terça-feira, 14 de abril de 2020

Arte e Botões - Rússia 2018

Teremos atividades durante a semana, com o Mundial de Futibou de Butaum se avizinhando. Então, vamos antecipar a arte da semana e, desta vez, falar da Rússia de 2018!

Quando União Soviética, a seleção russa era considerada uma potência no futebol. Tanto é que ganhou a Eurocopa de 1960 e quatro medalhas em Olimpíadas: ouro em 1956 e 1988 (derrotando o Brasil) e bronze em 1972, 1976 e 1980. Em 1990, disputou a última Copa do Mundo como União Soviética e acabou eliminada na primeira fase, perdendo de 0x2 para Romênia e Argentina e ganhando de Camarões por 4x0, em um jogo que, soube-se depois, os africanos passaram a noite anterior enchendo a cara e, por isso, viraram presa fácil.

Mas a freguesia camaronesa continuou na Copa seguinte, a primeira disputada como Rússia. Apesar de golearem o adversário por 6x1 (com 5 gols de Salenko), os russos não passaram para a fase seguinte, pois perderam para o Brasil (0x2) e para a Suécia (1x3). Em 1998, não foram à Copa, voltando em 2002, para nova eliminação na primeira fase. Após um bom início (2x0 Tunísia), perderam para o Japão (0x1) e para a Bélgica (2x3).

Apesar de terem conseguido uma boa geração de jogadores, liderados por Pavlyuchenko e Arshavin, os russos não se classificaram para as edições de 2006 e 2010, só voltando ao mundial em 2014. No Brasil, novamente não passaram da primeira fase. Com uma campanha ridícula, empataram em 1x1 com Coreia do Sul e Argélia e perderam para a Bélgica, por 0x1.

Mas a década era boa para os chamados países do BRICS. Todos eles sediaram Copas do Mundo ou Olimpíadas, à exceção da Índia, que preferiu investir no esporte popular de seu país e sediou o mundial de críquete em 2011 (e sediará o de 2023). Voltando ao futebol, 2018 era o ano da Rússia ter a sua Copa do Mundo e, por isso, não poderiam fazer feio.

Lógico que os tempos poderosos da União Soviética jamais voltaram, então a meta russa era modesta. A equipe precisava, no mínimo, passar da primeira fase. E isso foi feito de forma espetacular. Os jogadores se vestiram de um jeito heroico e foram à batalha para dizimar seus oponentes. Na primeira fase, ganharam de 5x0 da Arábia Saudita e 3x1 do Egito, perdendo na última fase para o Uruguai (0x3). Nas oitavas de final, pegariam a poderosa Espanha e seu toque de bola irritante. Seguraram um incrível 1x1 e ganharam nos pênaltis (4x3), avançando às quartas de final. Contra a Croácia, novo empate (2x2), mas o 4x3 nos pênaltis foi a favor dos rivais e, aplaudida, a seleção deixou a competição de cabeça erguida. O oitavo lugar foi bastante celebrado, assim como a indicação de Cherishev para a Seleção da Copa. Este, aliás, foi daqueles jogadores que ninguém dá nada, mas que acabam virando heróis em um mundial. Saiu do banco para marcar 4 gols e entrar de vez no mapa do futebol mundial.

Então vamos conhecer os escolhidos para não fazer feio na Copa em casa, sob os olhares do presidente Vladimir Putin!


Nesta arte, escolhi os 11 jogadores que formaram a base na maior parte da campanha, além de três reservas (um defensor, um meia e um atacante) e o treinador, Stanlisav Cherchesov. Aqui, temos jogadores conhecidos no futebol, como o goleiro Akinfeev, o meia Samedov (o Douglas Russo) e os atacantes Dzagoev, Smolov e Dzyuba, além do herói Cherishev. Não coloquei o brasileiro Mario Fernandes na equipe porque, apesar de titular absoluto, quis deixar a seleção russa para os russos. Por este motivo, seu reserva Smolnikov é o camisa 2.

A Rússia é daquelas equipes que tenho vontade de fazer, mas só se conseguir outras seleções antes. E, nesta lista, há Áustria, Estados Unidos, Bolívia, Colômbia, Chile, Croácia, Suécia... mas a Rússia não está descartada. Pode demorar, mas inda há chances dela pintar na FIFUBO.

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