe argentina.

* Do lado do Independiente, o auxiliar/preparador Cinzerado vive situação oposta. Treinador de sucesso nos tempos primórdios da Liga, treinando o FIFA Stars, não está muito a vontade na posição de auxiliar/preparador e aguarda propostas para se tornar treinador novamente. Rumores indicam Estudiantes de La Plata como seu lugar.

* O Racing Club Avellaneda deve ser a próxima equipe a desembarcar na FIFUBO. Os jogadores ainda não estão certos, mas já é sabido que o treinador será Madeirite. O folclórico e polêmico treinador já acertou as bases salariais e deve escolher justamente Buchanan's Special Reserve 3 como auxiliar/preparador.

* Neste domingo, Boca Juniors e River Plate jogam e, na sequência, River Plate e Independiente fecham a Copa Olé. Caso necessário um terceiro jogo, será na segunda-feira.