domingo, 10 de dezembro de 2017

Supercopa FIFUBO 2017 - 10/12/2017

O céu abriu neste lindo domingo para brindar o último grande torneio do ano, a Supercopa FIFUBO, que reúne todos os campeões de 2017 para ver quem tem a supremacia. São 5 campeonatos no ano (Copa 3 Corações, Torneio Apertura, Copa Rio, Copa Olé e Torneio Clausura), sendo que os vencedores da Copa 3 Corações e da Copa Rio se enfrentam em quartas de final. O vencedor avança às semifinais e os dois melhores times disputam a final, tudo em eliminatórias. Como o River venceu o Apertura, a Copa Olé e o Clausura, se classificou direto à final e seria campeão até empatando o jogo decisivo. Coube, então, aos vencedores da Copa 3 Corações e da Copa Rio duelarem pela outra vaga na final. Vamos ver como foram os jogos!

VASCO 3x1 BANGU

Campeão da Copa 3 Corações, o Vasco passou por um intenso programa de recondicionamento físico para entrar em condições perfeitas nesta competição. O técnico Antonio Lopes não gostou da demora de Carlos Germano em se reapresentar (estava com a seleção brasileira) e o barrou neste jogo semifinal. Márcio ganharia a vaga no gol, enquanto a dupla de armadores seria Allan Delon e Dominguez. Já o Bangu, campeão da Copa Rio, quer continuar sonhando alto. Outrora saco de pancadas, o time de Moça Bonita vem a campo olhando de igual para igual com o adversário, já que o seu primeiro título na FIFUBO o credencia a atuar entre os melhores.

O programa vascaíno foi perfeito e seus jogadores entraram em campo voando. Bem fisicamente, pecavam nos passes, mostrando que o longo período de inatividade prejudicou bastante a preparação para a Supercopa. Já o Bangu fugiu á sua característica de passes curtos e apostou em bolas esticadas, mas seus jogadores não tinham a velocidade necessária para alcançá-la.

O Vasco joga em contra ataques e, estando bem fisicamente, a combinação fica perfeita. Logo a um minuto, Marinho tentou entrar na área e foi desarmado por Mauro Galvão, que jogou na direita para Maricá. O lateral tocou para Edmundo, que saiu da ponta para o meio e tocou a Dominguez, recebendo de volta na entrada da área. O camisa 10 invadiu a área e chutou alto. A bola ainda tocou no travessão e morreu no fundo das redes: Vasco 1x0.

O gol fazia jus ao melhor futebol apresentado pelo Vasco. Bem organizado, o time se encontrava nos inúmeros passes e ganhava terreno. O Bangu, perdido, só observava. Aos 6 minutos, Márcio cobrou tiro de meta para Dominguez, que recuou a Gilberto. O camisa 6 saiu da ponta para o meio e resolveu atuar na armação. Melhor para sua equipe, pois o passe que deu foi de uma precisão cirúrgica e quem recebeu, na ponta esquerda foi Donizete. O camisa 13 fez a jogada à sua característica. Avançou em velocidade, cortou para dentro e chutou forte, no ângulo de Ricardo Cruz, para fazer Vasco 2x0.

Só com essa desvantagem o Bangu resolveu jogar ao seu estilo e foi assim que encontrou o caminho das redes. Já nos acréscimos, uma sucessão de passes curtos entre Marinho, Mendonça e Zanata foi fazendo o time de Moça Bonita avançar. O último passe, de Zanata para Marinho, encontrou o camisa 7 dentro da área e ele chutou na saída de Márcio para descontar: Bangu 1x2.

No intervalo, Antônio Lopes tirou Tinho e Léo Lima para colocar Rogério Pinheiro e Beto. Já Buchanan's Deluxe 8 tirou Macula e Arturzinho para colocar Messias e André Biquinho.

As mudanças não surtiram efeito e o Bangu continuou desorganizado. O Vasco tocou a bola e estava à espera de uma falha do adversário para matar o jogo. Ela veio aos 7 minutos, quando Claudio Adão não conseguiu pegar o passe de Marinho e Beto interceptou, tocando a Allan Delon. O camisa 28 tocou a Dominguez, que tocou a Edmundo. O camisa 10 tocou a Gilberto e recebeu de volta. Com esse zigue-zague mandando a bola de um flanco a outro, o Vasco foi desmontando a defesa do Bangu. Edmundo recebeu trazendo a bola pro meio e, da entrada da área, chutou rasteiro no canto direito de Ricardo Cruz que, enganado, foi para o outro lado: Vasco 3x1.

RIVER PLATE 1x1 VASCO

Campeão dos Torneios Apertura e Clausura e da Copa Olé, o River não só garantiu a vaga direta na final, como também a vantagem de jogar pelo empate. O cansaço dos jogadores após uma temporada exaustiva é latente, mas Francescoli pediu que eles se esforçassem só mais neste jogo, para encerrarem a temporada perfeita com mais um troféu e partirem, enfim, para merecidas férias. O River foi a campo com 1. Carrizzo; 2. Ferrari, 3. Placente, 4. Paz, 6. Berizzo; 5. Almeyda (c), 19. Diego Armando Barrado, 11. Gallardo; 10. Ortega, 7. Trezeguet e 30. Buonanotte. O treinador Francescoli, auxiliado por Blue Steel, ainda tinha no banco 8. Coudet e 9. Funes Mori

O Vasco, vencedor da Copa 3 Corações, só ganharia o título se derrotasse os rivais. Cansados após jogarem contra o Bangu, tinham modificações no time. 3 dos quatro jogadores do meio de campo foram trocados e o goleiro também. A escalação foi a seguinte: 1. Carlos Germano; 2. Maricá, 3. Tinho, 4. Mauro Galvão (c), 6. Gilberto; 5. Nasa, 7. Léo Lima, 8. Marcelinho, 20. Petkovic; 10. Edmundo, 13. Donizete. O técnico Antonio Lopes, auxiliado por William, tinha no banco 22. Marcio, 18. Thiago Maciel, 14. Rogério Pinheiro, 11. Siston, 12. Bruno Lazaroni, 19. Beto, 28. Allan Delon, 15. Dominguez, 9. Marques e 17. Alex Alves.

Quando a bola rolou, não parecia que o Vasco tinha jogado anteriormente. Descansados, os jogadores corriam muito e, graças a um espetacular nó tático aplicado por Antonio Lopes, não deixaram o River jogar. O Vasco marcava bem no meio de campo e se revezava na marcação a Trezeguet, com Nasa marcando individualmente e, volta e meia, alguém aparecendo na cobertura. Sem se descuidar do ataque, o time saía em velocidade e buscava Edmundo. Com isso, a equipe do Rio de Janeiro mandou 3 bolas na trave no primeiro tempo. O River, após o susto inicial de se ver sem opções, começou a mudar os jogadores de posição para conseguir trocar passes e, assim, conseguiu também mandar 3 bolas na trave.

O único gol do primeiro tempo saiu já nos acréscimos e naquela já tradicional jogada. Donizete partiu para o ataque, mas Ferrari o desarmou, tocando para Ortega na direita. O camisa 10 rolou a Trezeguet no meio e, mesmo marcado por Nasa, o camisa 7 ainda conseguiu encontrar um espaço para chutar forte e vencer Carlos Germano: River 1x0.

No intervalo, Francescoli resolveu apostar na tática que deu certo contra o Estudiantes. Tirou Gallardo e Buonanotte e colocou Coudet e Funes Mori, passando a jogar com 3 volantes e marcando as pontas. Já Antonio Lopes resolveu tirar Maricá e Donizete e colocar Thiago Maciel e Alex Alves.

O segundo tempo continuou de altíssimo nível, com ambas as equipes jogando com qualidade e mandando bolas na trave. O Vasco partia com tudo para o empate e o River se segurava, saindo em contra ataques onde Funes Mori concluía com perigo.

O jogo foi assim até os 8 minutos, quando Marcelinho abriu na esquerda para Alex Alves. O camisa 17 procurou Edmundo, mas o camisa 10 estava marcado. Então, com um toque de gênio, Alex Alves rolou atrás para Nasa entrar como elemento surpresa. Carrizzo saiu desesperado do gol e atingiu o camisa 5. Edmundo chamou a responsabilidade para si e bateu o pênalti no ângulo direito de Carrizzo, que se esticou todo e não alcançou a bola: Vasco 1x1.

Os dois minutos finais foram eletrizantes. Um gol do Vasco faria a taça mudar de mãos. Mas o River conseguiu se segurar e, com Funes Mori segurando a bola na linha de fundo nos segundos finais, a taça ficou assegurada.

RIVER PLATE CAMPEÃO DA SUPERCOPA FIFUBO 2017

A temporada perfeita do River lhe deu as garantias necessárias para poder empatar o jogo decisivo e, diante de um adversário que endureceu a partida, soube se segurar e levar para casa mais um troféu.

O Vasco, vice campeão, sai de cabeça erguida pela ótima campanha, dando a impressão de que se o River não tivesse vantagem, a taça poderia estar em outras mãos agora. Destaque para Edmundo, que marcou 3 gols e se sagrou artilheiro da competição.

O artilheiro da Supercopa FIFUBO, Edmundo, é parabenizado pelo diretor técnico da Federação, Sr Alemanha
"Após a derrota na Copa Rio, deram o Vasco como morto. Nós continuamos trabalhando duro para esta Supercopa. Até em renovação de elenco falaram. Nós caímos de cabeça em pé, invictos e jogando para cima" - Edmundo, após receber o prêmio de artilheiro do campeonato. 

Jogadores e comissão técnica do Vasco, após receberem a medalha de prata
"É um grupo muito bom, que tantas alegrias deu ao torcedor do Vasco em 16 anos. Provamos hoje que podemos jogar de igual para igual com qualquer um" - Antonio Lopes, treinador do Vasco, após receber a medalha de prata.
O presidente da FIFUBO, Batistuta, entrega a Supercopa FIFUBO para o capitão do River, Mathias Almeyda
"Eu não tenho palavras para descrever essa temporada perfeita. Fomos campeões de tudo! Agora, é comemorar e voltar ao trabalho em 2018" - Almeyda, capitão do River, após receber a taça.
Jogadores e comissão técnica do River posam com a Supercopa FIFUBO
"É lógico que estou contente! Esta é a primeira vez que o River conquista a Supercopa FIFUBO! Trabalhamos duro esse tempo todo para colher os frutos deste trabalho. Com jogadores tão bons e uma comissão tão competente, o resultado não podia ser outro" - Francescoli, treinador do River, após a temporada perfeita de sua equipe.
NOTAS RÁPIDAS
  •  Com o encerramento da Supercopa FIFUBO, o calendário oficial da FIFUBO está completo. Mas isso não quer dizer que não teremos mais futibou de butaum esse ano!
  • Durante a próxima semana, Brasil e França vão a campo para o primeiro jogo entre seleções da História da FIFUBO. E, no próximo domingo, teremos um triangular que será o primeiro torneio de seleções.
  • Além disso, um amistoso entre o Dallas Stars e a seleção da FIFUBO será disputado, como um tributo à aposentadoria da primeira equipe argolada que nos representou.
  • Mas as boas notícias não param por aí. Já está confirmada a chegada de uma nova seleção e outra está sendo negociada.

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