Final de ano é sempre assim. O calendário oficial se encerra, as peladas de fim de ano vão rolando, mas o que conta para as estatísticas, agora, só no ano que vem. Ainda teremos uma partida amistosa nesta quarta-feira, o jogo entre Inglaterra e Argentina, mas de resto, o pessoal já está de férias.
Em 2018, o grande projeto da FIFUBO será a Copa do Mundo de Futibou de Butaum. Serão, a princípio, 6 seleções disputando o maior prêmio do futibou de butaum mundial. 5 das seleções já estão aqui, treinando, disputando partidas amistosas e torneios, a fim de terem o máximo de entrosamento e darem um grande espetáculo no meio do ano que vem. Então, vamos conhecer as equipes, seus esquemas, curiosidades e destaques!
ARGENTINA
Vindo da América do Sul, o selecionado platino quer mostrar ao mundo a força de seu futibou de butaum. Os times argentinos são os que disputam as ligas e principais torneios da FIFUBO e é com base na popularidade deles que a seleção local quer a força da torcida para triunfar. Porém, daqueles que disputam as competições de clubes, o único que atua na seleção é o goleiro do Boca Abbondanzieri. A data base da seleção argentina é o futebol praticado entre 2014 e a temporada atual
A equipe joga no esquema 4-4-2 losango, tendo como destaques o toque de bola curto e rápido, a velocidade de seus jogadores de frente e a pontaria de seus atacantes. Como pontos fracos, a média de altura dos jogadores pode prejudicar o jogo aéreo e o meio de campo, composto por 3 armadores canhotos, pode fazer com que a equipe jogue pendendo para o lado esquerdo.
Os jogadores da Argentina são os seguintes: 1. Abbondanzieri, 2. Gabriel Mercado, 3. Leonel Vangioni, 4. Martin Demichelis, 5. Matias Kranevitter, 6. Gabriel Milito, 7. Angel Di Maria, 8. Dario Conca, 9. Ignacio Scocco, 10. Lionel Messi, 11. Carlos Tevez, 13. Lucas Alario, 14. Javier Mascherano (c). O treinador é Argentino, auxiliado por Alvaro Recoba.
Antigo lateral esquerdo do Imperatriz, Argentino foi o sonho de consumo das equipes argentinas quando a Liga foi criada, mas o Imperatriz não o liberou de forma alguma. Quando a seleção foi montada, a carga voltou em cima de Argentino que, desta vez, pediu para ser liberado e ter a oportunidade de treinar o time nacional. Adepto de um jogo de velocidade, o treinador gosta de forçar as jogadas pelas pontas, lembrando o seu estilo de quando jogava.
DESTAQUE
Lionel Messi. Se a Argentina pretende triunfar, a bola deve passar pelos pés de seu camisa 10. Messi atua como enganche, armando o jogo e se aproximando dos atacantes. Jogador de técnica apurada, gosta de driblar em velocidade, invadir a área e chutar na saída do goleiro. Os argentinos esperam que ele mostre nas mesas a mesma classe dos campos.
BRASIL
Vindo da América do Sul, o time canarinho é considerado a essência do futebol arte. Presente no início da Era Profissional da FIFUBO com suas equipes, o Brasil hoje tem participação apenas com quatro equipes, nas Copas 3 Corações e Rio. Mesmo assim, o goleiro é do Vasco e os jogadores, do Imperatriz. A data base do Brasil é a seleção campeã mundial em 2002, com pequenas modificações.
A equipe joga no 4-3-3 com um volante. Tem como pontos fortes a constelação de craques, que fazem com que o time leve perigo em qualquer lugar em que esteja. Por ter somente um volante, a defesa é considerada o ponto fraco, por conta da vulnerabilidade.
Os jogadores do Brasil são os seguintes: 1. Carlos Germano, 2. Cafu (c), 3. Lucio, 4. Roque Junior, 5. Edmilson, 6. Roberto Carlos, 7. Ronaldinho, 9. Ronaldo, 10. Rivaldo, 11. Romário, 15. Kleberson, 17. Denilson, 19. Juninho. O treinador é Madeirite, auxiliado por Azulino.
Talvez a figura mais folclórica da FIFUBO, Madeirite tem um história que se confunde com a da própria Federação. Na Pré-história da FIFUBO, foi o treinador do time Botões Rogals. Quando veio a Era Amadora, Madeirite foi o treinador da equipe FIFA Stars, que derrotou o Imperatriz em uma final de Primeira Liga (o antigo torneio amador, disputado por 6 equipes, que foi o embrião das atuais ligas). Depois, foi presidente da FIFUBO no início da Era Profissional e, após largar o cargo, voltou para ser treinador do Viradouro. Com a reformulação da FIFUBO e o campeonato argentino, foi o primeiro treinador de um time fechado na Era Profissional (Racing), que trocou para treinar o Boca Juniors. Demitido neste ano, voltou à sua base no Botões Rogals (hoje, celeiro de treinadores e auxiliares) e foi o primeiro nome falado quando a seleção brasileira começou a se organizar. Trouxe do Botões Rogals Azulino, que foi seu centroavante na Pré-história da FIFUBO e, hoje, tem sua primeira oportunidade à beira do campo. De estilo disciplinador e muito observador, Madeirite tem a oportunidade de dirigir uma constelação e quer mostrar que, quanto mais velho, mais apurado fica.
DESTAQUE
Ronaldo. O Fenômeno já mostrou seu faro de artilheiro nas partidas que disputou tanto pelo Imperatriz quanto pela seleção. Jogador de pontaria certeira, ótimo posicionamento e habilidade fora do comum, é a esperança brasileira de marcar muitos gols e levar a seleção às conquistas que levantarão o torcedor.
FRANÇA
Vindos da Europa, os bleus têm a força e a tradição ao seu lado. Com o escudo da família real Bourbon-Valois a lhes proteger, os franceses querem mostrar que fazem parte da nobreza do futibou de butaum e já provaram suas habilidades na conquista da Jarra Tropon. A data base é a equipe campeã mundial em 1998, que traz aos torcedores a lembrança de sua maior conquista.
A equipe joga no 4-4-2 tradicional, com variação para o 4-4-2 losango no decorrer dos jogos. Tem como ponto forte o meio de campo de extrema habilidade, levando a bola para atacantes fortes e habilidosos, com pontaria certeira. O ponto fraco da equipe está no gol, onde o folclórico Barthez não passa confiança, por conta de sua baixa estatura.
Os jogadores da França são os seguintes: 2. Lilian Thuram, 3. Bixente Lizarazu, 4. Patrick Vieira, 5. Laurent Blanc, 6. Yuri Djorkaeff, 7. Didier Deschamps (c), 8. Marcel Desailly, 9. Stephane Guivarch, 10. Zinedine Zidane, 11. Robert Pires, 12. Thierry Henry, 13. David Trezeguet, 16. Fabien Barthez. O treinador é François Zidane, auxiliado por Paulo Miranda.
Antigo camisa 10 do FIFA Stars, François Zidane era um jogador de classe. Habilidoso na condução da bola e com boa chegada no ataque, o primo de Zinedine absorveu os conhecimentos de seu antigo treinador, Madeirite, e os aplica na seleção francesa junto com os talentos de sua época de jogador. Com isso, exige de seus jogadores a excelência no trato com a bola, com toques inteligentes e poucos chutões.
DESTAQUE
Zinedine Zidane. A classe do camisa 10 é o coração do time francês. Bom condutor de bola, com excelente visão de jogo, chutes tanto fortes quanto colocados, boa presença na área, cabeceador letal, bom cobrador de faltas e pênaltis, um líder nato. Essas são as qualidades de Zidane, que o fazem ser o principal nome da equipe francesa. Com dois gols contra o Brasil, liderou o time à conquista da Jarra Tropon e a esperança dos torcedores é que esta classe apareça também na Copa do Mundo.
INGLATERRA
Vindos da Europa, os súditos da Rainha estão aqui para mostrar que não só inventaram, como mandam no futibou mundial. A Premier League é um exemplo no mundo todo de uma liga bem organizada e rica, atraindo jogadores e torcedores de todos os cantos do planeta. A FIFUBO tem um sonho antigo de ter sua própria Premier League, só para mostrar como este campeonato é um exemplo para todos. E é com os frutos deste projeto sensacional que a Inglaterra chega. A data base do English Team é a seleção de 2006, a primeira desde que a Premier League virou o fenômeno global. Por este mesmo motivo, o escudo da Liga Inglesa está presente na sua seleção, para mostrar que aqueles jogadores são fenomenais.
A equipe joga no 4-4-2 em linha, a tradicional formação inglesa. Os defensores formam uma linha de 4; os meiocampistas, outra linha de 4; e os atacantes jogam em uma linha de 2. Assim, a equipe utiliza muito mais um jogo com lançamentos longos do que toques curtos e velocidade. Os pontos fortes deste time estão no jogo aéreo e na defesa forte. Os pontos fracos são justamente a ausência de velocidade e toques curtos, o que dificulta muito na hora de levar a equipe à frente e recompor. Outro ponto que pode ser considerado vulnerável é o fato do lateral esquerdo Wayne Bridge jogar na lateral direita, mas isso só poderá ser realmente questionado quando a bola rolar.
Os jogadores da Inglaterra são os seguintes: 1. Paul Robinson, 2. Wayne Bridge, 3. Ashley Cole, 4. Steven Gerrard, 5. Rio Ferdinand, 6. John Terry (c), 7. David Beckham, 8. Frank Lampard, 9. Wayne Rooney, 10. Michael Owen, 11. Joe Cole, 12. Jamie Carragher, 15. Peter Crouch. O treinador é David English, auxiliado por Marcelo Balboa.
Outro ex jogador do FIFA Stars, David English atuava pelo lado direito, sendo o responsável pelos lançamentos da equipe. É mais um ex comandado de Madeirite que pegou o estilo de seu antigo treinador e mesclou com sua habilidade para moldar a seleção de seu país. Adepto do estilo tradicional inglês, vai usar e abusar dos cruzamentos para a área e da formação em linha.
DESTAQUE
David Beckham. Se o intuito é jogar com lançamentos longos, é bom ter alguém com uma boa precisão. E ninguém no futebol mundial tem a pontaria mais precisa que o camisa 7 inglês. Atuando aberto na direita, Beckham faz passes com a frieza de um cirurgião, além de chutar muito bem de longe. Se houver uma falta, em qualquer lugar do campo, os ingleses já podem começar a se preparar para comemorar o gol.
JAPÃO
Vindos da Ásia, os samurais são os atletas mais jovens da FIFUBO. A escola japonesa de aprender com os melhores dá as caras aqui, mas eles querem derrotar os professores e mostrar que a lição foi bem absorvida. O Japão desenvolveu o chamado Projeto Supercampeões, que consiste em fazer inúmeras seletivas para conhecer os melhores, mais inteligentes e habilidosos jogadores e formar uma equipe de elite, visando colocar o país no mapa da elite do futebol. Por este mesmo motivo, a data base do Japão é o anime Supercampeões (Captain Tsubasa).
A equipe joga no 4-4-2 losango, mas na prática quem arma o jogo é o volante Misugi. O armador da equipe é praticamente um terceiro atacante, que atua mais recuado que os dois atacantes e promove triangulações com eles. Os pontos fortes dos japoneses são muitos. A geração é a melhor já produzida e isso faz com que o time tenha bons jogadores em todas as posição, mas principalmente no ataque. Kojiro Hyuga é um centroavante que tem o objetivo de ser o maior artilheiro do mundo e, a julgar pelos gols marcados na Jarra Tropon, está caminhando a passos largos para alcançar seu intento. Ele é bem assessorado e isso faz com que o Japão esteja sempre presente no campo de ataque. A defesa é composta por dois jogadores de mais de um metro e noventa e, por isso, não facilita as coisas no jogo aéreo. Os pontos fracos, por outro lado, começam na própria defesa. Justamente por serem altos, são vulneráveis contra equipes que jogam em velocidade. A inexperiência também pesa e muitos dos jogadores, por vezes, ficam intimidados na presença de craques que são considerados ídolos por eles.
Os jogadores do Japão são os seguintes: 1. Benji Wakabayashi (c), 2. Ryo Ishizaki, 3. Jito Hiroshi, 4. Shingo Takasugi, 5. Shingo Aoi, 6. Makoto Soda, 7. Takeshi Sawada, 8. Jun Misugi, 9. Kojiro Hyuga, 10. Oliver Tsubasa, 11. Taro Misaki, 12. Hikaru Matsuyama, 13. Shun Nitta. O treinador é Bebeto, auxiliado por Fan Zhiyi.
Atacante na Era Amadora da FIFUBO, Bebeto jogou pela equipe conhecida como Juniores, composta por jovens jogadores. Ele foi contratado para ser o atacante, capitão e líder daquela equipe, para passar sua experiência aos novatos. Por ser uma equipe jovem, os Juniores jamais triunfaram na FIFUBO, mas Bebeto marcava muitos gols e, quase sempre, terminava o campeonato como artilheiro. Já na Era Profissional, virou treinador do Americano, onde teve muitos problemas com as diversas patotas da equipe de Campos. A pressão foi grande e ele acabou pedindo demissão. Quando o Projeto Supercampeões aportou em Niterói, o coordenador Fan Zhiyi disse que precisava de um ex craque brasileiro para ensinar aos seus jogadores a verdadeira essência do futebol e o nome de Bebeto surgiu. Seu perfil, adepto de um futebol ofensivo e de prática de fundamentos, se encaixava perfeitamente no que os japoneses procuravam e ele foi chamado para dar aos Supercampeões o tempero necessário para brilhar no futibou de butaum. Fan Zhiyi, além de coordenador, virou auxiliar, pois ele também quer aprender estes conceitos e aplicá-lo no Projeto Supercampeões B, da Coreia do Sul, que pode pintar na FIFUBO dentro de 2 anos. O estilo disciplinador de Bebeto já pôde ser notado na apresentação, quando ele chamou os três principais jogadores da equipe (Wakabayashi, Tsubasa e Hyuga) e distribuiu as funções. Para não haver briga entre os dois artilheiros, ficou decidido que o capitão será o goleiro. As cobranças de faltas e pênaltis serão alternadas entre o camisa 9 e o camisa 10.
DESTAQUE
Oliver Tsubasa. De todas as seletivas feitas no Japão, chamou a atenção a habilidade fora do comum de Tsubasa. Jogador de técnica refinada, habilidade, bons passes, chutes fortes e bem colocados, Tsubasa também é muito estudioso e absorve rapidamente aquilo que lhe é ensinado. Por este motivo, o Projeto Supercampeões era conhecido, informalmente, como Projeto Captain Tsubasa. A faixa foi deixada para Wakabayashi, mas Tsubasa continua sendo um líder dentro e fora de campo, buscando sempre incentivar o time e os jogadores quando eles falham. Esperam-se grandes coisas deste jogador.
RESUMO
E assim estão apresentadas 5 das 6 seleções. A sexta seleção, muito provavelmente, será a Holanda. O goleiro e a comissão técnica já estão prontos, além de 4 dos 12 jogadores de linha. Os outros 8 virão até o meio do ano, quando será disputada a Copa do Mundo. Até lá, as seleções prontas vão se aprumando e disputando quantas partidas puderem. O sorteio da Copa do Mundo de Futibou de Butaum deve ser feito ao final do Torneio Apertura 2018. A princípio, serão 6 seleções, mas este número ainda pode aumentar.
E assim, a última postagem de 2017 é publicada. A FIFUBO passou por importantes mudanças neste ano, mas estas serão explicitadas no início de 2018, na postagem de cobertura do Bootecon. O que importa é que as mudanças foram positivas e reacenderam a paixão por este esporte/passatempo, perdida nos últimos 2 anos. Além dos jogos, os 3 amigos que sempre leem estas postagens foram cruciais para que os campeonatos continuassem rolando. Então, de coração, gostaria de agradecer a todos por acompanharem as aventuras desta Federação, que já tentou ter muitas pessoas jogando e, diante da recusa de todas, entrou num "bloco do eu sozinho" e continuou, sempre andando em frente e crescendo cada vez mais. Muito obrigado, um feliz 2018 e que, no ano que entra, tenhamos mais e mais jogos! Pois a FIFUBO é isso, de Butaum para Butaum!