sábado, 22 de fevereiro de 2020

Liga FIFUBO 2020 - Terceira Rodada - 22/02/2020

Ô abre alas, que eu quero passar! O carnaval chegou e a FIFUBO coloca o bloco na rua, com a abertura da terceira rodada de sua Liga! A chuva forte que caiu durante a noite anterior e a manha deste sábado tiraram os foliões dos blocos e da praia, restando o Imperatriz Arena como palco dos melhores bailes da cidade. Então, vamos ver como foram as partidas de hoje!


Antes do jogo começar, o ciclista Tom Dumoulin foi ao gramado do Imperatriz Arena, exibir o seu troféu de campeão do Protour de Benelux e dar o pontapé inicial da rodada.

O ciclista Tom Dumoulin dá o pontapé inicial da terceira rodada.

COREIA DO SUL 1x1 BRASIL

Duas vitórias em dois jogos. Líder da competição e embalada pela vitória sobre o maior rival na rodada anterior (2x1 Japão). A Coreia do Sul vem com tudo para tirar este incômodo obstáculo que é o Brasil, sempre lhes tirando do caminho dos títulos. O Brasil, de bye na segunda rodada, vem descansado e sabedor da dificuldade que o rival irá lhe impor. Uma vitória dos sul coreanos fará aumentar muito a diferença entre as duas equipes na tabela. O jogo ainda é uma espécie de tira-teima, já que as equipes já se enfrentaram duas vezes e sempre empataram, com o Brasil avançando nas competições. No Mundial, 2x2 e vitória nos pênaltis; no Torneio Início, 1x1 e vitória no número de escanteios.

O prenúncio de um jogão não se confirmou. O gramado enlameado dificultou muito o jogo técnico das duas equipes, que tiveram problemas em armar jogadas. Jayeon estava sumido e não tinha a ajuda de Kazuo Tachibana na armação, já que o camisa 8 errava muitos passes. Rivaldo até tentou armar o jogo brasileiro, mas Alex não ajudava e, com isso, o ataque ficou prejudicado. As melhores chances saíram dos pés brasileiros pelo lado esquerdo, quando Roberto Carlos avançava e tabelava com Denilson. O camisa 6 chegou a desperdiçar um ótimo chute, mandando por cima do gol de Wakashimazu.

O primeiro gol veio somente aos 6 minutos, no único lance em que Rivaldo conseguiu tabelar com Ronaldo. Masao Tachibana tentou o passe para Lee Young-Un, mas Cafu interceptou e tocou a Rivaldo no meio. O camisa 10 avançou para o campo de ataque e tocou para Ronaldo próximo à entrada da área. De costas para o gol, o camisa 9 devolveu a Rivaldo e girou, recebendo de volta dentro da área. Ronaldo ajeitou a bola, olhou o posicionamento do goleiro e desferiu um lindo chute no ângulo esquerdo. A bola ainda bateu na trave antes de entrar: Brasil 1x0.

No intervalo, Kozo Kira tirou Urabe (que já tinha cartão amarelo) e Lee Young-Un, colocando Kishida e Taki na equipe. Dorival Junior reforçou a marcação e apostou nos contra ataques em velocidade. Além de Zé Roberto, saiu o apagadíssimo Alex, para as entradas de Roque Junior e Ronaldinho. Roque iria para a zaga, Edmilson e Kleberson fariam uma volância mais defensiva e o Brasil esperava buscar os contra ataques.

Mas não foi isso que aconteceu. Se o Brasil foi melhor no primeiro tempo, a Coreia do Sul foi superior na segunda etapa. Taki entrou muito bem e fez a equipe avançar mais, desperdiçando chances com Joo Sung e Kazuo Tachibana. O Brasil tentava os contra ataques, mas Ronaldinho entrou muito mal e não conseguiu dar sequência aos lances. O melhor era sair com Denilson, que infernizava com seus dribles e jogava sozinho.

O empate veio aos 6 minutos, após boa jogada pela direita. Jayeon driblou Roberto Carlos na ponta e tocou a Kazuo Tachibana. O camisa 8 devolveu e Jayeon, do bico da área, chutou com força para vencer Carlos Germano: Coreia do Sul 1x1.

Destaque do jogo: Denilson. Esperava-se muito desse jogo, mas o campo atrapalhou. Mesmo assim, o camisa 17 brasileiro conseguiu se destacar. Correu muito pelo campo de ataque inteiro, buscando a bola, driblando e procurando alguém para servir. Como não tinha, tentou resolver sozinho. Até voltou para recompor a defesa. Mas, infelizmente, não teve com quem dividir os holofotes e a glória de uma possível vitória.

ALEMANHA 1x0 JAPÃO

O último jogo do sábado trazia um duelo de desesperados, em busca da primeira vitória. A Alemanha empatou seus dois jogos por 1x1 (Inglaterra e Argentina) e quer a vitória para mostrar que não é só time de pré-temporada, como já se diz na FIFUBO. O Japão fez pior, com duas derrotas (0x1 Brasil e 1x2 Coreia do Sul) em duas rodadas. Os asiáticos querem vencer pela primeira vez, pois uma nova derrota deixa as coisas bastante complicadas. Durante a semana, Sr. Mikami conversou duramente com Hyuga, que passou em branco nos dois primeiros jogos.

Se a partida anterior desenhava-se como um jogão e decepcionou um pouco, a de cá foi pior ainda. As duas equipes são conhecidas pela sua disciplina tática rígida, algo que não se viu no primeiro tempo do jogo. Desorganizadas, deixando enormes buracos, as duas seleções entregavam uma pelada horrorosa e sem emoção alguma. Ao menos o Japão conseguia sair com Jun Misugi, que distribuiu bem o jogo e viu sua equipe acertar a trave três vezes, sendo duas com Hyuga e uma com Misaki. O único chute da Alemanha foi já nos acréscimos, com Thomas Muller. Mas foi de tão longe e tão fraco, que nem chute pode ser chamado. Assim, o primeiro tempo terminou no zero mesmo.

No intervalo, Lothar Matthaus tirou Schweinsteiger e Podolski, colocando Draxler e Mario Goetze em seus lugares. Sr Mikami tirou Sawada e Misaki para colocar Matsuyama e Shun Nitta.

A Alemanha acertou, errou e levou sorte com as suas mudanças. Acertou com a entrada de Mario Goetze, que deu muita movimentação ao ataque. Com isso, Kroos, Muller e Klose começaram a jogar e a equipe pôde chegar ao campo de ataque. Errou com a entrada de Draxler, que joga mais à frente que Schweinsteiger. Assim, a equipe ficou com um buraco na entrada da área. Mas deu sorte porque o Japão caiu numa mediocridade incrível no segundo tempo e não conseguiu mais se aproximar da área adversária. O ótimo primeiro tempo de Misugi se transformou numa coisa horrível no segundo.

O gol da vitória veio aos 6 minutos, em um passe errado de Misugi para Nitta. Lahm interceptou e tocou a Toni Kroos no meio de campo. O camisa 8 tocou na frente para Thomas Muller e viu o camisa 13 avançar para o campo de ataque sem oposição. Com um passe para a direita, encontrou Klose livre. O camisa 11 invadiu a área e tocou na saída de Wakabayashi, dando à Alemanha a sua primeira vitória na Liga: 1x0.

Destaque do jogo: Mario Goetze. O jogo foi de uma mediocridade tão grande, que bastou jogar um tempo para se destacar. O camisa 9 alemão deu outro rumo à partida. Arrancou pelas pontas, servindo os companheiros; armou pelo meio, criando boas oportunidades; concluiu como centroavante, acertando a trave de Wakabayashi. Goetze deu a impressão de que poderia contribuir muito mais se tivesse começado o jogo.

NOTAS RÁPIDAS

  • A rodada se encerra neste domingo e, espera-se, já emende na quarta rodada na segunda e na terça.
  • Na LMC, duas provas foram disputadas ao longo da semana: Protour de Benelux e Strade Bianchi. Da clássica italiana, falaremos amanhã. Vamos nos concentrar no Protour de Benelux agora.
  • A prova de seis etapas foi disputada com duas etapas na Bélgica, duas em Luxemburgo e duas na Holanda. Na última etapa, cinco ciclistas tinham chances de conquistar o título. Mas, após a única meta volante, somente dois restaram na disputa. O vice líder, Tom Boonen, imprimiu um ritmo forte desde o início e passou na frente na meta volante, mas tinha chances remotas de título. Como Tom Dumoulin (líder da competição) chegou em segundo naquela meta, Boonen precisaria vencer e torcer para Dumoulin não chegar entre os quatro primeiros, ou chegar em segundo e torcer para aquele não chegar entre os seis.
  • O esforço cobrou alto. Com a linha de chegada se avizinhando, os ciclistas se alinhavam para o sprint quando Dumoulin atacou. Boonen não teve pernas para acompanhar e jogou a toalha. Dumoulin, então, diminuiu o ritmo e foi ultrapassado por outros ciclistas.
  • O brasileiro Rafael Andriato (Imperatriz) venceu no sprint, com o francês Romain Bardet (AG2R) em segundo e o esloveno Primoz Roglic (Imperatriz) em terceiro. Roglic se embolou com Marcel Kittel e desequilibrou o alemão. Por isso, o TCB julgou Roglic culpado e o desclassificou da prova. Assim, o quarto colocado herdou a terceira posição e era ninguém mais ninguém menos que Tom Dumoulin.
  • A Imperatriz faria sua primeira dobradinha na LMC, mas comemorou a vitória de Andriato, a segunda da equipe na temporada. Primoz Roglic já havia conquistado sua primeira vitória na LMC na disputa do Tour da Malásia.
  • Tom Dumoulin foi o campeão do Protour de Benelux, seu primeiro título na LMC. O público delirou ao ver o holandês no lugar mais alto do pódio em casa e, ainda mais, com o vice campeonato de Tom Boonen (que chegou em quarto na corrida). As duas primeiras posições no Benelux ficaram com a Holanda e a Bélgica. O título de montanha ficou com o francês Julian Alaphilippe (Quickstep).
  • Os ciclistas se preparam agora para a Volta Ciclística ao Algarve.
O pódio da última etapa. O vencedor, Rafael Andriato, está ao centro com o seu troféu. Do seu lado direito, está o francês Romain Bardet e, do outro lado, o holandês Tom Dumoulin.

O pódio final do Protour de Benelux. No alto, o holandês Tom Dumoulin (Sunweb), com o troféu. Um pouco abaixo, o belga Tom Boonen (Quickstep), o vice campeão. Mais abaixo, o espanhol Oscar Freire (Rabobank), terceiro colocado.

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