segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Arte e Botões - E mais ciclismo, parte 3 - 03/02/2020

Na FIFUBO, as coisas são assim. A Liga começou no sábado e, no domingo, já tivemos que adiar o restante da rodada. A previsão é que os dois jogos que faltam sejam disputados na próxima quarta-feira. Vamos ver se é possível...

Para o blog não ficar parado, vamos à primeira arte do ano. E, para manter o sucesso de 2019, vamos falar, pela terceira vez, de ciclismo!


Quem acompanha este blog e a minha vida sabe como eu gosto de ciclismo de estrada. Nem vou repetir os motivos e a beleza do esporte, fruto de duas artes, que você pode conferir aqui e aqui. A primeira postagem, de setembro de 2018, trazia os ciclistas que iriam compor a grande novidade de 2019: a Real Liga de Ciclismo, com seus 30 membros (depois, mais 2 foram adicionados). A segunda, de junho de 2019, trazia mais 24 nomes da elite do esporte, que não fariam parte da LMC mas, quem sabe algum dia, poderiam pintar por aqui. Era apenas uma forma de ampliar os atletas, trazendo mais nomes, mais equipes e mais cor.

Nesta terceira arte dedicada às bicicletas, trarei mais 16 nomes, sendo 14 deles inéditos. Abaixo da arte, colocarei os nomes e uma pequena explicação de cada um. Os dois que se repetem são Bradley Wiggins e Edvald Boasson Hagen, respectivamente o antepenúltimo e o penúltimo lá embaixo, da esquerda para a direita. Repare que estes dois, mais o último ciclista (Van Der Poel) são os únicos que estão com número e é exatamente por este motivo que replico as artes de Wiggins e Boasson Hagen.

Os três ciclistas, mais um que ainda escolherei, serão os quatro novos nomes da LMC. Estou só fechando umas artes de futebolistas para encomendar, já que o pedido mínimo é de dez botões. Como quero somente mais quatro ciclistas para 2020, preciso de mais seis botões para concluir o pedido e é ali que entrarão os futebolistas, que não serão vinculados a equipe nenhuma da FIFUBO. Serão artes inéditas que poderão ser utilizadas como técnicos das seleções, enquanto estas disputam competições, e como jogadores em peladas e partidas festivas. Então, os ciclistas já estão numerados e prontos na arte final que os levará à LMC neste ano, se tudo der certo.

Ainda estou na dúvida sobre o quarto ciclista. Pode ser Axel Merckx, algum brasileiro, Juan José Cobo Acebo, ou o que está liderando a preferência neste momento: Nairo Quintana, em uma arte do River Plate (sim, o River e o Vasco querem seguir os passos do Imperatriz na LMC). Repare, na arte, que um dos brasileiros está com a arte do Vasco. Os outros dois estão com uma arte da Marinha do Brasil, já que este importante Ente é um dos grandes patrocinadores do esporte brasileiro. Vamos então apresentar os ciclistas desta arte, partindo da fileira de cima, da esquerda para a direita:


  1. Axel Merckx - Ciclista belga, filho do "Pelé do Ciclismo" Eddy Merckx, não teve o mesmo sucesso do pai, mas conseguiu certo destaque no esporte, incluindo vitória em etapa de Giro D'Italia e medalha de bronze nas Olimpíadas de Atenas. É um corredor por etapas e, aqui, está representando a T-Mobile.
  2. Caleb Ewan - Ciclista australiano, um dos grandes nomes do esporte atualmente. É um sprinter com vitórias em muitas corridas, incluindo etapas de Tour de France. Aqui, defende as cores da Lotto Soudal.
  3. Mads Pedersen - Ciclista dinamarquês, não era lá muito cotado até o mundial de 2019. Até então, tinha como grande vitória o campeonato dinamarquês de 2017, quando foi disputar o mundial do ano passado na Inglaterra. A prova, conhecida informalmente como "Corrida Maluca" foi debaixo de uma chuva impressionante, que alagou parte do circuito, encurtou o número de voltas e viu, um a um, os ciclistas badalados abandonarem. Pedersen foi se segurando, se segurando, até que conseguiu atacar e vencer de forma impressionante. Hoje, pode se orgulhar de usar as listras do arco-íris na sua camisa até o final da vida, honraria cedida aos campeões mundiais. Ele faz parte de uma lista tão seleta, que grandes nomes como Chris Froome, Vincenzo Nibali, Alberto Contador e Bradley Wiggins não fazem parte. Pedersen é um corredor de clássicas, com especialidade em contra relógio e, aqui, defende as cores da Trek-Segafredo.
  4. Quinn Simmons - Ciclista norte americano, quase que completamente desconhecido no mundo do ciclismo. A razão é simples: ele tem apenas 18 anos e, assim, não compete no circuito profissional. E por que está nesta arte, então? Pela razão mais simples do mundo: é o atual campeão mundial júnior. No mesmo lugar onde Pedersen se consagrou, Simmons disputou a prova júnior (ciclistas com 19 anos ou menos) e surpreendeu o mundo. Andando sempre na fuga, resistiu bravamente e, na linha de chegada, fez um ataque fulminante, que deixou os favoritos italianos comendo poeira. Simmons é contratado da Trek-Segafredo, mas o fiz nesta arte defendendo as cores da USPS, para fazer companhia a Lance Armstrong. Os norte americanos têm um bom nome para o futuro. Ele ainda não tem um estilo definido, visto que não disputa o circuito profissional. Mas, a julgar pelas habilidades demonstradas no mundial e pelo título nacional no contra relógio, podemos dizer que é um corredor por etapas com especialidade de contrarrelogista.
  5. Arnaud Demare - Ciclista francês, já conquistou muitas vitórias, incluindo o mundial sub-23 de 2011 e a Milan San Remo de 2016. Sprinter, aqui defende as cores da Française De Jeux.
  6. Remco Evenepoel - Já que estamos falando de jovens promessas, vamos ver esta jovem realidade. O ciclista belga vem dando o que falar no mundo das bicicletas com um estilo impressionante, de quem encara os profissionais de igual para igual. E isso tudo com apenas 20 anos de idade! Em 2018, venceu os campeonatos nacional, europeu e mundial na categoria júnior tanto na estrada quanto no contra relógio. Em 2019, pulou a categoria sub-23 e já foi para o profissional, levando o título europeu no contra relógio e o vice campeonato mundial na mesma categoria, além de surpreender ao conquistar o Tour da Bélgica e a Clássica de San Sebastian. Já começou 2020 conquistando o título da Vuelta a San Juan. Pelo estilo de provas por etapas, podemos ver que tem futuro como líder de equipe. Mas sua especialidade mesmo é o contra relógio. Aqui, defende as cores da Quickstep.
  7. Geraint Thomas - O ciclista galês, campeão do Tour de France de 2018 e vice em 2019, é um corredor por etapas com espírito combativo, um ótimo escudeiro para líderes consagrados, como Chris Froome. Por este motivo, está aqui defendendo as cores da Sky.
  8. Ian Stannard - Ciclista inglês, também defendendo as cores da Sky, é um corredor de clássicas com especialidade em contra relógio. É mais um atleta de equipe e, por isso, não tem muitos títulos no seu currículo. Mesmo assim, podemos destacar o título nacional júnior de 2004 e as medalhas de prata no nacional de 2013 e 2019.
  9. Diego Ulissi - Ciclista italiano, corredor por etapas com espírito combativo, representa aqui as cores da Lampre. Apesar de ter algumas vitórias na carreira, não tem títulos de expressão, o que mostra ser um ciclista de provas de menor prestígio. Mesmo assim, o bicampeão mundial júnior (2006/07) é um dos grandes nomes do ciclismo italiano e, por isso, merece figurar na nossa lista.
  10. Elia Viviani - Ciclista italiano, é o primeiro nome que trago aqui com as cores da Cofidis. O veterano sprinter tem uma longa lista de vitórias em etapas, mas sem títulos de expressão fora de seu país. Suas maiores conquistas são o título nacional e a camisa de pontos do Giro D'Italia, ambas em 2018, e o campeonato europeu em 2019.
  11. Andre Gohr - Aqui começa o nosso sonho brasileiro. Este especialista em contra relógio é o atual campeão brasileiro da categoria, mas não saiu ainda do país em busca de voos mais altos. Aqui, o coloquei para defender as cores da Marinha do Brasil, como se fizesse parte de um projeto para dar experiência e treinamento de alto nível aos atletas brasileiros.
  12. Vitor Zucco - Outro brasileiro que ainda vai dar o que falar no mundo do ciclismo, este jovem catarinense (21 anos) é o atual campeão brasileiro de estrada tanto no profissional quanto no sub-23 e, pelo andar da carruagem, tem um bom futuro pela frente. Em 2020, correrá pela equipe belgo-irlandesa Evo-Pro Racing, que atua na terceira divisão do ciclismo mundial. Mas, na nossa arte, é o outro ciclista da Marinha do Brasil. Ainda não tem um estilo definido, mas parece ser bom em clássicas.
  13. Magno Nazaret - O ciclista brasileiro, especialista em contra relógio, conquistou a medalha de prata no Pan-americano de Lima em 2019 e o ouro nos jogos mundiais militares em 2015, além de outros títulos de menor expressão no mundo do ciclismo, mas de grande retorno para o Brasil. Aqui, defende as cores do Vasco mas, a princípio, não irá disputar na LMC, que já tem três brasileiros e é mais voltada para a elite. Mas num futuro, não está descartado. O nome na arte ficou meio deslocado na versão final, por conta da marca d'água.
  14. Bradley Wiggins - O badalado ciclista inglês, corredor por etapas com especialidade no contra relógio, será o primeiro reforço da LMC em 2020 e, por isso, usa o número 33. Dono de um currículo impressionante no ciclismo de estrada e no de pista também, possui medalhas olímpicas (4 ouros, 1 prata e 1 bronze), o Tour de France de 2012 e mundiais na pista. Defendendo as cores da Sky, virá para ajudar (ou rivalizar?) com Chris Froome e promete dar mais brilho à LMC.
  15. Edvald Boasson Hagen - O ciclista norueguês, sprinter com bons números nas outras especialidades, é o outro nome que irá integrar os quadros da LMC em 2020, com o número 34. Possui muitas vitórias em etapas, em sua carreira, além de inúmeros títulos noruegueses de estrada e contra relógio. Virá para compor a equipe Sky com Froome e Wiggins, dando ao time a opção de vitórias em sprint. Sua arte ficou comprometida pela marca d'água, mas o botão virá sem problemas no nome.
  16. Mathieu Van Der Poel - A maior sensação do ciclismo mundial é este holandês nascido na Bélgica. Conhecido como "Holandês Voador", este ciclista de 25 anos vem triturando recordes em três modalidades do ciclismo: estrada, mountain bike e ciclocross. Esta, inclusive, é a sua especialidade, onde conquistou um grande número de títulos: desde 2010, ganhou TODOS os campeonatos nacionais, alguns campeonatos europeus e o mundial também várias vezes, tanto nos juniores quanto nos profissionais. No ciclismo de estrada, ele já havia vencido os campeonatos nacional e mundial na categoria júnior, mas em 2019 chegou à categoria profissional como quem não quer nada e venceu o Tour da Britânia e a Amstel Gold Race com autoridade, chamando a atenção da mídia. Pelas vitórias e pelo estilo, podemos ver que é sprinter. Mas, por ter uma base incrível no ciclocross e também disputar o mountain bike, ele é classificado como corredor por etapas. Não importa a especialidade, a LMC abriu o olho para este fenômeno e já começou as negociações para trazê-lo para seus quadros, com o número 36. Ele defenderá a Corendon Circus, que disputa a divisão Continental Pro (a segunda divisão do ciclismo mundial). A equipe belga (hoje chamada Alpecin Fenix) era desconhecida no meio até Van Der Poel colocá-la no mapa.
Então é isso. A primeira arte do ano vem, mais uma vez, consagrar o ciclismo. O número 35 da LMC ainda está em aberto e, até os botões serem feitos, vamos analisar com calma cada um dos nomes. Teremos mais artes ao longo do ano, trazendo muito futebol mas outros esportes também!

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