sábado, 27 de junho de 2020

Liga FIFUBO 2020 - Décima Quarta Rodada - 27/06/2020

O sábado parcialmente nublado, com muito vento e uma temperatura pra lá de agradável foi o dia do início da décima quarta rodada da Liga FIFUBO 2020, a quinta do returno. O público lotou o Imperatriz Arena, pois os jogos seriam de arrepiar.

Antes do jogo, o ciclista de Luxemburgo Andy Schleck foi ao centro do gramado, para dar o pontapé inicial da rodada.

COREIA DO SUL 1x2 ALEMANHA

A abertura da rodada trouxe um jogo de seis pontos, com muita coisa em jogo. Como a Inglaterra não joga na rodada, quem vencer assume a liderança e quem perder pode se dar muito mal, pois Brasil e França estão encostando. Para a Coreia do Sul, a vitória é importante sob diversos aspectos. Em três jogos no returno, venceu apenas na primeira rodada (3x2 Argentina) e, depois, só empatou (1x1 Japão e 3x3 Brasil). De quebra, sua única derrota na FIFUBO até aqui foi para a Alemanha, que ainda lhes tirou o título mundial nos pênaltis, na edição deste ano. A Alemanha também quer se recuperar, pois vem de derrota (1x3 Brasil) e quer mostrar que sabe enfrentar o perigoso rival. No primeiro turno, Alemanha 2x1 Coreia do Sul.

A partida foi tecnicamente boa. A Alemanha veio com uma gama de boas jogadas ensaiadas, atacando por todos os lados e confundindo os rivais. A Coreia do Sul estava um pouco desorganizada, mas também chegava. As conclusões de ambos os lados eram pobres...

O único gol do primeiro tempo veio aos 7 minutos, quando Sano tentou sair jogando na entrada da área e foi desarmado por Klose, fazendo uma falta frontal no camisa 11. Schweinsteiger cobrou com força, Wakashimazu chegou a tocar, mas não deu: Alemanha 1x0.

No intervalo, Kozo Kira tirou Masao Tachibana e Lee Young-Un, colocando Kishida e Taki em seus lugares. Lothar Matthaus tirou Toni Kroos e Lukas Podolski para colocar Draxler e Goetze.

A Alemanha voltou muito melhor para o segundo tempo e teve ótimas oportunidades. Na verdade, a equipe só aprofundou o bom primeiro tempo que fazia e aproveitou o nervosismo sul coreano, que desmontou a organização tática da equipe. Okawa tentava ajudar Kazuo Tachibana na armação, mas deixava buracos imensos na defesa, por onde os alemães criavam com triangulações estonteantes.

O segundo gol veios aos 3 minutos, em uma dessas triangulações pelo lado esquerdo. Marco Reus desarmou Kazuo no meio e recuou a Lahm, que abriu para Mario Goetze na meia esquerda. O camisa 9 tocou a Lahm, que abriu na ponta para Thomas Muller. O camisa 13 passou de primeira para a entrada da área e Marco Reus, também de primeira, acertou um lindo chute colocado. Os defensores sul coreanos corriam perdidos de lá pra cá, Wakashimazu voava, mas ninguém achava a bola: Alemanha 2x0.

A Coreia do Sul se perdeu completamente e os alemães tocaram a bola, à espera do fim do jogo. Somente aos 9 minutos, quando Kazuo Tachibana deu bom passe a Joo Sung na ponta, os asiáticos conseguiram chegar. Lahm não teve alternativa a não ser fazer falta no bico da área. Jayeon cobrou com perfeição e Neuer não achou: Coreia do Sul 1x2.

Destaque do jogo: Marco Reus. Criticado e muitas vezes substituído, o camisa 4 foi um gigante neste jogo. Na defesa, ajudou no desarme; no meio de campo, foi o principal armador e fez boas tabelas; no ataque, apareceu para concluir e marcou o segundo gol. Uma tarde de gala.

BRASIL 3x1 CAMARÕES

O jogo de fundo também tinha muita coisa em jogo. O Brasil vem de boa vitória (3x1 Alemanha) e, com o resultado do jogo anterior, pode alcançar o terceiro lugar na tabela. A boa apresentação contra os bávaros levou Ronaldinho ao time titular, no lugar de Alex. Camarões vem de derrota (2x3 Japão), mas o técnico Valderrama gostou do que viu e disse ter potencial para explorar ali. O problema é que a tabela já passou da metade para os Leões Indomáveis e a vitória se faz mais do que necessária. No primeiro turno, Camarões 2x2 Brasil.

Ronaldinho realmente está em outra fase de sua carreira. Outrora lento e omisso, o camisa 11 brasileiro mudou e, agora, é um jogador veloz e ativo. Com ele na armação, o Brasil dominou as ações no primeiro tempo e se fartou de perder oportunidades. Ronaldo, Denilson e Rivaldo recebiam bons passes de Ronaldinho, que também arriscava os seus chutes. Os jogadores de Camarões estavam perdidos e não conseguiam sair para o ataque.

Assim não foi surpresa quando o Brasil abriu o marcador aos 6 minutos. Após um passe errado que Roberto Carlos cortou, Zé Roberto acionou Denilson na esquerda. O camisa 17 saiu da ponta para o meio, tocou a Ronaldinho e recebeu de volta, entrando na área pelo meio da defesa e chutando rasteiro na saída de Nkono: Brasil 1x0.

O gol era um justo prêmio a quem jogava melhor, mas Camarões é uma equipe que sabe se aproveitar dos erros do adversário. Na saída de bola, aos 7, Oman Biyik tentou o passe para Mfede, mas Carlos Germano saiu do gol e ficou com a bola. O goleiro abriu na esquerda para Roberto Carlos, que colocou a bola no chão e levantou a cabeça. Este segundo para pensar na jogada foi o que Pagal precisava. O camisa 11 camaronês deu um leve toque na bola para tirá-la de Roberto Carlos, invadiu a área pela diagonal e chutou para o gol vazio: Camarões 1x1.

A partir daí, os africanos cresceram no jogo e equilibraram as ações. O Brasil atacava com o talento de seus jogadores e Camarões contra atacava com a velocidade de seus atletas. O jogo ficou aberto e os torcedores se excitaram com as chances de cada lado.

Já nos acréscimos, Pagal fez ótima jogada pela esquerda, foi ao fundo e rolou para trás. Oman Biyik chutou de primeira e Carlos Germano fez uma defesa espetacular. A bola sobrou para Roberto Carlos na esquerda e o lateral fez um lançamento magistral para o lado direito, encontrando Ronaldinho no meio de campo. O camisa 11 partiu com a bola dominada e, da intermediária, abriu a Cafu na direita. O camisa 2 fez que ia para o fundo, Ronaldo e Rivaldo correram para aguardar o cruzamento, mas Cafu acabou tocando na entrada da área, encontrando Ronaldinho livre. O camisa 11 dominou sem marcação e acertou um lindo chute colocado para fazer Brasil 2x1.

No intervalo, Dorival Junior tirou Roberto Carlos e Kleberson para colocar Roque Junior e Alex. Roque iria para a zaga, Zé Roberto faria a lateral esquerda, Edmilson seria primeiro volante e Alex, o segundo. Valderrama tirou Ebwelle e Mbouh para colocar Ndip e Roger Milla. Camarões jogaria no 4-4-2 losango, com Makanaki na meia direita e Pagal fazendo a esquerda.

As mudanças de Dorival Junior foram as acertadas. O Brasil variava do 4-4-2 para o 3-5-2, com bom toque de bola e ataque por todos os lados. Camarões ainda não se acostumou a jogar no 4-4-2 e, por isso, ficou mais desorganizado na segunda etapa. Então, o Brasil dominou a segunda etapa completamente.

O gol que selou a vitória, no entanto, só veio aos 8 minutos. Em mais uma ótima jogada de contra ataque que passou por Ronaldinho e Cafu na direita, Denilson apareceu na meia lua para receber, olhar o posicionamento do goleiro e acertar um chute incrível no ângulo de Nkono, fazendo Brasil 3x1.

Destaque do jogo: Denilson. Em um bom jogo, com Ronaldinho, Cafu e Pagal jogando muito bem, o camisa 17 do Brasil foi a melhor peça em campo. Com boa movimentação, não se limitou ao lado esquerdo do ataque, aparecendo na ponta direita e também pelo centro. Foi dali, aliás, que ele fez os dois gols que deram a vitória ao seu selecionado.

NOTAS RÁPIDAS

  • No primeiro jogo, prevaleceu a disciplina tática alemã. Os bávaros impingiram aos sul coreanos sua segunda derrota nesta Liga e na FIFUBO e, com a folga da Inglaterra na rodada, assumiram a liderança do torneio.
  • No segundo jogo, a técnica dos brasileiros foi vital para a vitória, em um jogo onde a habilidade de Ronaldinho e Denilson se sobrepôs ao talento dos demais. O Brasil empata com a Coreia do Sul em pontos e só perde por ter um gol a menos que os rivais asiáticos.
  • Com a vitória do Brasil, a Holanda não tem mais chances de chegar entre os quatro primeiros e é a primeira equipe eliminada da Liga. Irá cumprir tabela nas partidas que restam.
  • O milestone da rodada vai para Denilson. Ao anotar duas vezes contra Camarões, ele chegou a 20 com a camisa do Brasil.
LMC - OLIMPÍADAS 2020 - CONTRA RELÓGIO

Na última quinta-feira, 25/06/2020, os ciclistas estiveram em Tóquio, para a disputa da prova de contra relógio das Olimpíadas 2020.

O contra relógio nas Olimpíadas tem regras estritas. Só pode competir um ciclista por país. A nação que tiver mais de um ciclista na LMC tem que realizar seletivas para escolher o seu representante. Assim, 16 atletas estavam na disputa e 20 ficaram de fora. Um lindo dia de céu azul e temperatura agradável, mas com algum vento, eram as condições climáticas para a disputa por medalhas..


Quem levou a melhor foi Andy Schleck. O ciclista de Luxemburgo e da equipe Saxo Bank foi o quinto a entrar na competição, sentou no hot seat e não saiu mais, conquistando a medalha de ouro olímpica. A prata trouxe uma grata surpresa, ficando com o holandês Mathieu Van Der Poel (Corendon Circus), que estreou na LMC já conquistando um pódio. O bronze foi para o argentino Francisco Chamorro (Credite Agricole). O outro ciclista a estrear no contra relógio foi o inglês Bradley Wiggins (Sky), mas ele ficou apenas em décimo quarto lugar.

Na sexta-feira, 26/06/2020, foi a vez de todos os atletas disputarem a prova de linha, cuja resenha virá amanhã, junto com a postagem do encerramento da décima quarta rodada da Liga FIFUBO 2020.

O pódio olímpico do contra relógio. No alto, com a medalha de ouro, o ciclista de Luxemburgo Andy Schleck (Saxo Bank). Um pouco abaixo, com a medalha de prata, o holandês Mathieu Van Der Poel (Corendon Circus). Mais abaixo, com a medalha de bronze, o argentino Francisco Chamorro (Credite Agricole).

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