sexta-feira, 17 de abril de 2020

Mundial de Futibou de Butaum 2020 - Primeira Rodada - Grupo A - 17/04/2020

É chegado o grande dia! A sexta-feira, 17 de abril é o dia da abertura do Mundial de Futibou de Butaum 2020! O público ainda não pode ir ao Imperatriz Arena, exceto por algumas autoridades, mas as seleções já estão no campo, para disputar os cobiçados troféus. A chuva fina que caiu durante todo o dia poderia prejudicar o espetáculo, mas os artistas souberam dar conta do recado.

O palco do espetáculo...


Antes do jogo, o presidente e o vice da FIFUBO foram ao centro do gramado, para apresentarem os troféus que serão dados ao campeão mundial, em uma bonita cerimônia de abertura.

Os troféus que serão dados ao campeão mundial de 2020.

Também como parte do cerimonial de abertura, o ciclista Bauke Mollema foi chamado ao gramado, para dar o pontapé inicial da competição.

O ciclista Bauke Mollema exibe o troféu de campeão mundial de ciclismo e dá o pontapé inicial do Mundial de Futibou de Butaum.

Encerrado o cerimonial, era hora de deixar o espetáculo para os atletas. Então vamos conferir a partida de abertura do Mundial de Futibou de Butaum 2020!

Japão e França no gramado. Vai começar o Mundial!

JAPÃO 0x3 FRANÇA

Campeões em 2018, vice campeões em 2019, com o artilheiro das duas edições (Hyuga) e o MVP de cada uma (Misugi e Tsubasa), o Japão é uma equipe que sabe jogar o Mundial. A torcida nipônica tem grande esperança nos pés de seus atletas, ainda mais porque a estréia é contra um rival que lhes é freguês. Nos dois Mundiais, o Japão venceu (7x3 e 2x0). A França quer esquecer essa escrita e a sequência ruim na Liga. O Mundial é uma competição à parte, onde quem tiver mais força, vence. O técnico José Mourinho quer se despedir do comando da seleção com um título e, por isso, pediu empenho a seus jogadores para superar o difícil adversário.

O placar mostra exatamente o que foi o jogo. Desde o início, os japoneses pareciam nervosos, como se nunca tivessem jogado um Mundial. Errando muito, os Samurais não conseguiam chegar no campo de ataque. Muito disso se deu por conta da péssima atuação de Misugi, Tsubasa e Hyuga. Do outro lado, jogava uma equipe que parecia talhada para grandes decisões. Os franceses estavam perfeitos do ponto de vista físico, tático, técnico e mental. A equipe, bem postada em campo, não deixava o adversário fazer seus toques de bola envolventes e ainda saía bem para o ataque.

O primeiro gol do Mundial veio aos 3 minutos, após Guivarch desarmar Hyuga no meio de campo. O camisa 9 tocou a Djorkaeff no campo de ataque, o camisa 6 abriu na ponta direita para Deschamps e correu para a área. O camisa 7 foi à linha de fundo e cruzou para o primeiro pau, onde Djorkaeff subiu mais que Takasugi e cabeceou sem chances para Wakabayashi, fazendo França 1x0.

O Japão tentou sair para o empate, mas a França estava numa partida perfeita. Desailly e Blanc desarmavam qualquer tentativa asiática de ameaçar o gol de Barthez, enquanto Deschamps armava o jogo como um maestro, distribuindo o jogo para os lados do campo, de onde partiam os atacantes franceses.

Aos 6 minutos, Deschamps fez ótimo passe para Zidane, mas Hiroshi deu um carrinho e mandou a córner. O próprio Deschamps cobrou o escanteio para o segundo pau, onde Zidane subiu entre os defensores e cabeceou no canto de Wakabayashi para fazer França 2x0.

No intervalo, Sr. Mikami tirou Soda e Taro Misaki para colocar Matsuyama e Shun Nitta. José Mourinho tirou Thuram e Henry para colocar Pires e Trezeguet. Pires entraria na meia esquerda e Djorkaeff iria para a lateral direita.

A ideia de Mourinho foi interessante. Como os zagueiros estavam muito bem e Vieira ainda fechava a entrada da área, os laterais eram praticamente pontas. Como Lizarazu estava bem do lado esquerdo, Mourinho recuou Djorkaeff para a lateral direita e fez do camisa 6 um ótimo ponta direita. Pires e Trezeguet entraram muito bem e criaram boas tabelas pelo lado esquerdo.

O Japão também melhorou. Matsuyama melhorou a marcação pelo lado esquerdo, local onde Soda levou um baile no primeiro tempo. Nitta entrou bem na ponta direita e deu mais opções para Hyuga. Mas o dia não era japonês. Hyuga e Tsubasa tiveram ótimas oportunidades, mas acertaram a trave de Barthez.

O gol derradeiro veio aos 5 minutos, após Djorkaeff dividir com Sawada e a bola sair para lateral no meio de campo. Djorkaeff cobrou para Guivarch no comando de ataque, o camisa 9 avançou atraindo a marcação e rolou para a direita. Djorkaeff invadiu a área livre, chutou entre o goleiro e a trave e saiu para o abraço: França 3x0.

Destaque do jogo: Yuri Djorkaeff. O camisa 6 foi um gigante na partida de abertura. No primeiro tempo, teve ótima atuação do meio para a frente, participando de tabelas e aparecendo para a conclusão. No segundo tempo, recuado para a lateral direita, atuou mais como ponta, participando ativamente das jogadas de ataque de sua equipe. Fez dois gols e já lidera a tabela de artilheiros.

NOTAS RÁPIDAS
  • A primeira rodada do Mundial se encerra neste sábado, com os grupos B e C.
  • Em sessão após a rodada, o TJB analisou a reclamação japonesa do início do jogo, quando Zidane fez uma falta tripla e deveria ter sido expulso, mas o árbitro mandou seguir. Assim, os auditores decidiram que Zidane deveria sim ter sido expulso e, por isso, resolveu punir a dupla de arbitragem. O árbitro Aristeu Tavares e o auxiliar Salvio Spinola foram suspensos por duas rodadas, ficando de fora da fase de classificação do Mundial.


LMC - Copa do Mundo de Ciclismo

Em 2019, o campeão mundial foi o italiano Fabio Aru. Assim, a Itália teve o direito de sediar a Copa do Mundo de 2020. O evento ocorreu no dia 15/04 do corrente ano, dia seguinte ao aniversário do presidente da LMC, Lothaire Bluteau, em um lindo dia de céu azul e temperatura agradável. A prova magna da LMC é a mais longa e dura de todo o circuito, com uma mistura de trechos planos e montanhas das mais variadas. No primeiro terço da corrida, haviam duas subidas, com 6 e 7% de inclinação. No segundo terço, as duas piores montanhas apareciam, com 9 e 10% de inclinação. Na parte final, uma montanha de 5% era apenas um último esforço para a chegada em sprint.

Por ser uma prova longa, a Copa do Mundo teve grande variação entre os ciclistas que estavam na frente. Volta e meia, um grupo tentava escapar, mas não ia longe, porque o pelotão andou sempre junto e se organizava para pegar a fuga. O mesmo valia para quem se destacava na parte de trás. O grupeto logo conseguia retornar ao pelotão. Assim, a Saxo Bank começou bem a prova, comandando o ritmo, mas terminou bem longe da vitória, com Andy Schleck em 13º, Fabian Cancellara em 28º e Frank Schleck em 31º e penúltimo lugar. Outro que imprimiu um ritmo fortíssimo desde o início foi Peter Sagan. O campeão europeu acelerou na parte inicial, mas cansou na metade da prova e terminou com um decepcionante 10º lugar. Primoz Roglic também fez força no início, se manteve sempre na frente, mas a chegada era em sprint e ele terminou a prova na sexta posição. Thor Hushovd manteve-se na frente desde o início e, com a queda de produção de Sagan, atacou e continuou no ritmo elevado. Mas as montanhas no final cobraram seu preço e, alcançado pelos demais, não conseguiu a vitória.

Quem soube dosar os esforços foi Bauke Mollema. Com um ritmo de médio para alto, mas constante a prova inteira, o holandês da Rabobank soube preservar as energias para a linha de chegada, acelerou quando os outros fraquejaram e conquistou o título mundial. Foi a décima primeira vitória de Mollema e seu segundo título na LMC, mas o primeiro conquistado na estrada, já
que o outro é o de campeão da LMC, dado ao vencedor do ranking ao final do ano.

Os esforços durante a prova podem não ter trazido a vitória, mas Thor Hushovd conseguiu uma boa distância para os demais. O norueguês da Credite Agricole chegou em segundo lugar e comemorou sua medalha de prata. A disputa pela medalha de bronze foi a que mais levantou o público. O belga Philippe Gilbert (Lotto Belisol) bateu Marcel Kittel e Romain Bardet e conquistou a terceira posição.

Os italianos tinham grandes esperanças, pois cinco atletas estavam na disputa e poderiam manter o troféu por lá. Mas não foi bem assim. O campeão de 2019, Fabio Aru, chegou em vigésimo quarto, enquanto Damiano Cunego (outro que vinha bem na temporada) foi o vigésimo. Vincenzo Nibali decepcionou novamente. Andou sempre atrás, segurou a lanterna a corrida inteira e terminou em vigésimo nono. Assim, a esperança italiana pouso em Danilo Di Luca e Domenico Pozzovivo que, mesmo sem jamais darem pinta de que iam chegar ao pódio, terminaram na oitava e na décima primeira posição, respectivamente.

Com o título de Bauke Mollema, a disputa em 2021 será na Holanda. A prova não teve abandonos, apesar do percurso difícil. A liderança do ranking continua com Marcel Kittel. Os ciclistas, agora, partem para o Tour da Califórnia.

O pódio da Copa do Mundo de Ciclismo 2020. No alto, o holandês Bauke Mollema (Rabobank), com o troféu de campeão. Um pouco abaixo, o norueguês Thor Hushovd (Credite Agricole), medalhista de prata. Mais abaixo, o belga Philippe Gilbert (Lotto Belisol), medalhista de bronze.

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