sábado, 1 de outubro de 2011

Liesa

A Fifubo continua promovendo jogos de Subbuteo, no intuito de desenvolver a modalidade e a bola da vez é a Liesa. Trata-se de um torneio de peladas de futsal, em que os times são patrocinados pelas Escolas de Samba do RJ. Já tivemos 9 edições do torneio e esta décima edição foi o campeonato especial, disputado na quadra do Imperatriz Arena.

Aqui, seis times se dividem em dois grupos de três times e se enfrentam dentro dos grupos, em turno único. Os dois melhores fazem semifinal cruzando com o outro grupo. Os vencedores disputam a final, os perdedores disputam o bronze, os perdedores na primeira fase duelam para ver quem cai para a série B e dois times que não disputaram o campeonato disputam a série B para ver quem sobe no campeonato seguinte. Vale lembrar que é no melhor estilo de "pelada do recreio", ou seja, 10 minutos ou 2 gols. Só a final tem os 10 minutos garantidos, independente do placar final.

Neste edição, especial, o pantera Donizete foi convidado para discursar aos jogadores e apitar o jogo final, já que é um dos idealizadores e investidores do torneio. Ao final dos jogos eliminatórios, Beija Flor e Mangueira fizeram a disputa da medalha de bronze, como mostra a foto abaixo:



O jogo terminou antes dos 10 minutos, quando com um ataque feroz e jogadores "suando sangue" na quadra, Beija Flor fez 2x0 com gols de Felipe Dias e Guga, levando sua segunda medalha de bronze seguida.

A final teve, além da presença de Donizete na arbitragem, os dois melhores times da Liesa atualmente: Imperatriz e Tijuca. Nas nove edições anteriores, somente a primeira não teve um dos dois times na final (foi Mocidade x Mangueira). O Tijuca, atual bicampeão, tentava um inédito tri, enquanto que o Imperatriz tentava seu terceiro título. Além disso, seria a quarta final entre eles (até então, 2x1 para Imperatriz).



As equipes formaram ao lado do árbitro especial, esperando o início do jogo. Imperatriz formou com TV no gol, Spinardi e Rato na defesa, Felippe e Leozinho no ataque. Já Tijuca formou com Duduzinho no gol, Dr L e Olavo na defesa, Alô e Bruninho no ataque.



A saída de bola foi do Imperatriz, que venceu seus três jogos (2x0 contra Tradição, Mangueira e Beija Flor). Tijuca, que também venceu seus três jogos (2x0 contra Viradouro e Beija Flor e 1x0 contra Mangueira) buscava atacar usando seu jogo inteligente, porém encontrava a forte defesa de Imperatriz, que saía rápido em contra-ataques.

O gol que decidiu o torneio saiu aos 4 minutos de jogo, quando Felippe cobrou escanteio, a zaga afastou e Spinardi pegou o rebote, chutando sem chances para Duduzinho. Após bolas na trave de ambos os lados e diversas chances desperdiçadas por uma equipe tijucana desesperada, o juiz Donizete apitou o fim da partida, iniciando a festa dos jogadores do Imperatriz, que venceu a final por 1x0.



Após discursar agradecendo aos jogadores do torneio, além de fazer promessas de investir mais nesta modalidade que só cresce, Donizete chamou os artilheiros do certame para homenagens dos demais. Leozinho (Imperatriz) e Bruninho (Tijuca) foram os goleadores, com 3 gols cada.



Após homenagem aos artilheiros, Donizete chamou os jogadores da Mocidade para receberem as medalhas de campeões da série B. Mocidade derrotou Salgueiro por 2x0 (gols de Nélcio e Magrinho Aurélio).



Em seguida, foram chamados os jogadores da Beija Flor, para receberem a medalha de bronze.



Em clima meio de decepção, mas ainda sim felizes, os jogadores da Tijuca foram chamados para receberem a medalha de prata pelo vice campeonato.



Por fim, em grande festa, os jogadores do Imperatriz foram chamados para celebrarem o título da décima e especial edição da Liesa!

Após esta edição, o quadro de medalhas do torneio ficou assim:

* Tijuca - 4 ouros, 3 pratas, 1 série B.

* Imperatriz - 3 ouros, 3 pratas, 1 bronze.

* Mocidade - 2 ouros, 1 prata, 2 bronzes, 2 séries B.

* Viradouro - 1 ouro, 1 prata, 2 bronzes, 2 séries B.

* Mangueira - 2 pratas, 3 bronzes, 1 série B.

* Beija Flor - 2 bronzes, 1 série B.

* Salgueiro - 1 série B.

* Tradição - 2 séries B.

_____________________________________________________________________________________

Fora isso, a divisão de Subbuteo da Fifubo só cresce. Além do futebol society (que tem previsão de um mundial em 2 ou 3 anos) e da Liesa (que continua com dois a três campeonatos por semana), há estudos para a formação de uma liga de hoquei tradicional, que ainda depende de arrumação de equipes e tacos. A Liesa continua recebendo investimentos e novas equipes estão sendo adquiridas para aumentar a competição.

sábado, 13 de agosto de 2011

Subbuteo

Dando uma pausa no futebol de botão, resolvi começar a jogar Subbuteo e ver no que ia dar. Independente dos benefícios e malefícios de cada uma destas modalidades de futebol, gosto de aprender sobre todas possíveis e estar sempre jogando futebol na mesa (já que não posso jogar no campo mais). Além do que, descobri que Subbuteo é tão divertido quanto futebol de botão e estou adorando ir desvendando aos poucos este jogo.

Jogo na mesa de botão mesmo, o famoso Itaquá Dome, mas no Subbuteo pratico o futebol society, com 7 jogadores na linha e um no gol, toques ilimitados, mas a cada 3 toques na bola, o oponente pode dar um toque com um jogador seu, sem encostar na bola.

Pois bem, neste sábado foi disputado um jogo-teste pra lá de especial. Seria a inauguração do set de árbitros e bolas que comprei de um site inglês e, portanto, resolvi fazer o mais famoso clássico niteroiense da atualidade. Em campo, as rivais equipes do CROL e do Canto do Rio.

O pontapé inicial foi dado por um craque que Niterói revelou: Bismarck.



Antes do jogo, foi respeitado um minuto de silêncio, em memória de Edda Martins Guterres, minha avó, falecida no dia anterior.



Feito isto, equipes em campo, tudo pronto para a bola rolar!





O CROL entrou em campo com: 1. Daniel; 3. Spinardi, 4. Rafinha; 11. Pablo, 10. Iverson (c), 6. Marquinhos; 7. André, 9. Leozinho.

O Canto do Rio entrou em campo com: 1. Areias; 4. Fernando (c); 2. Márcio, 5. Arquibaldo, 6. Helinho, 10. Leanderson; 11. Dondon IV, 9. Geraldino Neto.

A arbitragem ficou por conta de Luis Carlos Felix, auxiliado por Alves Gão e Zé do Galo. O quarto árbitro foi Almir Amarante, o Almirante.

O problema é que o campo está empenado, então cada passe para frente virava um passe violento para trás, obrigando a partida a ser um jogo de 15 minutos apenas. Mas até que tivemos lances de emoção.

O Canto do Rio levava mais perigo. Sua dupla de ataque, composta por Dondon IV (bisneto do famoso Dondon do Andaraí) e Geraldino Neto (neto de Geraldino, artilheiro do campeonato carioca pelo Canto do Rio nos anos 40) dava trabalho à equipe do Rio do Ouro, que tinha justamente na dupla de zaga seu destaque. O goleiro Daniel fez bonitas defesas e garantiu o zero por bom tempo.

Aos 6 minutos, o CROL finalmente conseguiu encaixar uma jogada de ataque. Spinardi roubou de Dondon IV e inverteu para Marquinhos. O camisa 6 avançou pela intermediária e deu um passe em profundidade para André. O camisa 7 driblou a marcação de Márcio e chutou cruzado. Areias se esticou, mas não alcançou: CROL 1x0.

O CROL se animou e passou a dominar o jogo, enquanto que o Canto do Rio não conseguia se organizar. Leanderson (que trocou o CROL pelo Canto do Rio) não cumpriu sua promessa de massacrar o ex-clube e era anulado por Iverson. Restou a Márcio avançar pela direita e Dondon IV voltar para armar, a fim de tentar municiar Geraldino Neto.

De tanto tentar, conseguiram no último lance do jogo. Márcio avançou pela direita, inverteu para Dondon IV, que recuou para Geraldino Neto. O camisa 9 avançou e chutou, deslocando Daniel e saindo para o abraço. Os jogadores do CROL cercaram o árbitro, protestanto por uma falta de Geraldino Neto em Rafinha, mas o resultado foi mantido: CROL 1x1 Canto do Rio.

Novos testes serão feitos e, em duas semanas, teremos já o primeiro torneio interno de Subbuteo da FIFUBO: a Copa Gol de Letra. A conferir.

sábado, 2 de abril de 2011

Conhecendo as equipes - Parte 4

CLUB ATLETICO BOCA JUNIORS



Ligas que disputa: Torneios Apertura e Clausura e Copa Olé.

Por que está na Liga: Parte da "argentinalização" da FIFUBO, o Boca é um dos meus times argentinos preferidos. Sempre esteve para entrar na Liga, desde sua inauguração.

Títulos: Copa Olé 2011.

Esquema de jogo: 4-4-2. O treinador Buchanan's Special Reserve 3 (embaixo, entre os botões 11 e 12) usa um esquema com dois zagueiros e dois laterais mais plantados, 4 jogadores no meio formando um losango, sendo que Basualdo (que joga pela esquerda) sai mais para o jogo para ajudar na armação, e Riquelme atuando centralizado, com mais liberdade para armar o jogo. No ataque, apesar da dupla jogar em linha, Palermo joga mais próximo ao centro (pela esquerda) e Palacio joga mais aberto pela ponta (à direita).

Jogadores: 1. Abbondanzieri, 2. Escudero, 3. Arruabarrena, 4. Ibarra, 5. Serna (c), 6. Schiavi, 7 Viatri, 8. Cagna, 9. Palermo, 10. Riquelme, 11. Basualdo, 12. Battaglia, 13. Guillermo Barros Schelloto, Treinador: Buchanan's Special Reserve 3, Auxiliar Técnico: Buchanan's Special Reserve 7.

Destaque: Riquelme. O camisa 10 é o grande articulador de jogadas da equipe. Com habilidade incomum e visão de jogo extraordinária, municia os atacantes com precisão e se livra da marcação com facilidade.




CLUB ATLETICO INDEPENDIENTE



Ligas que disputa: Torneios Apertura e Clausura e Copa Olé.

Por que está na Liga: Parte da "argentinalização" da FIFUBO, o Independiente é um clube que tenho grande apreço e, por este motivo, foi escolhido para ser o terceiro representante da Argentina na Liga.

Títulos: Não possui.

Esquema de jogo: 4-4-2. O treinador Bayer (o botãozinho vermelho) usa um esquema parecido com o do Boca Juniors, com um losango formado no meio, mas com pequena diferença. Os laterais jogam um pouco mais à frente, com liberdade para atacar e servir os atacantes (principalmente com cruzamentos na área). No meio de campo, os 3 volantes ficam plantados, bem espalhados para fazerem a cobertura da entrada da área e das laterais e deixando Gracián como único homem de armação, mas com bastante liberdade e nenhuma obrigação.

Jogadores: 1. Hilário Navarro, 2. Luciano Vella, 3. Lucas Mareque, 4. Carlos Matheu, 5. Daniel Montenegro, 6. Eduardo Tuzzio (c), 7. Walter Busse, 8. Hernán Fredes, 9. Dario Gandín, 11. Nestor Silveira, 12. Walter Acevedo, 17. Facundo Parra, 19. Leandro Gracián, Treinador: Bayer, Auxiliar técnico: Cristaldo.

Destaque: Leandro Gracián. O camisa 19 é o articulador de jogadas, o cérebro de uma equipe bem equilibrada e bem distribuída em campo. É o grande responsável por municiar os atacantes e, com grande habilidade e visão de jogo, é a esperança de levar a equipe às vitórias.




CLUB ATLETICO RIVER PLATE



Ligas que disputa: Torneios Apertura e Clausura e Copa Olé.

Títulos: Não possui.

Esquema de jogo: 4-3-3. O treinador Francescoli (entre os botões 11 e 19) usa um esquema parecido com o que jogou no Imperatriz. A única diferença é que joga com 2 cabeças de área dando proteção à zaga e com um único armador (Gallardo), jogando com total liberdade. Ferrari e Berizzo também têm liberdade para atacar, pelas pontas, ajudando Ortega e Buonannote a municiar Funes Mori, que joga centralizado.

Jogadores: 1. Carrizo, 2. Ferrari, 3. Placente, 4. Paz, 5. Almeyda (c), 6. Berizzo, 7. Medina Bello, 8. Coudet, 9. Funes Mori, 10. Ortega, 11. Gallardo, 19. Barrado, 30. Buonannote, Treinador: Francescoli, Auxiliar técnico: Blue Steel.

Destaque: Ariel Ortega. O camisa 10 atua pela ponta e faz excelentes jogadas em parceria com Funes Mori. Além de passar para o centroavante marcar, faz seus gols em boas jogadas pelas pontas.




Independiente 3x0 Fluminense

E a equipe de Avellaneda já fez seu primeiro amistoso neste sábado de sol. Contra o Fluminense (que não disputa mais partidas oficiais), a equipe vermelha teve dificuldades com a posse de bola e o entrosamento, mas foi eficiente em suas finalizações.

O primeiro gol saiu no primeiro chute que a equipe realizou. Fredes saiu do campo de defesa driblando e, da intermediária, chutou forte para vencer o goleiro Fernando Henrique logo aos 4 minutos de jogo.

No intervalo, o Independiente trocou Matheu e Gandín por Acevedo e Parra. O Fluminense trocou Ricardo Rocha, Lira e Roni por Sorley (que passou a ser o capitão), Fabinho e Magno Alves.

O Independiente foi melhorando aos poucos e armando melhores jogadas pelas pontas. O segundo gol também saiu aos 4 minutos, quando Mareque lateralizou cobrança de falta para Silveira, que avançou pela esquerda em velocidade e chutou cruzado para fazer Independiente 2x0.

Aos 10 minutos, em um contra-ataque, Mareque tocou para Silveira, que invadiu a área e, na saída do goleiro, tocou para Facundo Parra empurrar para o gol vazio e dar números finais ao confronto: Independiente 3x0 Fluminense.

Destaque do jogo: Hilário Navarro. O goleiro do Independiente fez 4 defesas espetaculares, em 3 chutes de Fred e um de Magno Alves, que dariam uma cara diferente ao jogo. Foi o grande nome do Independiente.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Torneio Apertura 2011 - Décima Rodada (31/03/2011)

Finalizada a décima rodada do Apertura 2011, no final do mês de março. Vamos aos dois jogos, envolvendo argentinos!

Bangu 3x6 Boca Juniors

O Bangu vinha de derrota nos penais para o CROL, após empate em 3x3 e precisava vencer para ainda ter chances de se classificar. O Boca Juniors, de vitória sobre o Americano (3x0), queria a vitória para recuperar o terceiro posto perdido para o Vasco. No primeiro turno, Bangu 2x2 Boca Juniors (3x2 nos penaltis).

O Bangu começou tomando a iniciativa. Tinha a posse de bola, mas não chutava a gol e o ditado de "quem não faz, leva" fez sentido aqui. Aos 4 minutos, Mendonça fez falta em Cagna. Riquelme cobrou rápido para Palacio, que inverteu para Palermo. O camisa 9 deixou o goleiro Ricardo Cruz fora do lance e chutou para o gol, fazendo Boca Juniors 1x0.

Aos 6 minutos, em novo contra-ataque, o Boca chegou ao segundo. Claudio Adão fez falta em Escudero. Serna cobrou para Ibarra, que fez lindo lançamento para Palacio. O camisa 19 invadiu a área e tocou na saída do goleiro, fazendo Boca Juniors 2x0.

No finalzinho do primeiro tempo, um abatido Bangu conseguiu chegar a seu gol de honra. Marinho recebeu de Zanata pela direita e, mesmo marcado por dois, acertou um chutaço no ângulo para fazer Bangu 1x2.

No intervalo, o Bangu trocou Eduardo Cachaça e Arturzinho por Messias e André Biquinho; o Boca trocou Riquelme por Guillermo Barros Schelloto.

O segundo tempo começou, com o Boca dominando a partida e não demorou para sair o terceiro. Logo com um minuto, Guillermo Barros Schelloto recebeu lindo passe de Cagna, driblou Ricardo Cruz e chutou na trave. No rebote e com o gol aberto, Palacio tocou e correu para o abraço, fazendo Boca Juniors 3x1.

O jogo começou a ficar chato, com o Boca tocando e o Bangu esperando o tempo passar. Mas pegou fogo quando Mendonça avançou pelo meio e chutou de trivela, para acertar o ângulo de Abbondanzieri e fazer Bangu 2x3 aos 3 minutos.

Com a vitória ameaçada, o Boca começou a jogar. Aos 5 minutos, Guillermo Barros Schelloto recebeu passe de Palermo dentro da área e tocou por cobertura para vencer Ricardo Cruz: Boca 4x2.

Aos 9 minutos, quando o jogo já se encaminhava para o seu final, Cagna recebeu passe de Palacio e, da entrada da área, acertou bonito chute no ângulo para fazer Boca 5x2.

Nos acréscimos, o Boca fez mais um. Schiavi se mandou para o ataque, tabelou com Schelloto e chutou rasteiro, cruzado, para fazer Boca 6x2.

Ainda nos acréscimos, Paulo Paiva resolveu copiar Schiavi, indo ao ataque, tabelando com Marinho e chutando de bico, para dar números finais ao confronto: Bangu 3x6 Boca Juniors.

Destaque do jogo: Palacio. O camisa 19 do Boca fez dois gols, deu passe para outros e foi figura de destaque no ataque, empurrando o Bangu a seu campo de defesa.


River Plate 5x2 Americano

O River tentava se reerguer, após perder a liderança para o Imperatriz na rodada anterior nos penais (após 3x3). A ordem de Francescoli era partir para cima e golear, pois a vitória classificaria a equipe aos playoffs. Para isso, tirou Barrado e colocou Coudet. No Americano, o desânimo era latente após a chegada do Independiente, tornando o Apertura a sua última competição. Para piorar, a derrota diante do Boca (0x3) obrigava o Americano a vencer, para não ficar em situação difícil no campeonato.

O que parecia uma festa para o time millonario, se tornou um pesadelo a um minuto de jogo. Ortega fez falta tripla e foi expulso. Mesmo com 10, o time argentino caiu dentro e dominou a partida. Logo aos 2 minutos, Gallardo inverteu bola, com um passe maravilhoso para Buonannote que, livre da esquerda, chutou cruzado e fez belo gol: River 1x0.

Aos 4 minutos, o time argentino mostrou que joga tão bem com 10 quanto com 11. Desta vez, Gallardo tocou para Buonannote na esquerda, mas o camisa 30 inverteu o jogo. Funes Mori recebeu livre, invadiu a área e fuzilou: River 2x0.

Ao 7 minutos, falta de Camilo em Funes Mori. Gallardo cobrou encobrindo a barreira e fazendo River 3x0.

Aos 9 minutos, ninguém lembrava que o River jogava com 10. Tantos eram os espaços em campo, que Placente saiu da defesa, tabelou com Funes Mori e chutou fraco. Mas Caetano aceitou e o River goleou: 4x0.

No intervalo, o River trocou Coudet e Funes Mori por Barrado e Medina Bello (passando a jogar sem centroavante) e o Americano trocou Pelica, Januário e Camilo por Pachola, Butti e Jack Jones (passando a jogar no 4-4-2).

O Americano melhorou e começou a ganhar terreno, descontando aos 3 minutos, quando Placente fez falta em Wederson na entrada da área. Célio Silva cobrou com violência e descontou: 1x4.

Aos 4, o Americano recuperou uma bola mal tocada pelo River e Rondinelli tocou para Ronaldo avançar e soltar a bomba da intermediária para fazer Americano 2x4.

O River passou a marcar mais forte e o Americano perdeu espaços, com o jogo se arrastando na intermediária. Aos 9, porém, o River fez mais um. Paz recuperou uma bola e inverteu para a direita. Ferrari avançou como se fosse o ponta e chutou. A bola passou no meio das pernas de Rondinelli e matou Caetano: River Plate 5x2 Americano.

Destaque do jogo: Buonannote. Com a expulsão de Ortega, o camisa 30 precisou se desdobrar para municiar Funes Mori. Mas o camisa 30 fez mais, muito mais. Fez gol, deu passes, apareceu nas duas pontas e terminou o jogo exausto, porém consagrado.


Classificação:

1° Imperatriz - 9 vitórias, 1 derrota, 43 gols pró, 26 gols contra
2° River Plate - 8 vitórias, 2 derrotas, 41 gols pró, 25 gols contra
3° Boca Juniors - 6 vitórias, 4 derrotas, 36 gols pró, 24 gols contra
4° Vasco - 6 vitórias, 4 derrotas, 32 gols pró, 30 gols contra
5° CROL - 3 vitórias, 7 derrotas, 22 gols pró, 33 gols contra
6° Americano - 3 vitórias, 7 derrotas, 19 gols pró, 33 gols contra
7° Bangu - 2 vitórias, 8 derrotas, 25 gols pró, 34 gols contra
8° São Paulo - 2 vitórias, 8 derrotas, 24 gols pró, 36 gols contra

Artilharia:

1° Elton (Imperatriz) - 12 gols
2° Funes Mori (River Plate) - 11 gols
3° Gallardo (River Plate) - 10 gols

Notas rápidas:

* O Independiente chegou! A equipe de Avellaneda deve fazer um amistoso de apresentação contra o Fluminense neste sábado (não há rodada do campeonato) e terá uma postagem extra, mostrando sua equipe, destaques, etc.

* Com 4 rodadas ainda por jogar neste Apertura, Bangu e São Paulo já não têm mais condições de chegar aos playoffs. Por outro lado, como Imperatriz e River Plate já estão classificados, restam apenas duas vagas. Porém, Vasco e Boca Juniors têm, cada, 3 vitórias a mais que Americano e CROL e podem garantir vaga na próxima rodada. O problema é que Boca e Vasco se enfrentam, então CROL e Americano têm que perder para que as duas equipes anteriores se classifiquem.

* Milestones da rodada: Marinho (20 gols), Célio Silva e Gallardo (10 gols).

domingo, 27 de março de 2011

Torneio Apertura 2011 - Décima Rodada (27/03/2011)

Neste domingo, iniciou-se a décima rodada do Apertura 2011, com dois jogos. Vamos a eles!

Imperatriz 4x3 São Paulo

O Imperatriz podia ser o primeiro time a garantir vaga nos playoffs e vinha de vitória nos pênaltis sobre o River Plate (após empate em 4x4). O São Paulo, em crise e queda vertiginosa, precisava vencer, pois uma derrota significava a eliminação precoce do torneio. Para piorar, além de vir de derrota para o Vasco (4x7), a declaração de seu treinador, Paralelo, após o jogo contra o Vasco ("não sou de pedir demissão. Vou cumprir meu contrato com o São Paulo até o fim do Apertura") indicava que ele já teria aceitado a proposta do Boca Juniors. A situação azedou ainda mais quando a torcida o xingou nominalmente e Rivaldo mostrava descontentamento com o comandante. No primeiro turno, São Paulo 2x3 Imperatriz.

Mas bastou a bola rolar para qualquer favoritismo desaparecer. Raí tocou para Palhinha, recebeu na frente e chutou de bico para, aos 13 segundos, fazer São Paulo 1x0.

O Imperatriz não se abateu e manteve o plano de jogo. Foi recompensado com um minuto de partida. Elton dividiu com Rogério Ceni, a bola espirrou e sobrou para Rodrigo Pimpão. O camisa 21 passou com muita facilidade por Rivaldo (corpo mole?) e ele chutou de longe, por cobertura, para vencer o capitão sãopaulino: Imperatriz 1x1.

Na saída de bola, aos 2 minutos, o São Paulo voltou a ficar na frente, em jogada idêntica à do primeiro gol. Raí tocou para Palhinha, recebeu na frente e chutou de bico para fazer São Paulo 2x1.

O Imperatriz continuou seu plano de jogo e empatou aos 5 minutos, quando Etcheverry se multiplicou em campo. Ele tocou para Elton, que perdeu a bola. O próprio Etcheverry correu, recuperou a bola, saiu da esquerda para a direita, trouxe a bola para o pé esquerdo e mandou belíssimo chute, para fazer Imperatriz 2x2.

A partir daí, a fênix apareceu. Zenden, apagado e substituído nos últimos jogos, resolveu chamar para si o jogo. Serviu Elton, Ramon, Denilson em várias oportunidades até que, aos 10 minutos, resolveu arriscar. Recuperou uma bola pela esquerda, tabelou com Denilson e mandou chute ao seu gosto, com extrema categoria. Rogério Ceni pulou, mas a bola insistiu em fugir dele: Imperatriz 3x2.

No intervalo, o Imperatriz trocou Etcheverry (Leão passou a ser o capitão), Anderson Lima e Denilson por Romagnoli, Triton e Benjamin. O São Paulo trocou Antonio Carlos e Rivaldo (que saiu com cara de poucos amigos) por Pintado e Elivelton.

O jogo seguiu equilibrado, com um festival de bolas na trave de ambos os lados até que, aos 4 minutos, Raí recebeu de Elivelton em um contra-ataque e, de novo de bico, fuzilou e venceu Charlie Brown: São Paulo 3x3.

Quando o empate parecia ser o resultado, a fênix voou alto. Zenden tocou para Romagnoli, que tocou a Elton. O camisa 9 fez o pivô e devolveu para Zenden, que invadiu a área pela esquerda e tocou na saída de Rogério Ceni para fazer Imperatriz 4x3. O Imperatriz está classificado aos playoffs com 4 rodadas de antecedência e o São Paulo não tem mais chances de chegar aos playoffs.

Destaque do jogo: Raí. Mesmo com sua equipe eliminada, o hat-trick do camisa 10 tricolor o fez sair de campo como o melhor.


Vasco 3x2 CROL

O Vasco continua tentando se posicionar bem na briga pelos playoffs e se distanciar do quinto colocado. Antonio Lopes arrumou a equipe e quer a vitória contra o CROL, que precisa ganhar para ainda sonhar com a vaga e quer repetir a sua melhor atuação na temporada, justamente contra o Vasco, quando ganhou de 4x1 no primeiro turno. No lugar do suspenso André, joga Mosquito.

O jogo foi parelho, com as duas equipes marcando forte. O Vasco não contava com sua principal jogada, já que as pontas eram bem marcadas, se limitando a tentar chutes de longe. O CROL partia para o contra-ataque, mas não finalizava.

O panorama começou a mudar aos 4 minutos, quando Gilberto resolveu se arriscar no ataque. Ele tabelou com Marcelinho, recebeu na esquerda e chutou cruzado, para vencer Hobson e fazer Vasco 1x0.

O CROL não desanimou e partiu para buscar o empate, o que aconteceu aos 5 minutos, na saída de bola. Iverson chutou forte, Pablo colocou o pé no meio do caminho e a bola foi para o lado oposto ao de Carlos Germano. Gol de Pablo: CROL 1x1.

O primeiro tempo continuou com boas opções de lado a lado, mas o gol não saiu. Edmundo teve duas chances claras, mas Hobson salvou ambas.

No intervalo, o Vasco mudou algumas figuras no meio de campo. Saíram Bruno Lazaroni, Leo Lima e Petkovic e entraram Nasa, Beto e Allan Delon. O CROL mudou a mudança em cima da hora. Ia sair Rafinha (que deixava Edmundo entrar livremente na área) para entrar Ratinho, mas quem saiu para a entrada do 12 foi Mosquito (que jogava bem). Com isso, Ratinho foi para a lateral direita e Ma Luca foi para o ataque. Além de Mosquito, saíram Nélcio e Iverson (Dr L passou a ser o capitão) e entraram TV e Mateus.

O fato é que a mudança não fez efeito. Ma Luca não jogou bem no ataque, TV não foi tão incisivo quanto Nélcio e, principalmente, Rafinha continuou deixando buracos. Com um minuto do segundo tempo isso ficou latente, quando Beto e Marcelinho tabelaram e Marcelinho entrou livre na área, no buraco deixado pelo zagueiro do CROL. O camisa 8 tocou na saída de Hobson e o Vasco foi à frente: 2x1.

Aos 3 minutos, nova falha de Rafinha, em contra-ataque vascaíno. De novo Beto e Marcelinho tabelaram, de novo o camisa 19 tocou para o 8, que driblou Rafinha e chutou na saída de Hobson, para fazer Vasco 3x1.

O gol desmontou de vez as pretensões do CROL, que atacava desordenadamente e dava espaços para os contra-ataques. Aos 10 minutos, Ma Luca cobrou escanteio curto para Marquinhos, que invadiu a área e foi derrubado por Carlos Germano. O próprio Marquinhos cobrou o penal, deslocando o goleiro vascaíno e descontando para 2x3. Mas já era tarde...

Destaque do jogo: Marcelinho. O camisa 8 vascaíno foi a principal figura da partida, dando o passe para o primeiro gol e fazendo os outros 2 de sua equipe, selando a vitória.


Notas rápidas:

* O milestone da rodada ficou por conta de Etcheverry. Jogador mais antigo em atividade, o capitão do Imperatriz chegou aos 40 gols na carreira com o tento marcado ante o São Paulo.

* Já está nas mãos da arquiteta o projeto de duas concentrações para 3 equipes (cada) da FIFUBO. Agora é aguardar a viabilidade do projeto e executá-lo.

sábado, 26 de março de 2011

Torneio Apertura 2011 - Nona Rodada (26/03/2011)

Finalizada a nona rodada, quase uma semana após iniciada.

São Paulo 4x7 Vasco

O São Paulo ganhou seu último jogo (4x3 Bangu) e precisa continuar vencendo, pois só pode perder um jogo no returno se ainda quer sonhar com a classificação. Já o Vasco vem em situação até confortável, mas precisa vencer para garantir o mais cedo a classificação. No primeiro turno, Vasco 5x2 São Paulo.

E o Vasco começou a mil por hora. Sem dar espaços ao time do Morumbi, os garotos de São Januário não demoraram a abrir o marcador. Com apenas 1 minuto de jogo, Edmundo tabelou com Marcelinho e recebeu no bico da grande área, para chutar cruzado e fazer Vasco 1x0.

O São Paulo tentou sair, mas não conseguiu, pois a marcação vascaína era forte, além da apatia tricolor. Aos 3 minutos, em belíssima jogada, a bola circulou pelo meio até sair na ponta. Rivaldo tocou a bola para fora bisonhamente. Maricá cobrou para Marcelinho, que deu a bola mais atrás para Bruno Lazaroni. O camisa 12 tocou para Petkovic na esquerda, que deu mais atrás a bola em Gilberto. O lateral tocou no corredor para Donizete, que trouxe da ponta para o meio e descobriu Edmundo livre na direita. O camisa 10 invadiuu a área e tocou na saída de Rogério Ceni para fazer Vasco 2x0.

Aos 6, Petkovic recebeu de Marcelinho na intermediária e chutou rasteiro. Rogério Ceni não alcançou e o Vasco fez 3x0.

O Vasco continuou dominando o jogo, mas vacilou aos 9 minutos, quando Rivaldo ganhou dividida com Tinho e, da entrada da área, chutou no ângulo de Carlos Germano, fazendo São Paulo 1x3 Vasco e mandando a torcida tricolor (que o vaiava) calar a boca.

Na saída de bola, Leo Lima tocou bola longa para Marcelinho, que driblou Rogério Ceni e foi atingido. Pênalti que Petkovic cobrou na trave, finalizando o primeiro tempo. O Vasco sai aplaudido, assim mesmo, e o São Paulo sai vaiado pela própria torcida e aos gritos de "Fora Paralelo".

No intervalo, sob vaias Rivaldo sai, junto com Hernanes. Entraram Elivelton e Pintado. No Vasco, saíram Mauro Galvão, Gilberto e Bruno Lazaroni e entraram Rogério Pinheiro (que passou a ser o capitão), Siston e Nasa.

O Vasco começou a administrar a vitória e o São Paulo melhorou consideravelmente, passando a marcar no campo do Vasco e tentar mais chutes a gol. Aos 2 minutos, conseguiu mais um gol, quando Antonio Carlos foi ao ataque, recebeu de Raí dentro da área e tirou de Carlos Germano com extrema categoria para fazer São Paulo 2x3.

Mas o Vasco não se fez de rogado e, na saída de bola, mostrou quem manda. Leo Lima tocou para Petkovic e o sérvio chutou bonito da intermediária, sem chances para Rogério Ceni: Vasco 4x2.

Aos 5 minutos, o Vasco aumentou novamente. Petkovic cobrou escanteio curto para Siston, que rolou para Leo Lima na entrada da área. O camisa 7 chutou alto e venceu Rogério Ceni: Vasco 5x2.

O Vasco continuou em cima e o São Paulo se encolheu novamente. Aos 6 minutos, Maricá roubou bola na direita, tocou para Marcelinho que lançou Edmundo. O camisa 10 trouxe da ponta para o meio e chutou rasteiro para vencer o goleiro sãopaulino novamente e fazer seu hat-trick: Vasco 6x2.

O São Paulo conseguiu mais um gol de honra após jogada boba de Tinho, que empurrou Serginho na entrada da área quando tinha a bola dominada. Raí cobrou, Carlos Germano falhou e o São Paulo descontou: 3x6, aos 8 minutos.

Aos 9, na saída de bola, o Vasco aumentou. Leo Lima tabelou com Petkovic e, da intermediária, chutou do jeito que gosta e também fez seu hat-trick: Vasco 7x3.

Na saída, foi a vez de Raí tocar para Cerezo, receber de volta e chutar rasteiro. Carlos Germano falhou e o São Paulo descontou: 4x7.

Destaque do jogo: Edmundo. O camisa 10 vascaíno foi o dono do jogo. Com excelentes jogadas pela direita, 3 gols e perigo constante à defesa do São Paulo, saiu de campo ovacionado.


Imperatriz 4x4 River Plate

Choque de líderes no campeonato! O vencedor pode garantir vaga nos playoffs na próxima rodada. O Imperatriz, empolgado pela vitória sobre o Vasco nos pênaltis (após 1x1), queria se vingar da única derrota sofrida no campeonato, logo na segunda rodada. O River, mais que empolgado pela vitória no Superclássico nos pênaltis (após 3x3) queria mais uma vitória sobre o Imperatriz. No primeiro turno, River Plate 4x3 Imperatriz.

E com apenas 10 segundos de jogo, já parecia que teríamos um vencedor. Elton tocou para Etcheverry na saída de bola, recebeu na intermediária e chutou rasteiro para vencer Carrizo e fazer Imperatriz 1x0.

O gol pareceu desnortear o River, que não conseguia se organizar em campo, enquanto que o Imperatriz partia com tudo para o ataque. Aos 3 minutos, Etcheverry ganhou na corrida de Almeyda, tocou para Zenden e o camisa 10 devolveu de primeira. Etcheverry também tocou de primeira, por cobertura, para fazer Imperatriz 2x0.

O River foi, aos poucos, se encontrando na partida. Aos 6 minutos Ramon perdeu bola para Ferrari, que puxou contra-ataque pela ponta. O camisa 2 tocou para Ortega, que invadiu a área e tocou na saída de Charlie Brown, para fazer River 1x2.

Aos 9, Cristovão não percebeu a aproximação de Funes Mori, que roubou a bola e recuou para Buonannote chutar cruzado e empatar o jogo: River 2x2.

No intervalo, só o Imperatriz mudou. Saíram Ramon, Zenden e Denilson e entraram Triton, Romagnoli e Dinei.

O jogo recomeçou com o River mais bem organizado. Aos 3 minutos, a virada aconteceu, em lance polêmico. Elton recebeu bola de Denilson, ganhou de Barrado e ia entrar na área, quando o juiz Juan Carlos Loustau marcou falta de Elton. Paz cobrou para Ferrari, que descobriu Gallardo no meio. O camisa 11 avançou pela intermediária e deu bonito passe para Funes Mori na direita. O camisa 9 invadiu a área e chutou cruzado para fazer River 3x2, de virada.

O Imperatriz só foi empatar 2 minutos depois, quando Elton fez boa jogada pela ponta e recuou para Rodrigo Pimpão, que chutou sem ângulo e fez um golaço: Imperatriz 3x3.

Aos 7, o River voltou a ficar em vantagem, quando Gallardo cobrou escanteio e Funes Mori cabeceou para fazer River Plate 4x3.

Mas, na saída de bola, Elton empatou. Ele tabelou com Romagnoli, recebeu na frente e chutou rasteiro: 4x4.

Nos pênaltis, a despeito de Ortega ter acertado a terceira cobrança, os outros 3 cobradores do River acertaram a trave. Gallardo, Ferrari e Buonannote carimbaram a trave, enquanto Etcheverry, Romagnoli e Anderson Lima acertaram. O Imperatriz vence por 3x1 e é o líder isolado.

Destaque do jogo: Elton. De novo, o camisa 9 do Imperatriz foi onipresente. Esteve na defesa, no meio e no ataque. Armou, desarmou e finalizou, fazendo 2 gols e saindo a rodada como artilheiro.


Classificação:

1° Imperatriz - 8 vitórias, 1 derrota, 39 gols pró, 23 gols contra
2° River Plate - 7 vitórias, 2 derrotas, 36 gols pró, 23 gols contra
3° Boca Juniors - 5 vitórias, 4 derrotas, 30 gols pró, 21 gols contra
4° Vasco - 5 vitórias, 4 derrotas, 29 gols pró, 28 gols contra
5° CROL - 3 vitórias, 6 derrotas, 20 gols pró, 30 gols contra
6° Americano - 3 vitórias, 6 derrotas, 17 gols pró, 28 gols contra
7° Bangu - 2 vitórias, 7 derrotas, 22 gols pró, 28 gols contra
8° São Paulo - 2 vitórias, 7 derrotas, 21 gols pró, 32 gols contra

Artilharia:

1° Elton (Imperatriz) - 12 gols
2° Funes Mori (River Plate) - 10 gols
3° Riquelme (Boca Juniors), Romagnoli (Imperatriz) e Gallardo (River Plate) - 9 gols

Notas rápidas:

* O milestone da rodada ficou por conta de Leo Lima. Com o hat-trick anotado no São Paulo, o meia do Vasco ultrapassou a marca dos 50 gols na carreira.

* A FIFUBO estuda a contratação de policiais para fazer a proteção dos árbitros, visando evitar incidentes como o de domingo passado, quando Pedro Carlos Bregalda foi agredido por André após marcação polêmica. Atualmente, a Federação conta apenas com dois seguranças do presidente Batistuta, que atuam em momentos de tensão após o jogo, mas que nada podem fazer durante as partidas. A força policial estaria presenta em volta do campo, garantindo proteção aos árbitros no momento da confusão.

* Outra medida em estudo é a construção de prédios populares, para abrigar 3 equipes. Atualmente, os ônibus não estão dando conta do número de times, além de haver a obrigação de deslocar vários por rodada. Com essa medida, apenas as equipes que possuem alojamento próprio (Vasco e Imperatriz) continuariam em suas instalações. As outras 6 equipes da Liga dividiriam-se em duas concentrações.

domingo, 20 de março de 2011

Torneio Apertura 2011 - Nona Rodada (20/03/2011)

A nona rodada do Apertura 2011 começou neste domingo, com muita polêmica, e deve se encerrar na quinta-feira. Vamos aos dois jogos de hoje!

Americano 0x3 Boca Juniors

O time de Campos, empolgado pela vitória sobre o CROL na rodada anterior (4x2), vinha para cima, com o retorno de seu capitão Célio Silva, que cumpriu suspensão nas duas últimas rodadas. O Boca Juniors, por outro lado, vinha sem empolgação após perder o Superclássico nos pênaltis (após 3x3) e sem seu treinador Buchanan's Special Reserve 3, expulso contra o River. No primeiro turno, Boca Juniors 3x1 Americano.

Mas foi só a bola rolar para se ver que aquele seria um jogo diferente. Logo com 50 segundos de jogo, Basualdo cobrou lateral para Riquelme, que devolveu a Basualdo na entrada da área. O camisa 11 trouxe para o pé direito e chutou cruzado com extrema categoria, fazendo Boca 1x0.

O Boca continuou mandando no jogo e fez o segundo gol aos 3 minutos. Schiavi recuperou bola esticada para Luciano Viana e inverteu o jogo com maestria para Palacio. O camisa 19 avançou até a intermediária e soltou a bomba, vencendo Caetano e fazendo Boca 2x0.

No intervalo, após um massacre do Boca (que mandou inúmeras bolas na trave), a equipe xeneize trocou Palermo e Riquelme por Viatri e Guillermo Barros Schelloto. O Americano, totalmente dominado, trocou Wederson, Ronaldo e Camilo por Pachola, Butti e Jack Jones, passando a jogar no 4-4-2.

Não adiantou. O Boca continuou dominando. Marcando forte e saindo em ataques com excelente toque de bola, o time argentino fez por merecer a vitória, que foi coroada nos acréscimos, quando 8 jogadores estavam no campo de ataque. Odvan tocou com a mão na bola, Palacio cobrou rápido para o meio da área e Basualdo chutou de primeira para vencer Caetano novamente e dar números finais ao confronto: Boca 3x0.

Destaque do jogo: Schiavi. O zagueiro jogou com extrema categoria. Sem ter quem marcar (já que o Americano não passava do meio de campo), foi ao ataque e armou várias jogadas. Se multiplicou em campo e saiu como o grande nome da partida.


CROL 3x3 Bangu

O clássico do ônibus cinza era, também, o clássico dos desesperados. O CROL via seus sonhos de se classificar aos playoffs ruirem, diante da derrota na rodada anterior (2x4 para o Americano) e ao chegar ao último lugar no campeonato. O Bangu também vinha de derrota (3x4 para o São Paulo) e queria se classificar aos playoffs naquele que pode ser seu último campeonato.

O CROL começou o jogo a mil por hora, partindo para cima e com a máxima de que a melhor defesa é o ataque. Logo com 1 minuto de jogo, Pablo invadiu a área e foi derrubado por Ricardo Cruz. Pênalti que Marquinhos cobrou na trave e, no rebote, Pablo mandou de bico para o fundo das redes para fazer CROL 1x0.

A equipe do Rio do Ouro continou em cima e não deixou o Bangu respirar. Muito mal, a equipe de Moça Bonita não conseguia organizar jogadas, já que Mendonça errava tudo o que tentava. Aos 3 minutos, Dr L recuperou bola que tinha Claudio Adão como endereço. Ele tocou rápido para Pablo na direita, que deu a Iverson no meio. O camisa 10 conduziu a bola e deu lindo passe para André na esquerda. O camisa 7 recebeu a bola dentro da área e tirou Ricardo Cruz da jogada, fazendo um lindo gol: CROL 2x0.

No intervalo, o CROL não mexeu, visivelmente contente com o bom futebol apresentado pela equipe. Já o Bangu trocou Borçato e Mendonça (que saiu vaiado) por Messias e André Biquinho.

O Bangu melhorou com as substituições. Mais bem plantado em campo, o time não dava mais espaços para o time do CROL e ainda saía em boas jogadas para o ataque. Com dois minutos, Messias tocou para Marinho, que trouxe a bola da ponta para o meio, driblou Dr L e, da entrada da área, chutou para fazer bonito gol: Bangu 1x2.

O Bangu se inflamou com o gol e chegou ao empate em lance polêmico. Claudio Adão recebeu de Marinho na direita, invadiu a área e chutou. A dúvida estava no ar se a bola bateu na trave e saiu ou bateu na trave, dentro do gol e saiu. O juiz Pedro Carlos Bregalda validou o gol e a confusão começou. Os jogadores do CROL partiram para cima dele e André empurrou o árbitro para fora de campo, sendo expulso na sequência: Bangu 2x2.

Com um a menos, a vantagem anulada e os nervos em frangalhos, o time do CROL precisou se superar em campo. Mas aí surgiu o futebol de Ma Luca. O lateral direito (que é atacante de origem) foi ao ataque ocupar o lugar de André quando o time tinha a bola e virava lateral quando o time não tinha a pelota. Assim, aos 6 minutos, Spinardi saiu driblando Claudio Adão com extrema categoria e lateralizou para Ma Luca. O camisa 2 avançou pela ponta, tabelou com Leozinho e recebeu na área, para tocar na saída de Ricardo Cruz e fazer CROL 3x2.

A equipe se trancou na defesa e não quis mais sair para o jogo, enquanto o Bangu ganhou terreno e atacou com tudo o que podia. Aos 10 minutos, foi recompensado, quando Macula avançou, tabelou com André Biquinho e chutou com violência da entrada da área, para empatar a partida: 3x3.

Nos pênaltis, mais polêmica. Após Macula chutar e Hobson defender, foi a vez de Iverson ir para a cobrança. O capitão do CROL cobrou o penal com violência e ficou a dúvida se a bola bateu na trave ou na parte interna da rede e saiu. O juiz Pedro Carlos Bregalda validou o gol. Na série seguinte, Rafinha perdeu para o CROL mas, na última série, Marinho chutou para fora e Nélcio fez o gol que garantiu a vitória do CROL por 4x3. O juiz teve que ser escoltado pelos seguranças da Federação.

Destaque do jogo: Pablo. Novamente, a melhor opção do CROL para armar o jogo. Além de armar, sofreu o pênalti que originou o primeiro gol (marcado por ele mesmo), chutou inúmeras bolas na trave e ainda converteu o seu nas cobranças de pênalti.


Notas rápidas:

* Dois jogadores do CROL conseguiram milestones após marcarem contra o Bangu. Tanto Pablo quanto André chegaram aos 30 gols na carreira.

* O TJB foi muito acionado neste domingo. Primeiro, não deu provimento ao recurso do CROL de mudar a pena de André de suspensão para multa. Os juízes entenderam que o camisa 7 foi expulso por agressão ao árbitro e deram a ele um jogo de suspensão.

* O TJB também não reconheceu o recurso do CROL de suspender o árbitro Pedro Carlos Bregalda por ter validado o segundo gol do Bangu, em lance que originou a expulsão de André. Segundo despacho, por ter ganho o jogo, o CROL não foi tão prejudicado com o lance.

* Porém, no terceiro recurso a ser julgado, o TJB reconheceu o recurso do Bangu contra o árbitro Pedro Carlos Bregalda, pelo penal de Iverson que teria batido na trave. O Tribunal suspendeu Bregalda por um sorteio em votação por 2x1. Causa ganha pelo advogado Leitoso.

domingo, 13 de março de 2011

Torneio Apertura 2011 - Oitava Rodada (12/03/2011)

Domingo de Superclássico, para encerrar a oitava rodada do Apertura 2011.

Americano 4x2 CROL

O Americano segue sua temporada de despedida. Sem Célio Silva (suspenso por mais um jogo), o time tinha Pachola improvisado na zaga e Odvan como capitão. Já o time do CROL tinha uma missão. Precisava ganhar a todo custo, para encostar no Vasco. Após o primeiro turno, o treinador Cinzerado pediu compromisso dos jogadores e disse que dava perfeitamente para brigar por vaga nos playoffs. Segundo Cinzerado, o CROL não faria figuração no campeonato.

Mas bastou a bola rolar para tudo ruir. Com 15 segundos de jogo, Pelica tabelou com Camilo, recebeu na frente e chutou alto e forte. Hobson não achou a bola e o Americano fez 1x0.

O CROL não se abateu e começou a tomar a iniciativa como se o jogo estivesse 0x0. Começou a desperdiçar oportunidades com Nélcio, Iverson, Pablo e Leozinho. Mas, aos 3 minutos, Rondinelli fez falta em Leozinho, que cobrou para Pablo na lateral da área. O camisa 11 foi ao fundo e devolveu para Leozinho, que tocou na saída de Caetano para fazer CROL 1x1.

A equipe se empolgou, mas ficou com aquela triste sina de "jogamos como nunca, perdemos como sempre" mais uma vez. Caetano se desdobrava no gol do Americano para parar as jogadas do time do Rio do Ouro e, na única jogada que o Americano encaixou, saiu o segundo gol. Luciano Viana fez boa jogada pela direita e chutou cruzado. Hobson pulou, mas não encontrou e o Americano fez 2x1, aos 7 minutos.

O CROL continuou caindo dentro e Caetano continuou salvando a equipe. Aos 9, o Americano encaixou um contra-ataque pela esquerda, quando Pachola desarmou Leozinho e tocou para Rondinelli. O camisa 8 encontrou Ronaldo, que avançou livre e chutou forte, para fazer Americano 3x1.

No intervalo, o Americano trocou Luciano Viana e Camilo por Jack Jones e Butti; o CROL trocou as peças nulas de sua equipe. Saíram André e Ma Luca e entraram Mosquito e Ratinho.

Mas nem deu para dizer se o time ia engrenar, pois Pablo brigou com Nélcio para dar a saída de bola. O camisa 11 saiu jogando, perdeu a bola e o Americano encaixou rápido o contra-ataque. Januário rolou para Pelica, que lançou Butti na direita. O camisa 17 invadiu e chutou cruzado, sem chances para Hobson, com 50 segundos do segundo tempo dar ares de goleada: Americano 4x1.

A partir daí, uma violenta discussão entre Nélcio e Pablo desmoronou de vez o time do Rio do Ouro, que não conseguiu mais jogar. O Americano, feliz com a vitória, tocava a bola.

Aos 7 minutos, o CROL fez o seu gol de honra. Dr L avançou pelo meio, ignorou Iverson (que pedia a bola na entrada da área) e chutou forte. Caetano voou, mas essa ele não conseguiu impedir: CROL 2x4.

Destaque do jogo: Caetano. O goleiro do Americano foi figura decisiva na partida, ao pegar várias oportunidades do CROL durante o primeiro tempo.


River Plate 3x3 Boca Juniors

Após a preliminar, é hora de Superclássico! Os corações argentinos dispararam com a chegada das duas equipes. E ambos tinham problemas para a partida.

Do lado do River Plate, a derrota para o Vasco era um princípio de problema, pois o time não só perdeu a invencibilidade, como também a liderança. Para não se repetir a derrota para o Vasco, Coudet foi barrado. Em seu lugar, entrou Diego Armando Barrado.

Do lado do Boca Juniors, o problema não vinha em campo (a equipe venceu seus últimos 2 jogos), mas fora dele. Com a infelicidade da diretoria, de avisar que faria proposta por Paralelo ao final do campeonato, os irmãos Buchanan's Special Reserve se sentiram desvalorizados. Eles também tentaram surpreender, sacando Palacio do time e colocando Guillermo Barros Schelloto.

E foi um jogão, digno da magnitude deste Superclássico. As duas equipes jogaram para frente e desperdiçaram inúmeras chances. Logo com 2 minutos de jogo, o Boca saiu na frente. Após Riquelme desperdiçar uma chance, acertando o travessão, Basualdo recebeu bola idêntica, no mesmo lugar. Ibarra veio pelo meio e inverteu bola perfeita para o camisa 11, que pegou de primeira dentro da área e explodiu a torcida xeneize ao fazer Boca Juniors 1x0.

O River acordou após levar o gol e passou a jogar de forma mais ordenada. Empatou aos 4 minutos, quando Gallardo recebeu bola de Buonannote na meia esquerda e chutou cruzado, de pé esquerdo, para vencer Abbondanzieri, explodindo a torcida millonaria: River Plate 1x1.

O River melhorou na partida e Abbondanzieri teve que trabalhar. O Boca se encolheu e começou a explorar contra-ataques, sendo desta forma que chegou ao segundo gol, aos 8 minutos. Cagna recolheu passe mal dado do River e tocou rápido para Riquelme. O camisa 10 avançou pelo meio e inverteu jogo para a esquerda, encontrando Palermo livre dentro da área. O camisa 9 chutou na saída de Carrizo e explodiu novamente a torcida xeneize ao fazer Boca Juniors 2x1.

Quando tudo indicava que o Boca sairia vitorioso no primeiro tempo, o River Plate empatou. Buonannote inverteu jogada da esquerda para a ponta direita e encontrou Ortega. O camisa 10 avançou pela ponta e tocou rápido para o meio, encontrando Funes Mori livre. O camisa 9 do River invadiu a área e chutou por baixo de Abbondanzieri para empatar novamente o jogo e fazer a torcida millonaria delirar: River Plate 2x2.

No intervalo, o River não fez mudança. Francescoli apenas acertou a cabeça de área e a zaga, onde o Boca entrava com facilidade. O Boca mudou, saindo Serna e Schelloto (Palermo passou a ser o capitão) e entrando Battaglia e Palacio.

O jogo continuou em altíssimo nível, com chances iguais sendo desperdiçadas de ambos os lados. Se o River metesse uma bola na trave, o Boca também metia; se Carrizo operava um milagre, Abbondanzieri também o fazia. Mas, em um jogo tão perfeito, a arbitragem também tinha que aparecer. Carrizo tocou com a mão fora da área e seria expulso, mas José Roberto Wright marcou falta de Riquelme antes e lhe deu cartão amarelo, o que resultou em reclamação por parte dos jogadores do Boca, aos 2 minutos.

Aos 6 minutos, outro lance mudou o rumo do Superclássico. Buonannote fez linda jogada pela esquerda e tocou no meio para Funes Mori. O camisa 9 não girou, mas tocou rápido para a direita, encontrando Ortega livre. O camisa 10 invadiu a área e chutou cruzado na saída de Abbondanzieri, explodindo a torcida millonaria e fazendo River Plate 3x2.

O treinador do Boca, Buchanan's Special Reserve 3, invadiu o campo para reclamar com seu sistema defensivo após o gol e foi expulso de campo pelo juiz, José Roberto Wright. Segundo informação da presidência da FIFUBO, o auxiliar Buchanan's Special Reserve 7, não poderia ficar no lugar do treinador expulso e o Boca ficou sem ninguém para comandar a equipe.

Com isso, o River passou a tocar a bola e esperar o jogo encerrar e o Boca partiu com tudo para o ataque. O juiz deu 2 minutos de acréscimo e foi neste momento que o Boca conseguiu um empate impossível. Gallardo errou um passe para Funes Mori, interceptado por Cagna. Ele jogou rápido para Riquelme no meio, que avançou e tocou para Palacio na ponta direita. O camisa 19 invadiu a área pela direita e chutou cruzado, vencendo Carrizo e fazendo Boca Juniors 3x3, para delírio da torcida xeneize.

Com isso, o jogo foi para os pênaltis. Na primeira série de cobranças, o River Plate acertou todas, exceto a terceira. Abbondanzieri pegou a cobrança de Almeyda. O Boca Juniors acertou todas, exceto a última. Palermo chutou na trave. Nas cobranças extras, Berizzo cobrou, Abbondanzieri tocou na bola e ela bateu em um suporte dentro do gol, saindo em seguida. Apesar do Boca protestar que a bola teria batido na trave, José Roberto Wright confirmou o gol. Na cobrança seguinte, Battaglia cobrou e Carrizo pegou. Comemoração dos jogadores do River, jogadores do Boca partindo para cima do árbitro, que saiu escoltado pela segurança da Liga.

Destaque do jogo: Diego Armando Barrado. O camisa 19 do River entrou de última hora no lugar de Coudet e se firmou. No primeiro tempo, foi a principal opção de armação da equipe e, no segundo tempo, passou a jogar mais recuado e ajudou a fechar a entrada da área. Foi a melhor opção, tanto defensiva quanto ofensiva e saiu do Superclássico como o melhor em campo.

Comentário do Superclássico:

Este foi o terceiro jogo entre as duas equipes na história da FIFUBO e, de longe, foi o mais parelho. As duas equipes perdiam as mesmas chances e até os gols tiveram suas semelhanças. O primeiro gol de Boca e River foi marcado pelos seus camisas 11. O segundo foi dos 9 e o terceiro foi dos atacantes que jogam pela direita.

Do lado do River, as boas opções ofensivas da equipe deixavam espaços na defesa. A cabeça de área foi um buraco. Além disso, Ferrari não foi a opção pela direita que Francescoli desejava. No intervalo, a equipe se organizou e o meio de campo funcionou perfeitamente. Além disso, a equipe joga exatamente como pede seu treinador, saindo pelas pontas e invertendo o jogo para concluir.

Do lado do Boca, Riquelme não foi a peça ofensiva que se esperava, se omitindo do jogo em alguns momentos. Mas, nestes momentos, Basualdo aparecia em seu lugar, como excelente opção de armação. A equipe saiu bem pela esquerda, com Arruabarrena, mas não saiu bem pela direita, onde Ibarra se limitou a defender. Destaque para Palermo, que fez excelentes jogadas e foi ameaça constante.


Classificação:

1° Imperatriz - 7 vitórias, 1 derrota, 35 gols pró, 19 gols contra
2° River Plate - 7 vitórias, 1 derrota, 32 gols pró, 19 gols contra
3° Boca Juniors - 4 vitórias, 4 derrotas, 27 gols pró, 21 gols contra
4° Vasco - 4 vitórias, 4 derrotas, 22 gols pró, 24 gols contra
5° Americano - 3 vitórias, 5 derrotas, 17 gols pró, 25 gols contra
6° Bangu - 2 vitórias, 6 derrotas, 19 gols pró, 25 gols contra
7° São Paulo - 2 vitórias, 6 derrotas, 17 gols pró, 25 gols contra
8° CROL - 2 vitórias, 6 derrotas, 17 gols pró, 27 gols contra

Artilharia

1° Elton (Imperatriz) - 10 gols
2° Riquelme (Boca Juniors), Romagnoli (Imperatriz) e Gallardo (River Plate) - 9 gols
3° Funes Mori (River Plate) - 8 gols


Notas rápidas:

* Após o Superclássico, o Boca Juniors entrou com recurso no TJB contra o árbitro José Roberto Wright, pela não expulsão de Carrizo e pelo gol polêmico de pênalti. Em ambas as situações, o árbitro foi absolvido, por jurisprudência formada no caso Vasco x Imperatriz (no primeiro caso) e por tira-teima (no segundo caso).

* O treinador do Boca, Buchanan's Special Reserve 3, foi suspenso por um jogo, pela sua expulsão no Superclássico.

* O milestone deste domingo foi para Leozinho que, com o gol contra o Americano, chegou aos 40 gols na carreira.

sábado, 12 de março de 2011

Torneio Apertura 2011 - Oitava Rodada (12/03/2011)

O segundo turno do Apertura 2011 se iniciou neste sábado, com emoção de sobra.

Vasco 1x1 Imperatriz

O quarto colocado vinha empolgado, após vencer o até então invicto River Plate. O líder do campeonato queria vencer para se manter na liderança. No primeiro turno, Imperatriz 6x2 Vasco.

Foi um jogão, apesar do placar minúsculo. O Imperatriz partia para o ataque de forma ordenada e parava nas mãos de Carlos Germano ou na trave. Já o Vasco partia pelas pontas, mas sem organização. Não conseguia concluir com tanta frequência quanto o Imperatriz.

O primeiro gol saiu aos 4 minutos. Bruno Lazaroni cobrou falta para Mauro Galvão, que estava desatento e foi desarmado por Elton. O camisa 9 avançou pela direita, trouxe para o pé esquerdo e chutou cruzado para vencer Carlos Germano e fazer Imperatriz 1x0.

O Vasco empatou aos 8 minutos, em lance polêmico. Mauro Galvão dividiu com Rodrigo Pimpão, mas o juiz não marcou falta. Galvão lançou para Donizete, que avançou pela esquerda e sentou o pé para vencer Charlie Brown e fazer Vasco 1x1.

No intervalo, as mudanças de Bruno Lazaroni e Maricá por Nasa e Thiago Maciel, do lado do Vasco, e Anderson Lima e Etcheverry (Leão passou a ser o capitão) por Triton e Romagnoli, pelo Imperatriz, não mudaram o panorama da partida. Os dois goleiros continuaram fechando o gol, a despeito das inúmeras chances, e o jogo foi para os pênaltis.

Do lado do Imperatriz, as 5 cobranças foram acertadas. Mas, do lado do Vasco, Marcelinho cobrou para fora e o Imperatriz venceu por 5x3. Mais duas rodadas e o Imperatriz se garante nos playoffs com antecedência.

Destaque do jogo: Carlos Germano. Se o Vasco levou o jogo para os penais, a culpa foi do goleiro. Carlos Germano salvou a equipe em, pelo menos, 5 oportunidades, evitando gols de Elton, Zenden e Romagnoli.


Bangu 3x4 São Paulo

Duas equipes desesperadas. O Bangu, por saber que pode ser sua última temporada, ainda buscava a vitória, para tentar se aproximar do Vasco. O São Paulo é o último colocado no campeonato e tem que ganhar 6 das 7 partidas do returno, para continuar sonhando com a classificação. Para piorar, o clima da diretoria, jogadores e torcida com o treinador Paralelo azedou de vez durante o jogo. No primeiro turno, São Paulo 2x1 Bangu.

E o São Paulo indicava que ia deixar no passado o péssimo primeiro turno. Logo com um minuto de jogo, Hernanes tocou para Palhinha na meia esquerda. O camisa 9 avançou e chutou fraco, mas Ricardo Cruz falhou bisonhamente e o São Paulo fez 1x0.

O Bangu foi equilibrando as coisas, em um jogo fraco tecnicamente. Na jogada mais bonita da partida, Macula avançou pela direita e tocou para Mendonça. O camisa 10 inverteu o jogo maravilhosamente e pegou Arturzinho livre na entrada da área. O camisa 8 chutou forte e empatou, fazendo Bangu 1x1 aos 4 minutos.

A qualidade do jogo se deteriorou completamente, com muitos erros de passe, mas os gols saíram. Aos 7 minutos, o São Paulo fez o segundo. Müller arrancou pela ponta direita e chutou cruzado. Ricardo Cruz não alcançou e o São Paulo fez 2x1.

Quando tudo indicava que o São Paulo sairia em vantagem, aos 9 minutos, o Bangu fez o segundo. Claudio Adão recebeu, adiantou dentro da área e Rogério Ceni abafou. No rebote, Eduardo Cachaça acertou o ângulo e fez um golaço: Bangu 2x2.

A torcida começou a vaiar os jogadores e, nominalmente, o treinador Paralelo. O jogo continuou rolando até ultrapassar 5 minutos regulamentares, continuando sem intervalo. Na primeira parada de bola, 30 segundos após, o São Paulo fez o terceiro. Raí recebeu de Palhinha, avançou pela direita e chutou de bico. A bola veio rasteira e surpreendeu Ricardo Cruz: São Paulo 3x2.

Com isso, as duas equipes mudaram. No Bangu, saíram Marinho e Borçato e entraram André Biquinho e Messias. No São Paulo, saíram Serginho e Rivaldo e entraram Pintado e Elivelton.

O Bangu melhorou e passou a dominar o jogo. Aos 7 minutos, Palhinha fez falta em Paulo Paiva. Messias cobrou com um lançamento primoroso, do seu campo de defesa para a entrada da área sãopaulina até encontrar o pé esquerdo de Mendonça, que chutou de primeira e empatou o jogo: Bangu 3x3.

Quando tudo indicava penais, aos 9 minutos Elivelton fez o que Rivaldo não fez o campeonato inteiro: avançou pela ponta esquerda, do seu campo de defesa até a área do Bangu, tocando na saída de Ricardo Cruz e fazendo São Paulo 4x3.

Nos acréscimos, Macula recebeu de Mendonça, avançou pela direita e sentou o pé. A bola tocou na trave, saiu e o São Paulo venceu a segunda no campeonato.

Destaque do jogo: Arturzinho. Em um jogo fraquíssimo técnica e taticamente, o camisa 8 banguense foi uma ilha de talento. Organizou jogadas, fez um gol e participou ativamente do jogo.


Notas rápidas:

* Após o encerramento da rodada, o Imperatriz entrou com recurso no TJB contra o árbitro Wilson Neca, pelo lance que resultou no gol vascaíno. A decisão dos três juízes foi a seguinte: "Tendo em vista que: 1. O árbitro tem discricionariedade para dirimir quaisquer dúvidas; 2. Que o lance não foi claro; 3. Que sua conclusão não resultou em fator determinante para mudar o resultado do jogo - Não resta dúvidas de que o árbitro é inocente do recurso contra ele impetrado. Sendo assim, pela ordem de 1 a favor e 2 contra, o Tribunal de Justiça Botonesca decide por absolver o árbitro Wilson Neca.

* Antes do jogo entre Bangu e São Paulo, tornou-se público e notório o interesse do Boca Juniors no treinador Paralelo, do São Paulo. O time argentino fará uma proposta para contar com o treinador tão logo se encerre o Torneio Apertura 2011. Após o jogo, Paralelo comentou sobre as vaias do público e o descontentamento de alguns jogadores, dizendo que se tiver que sair, sairá de cabeça erguida. No entanto, este anúncio público do Boca na véspera de um Superclássico pode influir negativamente no desempenho de sua equipe. A diretoria do São Paulo não comentou nada. O jogador Müller disse que o que é da diretoria, a diretoria decide.

* Há um projeto para acolher diversos jogadores argentinos em fase de estudos. O chamado "Projeto Imperatriz - Buenos Aires" visa trazer jogadores argentinos e colocá-los para jogar no Imperatriz até poder ser formado um novo time, que se chamaria Buenos Aires F.B. Stracqualursi, centroavante do Tigre, Formica, meia do Chacarita, Raul 'Pipa' Estevez, atacante do São Lorenzo, e Niell, atacante do Argentinos Jrs, seriam os primeiros nomes. A conferir.

* Por outro lado, há uma corrente que defenda mais uma equipe argentina a partir do ano que vem, podendo ser Estudiantes de La Plata, Racing Club Avellaneda, Chacarita Junior, San Lorenzo de Almagro ou Newells Old Boys. A equipe eleita poderia entrar no lugar do São Paulo. Também a conferir.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Torneio Apertura 2011 - Sétima Rodada (10/03/2011)

Finalizado o carnaval, finalizado também o primeiro turno do Apertura 2011. Tal qual na avenida, foram tantas emoções, mas sem roubo!

Bangu 4x5 Imperatriz

O Bangu disputa um campeonato sem aspirações a título ou classificação aos playoffs. Mas ganhou uma injeção de ânimo monstruosa ao saber que muito provavelmente está disputando seu último campeonato. Vinham de derrota nos pênaltis para o Vasco após empate no tempo normal (4x4). Já o Imperatriz jogava para vencer e torcia na sequência para derrota do River Plate, para assumir a liderança. Apesar do péssimo rendimento na avenida (6° lugar), no campo ia tudo maravilhosamente bem após a goleada em cima do Americano (5x2).

E o Imperatriz mostrou nota 10 logo na comissão de frente! Com 10 segundos de jogo, Elton tocou para Zenden, que driblou Macula e soltou belíssimo chute no ângulo e fez Imperatriz 1x0.

O Imperatriz continuou dominando e perdendo chances e foi o Bangu quem se aproveitou disso. Aos 2 minutos, Claudio Adão e Mendonça tabelaram. Como não tinha chances de chute, o camisa 9 rolou para Mendonça que, da intermediária, acertou bonito chute e empatou a peleja: Bangu 1x1.

O Imperatriz não se assustou com o gol e continuou caindo dentro. Aos 5 minutos, Cristovão avançou com a bola dominada pela esquerda e Elton distraiu o goleiro Ricardo Cruz, que se preocupou com uma bola de cobertura, mas a bola veio embaixo: Imperatriz 2x1. Foi apenas o segundo gol da carreira de Cristovão.

Aos 7, Elton fez bonita jogada e deu belíssimo passe para Zenden dentro da área. O camisa 10 ia receber em ótimas condições, mas foi derrubado por Ricardo Cruz antes. Pênalti que o próprio Zenden cobrou, deslocando o goleiro e fazendo Imperatriz 3x1.

O Bangu não deixava o Imperatriz se distanciar do marcador, embora não oferecesse resistência. Era como se não quisesse perder de muito. Aos 8 minutos, na saída de bola, Mendonça tocou para Macula, que surpreendeu e arrancou, chutando com violência e vencendo Charlie Brown: Bangu 2x3.

Com 1 minuto de acréscimo (aos 11), o Imperatriz chegou ao quarto gol. Elton tabelou com Rodrigo Pimpão pela direita e chutou. Ricardo Cruz defendeu e o rebote ficou para o próprio Elton que, desta vez, não perdoou: Imperatriz 4x2.

A bola insistiu em não sair e, pelas novas regras da FIFUBO, tendo mais de 5 minutos de acréscimo no primeiro tempo, o jogo continua até os 20 minutos e encerra após este período, sem intervalos. Mas os jogadores cansaram e o nível da partida diminuiu um pouco. O Bangu se aproveitou disso para encostar no marcador.

Aos 3 minutos, Mendonça avançou pela esquerda, tabelou com Claudio Adão e recebeu de volta no meio para tocar na saída de Charlie Brown e fazer Bangu 3x4.

O Imperatriz resolveu acordar e marcar mais um para garantir o resultado, o que aconteceu aos 6 minutos. Ramon saiu do campo de defesa e entregou a bola para Zenden. O meia trouxe mais pela ponta e deu lindo passe no meio para Elton, que entrou no meio da zaga e tocou na saída de Ricardo Cruz para fazer Imperatriz 5x3.

No finalzinho, aos 9 minutos regulamentares, o Bangu ainda descontou. Arturzinho recebeu ótimo passe de Macula, dentro da área, pisou na bola e chutou de bico para fazer Bangu 4x5. Mas era tarde demais...

Destaque do jogo: Elton. O camisa 9 verde e branco espanta os rumores de que a equipe estaria contratando Stracqualursi. Participou ativamente de todos os gols da equipe, deixando sua marca duas vezes e alcançando a artilharia do torneio. Evolução, harmonia, bateria e tudo mais. Para Elton, é nota 10!!!


Vasco 5x4 River Plate

O Vasco começa a ser ameaçado pelo CROL e precisa vencer, mas pega o líder invicto, o único com 100% de aproveitamento.

Mas o Vasco nem quis saber, partiu para cima desde o início e não deixou o River jogar. Só que as tentativas vascaínas paravam nas mãos de Carrizo, o melhor em campo até então. Isso durou até os 4 minutos, quando o River enfim encaixou uma jogada. Almeyda recuperou uma bola no meio e tocou para Gallardo na esquerda. O camisa 11 avançou, driblou Leo Lima e acertou o ângulo de Carlos Germano da entrada da área: River 1x0.

O Vasco levou mais 5 minutos para empatar o jogo. Aos 9, Petkovic fez boa jogada pela esquerda, foi à linha de fundo e cruzou para Donizete completar para o gol com bonita cabeçada: Vasco 1x1.

Nos acréscimos, aos 12, o Vasco virou o jogo. Edmundo recebeu passe perfeito de Petkovic no meio da zaga, invadiu pela direita, trouxe para o meio e encobriu Carrizo com um chute de trivela, fazendo Vasco 2x1.

Novamente, a bola não quis sair e o jogo não teve intervalo. E foi quando pegou fogo a partida! Aos 5 minutos, o River conseguiu chegar à igualdade novamente, quando Funes Mori recebeu belo cruzamento de Gallardo e tocou para o gol vazio para incendiar a torcida millonaria: River 2x2.

Na saída de bola, Leo Lima tocou para Marcelinho, que avançou pela direita e chutou rasteiro com força. Carrizo não alcançou e o Vasco voltou à frente: 3x2.

Aos 8 minutos, Coudet saiu da defesa com uma boa arrancada e foi até a intermediária, quando entregou para Gallardo na esquerda. O camisa 11 trouxe para o meio e chutou colocado, vencendo Carlos Germano mais uma vez: River 3x3.

Na saída de bola, novamente o Vasco se colocou em vantagem. Leo Lima recebeu de Marcelinho do jeito que gosta e, com belo chute, venceu Carrizo: Vasco 4x3.

Os acréscimos dos acréscimos chegaram e a bola não quis sair. Com 2 minutos além do tempo, o River partiu para o que seria seu último ataque. Berizzo recuperou uma bola e entregou para Almeyda. O capitão do time entregou a Buonannote pela esquerda e o camisa 30 surpreendeu ao arriscar de longe. Carlos Germano esperava uma bola por cobertura, mas ela veio rasteira e forte, só parando ao encontrar a rede: River 4x4.

Quando tudo indicava os penais, a saída de bola do Vasco se mostrou mortal novamente. Leo Lima tabelou com Marcelinho e recebeu do jeito que gosta, para chutar forte e fazer Vasco 5x4. Caía o último invicto...

Destaque do jogo: Leo Lima. O melhor em campo era o goleiro do River, Carrizo. Mas o cabeça de área vascaíno foi o principal organizador de jogadas do time e, com dois chutes do seu estilo, deu a vitória ao time que derrubou o último imbatível do campeonato.


Classificação:

1° Imperatriz - 6 vitórias, 1 derrota, 34 gols pró, 18 gols contra
2° River Plate - 6 vitórias, 1 derrota, 29 gols pró, 16 gols contra
3° Boca Juniors - 4 vitórias, 3 derrotas, 24 gols pró, 18 gols contra
4° Vasco - 4 vitórias, 3 derrotas, 21 gols pró, 24 gols contra
5° Bangu - 2 vitórias, 5 derrotas, 16 gols pró, 21 gols contra
6° CROL - 2 vitórias, 5 derrotas, 15 gols pró, 23 gols contra
7° Americano - 2 vitórias, 5 derrotas, 13 gols pró, 23 gols contra
8° São Paulo - 1 vitória, 6 derrotas, 13 gols pró, 22 gols contra

Artilharia:

1° Riquelme (Boca Juniors), Elton e Romagnoli (Imperatriz) - 9 gols
2° Gallardo (River Plate) - 8 gols
3° Funes Mori (River Plate) - 7 gols

Notas rápidas:

* A nova regra da FIFUBO diz que, passados 5 minutos de acréscimos no primeiro tempo sem que a bola saia, o jogo continuará até os 20 minutos e se encerrará quando a bola sair, sem intervalo. Mas, assim que a bola sair neste período, o tempo irá parar, os jogadores irão formar em suas posições e haverão as substituições. Esta é, ao lado da contusão, a única forma de haver substituições sem ser no intervalo dos jogos.

* Após o jogo Vasco 5x4 River Plate, onde validou gol duvidoso e não preencheu corretamente a súmula, o árbitro Dula Rápio e o Defensor (seu auxiliar) foram suspensos por 2 sorteios.

* Milestones desta quinta: Funes Mori (River Plate) e Elton (Imperatriz). O primeiro alcançou e o segundo ultrapassou a marca dos 10 gols.

* Já confirmado, o Independiente ocupará o lugar do Americano já a partir do Clausura 2011. A equipe não contará com camisa 10, inexplicavelmente. Seus grandes destaques são o meia Gracián (19) e o atacante Silveira (11).

Análise das equipes:

Encerrado o primeiro turno, é hora de fazer um balanço do que as equipes se propõem a fazer, se estão conseguindo e o que fazer no segundo turno.

* Americano - A equipe campista se propõe a jogar o seu último campeonato sem grandes aspirações, tentando vencer alguns jogos e não chegar em último. Vem conseguindo. Com duas vitórias e em penúltimo, o técnico Bebeto vem colocando todos os jogadores em todos os jogos e fazendo-os se divertir em campo. O destaque é Ronaldo, autor de 4 gols até aqui.

* Bangu - A equipe de Moça Bonita tenta a todo custo fazer algo digno em seu último campeonato. Jogando mal, o eterno favorito nunca engrenou. Em quinto na tabela, deve tentar jogar para Claudio Adão chegar aos 100 gols ainda neste campeonato, uma tarefa bastante difícil. Seu destaque é justamente seu artilheiro. Com 5 gols no certame, Claudio Adão luta para encerrar aquele que pode ser seu último campeonato como artilheiro.

* Boca Juniors - Estreando na competição, a equipe de La Boca vem fazendo campanha regular. Seu objetivo é conseguir a classificação para os playoffs e vencer o campeonato em seguida. Com 4 vitórias e 3 derrotas, está em terceiro no campeonato mas sua posição ainda não é confortável. Após um início ruim, engrenou e vem de duas goleadas. Seu grande destaque é o camisa 10 Riquelme, que vem assumindo a responsabilidade e é o artilheiro do campeonato ao lado de dois jogadores do Imperatriz.

* CROL - Quando a FIFUBO reiniciou seus trabalhos, a equipe do Rio do Ouro era o destaque da pré-temporada. Jogando um futebol de alto nível, ganhava fácil seus amistosos, mas isso não se repetiu nos jogos oficiais. Começou o campeonato sem grandes aspirações, mas venceu o Vasco por goleada (4x1) e passou a sonhar com uma classificação aos playoffs. Agora, em sexto lugar, precisa mostrar mais consistência e protagonizar ao menos duas zebras no returno para continuar sonhando com vaga nos playoffs. Seu destaque até aqui vem do banco de reservas. Mateus substituiu o capitão Iverson em alguns jogos e Pablo em outros, mantendo bom nível e marcando 3 gols até aqui.

* Imperatriz - O atual campeão quer o bi a todo custo. Não faz questão de ser primeiro ou segundo, mas a melhor posição que conseguir para ir aos playoffs está ótimo. Vem desempenhando este papel e liderando o campeonato com apenas uma derrota, para o co-líder River Plate. Neste segundo turno, não deve ter problemas para se classificar aos playoffs com muita antecipação. Seu destaque vem do banco de reservas e atende pelo nome de Romagnoli. O camisa 20 faz neste Apertura o que Zenden fez no Apertura do ano passado, principalmente quando encontra Paloma antes dos jogos.

* River Plate - A equipe de Nuñez estréia na competição com o objetivo de se classificar e ganhar o campeonato. Liderou o campeonato inteiro até a última rodada do primeiro turno, mas a confiança está em alta, principalmente após vencer o Superclássico na primeira rodada (4x3 no Boca). Joga um futebol com ênfase no jogo coletivo e isso está se espelhando nos ótimos resultados. É outra equipe que não deve tardar a se classificar. Não há um destaque individual, embora Gallardo seja o vice-artilheiro e Funes Mori apareça na terceira posição.

* São Paulo - O tricolor do Morumbi sofre neste campeonato. Após o vice do Clausura 2010, a equipe vinha empolgada para conquistar o Apertura 2011, mais experiente este ano e com a chegada de Rivaldo. Porém, uma campanha desastrosa se desenhou e o time ganhou só uma, justo na estréia contra o Bangu (2x1). Agora, para conseguir uma vaga aos playoffs, terá que ganhar 6 das 7 partidas que disputará neste returno. Para piorar, os rumores de que Paralelo pode treinar o Boca Juniors estão cada vez mais fortes. Se é que podemos destacar alguém, este nome seria Rogério Ceni, que vem evitando derrotas maiores.

* Vasco - Depois de um início ruim de campeonato, onde ficou fora da zona de classificação, se recuperou maravilhosamente bem e venceu seus três últimos jogos, incluindo uma vitória sobre o até então invicto River Plate. Seu destaque é Antonio Lopes. O treinador mudou as coisas e recolocou a nau vascaína no rumo. O objetivo do time é se classificar para os playoffs, independente da posição e, com o quarto lugar até aqui, vem conseguindo este objetivo.

terça-feira, 8 de março de 2011

Torneio Apertura 2011 - Sétima Rodada (08/03/2011)

Dia internacional da mulher, terça-feira de carnaval, dia chuvoso, hora de começar a última rodada do primeiro turno do Clausura 2011!

Boca Juniors 5x1 CROL

O time argentino vem se recuperando bem no campeonato e persegue os líderes, empolgado pela goleada em cima do São Paulo (5x2) na rodada anterior. O CROL, embora viesse de derrota (2x4 River Plate), também vinha empolgado, acreditando na classificação aos playoffs.

Mas o Boca tomou conta do jogo e não deixou o CROL jogar. Enquanto os jogadores da equipe do Rio do Ouro tiveram que passar pelo carnaval da Avenida Central para jogar, os argentinos treinaram duro e apresentaram melhor forma tática, física e técnica. Aos 3 minutos, Dr L fez falta em cima de Rodrigo Palácio. Riquelme cobrou com perfeição e fez Boca 1x0.

Aos 7 minuto, Riquelme cobrou escanteio. Palacio cabecearia, mas foi atropelado por Hobson. Na hora do pênalti, suspense, pois os jogadores do Boca deixaram para Palermo a cobrança. Contrariando a regra, o camisa 9 cobrou bem e fez Boca 2x0.

No finalzinho do primeiro tempo, aos 9, o Boca ainda fez o terceiro. Ibarra recuperou bem a bola que ia para André, tocando atrás para Escudero. O zagueiro fez um lançamento primoroso que encontrou Cagna. O camisa 8 invadiu até a entrada da área e tocou com extrema categoria para vencer Hobson: Boca 3x0.

No intervalo, o Boca trocou Serna, Palacio e Palermo por Battaglia, Guillermo Barros Schelloto (que passou a ser o capitão) e Viatri; o CROL trocou Dr L, Pablo e Leozinho por T.V., Mateus e Mosquito.

As substituições do CROL melhoraram pouco a equipe, mas não mudaram o panorama da partida. O Boca continuou dominando, mas perdia muitas chances graças à péssima forma de Viatri. Porém, aos 4 minutos, Schelloto puxou da ponta para o meio e foi derrubado por Rafinha na intermediária. Riquelme cobrou e, no lance mais polêmico da partida, ficou a dúvida se a bola entrou ou não. O tira-teima mostrou que foi gol e o Boca aumentou para 4x0. Vejam o lance:




Após isso, o Boca ficou satisfeito com o resultado e o CROL rezava pelo fim do jogo. Aos 6 minutos, porém, acertaram o único lance no jogo. Marquinho cobrou lateral para Ma Luca (que estava na esquerda inexplicavelmente) e o camisa 2 cruzou na medida para Iverson pegar de primeira e fazer CROL 1x4.

Quando tudo indicava que o jogo terminaria assim, aos 8 minutos T.V. fez falta imbecil em Cagna. Riquelme cobrou mais uma vez com perfeição e fez seu hat-trick: Boca Juniors 5x1.

Destaque do jogo: Riquelme. Além dos 3 gols em cobranças de falta perfeitas, dominou o meio de campo. Foi o organizador que se espera, municiou os atacantes e esteve sempre presente para concluir.


Americano 2x2 São Paulo

Jogo de iguais. Iguais na péssima campanha (1 vitória e 5 derrotas), as duas últimas equipes na classificação também vinham de derrotas de 2x5. O Americano perdeu para o Imperatriz e o São Paulo perdeu para o Boca Juniors. Célio Silva cumpria suspensão e, com isso, Pachola jogou improvisado na zaga pela esquerda, jogando Odvan (que atuou como capitão) para a direita.

E o jogo contou com um fato inédito. Pela primeira vez na história da FIFUBO os dois tempos foram jogados de uma vez, sem intervalo, pois o primeiro tempo contou com inéditos 11 minutos de acréscimo, abrindo um novo precedente na regra. A partir de agora, se os acréscimos superarem os 5 minutos, o jogo continuará e se encerrará sem intervalo.

Aos 10 segundos, o São Paulo parecia indicar que queria golear. Raí tocou para Cerezo na saída de bola e recebeu na intermediária para chutar de bico e fazer São Paulo 1x0.

Mas parou por aí. Aos 2 minutos, Camilo recebeu de Luciano Viana, invadiu até a entrada da área e chutou com força para empatar o jogo: Americano 1x1.

O jogo virou uma pelada de dar dó. Parecia que os 22 em campo estavam com ressaca. Na única jogada que montou na partida inteira, ao 6 minutos, o São Paulo fez o segundo. Hernanes arrancou pela direita, tocou para Raí e o camisa 10 lateralizou para Müller. O camisa 7 chutou com extrema categoria, estufou as redes e ainda parou a bola com os pés: São Paulo 2x1.

Mas o Americano respondeu rápido, em nova falha de Serginho (o pior em campo, disparado), aos 8 minutos. Ele "deu" um passe para Januário, que ligou rápido para Camilo dentro da área. O camisa 9 chutou com força de novo e fez Americano 2x2. A partir daí, foram 13 minutos de pelada pura e o jogo foi para os pênaltis.

Nas cobranças da marca penal, enquanto Rogério Ceni defendeu a cobrança de Rondinelli, Raí e Müller desperdiçaram as suas e o São Paulo chegou ao último lugar no campeonato. Placar final: Americano 4x3 São Paulo.

Destaque do jogo: Camilo. Em um jogo fraquíssimo, quem faz 2 gols se destaca. E só.


Notas rápidas:

* Agora é oficial! O Independiente ocupará o lugar do Americano após o Apertura. A equipe de Avellaneda chegará após o carnaval.

* Com esse adiantamento da chegada do Independiente, muito provavelmente teremos Velez Sarsfield chegando mais próximo ao Clausura. Com isso, o Bangu pode estar disputando seu último campeonato.

* Milestone desta terça para Riquelme. Com os 3 gols contra o CROL, o camisa 10 do Boca ultrapassou a marca de 10 gols na carreira.

* Por ter entrado em campo com os jogadores do Americano mesmo estando suspenso, Célio Silva foi suspenso por mais um jogo pelo Tribunal da FIFUBO. O zagueiro e capitão do time de Campos fica fora da estréia da equipe no segundo turno, contra o CROL.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Torneio Apertura 2011 - Sexta Rodada (27/02/2011)

Finalizada a sexta rodada do Apertura 2011, a penúltima do primeiro turno, com dois belos jogos. Vamos a eles!

São Paulo 2x5 Boca Juniors

Um São Paulo em crise. 5 jogos e apenas 1 vitória, Rivaldo ainda não se entrosou jogando na ponta esquerda e boatos de que seu treinador teria proposta justamente do rival de hoje, que vinha de derrota para o Imperatriz (4x6) após golear por 4x0 no primeiro tempo.

O que se viu neste jogo foi um passeio do Boca. A equipe xeneize tomou as rédeas da situação desde o início e marcou seu primeiro gol logo aos 2 minutos, quando Ibarra recuperou um passe mal dado de Cafu e lançou Palermo no buraco deixado pelo lateral tricolor. O camisa 9 avançou e, da entrada da área, chutou bonito para fazer Boca 1x0.

Aos 4 minutos, novamente brilha a estrela do artilheiro. Desta vez, quem intercepta passe é Serna, que toca para Riquelme reinicar o jogo. O camisa 10 xeneize deu belíssimo passe em profundidade para Palermo, que invade a área e tira Rogério Ceni da jogada: Boca 2x0.

Aos 5, o São Paulo erra a saída. Toninho Cerezo tenta devolver para Raí, mas Riquelme intercepta o passe e toca rápido para Basualdo. O camisa 11 avança pela intermediária e solta chute de esquerda com efeito para acertar o ângulo de Rogério Ceni: Boca 3x0.

Aos 6, o São Paulo acerta a saída de bola. Em boa inversão de Raí, Cafu recebe pela ponta, avança e chuta cruzado para, enfim, vencer Abbondanzieri: São Paulo 1x3.

Na saída de bola, aos 7, o Boca transforma o jogo em goleada. Riquelme toca para Basualdo, recebe na frente e acerta o ângulo de Rogério Ceni para fazer um golaço: Boca 4x1.

Na saída de bola, aos 8, novamente Raí inverte o jogo e Müller recebe livre, para invadir a área e chutar cruzado na saída do goleiro do Boca: São Paulo 2x4.

No intervalo, o treinador Paralelo trocou Rivaldo e Serginho por Elivelton e Pintado, tentando dar nova vida à ala esquerda. O Boca, taticamente perfeito, não mudou, escolado pelo jogo anterior, em que também marcou 4 gols no primeiro tempo, mas sofreu 6 no segundo.

O que não mudou foi o jogo. O Boca apertou a marcação e o São Paulo não coneguiu se desvencilhar desta marcação apertada. O placar só foi modificado aos 5 minutos, quando Ibarra tabelou com Palácio na intermediária e o camisa 19 tocou para Riquelme. O meiocampista argentino arrancou, passou no meio da marcação de Cerezo e Hernanes com dribles curtos e, de novo, acertou o ângulo de Rogério Ceni, dando números finais ao confronto: Boca 5x2.

Destaque do jogo: Riquelme. Atuando como um autêntico camisa 10, foi o grande organizador de jogadas do Boca. Armou, reiniciou os ataques do time xeneize, deu passes para gols e ainda fez 2. Tática e tecnicamente perfeito.


River Plate 4x2 CROL

O líder do campeonato, 100% de aproveitamento, pegava uma equipe empolgada que, prestigiada, sentia que a vaga nos playoffs não era difícil. O CROL vinha de vitória sobre o São Paulo (3x2).

E o CROL mostrou que pode mesmo brigar de igual para igual com os grandes. Bem armado em campo, o time do Rio do Ouro anulou todas as jogadas do River com marcação individual implacável. Gallardo não viu a cor da bola e, com isso, o ataque ficou nulo.

Coube a um lateral direito modificar as coisas, aos 7 minutos. Buonanotte cobrou lateral longo para Ferrari. O camisa 2 invadiu a área atrás da bola e, com um toque sutil, driblou Hobson, que não teve outra alternativa senão cometer pênalti. Como é o novo cobrador oficial do time, o próprio Ferrari cobrou, deslocando Hobson e fazendo River Plate 1x0.

No intervalo, o River trocou Coudet e Funes Mori por Diego Armando Barrado e Medina Bello; o CROL trocou Pablo por Mateus.

O jogo melhorou a partir daí, pois o CROL precisava abrir mão da marcação forte para tentar empatar. E conseguiram! Aos 3 minutos, Iverson fez boa jogada pelo meio e entregou a bola para André na ponta esquerda. O camisa 7 driblou Placente, invadiu a área e chutou bonito para vencer Carrizo e fazer CROL 1x1.

A empolgação do CROL durou 2 minutos. A equipe se lançou ao ataque, percebendo que podia vencer. Nélcio recebeu bola na intermediária e arriscou chute à meia altura. Carrizo fez a defesa com dificuldades e a bola foi para o campo de defesa do CROL. Rafinha matou a bola e tentou recuar para Hobson, que estava fora de posição e não conseguiu evitar o gol contra: River 2x1.

O gol desestruturou o CROL, que se perdeu por completo. O River aproveitou e começou a encaixar contra-ataques. Aos 6 minutos, Ortega recebeu bola recuperada por Almeyda, tabelou com Medina Bello, invadiu a área e chutou. A facilidade com que o camisa 10 marcou o gol mostrou que o time do Rio do Ouro estava perdido. River 3x1.

Aos 8, a história se inverteu no contra-ataque do River. A mesma jogada se desenhou, só que quem deu o passe foi Ortega e quem concluiu foi Medina Bello: River 4x1.

Na saída de bola, o CROL fez o gol de honra. Mateus tocou para Iverson, recebeu na frente e chutou rasteiro, com força, para fazer CROL 2x4 e dar números finais ao confronto.

Destaque do jogo: Ferrari. O jogo foi truncado e a armação do River Plate foi bem marcada. Então o lateral direito chamou a responsabilidade. Marcou o primeiro gol, apareceu armando pelo meio e fez boas jogadas pela direita, sendo a peça mais importante do time líder do campeonato.


Classificação:

1° River Plate - 6 vitórias, 25 gols pró, 11 gols contra
2° Imperatriz - 5 vitórias, 1 derrota, 29 gols pró, 14 gols contra
3° Boca Juniors - 3 vitórias, 3 derrotas, 19 gols pró, 17 gols contra
4° Vasco - 3 vitórias, 3 derrotas, 16 gols pró, 20 gols contra
5° CROL - 2 vitórias, 4 derrotas, 14 gols pró, 18 gols contra
6° Bangu - 2 vitórias, 4 derrotas, 12 gols pró, 16 gols contra
7° São Paulo - 1 vitória, 5 derrotas, 11 gols pró, 20 gols contra
8° Americano - 1 vitória, 5 derrotas, 11 gols pró, 21 gols contra

Artilharia:

1° Romagnoli (Imperatriz) - 9 gols
2° Elton (Imperatriz) - 7 gols
3° Riquelme (Boca Juniors), Funes Mori e Gallardo (River Plate) - 6 gols

Notas rápidas:

* Com os dois gols marcados contra o São Paulo, Palermo atingiu o milestone da rodada, chegando a 20 gols na carreira.

* Rumores dão conta de que Paralelo pode assumir o Boca Juniors. Apesar da péssima campanha do São Paulo na competição e do interesse xeneize, as duas equipes negam os rumores.

* O Imperatriz procura um atacante no mercado argentino para substituir Denilson. Stracqualursi, do Tigre, foi especulado. Mas é centroavante e o que o Imperatriz procura é um atacante de habilidade, de movimentação. Eles seguem fazendo a triagem.