domingo, 28 de junho de 2020

Liga FIFUBO 2020 - Décima Quarta Rodada - 28/06/2020

O domingo foi nublado e frio, afastando o público do Imperatriz Arena, para o encerramento da décima quarta rodada da Liga FIFUBO 2020. Mas teve torcida e teve espetáculo. Então, vamos curtir!
Antes do jogo, o ciclista Julian Alaphilippe foi ao centro do gramado, dar o pontapé inicial do domingo esportivo.

JAPÃO 1x1 HOLANDA

Os Samurais vêm a campo querendo a vitória para subir na tabela e manterem vivo o sonho de classificação às semifinais. Após perderem na rodada passada (2x3 Camarões), têm a chance de vencerem, pois pegam um adversário desmotivado. O técnico Sr. Mikami ousou e barrou Hyuga, que não marca há mais de três meses. Shun Nitta joga em seu lugar. Do outro lado, a Holanda vem só para cumprir tabela, já que a vitória do Brasil sobre Camarões no sábado (3x1) lhes tirou qualquer chance de classificação. Assim, Johan Cruyff resolveu dar chances aos reservas e colocou Triton e Jordi Cruyff no time titular, com Zenden e Numan no banco de reservas e Stam como capitão. No primeiro turno, Holanda 0x0 Japão.

O panorama da partida mudou logo com 30 segundos de jogo. Tsubasa e Misugi deram a saída de bola e foram de toques curtos até a entrada da área, mas Heitinga apareceu e estourou a bola para o campo de ataque. Bergkamp viu caminho livre para o gol, então Wakabayashi saiu da área e tocou na bola. O árbitro Luis Carlos Felix marcou falta em dois lances e mostrou o cartão vermelho ao goleiro. O sorteado para sair e cumprir a suspensão no lugar do goleiro foi Shingo Aoi. Na cobrança de falta, na entrada da área, Seedorf rolou para Cruyff, que só pisou na bola. Seedorf pegou de primeira e mandou para o fundo das redes: Holanda 1x0, aos 50 segundos.

O Japão foi obrigado a rever completamente o seu esquema. Ao perder o primeiro volante, o time foi obrigado a recuar mais Misugi e Sawada, para repor a entrada da área. O placar adverso era um entrave a mais, dando à Holanda tudo para a vitória. Mas os europeus também se abriram demais e a partida virou uma pelada emocionante, com chances de ambos os lados.

Os asiáticos empataram aos 5 minutos, após uma bola sair a lateral pela esquerda. Tsubasa cobrou para Misugi, que lhe devolveu no lado da área. Tsubasa contornou a defesa até o bico da área e mandou um chute incrível, no ângulo oposto de Van Der Sar, para fazer Japão 1x1.

No intervalo, Sr. Mikami tirou os dois atacantes, Taro Misaki e Shun Nitta, para colocar Matsuyama e Hyuga. Assim, iria recompor o meio de campo em losango e Hyuga jogaria isolado no ataque, pelo centro. Johan Cruyff tirou Triton e Kluivert para colocar Numan e Zenden. Com a bola, Zenden seria o falso 9 e, sem a bola, voltaria para formar o meio de campo em losango.

Se o primeiro tempo foi uma pelada emocionante, o segundo foi uma pelada horrível. As duas equipes erravam passes, não concluíam a gol e nada acontecia. Hyuga entrou muito mal e, assim como Misugi, irritou os torcedores japoneses, que vaiaram a equipe. A partida terminou desse jeito.

Destaque do jogo: Oliver Tsubasa. O Japão jogou mais uma partida horrível e a Holanda nada tinha a fazer em campo. Então, ninguém se esforçou a não ser o camisa 10 japonês. Tsubasa jogou sozinho, tentou tabelas, apareceu no ataque para concluir e fez um golaço.

ARGENTINA 0x2 FRANÇA

Os argentinos venceram na estreia de Iniesta (2x1 Holanda) e fizeram muitos treinos de passe, 5 a side, treino alemão, roda de bobo e outros para absorverem o estilo de jogo de Iniesta. Eles têm um adversário dificílimo, que vem empolgado. A França derrotou a Inglaterra (1x0) e quer a vitória para continuar na fronteira do G4. No primeiro turno, França 3x0 Argentina.

A Argentina de Iniesta é outra equipe. Com grande movimentação e troca de passes curtos, os sul americanos chegam ao ataque com muitas opções e têm jogadas ensaiadas para confundir os adversários. Messi vem como elemento surpresa de trás para a conclusão e Di Maria também aparece bem. Mas a França de Figo é a França de Mourinho melhorada. Se o antigo treinador deu uma cara bem ofensiva à sua equipe, o atual aprimorou a marcação e as jogadas de armação. Então, o jogo foi muito bom, do ponto de vista tático e técnico.

O primeiro gol, no entanto, só veio aos 8 minutos. Messi e Tevez trocavam passes no campo de ataque quando Vieira apareceu e roubou a bola, tocando a Thuram na direita. O camisa 2 tabelou com Zidane para sair da direita e ir para o meio e com Lizarazu para sair do meio e ir para a esquerda. Já no campo de ataque, Thuram deu ótimo passe para Guivarch. O camisa 9 recebeu na ponta esquerda, avançou até o bico da área e acertou um lindo chute cruzado, que entrou no ângulo de Abbondanzieri e fez França 1x0.

No intervalo, Iniesta tirou Demichelis e Tevez para colocar Kranevitter e Scocco. Assim, voltaria a fazer experiências com esquema tático, ao colocar o volante na zaga e ver a velocidade de Scocco se tornar uma boa arma de ataque. Figo tirou Blanc e Henry para colocar Pires e Trezeguet. Deschamps iria para a quarta zaga.

O jogo continuou de altíssimo nível, mas a ida de Deschamps para a zaga fez a marcação francesa melhorar muito. Os argentinos tentavam criar jogadas de ataque, chegavam na frente, mas viam uma barreira intransponível quando tentavam concluir. A França pegava a bola e saía com Pires, Djorkaeff e Zidane buscando Guivarch no ataque. Boas oportunidades foram criadas de lado a lado e os torcedores se deleitaram com o espetáculo.

Os bleus mataram a partida aos 7 minutos, quando Guivarch fez boa jogada pela direita e foi derrubado por Vangioni no bico da área. Zidane cobrou a falta por cima da barreira, Abbondanzieri voou e viu a bola bater na trave e sobrar na marca do pênalti. Thuram pegou de primeira e mandou para o gol vazio: França 2x0.

Destaque do jogo: Lilian Thuram. Acostumado a ficar na defesa, o camisa 2 foi um gigante em campo. Deu o passe para o primeiro gol e fez o segundo, além de ajudar em várias outras jogadas de ataque.

CLASSIFICAÇÃO

1º Alemanha - 25 pontos;
2º Inglaterra - 24 pontos;
3º Coreia do Sul - 22 pontos, 25 gols pró;
4º Brasil - 22 pontos, 24 gols pró;
5º França - 21 pontos;
6º Camarões - 14 pontos;
7º Japão - 13 pontos;
8º Argentina - 10 pontos;
9º Holanda - 5 pontos.

ARTILHARIA

1º Jayeon (Coreia do Sul) - 10 gols;
2º Zinedine Zidane (França) - 9 gols;
3º Denilson (Brasil), Peter Crouch (Inglaterra), Oliver Tsubasa (Japão) - 8 gols.

NOTAS RÁPIDAS

  • O Japão perdeu ótima chance de triunfar e, agora, tem uma chance minúscula de classificação aos playoffs. Precisa vencer todos os jogos e torcer por uma grande combinação de resultados. A situação é muito ruim.
  • A Argentina pagou caro pelos problemas políticos que lhes fizeram trocar de treinador três vezes durante a Liga. Com a derrota para a França, a seleção platina é a segunda a ser eliminada da competição e, agora, apenas cumprirá tabela.
  • A França, por sua vez, segue na cola do G4 e pagando pelo primeiro turno muito ruim. No segundo turno, jogou 5 vezes e venceu as 5, botando pressão nas equipes que estão em cima.


LMC - OLIMPÍADAS 2020

Na última sexta-feira, 26/06, foi disputada a prova de linha do ciclismo nas Olimpíadas, a chamada corrida de estrada. Nesta, não há restrições. Os 36 ciclistas competiram em pé de igualdade, em um circuito com uma subida de 5% logo no início e outra, de 8%, pouco antes do final em sprint. Um dia parcialmente nublado e temperatura agradável era promessa de refresco aos ciclistas.

Embora o circuito tivesse chegada em sprint, não eram os velocistas quem se dariam bem aqui. O traçado era muito mais para corredores de clássicas, com resistência em montanhas, habilidade para correr a solo e boa aceleração na chegada. E foi exatamente isso que aconteceu.

O que ninguém esperava era a absurda quantidade de quedas. Vários ciclistas foram ao chão, nos mais variados momentos da prova. Três abandonaram (Fabian Cancellara, Romain Bardet e o campeão no contra relógio, Andy Schleck) e diversos outros correram com dores somente para completar a corrida.

Na metade da prova, uma pequena fuga com três ciclistas foi formada e logo ficou claro que eram eles quem disputariam as medalhas. No final, brilhou o francês Julian Alaphilippe (Quickstep). Com bom sprint, ele derrotou os demais e ficou com a medalha de ouro. A prata ficou para o brasileiro Luciano Pagliarini (Saunier Duval), deixando o bronze para Frank Schleck (Saxo Bank), ciclista de Luxemburgo.

O esloveno Primoz Roglic tentou acompanhar de perto os três, mas não conseguiu alcançá-los e chegou em quarto lugar. Medalhista de prata no contra relógio, Mathieu Van Der Poel também fez boa prova e chegou em décimo, mostrando que tem talento para brilhar na LMC. Mas ninguém foi tão espetacular em Tóquio como os irmãos Schleck. Com uma medalha de ouro no contra relógio e uma de bronze na estrada, eles levaram Luxemburgo para um lugar de destaque no mundo dos esportes.

Superadas as provas das Olimpíadas, os ciclistas se preparam para a última das três Grandes Voltas. A Vuelta a Espanha começará em breve. As Olimpíadas não contam pontos para o ranking, então tudo permaneceu da mesma forma que estava ao término do Tour de France.


O pódio olímpico de estrada. No alto, com a medalha de ouro, o francês Julian Alaphilippe (Quickstep). Um pouco abaixo, com a medalha de prata, o brasileiro Luciano Pagliarini (Saunier Duval). Mais abaixo, com a medalha de bronze, o ciclista de Luxemburgo Frank Schleck (Saxo Bank).

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