Domingo, 27 de janeiro de 2019. Um lindo dia de sol, com o calor típico do verão, mas não tão infernal como vem sendo. A chuva que caiu nos últimos dias ajudou a puxar a temperatura para um nível aceitável e, assim, o Imperatriz Arena se abriu como o local ideal para os fãs passarem um dia perfeito, com um espetáculo de primeira linha. Afinal, estamos falando da grande final da Copa Olé 2019!
Velez Sarsfield e Independiente foram ao campo de jogo, decidir a Copa Olé 2019 |
Após vencer o San Lorenzo (2x0) nas quartas de final e passar pelo River nos pênaltis (4x3) após empate em 1x1, nas semifinais, o Velez Sarsfield chega com certo favoritismo à final. Com uma equipe bem armada onde até o goleiro participa das jogadas, o Velez tem em Federico Insua seu grande nome. Com liberdade para atuar pelo meio de campo, o camisa 11 distribui o jogo e encosta nos atacantes, vindo de trás para concluir.
Estreando com uma vitória nos pênaltis (3x1) sobre o Estudiantes, após empatar em 0x0, o Independiente venceu o Boca Juniors (2x0) nas semifinais e arrancou de vez para a final. Sem apresentar um grande futebol, a equipe de Avellaneda se apega ao fato de defender o título conquistado em 2018 e tentar o primeiro "back to back" da Copa Olé, já que o Velez o fez, mas em 2014 e 2016 (2015 não teve disputa).
Em jogo, além do título da Copa Olé, estava o novo troféu e, também, a hegemonia. Com duas conquistas, Velez e Independiente são as equipes que mais venceram a competição. A vitória aqui significaria o terceiro título e a liderança no número de vitórias.
O nervosismo de decidir no Imperatriz Arena, diante de 150 mil torcedores, bateu sobre os dois times. Um início de muitos erros. As equipes até chegaram ao campo de ataque, mas sem condições de conclusão e, assim, os chutes iam sem direção e força. O Independiente era um pouco melhor, mas não conseguia se organizar porque Gracián ficou muito mais no campo de defesa, o que obrigava os volantes e o lateral Mareque a tentarem alguma coisa. Só assim Silvera recebia a bola, mas sempre longe da área. Do lado do Velez, Insua pareceu sentir a final e se omitiu várias vezes do jogo. Mas, para sua sorte, Claudio Hussain resolveu chamar a responsabilidade.
Já corriam os acréscimos do primeiro tempo quando Mareque tentou ir ao ataque e passar a bola a Silvera. Juan Sabia interceptou e tocou a Gago no meio. O camisa 5 fez um lançamento para o campo de ataque, nas costas do lateral do Independiente. Claudio Hussain dominou pela meia direita, driblou Tuzzio e, com um toque de mestre, jogou por cima. A bola encobriu o goleiro Navarro e morreu mansa no fundo das redes: Velez 1x0.
No intervalo, Pearl Jam tirou Gino Peruzzi e Dario Hussain para colocar Cubero e Lucas Pratto. A ideia era fazer o mesmo que contra o River, reforçando a marcação do lado direito e tendo alguém dentro da área para concluir. Bayer ousou e fez uma mudança mais profunda. Tirou Fredes e Facundo Parra para colocar Mauro Burruchaga e Gandin. Gracián ficaria como volante, Burruchaga armaria o jogo e Gandin usaria a velocidade pelo lado direito.
Mauro Burruchaga demorou a entrar no jogo. Errando domínios e passes, o camisa 10 não conseguia dar continuação às jogadas. Com Gracián jogando mal, o Independiente não fazia a bola sair do seu campo. O Velez também demorou a entrar no jogo, mais preocupado em segurar a vantagem que tinha. Mas isso foi até os cinco minutos, quando as peças se encaixaram e a final ganhou emoção. Burruchaga passou a se movimentar mais pelo campo de ataque e buscar jogadas. Em uma delas, apareceu por trás dos zagueiros e chutou para Sosa fazer um milagre. Em outra, foi Silvera quem recebeu na esquerda e acertou a trave.
O Velez também melhorou, principalmente quando Insua resolveu jogar. Se movimentando pelo campo de ataque, o camisa 11 passou a distribuir o jogo e fez a equipe chegar à área adversária. Em cobrança de córner, Turco Assad cabeceou e a bola tocou no travessão duas vezes. Mas o placar permanecia inalterado. O Independiente tentava o empate e o Velez buscava os contra ataques.
E foi assim até os 8 minutos, quando uma pressão do Independiente foi aguentada com valentia pelo Velez, até que Gago afastou um cruzamento da área e Romero tocou a Turco Assad na esquerda. O camisa 9 trouxe para o meio e abriu um lançamento para o outro lado do campo, encontrando Insua. O camisa 11 dominou com o pé direito, viu a aproximação de Mareque, deu um drible desconcertante para trazer para o pé esquerdo e, com um chute em arco da entrada da área, venceu Navarro e deu números finais ao confronto: Velez 2x0.
Um esquema sólido e revolucionário fez o Velez triunfar ante adversários difíceis. Com boa movimentação, a equipe conseguiu se sobressair e chegar à sua terceira conquista, tornando-se o maior ganhador da Copa Olé e fazendo jus ao apelido "O Rei de Copas". De quebra, ainda teve em Federico Insua o artilheiro da competição, com 2 gols.
Com a conquista, o Velez se classifica para a Supercopa FIFUBO no final do ano, junto com o Imperatriz (campeão da Copa 3 Corações). E embala de vez para o restante da temporada.
Estreando com uma vitória nos pênaltis (3x1) sobre o Estudiantes, após empatar em 0x0, o Independiente venceu o Boca Juniors (2x0) nas semifinais e arrancou de vez para a final. Sem apresentar um grande futebol, a equipe de Avellaneda se apega ao fato de defender o título conquistado em 2018 e tentar o primeiro "back to back" da Copa Olé, já que o Velez o fez, mas em 2014 e 2016 (2015 não teve disputa).
Em jogo, além do título da Copa Olé, estava o novo troféu e, também, a hegemonia. Com duas conquistas, Velez e Independiente são as equipes que mais venceram a competição. A vitória aqui significaria o terceiro título e a liderança no número de vitórias.
O árbitro é Anderson Daronco, auxiliado por Leonardo Gaciba. |
VELEZ SARSFIELD 2x0 INDEPENDIENTE
O nervosismo de decidir no Imperatriz Arena, diante de 150 mil torcedores, bateu sobre os dois times. Um início de muitos erros. As equipes até chegaram ao campo de ataque, mas sem condições de conclusão e, assim, os chutes iam sem direção e força. O Independiente era um pouco melhor, mas não conseguia se organizar porque Gracián ficou muito mais no campo de defesa, o que obrigava os volantes e o lateral Mareque a tentarem alguma coisa. Só assim Silvera recebia a bola, mas sempre longe da área. Do lado do Velez, Insua pareceu sentir a final e se omitiu várias vezes do jogo. Mas, para sua sorte, Claudio Hussain resolveu chamar a responsabilidade.
Já corriam os acréscimos do primeiro tempo quando Mareque tentou ir ao ataque e passar a bola a Silvera. Juan Sabia interceptou e tocou a Gago no meio. O camisa 5 fez um lançamento para o campo de ataque, nas costas do lateral do Independiente. Claudio Hussain dominou pela meia direita, driblou Tuzzio e, com um toque de mestre, jogou por cima. A bola encobriu o goleiro Navarro e morreu mansa no fundo das redes: Velez 1x0.
No intervalo, Pearl Jam tirou Gino Peruzzi e Dario Hussain para colocar Cubero e Lucas Pratto. A ideia era fazer o mesmo que contra o River, reforçando a marcação do lado direito e tendo alguém dentro da área para concluir. Bayer ousou e fez uma mudança mais profunda. Tirou Fredes e Facundo Parra para colocar Mauro Burruchaga e Gandin. Gracián ficaria como volante, Burruchaga armaria o jogo e Gandin usaria a velocidade pelo lado direito.
Mauro Burruchaga demorou a entrar no jogo. Errando domínios e passes, o camisa 10 não conseguia dar continuação às jogadas. Com Gracián jogando mal, o Independiente não fazia a bola sair do seu campo. O Velez também demorou a entrar no jogo, mais preocupado em segurar a vantagem que tinha. Mas isso foi até os cinco minutos, quando as peças se encaixaram e a final ganhou emoção. Burruchaga passou a se movimentar mais pelo campo de ataque e buscar jogadas. Em uma delas, apareceu por trás dos zagueiros e chutou para Sosa fazer um milagre. Em outra, foi Silvera quem recebeu na esquerda e acertou a trave.
O Velez também melhorou, principalmente quando Insua resolveu jogar. Se movimentando pelo campo de ataque, o camisa 11 passou a distribuir o jogo e fez a equipe chegar à área adversária. Em cobrança de córner, Turco Assad cabeceou e a bola tocou no travessão duas vezes. Mas o placar permanecia inalterado. O Independiente tentava o empate e o Velez buscava os contra ataques.
E foi assim até os 8 minutos, quando uma pressão do Independiente foi aguentada com valentia pelo Velez, até que Gago afastou um cruzamento da área e Romero tocou a Turco Assad na esquerda. O camisa 9 trouxe para o meio e abriu um lançamento para o outro lado do campo, encontrando Insua. O camisa 11 dominou com o pé direito, viu a aproximação de Mareque, deu um drible desconcertante para trazer para o pé esquerdo e, com um chute em arco da entrada da área, venceu Navarro e deu números finais ao confronto: Velez 2x0.
VELEZ SARSFIELD CAMPEÃO DA COPA OLÉ 2019
Um esquema sólido e revolucionário fez o Velez triunfar ante adversários difíceis. Com boa movimentação, a equipe conseguiu se sobressair e chegar à sua terceira conquista, tornando-se o maior ganhador da Copa Olé e fazendo jus ao apelido "O Rei de Copas". De quebra, ainda teve em Federico Insua o artilheiro da competição, com 2 gols.
Convidado de honra da FIFUBO, o ciclista Frank Schleck, ganhador da Real Liga de Ciclismo, parabeniza o jogador Federico Insua pela artilharia da Copa Olé 2019. |
"A chegada de Pearl Jam mudou a minha forma de jogar. Com a liberdade que tenho, posso chegar mais nos atacantes e distribuir melhor o jogo. E, ainda, chegar de trás para concluir. Devo a essa forma de jogar a artilharia da competição." - Insua, após ser premiado o artilheiro do campeonato.
Com a conquista, o Velez se classifica para a Supercopa FIFUBO no final do ano, junto com o Imperatriz (campeão da Copa 3 Corações). E embala de vez para o restante da temporada.
"Sim, é a minha primeira conquista como treinador do Velez. Espero que seja apenas a primeira de muitas. A equipe gosta de jogar - e ganhar - a Copa Olé e isso ficou provado. Temos um elenco muito capacitado e vamos provar isso nas próximas competições. Vamos com tudo para ganhar o Torneio Início e entrar forte na Liga FIFUBO!" - Pearl Jam, treinador do Velez, falando sobre a conquista.
O presidente da FIFUBO, Batistuta, entrega a Copa Olé ao capitão do Velez, Claudio Hussain. |
"Jogar no Velez é uma honra. Ser capitão do Velez é uma honra. Fazer gol em final pelo Velez é uma honra. Erguer a Copa Olé como capitão do Velez? Sempre uma honra!" - Claudio Hussain, capitão do Velez, após erguer o troféu de campeão.
Jogadores e comissão técnica do Velez posam com a Copa Olé 2019, no gramado do Imperatriz Arena. |
NOTAS RÁPIDAS
- Além do título e da artilharia, Federico Insua tem outro motivo para tornar este domingo inesquecível. Ao fechar o placar na final, ele chegou a 50 gols com a camisa do Velez.
- Virada a página da Copa Olé, é hora de prepararmos a Liga FIFUBO. O Torneio Início será disputado no próximo final de semana. No sábado, a primeira fase será disputada com Vasco x Velez e Huracán x Imperatriz. Os vencedores deste confronto se juntarão aos outros 6 times nas quartas de final, ainda no sábado. No domingo, as semifinais e a final.
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