sábado, 23 de maio de 2020

Liga FIFUBO 2020 - Décima Rodada - 23/05/2020

Neste sábado de calor e tempo seco, a FIFUBO promoveu o retorno da sua Liga. A décima rodada da competição é a primeira do returno e, ao longo das nove rodadas restantes, veremos quem serão os quatro semifinalistas na disputa do título. A Liga foi pausada em 30/03, quando o primeiro turno chegou ao fim e, nestes dois meses, abriu espaço para as disputas da Copa Olé e do Mundial de Futibou de Butaum. Agora, é hora de nos dedicar exclusivamente ao returno da Liga FIFUBO 2020!

O pontapé inicial do returno da Liga foi dado por Alberto Contador, ciclista espanhol campeão do Criterium du Dauphiné 2020.

JAPÃO 0x2 BRASIL

Após virar o turno na sexta posição, os Samurais foram confiantes de que o bom futebol apareceria no Mundial, competição que venceram em 2018 e foram vice em 2019. Mas o péssimo futebol apresentado lhes trouxe a última colocação no torneio e a pior campanha da curta História do Mundial da FIFUBO, um choque de realidade para os nipônicos. O técnico, Sr Mikami, fez os jogadores treinarem redobrado todos os dias, para recuperarem tal vexame aqui na Liga. Do outro lado, vem o rival que decidiu os Mundiais de 2018 e 2019 com eles. O Brasil é uma seleção gigante que, mesmo quando não apresenta um bom futebol, ainda traz perigo. Com o terceiro lugar no Mundial deste ano, os brasileiros são os únicos a irem para o pódio nas três edições. Em quarto após a virada do turno, o Brasil quer a vitória para continuar no G4 da competição.

O estado do gramado fez o jogo ficar muito ruim, de intermediária a intermediária e com muitos erros de passe. Kojiro Hyuga tentava jogar sozinho, porque Tsubasa e Misugi não se esforçavam, mas não conseguia fazer muita coisa. O Brasil, ao menos, tinha o talento de seus jogadores e o elemento surpresa que funcionou no Mundial.

Aos 2 minutos, Makoto Soda tentou fazer uma cobrança de lateral para a área, visando Sawada, mas Carlos Germano saiu e pegou a bola. Abrindo na direita, o goleiro encontrou Cafu, que tocou a Alex no meio de campo. O camisa 7 levantou a cabeça e viu Zé Roberto arrancando em meio aos defensores rivais. O lançamento foi perfeito, Zé Roberto recebeu na entrada da área e chutou na saída de Wakabayashi para fazer Brasil 1x0.

No intervalo, Sr. Mikami tirou Sawada e Misaki para colocar Matsuyama e Shun Nitta. Dorival Junior tirou Kleberson e Denilson para colocar Roque Junior e Ronaldinho. Assim, Roque iria para a zaga, Edmilson e Zé Roberto fariam a volância, Ronaldinho e Alex armariam o jogo e Rivaldo iria para a frente, fazer dupla com Ronaldo.

O Japão não melhorou no segundo tempo, mas o Brasil sim. Com Edmilson quase como um terceiro zagueiro, os laterais puderam avançar e, assim, os sulamericanos ganharam maior poder ofensivo, rondando a área asiática.

Mas o gol que selou a vitória só veio aos 5 minutos, após Misugi tentar um passe para Hyuga e Lucio interceptar. O camisa 3 tocou a Ronaldinho na meia direita e o camisa 11 fez um lançamento magistral para o lado esquerdo, encontrando Alex nas costas da zaga. O camisa 7 avançou até o bico da área e acertou um lindo chute cruzado, sem chances para Wakabayashi, para fazer Brasil 2x0.

Destaque do jogo: Alex. Em um jogo muito difícil, por conta do estado do gramado e da má forma física dos jogadores, o passe refinado do camisa 7 brasileiro foi essencial para a vitória. De seus pés, saíram as principais jogadas do Brasil, inclusive a assistência para o primeiro gol e a finalização no segundo.

ARGENTINA 2x3 COREIA DO SUL

Em oitavo e penúltimo na Liga, os argentinos foram para o Mundial mergulhados em uma crise política que ainda não se afastou. Apresentaram um futebol agradável, dadas as circunstâncias, mas terminaram a competição em sexto. Para o jogo de hoje, a novidade está do lado de fora, com Cristóvão como técnico interino e Leão como seu auxiliar, também interino. Já a Coreia do Sul mescla festa com seriedade. O desânimo após perderem a final deu lugar à euforia por subir mais um degrau. Terceiros em 2019, vice campeões em 2020 e líderes da Liga, os Tigres Asiáticos querem confirmar a liderança nesta rodada. No primeiro turno, Coreia do Sul 3x1 Argentina.

Curiosamente, Cristóvão conseguiu dar um padrão à Argentina. Com Messi distribuindo o jogo a partir do meio e se apresentando para tabelas em todo o campo, os Platinos ganharam volume de jogo e conseguiram criar boas oportunidades. Di Maria também apareceu muito bem pelo lado esquerdo e até pelo meio, como elemento surpresa. A Coreia do Sul se viu presa em uma boa marcação, onde Mascherano anulava Jayeon.

Assim, não foi surpresa quando os sulamericanos abriram o marcador. Aos 6 minutos, Messi abriu pela esquerda e puxou a marcação. Di Maria fez o caminho inverso e recebeu pelo meio, na meia lua. O camisa 7 desferiu um potente chute, que explodiu no travessão de Wakashimazu e sobrou nos pés de Mascherano. A zaga correu para bloquear e o camisa 14 rolou na esquerda, onde Messi concluiu de primeira para o gol vazio: Argentina 1x0.

No intervalo, Cristóvão tirou Conca e Alario para colocar Kranevitter e Scocco. Kozo Kira tirou Masao Tachibana e Lee Young-Un para colocar Kishida e Taki.

O grande problema da Argentina é que, por mais que joguem bem, sempre vai ter alguém para fazer a paçoca desandar e, em quase todos os casos, é Abbondanzieri. Na saída de bola. Jayeon fez o "toca y me voy" com Kishida e recebeu de volta na direita, próximo à entrada da área. Com a bola muito próxima do corpo, o camisa 10 não conseguiria dar um chute preciso; uma jogada de efeito se fazia necessária. Jayeon preferiu tentar uma "bola fubá" e conseguiu um chute no canto. Abbondanzieri não acreditou naquele chute fraco e preferiu acompanhar a trajetória, mas a bola pegou uma curva e foi para dentro de seu gol. O goleiro ainda tentou agarrá-la, mas a bola veio cheia de efeito e piorou o quadro do seu frango: Coreia do Sul 1x1.

Pronto! Todo o trabalho bem construído no primeiro tempo foi colocado por água abaixo com apenas 30 segundos. A Argentina desanimou e viu a Coreia do Sul ganhar campo, principalmente com Kazuo Tachibana armando para Joo Sung. Com a entrada de Kishida, o camisa 8 sul coreano pôde atuar mais à frente e armar o jogo. Assim, por mais que Jayeon estivesse marcado, havia quem tocasse a bola para os atacantes concluírem. E foi assim que veio a virada.

Aos 3 minutos, Di Maria tentou um lançamento para Scocco, mas Okawa cortou e tocou a Kazuo Tachibana. O camisa 8 trouxe da meia direita para o centro, tabelando primeiro com Jayeon e depois com Joo Sung, com quem foi tabelando até a meia lua argentina. Dali, Kazuo percebeu o goleiro adiantado e deu um toque de cobertura com extrema categoria. Abbondanzieri percebeu e deu dois passos atrás, pulando na sequência. Ele conseguiu tocar na bola, mas esta bateu no travessão e morreu no fundo das redes, em um golaço de Tachibana: Coreia do Sul 2x1.

Curiosamente, foi só na adversidade que os argentinos voltaram a jogar. Di Maria e Messi começaram a armar o jogo novamente e serviram Scocco e Tevez em algumas ocasiões. Aos 5 minutos, Joo Sung fez boa jogada pela linha de fundo e cruzou para a área, mas Abbondanzieri saiu de soco e afastou. A bola caiu nos pés de Di Maria, que tocou a Messi no meio de campo. O camisa 10 avançou até o campo de ataque e abriu para Tevez, que arrancou até a entrada da área e ficou de frente para Akai Tomeya. Enquanto avaliava a melhor forma de driblar o zagueiro adversário, Tevez percebeu que aquele obstruía a visão de Wakashimazu, que tinha deixado o canto esquerdo aberto. Então, com a parte de fora do pé, Tevez mandou a bola naquele canto e Wakashimazu só percebeu quando a bola já estava lá dentro: Argentina 2x2.

Kozo Kira mudou a equipe no intervalo e, com isso, os asiáticos tinham o controle do jogo. O empate seria injusto para o que eles faziam na partida até então. Com isso, eles se esforçaram mais para buscar a vitória e acabaram premiados aos 9 minutos. Sano desarmou Tevez e tocou a Jayeon no centro. Kazuo Tachibana saiu da meia direita para a esquerda e recebeu ali. Com um passe para a ponta, encontrou Taki. O camisa 13 recebeu e fez que ia avançar pela ponta, atraindo a marcação. Com isso, rolou para o meio e encontrou Kazuo Tachibana livre novamente. O camisa 8 avançou pelo centro, driblou dois marcadores e chutou forte da entrada da área, para dar números finais a um bom jogo: Coreia do Sul 3x2.

Destaque do jogo: Kazuo Tachibana. No primeiro tempo, ficou mais preso à marcação e acabou sumindo do jogo. Após a entrada de Kishida no segundo tempo, pôde armar o jogo mais à frente e dar a vitória à sua equipe. Com bons passes, serviu Joo Sung e Taki várias vezes. Como os atacantes não decidiam, ele decidiu. Marcou duas vezes, com extrema categoria, e garantiu a liderança da Coreia do Sul.

LMC - CRITERIUM DU DAUPHINÉ

Na semana que passou, a LMC finalizou o Criterium du Dauphiné. Considerada uma prova de preparação para o Tour de France, como se fosse uma prévia da Grande Volta, a edição deste ano teve uma pausa na metade, por problemas externos, mas retornou justo na etapa de montanha, quando uma chuva forte caiu e levou vários ciclistas ao chão. Mesmo assim, 26 atletas chegaram à última etapa, sendo que 8 deles tinham chances de título.

A última etapa seria disputada em um lindo domingo de céu azul e temperatura agradável, condições perfeitas para uma grande prova de ciclismo, mas não foi isso que aconteceu. Um verdadeiro festival de quedas durante toda a corrida, ritmo diminuto e pouco esforço. Dois ciclistas abandonaram após irem ao chão, sendo um deles Mark Cavendish, que liderava o Criterium junto com Alberto Contador.

Mas nem tudo foi ruim. Após o abandono de Cavendish, Contador percebeu que só dependia dele conquistar o título e, por isso, atacou forte. Vendo que não seria incomodado, o espanhol da Astana administrou e cruzou a linha de chegada em primeiro. Os franceses tiveram uma alegria intensa com uma dobradinha nas posições seguintes. Romain Bardet (AG2R) foi o segundo e Sylvain Chavanel (Quickstep), o terceiro. Chavanel havia vencido esta etapa em 2019 e voltou ao pódio para delírio dos torcedores locais. Romain Bardet não deu alegrias aos franceses só nesta etapa. Ele também conquistou o título de montanha desta competição e traria mais alegrias no pódio final.

Alberto Contador é o campeão do Criterium du Dauphiné 2020, seu segundo título na LMC (ele também levou o Tirreno Adriático 2020). Romain Bardet foi o segundo colocado e o belga Tom Boonen (Quickstep), o terceiro.

Com os pontos distribuídos, Marcel Kittel continua liderando o ranking, mas Danilo Di Luca encostou e, agora, a disputa entre os dois está em 120 x 119. Os ciclistas, agora, se preparam para a disputa do Tour da Suíça, a última competição antes do Tour de France!

O pódio da sexta e última etapa do Criterium du Dauphiné 2020. No alto, com o troféu de vencedor, o espanhol Alberto Contado (Astana). Um pouco mais abaixo, o francês Romain Bardet (AG2R), segundo colocado. Mais abaixo, o francês Sylvain Chavanel (Quickstep), terceiro colocado.

O francês Romain Bardet (AG2R), campeão de montanha.

O pódio final do Criterium du Dauphiné 2020. No alto, o campeão, Alberto Contador, com os troféus de campeão e de vencedor da última etapa. Abaixo, o vice campeão, Romain Bardet. Mais abaixo, o terceiro colocado, o belga Tom Boonen (Quickstep).

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