sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Liga FIFUBO 2019 - Décima Terceira Rodada - 20/09/2019

Sexta-feira, céu parcialmente nublado, temperatura amena, Imperatriz Arena lotado. Condições perfeitas para uma partida de futibou de butaum e para a abertura da décima terceira rodada da Liga FIFUBO. Como o final de semana está rifado, decidiu-se fazer uma rodada dupla nesta sexta e ver como fazer os três jogos restantes. Por isso o Imperatriz Arena lotou. Os torcedores iam ver duas partidas, ao invés de uma. Vamos ver como foram os jogos.


SAN LORENZO 1x2 VELEZ SARSFIELD

O primeiro jogo não era nada animador, pois colocava frente a frente os dois últimos colocados do campeonato e com streaks negativas. Em décimo na tabela, o San Lorenzo não sabe o que é vencer há cinco jogos. Menos mal que o último deles foi um empate (1x1 River), encerrando uma sequência de quatro derrotas. Em nono, o Velez não faz muito diferente. A equipe também não vence há cinco jogos, vê as chances de classificação cada vez mais distantes e não sabe o que fazer para mudar este patamar. Durante os treinamentos da semana, o técnico Pearl Jam reuniu os jogadores em torno da taça da Copa Olé, conquistada neste ano, explicando que a equipe que venceu aquele troféu não pode ser a mesma que joga um futebol tão ruim. No primeiro turno, Velez 2x2 San Lorenzo.

A reunião pareceu surtir efeito. Desde o início, o Velez dominou as ações. Ficou com a bola no campo de ataque, rondou a área de diversas formas, apareceu com jogadores na frente e concluiu. O San Lorenzo só assistia ao jogo do adversário e recorria aos chutões para tentar mandar a bola para longe de sua meta.

O Velez só foi abrir o marcador, no entanto, aos 5 minutos. Dario Hussain recebeu na ponta direita, cortou para dentro e tocou para Insua na entrada da área. A marcação apareceu para bloquear e o camisa 11 tocou na esquerda para Turco Assad. O camisa 9 recebeu livre, já dentro da área, e chutou sem chances para Migliore: Velez 1x0.

O gol fazia justiça ao melhor futebol do Velez e devolveu a confiança à equipe. No resto do primeiro tempo, a equipe de Liniers rondou o gol adversário, mas não conseguiu ampliar. E justo quando ensaiava uma goleada, veio o empate...

Já corriam os acréscimos quando o Velez fez linda jogada e Turco Assad concluiu no travessão. A bola caiu na entrada da área e Piatti deu um chutão para a frente. A bola subiu e foi cair nos pés de quem sabe tratar. Romagnoli botou a bola no chão, avançou pela ponta esquerda, cortou para dentro para tirar Peruzzi da jogada e acertou um chute incrível no ângulo de Sosa, enquanto batia no peito, apontava ao chão e fazia a taunt da Paloma: San Lorenzo 1x1.

No intervalo, Nilson tirou Piatti e Raul 'Pipa' Estevez para colocar Tellechea e Bordagaray. Se a equipe ia recorrer a chutões, que ao menos o fizesse com uma marcação mais eficiente. Pearl Jam tirou Sebá Dominguez e Dario Hussain para colocar Cubero e Lucas Pratto.

O segundo tempo foi completamente diferente do primeiro. O Velez caiu de produção no segundo tempo, o San Lorenzo já não jogava nada mesmo e a partida ficou horrível. Erros de passe de lado a lado, jogadas sem sentido algum e o público vaiando. O Velez só foi chutar pela primeira vez aos 5 minutos. Turco Assad deu uma chance para Lucas Pratto invadir e marcar e o camisa 12 se atrapalhou. Turco Assad se desmarcou e pediu para Gago lhe lançar, mas o passe foi para a lateral. Turco Assad queria a vitória e se irritava a cada lance perdido. Se ao menos alguém acertasse uma jogada...

As preces do camisa 9 foram atendidas aos 6 minutos. Bordagaray tentou passar por Emiliano Papa e fez a falta. O camisa 3 fez o lançamento para o campo de ataque, encontrando Turco Assad. O camisa 9 colocou a bola no chão, driblou Johnathan Ferrari e Tula, invadiu a área e acertou um lindo chute, sem chances para Migliore, para dar números finais ao confronto: Velez 2x1.

Destaque do jogo: Turco Assad. Desde o início, o camisa 9 buscou o jogo. Tabelou, deixou os companheiros na cara do gol, concluiu. Quando a equipe caiu de produção, era ele quem tentava as jogadas e corrigia o posicionamento de seus companheiros. Foi premiado com dois lindos gols e saiu aplaudido pelo público.

RACING 0x3 HURACÁN

Líder do campeonato e, mesmo perdendo, irá manter a liderança. O torcedor do Racing ri de orelha a orelha quando vê a tabela. Sua equipe joga bem, só teve uma derrota no campeonato (há 10 jogos atrás), se distancia dos rivais na tabela, tem o artilheiro do campeonato... Do outro lado, o Huracán tenta se firmar. A equipe venceu na rodada anterior (1x0 Independiente) e quer, agora, encerrar seu "Tour de Avellaneda" derrubando o gigante do campeonato. Para isso, é crucial não só se defender bem, mas conseguir encaixar os contra ataques. No primeiro turno, Huracán 1x4 Racing.

Se alguém disser que Racing e Huracán jogaram e o placar foi 3x0, a primeira coisa que virá à cabeça da outra pessoa é que o Racing ganhou mais uma. Mas não foi isso que aconteceu aqui. O Huracán não só conseguiu fazer seu jogo de marcação forte e contra ataque, como o fez no campo do rival. Desde o início, a equipe de Buenos Aires dominou a partida e não deixou o adversário jogar.

O primeiro gol saiu aos 50 segundos, quando Ruben Capria tentava sair pela meia direita e foi desarmado por Cigogna. O camisa 9 tocou a Centurion no campo de ataque, o camisa 8 ganhou a disputa de corpo com Diego Capria, invadiu a área e chutou sem chances para Saja, fazendo Huracán 1x0.

Um gol sofrido com apenas 50 segundos pode servir tanto como bom, quanto como mau presságio. Se a equipe tem a desvantagem, também tem muito tempo para reverter. O Racing pensa assim, tanto é que ganhou do River mesmo estando atrás do placar duas vezes. Mas aqui não seria assim. O Huracán continuava dominante, sufocando o adversário e rondando a área.

O segundo gol veio aos 4 minutos, após Cigogna chutar, Saja defender e Pocchetino mandar para lateral. Danelon cobrou para Ruben Masantonio no bico da grande área e o camisa 10 olhou o posicionamento do goleiro. Assim, percebeu que Saja esperava um chute cruzado e já saía para tentar fechar o ângulo. Masantonio, então, chutou entre o goleiro e a trave. Quando Saja percebeu, já era tarde e o Huracán comemorava o 2x0.

Naquele momento, ninguém acreditava no que via. O líder incontestável do campeonato, perdendo para uma equipe conhecida por jogar feio, com dois gols de desvantagem? Melhor continuar no estádio para ver se é verdade! E era, tanto que o Huracán continuou em cima e não deixou o Racing jogar.

O terceiro gol foi o mais bonito de todos. Aos 8 minutos, Danelon roubou a bola de Latorre e tocou a Masantonio na meia direita. O camisa 10 lançou Milano na ponta e o camisa 7 foi ao fundo, cruzando para a área. Cigogna entrou de cabeça, mandando a bola no contrapé de Saja e fazendo Huracán 3x0.

Ninguém acreditava que aquilo estava acontecendo. No intervalo, Paralelo tirou Pelletieri e Latorre para colocar Fariña e Hauche. Sr. Rabina tirou Minici e Milano para colocar Erramuspe e Barrales.

O Huracán segurou a partida no segundo tempo, gastando o tempo com toques de bola e gritos de "olé" de seus torcedores. O Racing tentava na base da raça. Ruben Capria não estava em tarde boa e, por isso, jogava tudo para Acosta. A equipe de Avellaneda acertou quatro bolas na trave, que poderiam ter resultado em uma virada épica. Mas o Huracán foi tão senhor do jogo, que também mandou duas na trave e controlou as ações. Ou seja, não era dia do Racing...

Destaque do jogo: Daniel Cigogna. O camisa 9 fez jus à alcunha de Mito dada por seus torcedores. Participou dos três gols. No primeiro, foi audaz ao desarmar Ruben Capria e tocar para Centurion marcar. No segundo, chutou a bola que foi parar no lateral cobrado para Masantonio marcar. No terceiro, não quis saber de intermediários e completou com linda cabeçada uma jogada coletiva bem tramada. No segundo tempo, foi jogar no outro lado do campo e continuou ditando o ritmo do jogo, acertando a trave em um scopetazzo e serviu Barrales para acertar a trave novamente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A FIFUBO quer te ouvir!