quarta-feira, 8 de abril de 2020

Arte e Botões - Mais ciclismo, parte 4 - 08/04/2020

Sim, eu gosto muito de ciclismo. Gosto tanto que estou sempre pensando em formas de ampliar a LMC. E, mesmo que não vá transformar em botões todos os ciclistas cuja arte já fiz, ainda assim continuo fazendo artes e, ao juntar 15 novos nomes, faço um arquivo e posto aqui. Então, a arte desta semana é, mais uma vez, sobre este esporte que tanto me fascina e me ajuda bastante em épocas de quarentena. Vamos à quarta parte dos ciclistas de estrada!


É, amigos, esta já é a quarta arte de ciclismo que faço. As anteriores você pode conferir aqui: primeira parte, segunda parte e terceira parte. Em todas elas, tentei seguir a equipe em que o ciclista mais se destacou e, depois de apresentar a arte, fiz uma pequena explicação sobre as características de cada um, seguindo a ordem da esquerda para a direita, de cima para baixo. Vamos ver quem foram os eleitos desta vez:


  1. Michael Rasmussen - Ciclista dinamarquês, um montanhista de grande talento e muitas polêmicas. Um gênio nas montanhas, vestiu a camisa branca de bolinhas do Tour por diversas vezes e sempre me chamou atenção porque, enquanto os outros ciclistas ficavam em pé na bicicleta para fazerem mais força, Rasmussen continuava como se passeasse no plano. Poderia ter vencido o Tour de 2007, quando tinha mais de 3 minutos de vantagem para o segundo colocado, mas foi demitido da sua equipe (Rabobank) no meio da competição. Depois, ficou-se sabendo que ele já havia fugido do anti doping algumas vezes e, naquele ano, não se apresentou para o controle no México, indo para a Itália, para treinar. Suspenso por 2 anos, voltou para encerrar a carreira em equipes menores. Como não há doping nem polêmica no butaum, fica a magia de um excelente escalador.
  2. Filippo Pozzato - Este ciclista italiano é um excelente especialista de Clássicas do Norte, aquelas que exigem mais do atleta, por terem trechos em paralelo, subidas curtas e acentuadas e tempo instável. Já passou por 8 equipes, mas aqui defende as cores da Lampre, onde correu de 2013 a 2015.
  3. Franco Pelizzotti - Ciclista italiano, montanhista, passou a maior parte da carreira na Liquigás e se aposentou na Bahrain-Merida há dois anos, onde ainda é diretor esportivo. Aqui, o coloquei defendendo as cores da Acqua & Sapone, uma equipe continental pro, a segunda divisão do ciclismo mundial. Como eu gosto muito deste nome e desta equipe, resolvi pegar alguns italianos para defender a equipe, embora nenhum deles tenha passado por lá realmente. Este é o caso de Pelizzotti.
  4. Moreno Moser - Ciclista por etapas italiano, atuou por boas equipes como Liquigás e Astana. Mas, aqui, é mais um a reforçar o time da Acqua & Sapone. Venceu a Strade Bianchi 2013.
  5. Michele Scarponi - Ciclista italiano, bom escalador, vencedor do Giro D'Italia 2011. Fiz com ele uma pequena confusão com Moreno Moser e, por isso, Scarponi está defendendo as cores da Liquigás. Mas era para ele ter caído na Acqua & Sapone, que defendeu realmente em 2002 e 2007. Fica a confusão, lamentavelmente.
  6. Ivan Basso - Ciclista italiano, mais um especialista em montanha. Atuou por diversas equipes (8, no total), mas aqui defende as cores da Liquigás, onde ficou por 7 temporadas. Venceu o Giro D'Italia em 2006 e 2010 e a camisa branca do Tour de France em 2002.
  7. Darwin Atapuma - Este montanhista vem da excelente safra de ciclistas colombianos que começa a tomar conta do mundo. Aqui, está com o uniforme da Cofidis, que defendeu em 2019.
  8. Sergio Higuita - Seguindo a excelente safra de ciclistas colombianos, temos um genuíno exemplo de como os nossos vizinhos de continente trabalharam bem sua geração. Higuita é um atleta de apenas 22 anos, que já venceu neste ano o campeonato nacional e o Tour da Colômbia, que teve a participação de nomes como Egan Bernal, Chris Froome e Julian Alaphilippe. Olho vivo neste ótimo montanhista da EF Education First.
  9. Juraj Sagan - Ciclista eslovaco, mais conhecido como "irmão de Peter Sagan". É um ciclista combativo, treinado para ser sprinter, mas que trabalha mais como embalador de um sprinter. A comparação com o consagrado irmão é inevitável, mas a verdade é que ele só vence em provas de pequeno porte e quando Peter não compete. Venceu o campeonato eslovaco três vezes (2016, 2017 e 2019) e só. Há uma piada no mundo do ciclismo que diz que ele é o Sagan talentoso, mas que deixa Peter vencer todas as provas para o irmão não ficar na sua sombra. Aqui, veste as cores da Bora, equipe de seu irmão.
  10. Thomas De Gendt - Ciclista belga, combativo e bom em clássicas. Quem conhece ciclismo sabe que os belgas amam as clássicas, pois seu país tem algumas das mais talentosas, conhecidas como Clássicas da Primavera, inclusive com duas das cinco Monumento (Flandres e Liege-Bastogne-Liege). Eles ligam pouco para Grandes Voltas e param tudo o que estão fazendo para se prepararem para as clássicas. Por não ter uma especialidade definida, De Gendt é um ciclista que parte muito nas fugas e, assim, conquista prêmios de pontos e montanha. Aqui, defende as cores da Lotto Soudal.
  11. Dylan Groenewegen - Sprinter holandês de grande talento, aqui defende as cores da Lotto Jumbo. Desde 2017, já venceu quatro etapas de Tour de France.
  12. Danny Van Poppel - Outro sprinter holandês de grande talento, defendendo as cores da Lotto Jumbo.
  13. Tadej Pogacar - Ciclista por etapas esloveno, tem apenas 21 anos e já desponta como grande nome para o futuro do esporte. Aqui, defende as cores da UAE Emirates Team. Em 2019, ajudou a fazer festa na Eslovênia. Enquanto Primoz Roglic levava para o país o título da Vuelta a España, ele levava o título de melhor jovem na mesma competição.
  14. Alexey Lutsenko - Ciclista por etapas cazaque, campeão nacional de contra relógio em 2015 e 2019 e atual bicampeão na estrada. Não é um ciclista de muito talento, mas entrou nesta arte por protagonizar uma patetada enorme no Tour dos Emirados Árabes em 2020. Ele liderava a quinta etapa na fuga e a linha de chegada se aproximava. Então, fechou sua camisa, ergueu os braços e comemorou a vitória. Mas Tadej Pogacar vinha fazendo força, pedalando forte e Lutsenko só percebeu que tinha perdido a vitória quando viu mais da metade da bicicleta de Pogacar lhe superando na linha de chegada. Aqui, defende as cores da Astana que ajudou a envergonhar naquela competição.
  15. Lars Ytting Bak - Ciclista por etapas dinamarquês, é conhecido por ser um ótimo ciclista de equipe. Tricampeão dinamarquês de contra relógio (2005, 2006 e 2007), Bak é considerado por Mark Cavendish um dos seus maiores companheiros de equipe, por seus esforços para o pelotão alcançar a fuga e, também, para levar o sprinter nas melhores condições para vencer uma prova. Apesar de nunca ter defendido as cores da T-Mobile, o coloquei com esta arte para que, se eu o fizer algum dia, possa trabalhar para Cavendish voltar a vencer.

Então é isso, esta é a arte da semana. Mais ciclistas foram apresentados e já tem mais 15 para uma nova postagem. Mas a quinta parte eu vou deixar mais para a frente. Vamos voltar ao futebol na próxima arte...

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