domingo, 13 de março de 2011

Torneio Apertura 2011 - Oitava Rodada (12/03/2011)

Domingo de Superclássico, para encerrar a oitava rodada do Apertura 2011.

Americano 4x2 CROL

O Americano segue sua temporada de despedida. Sem Célio Silva (suspenso por mais um jogo), o time tinha Pachola improvisado na zaga e Odvan como capitão. Já o time do CROL tinha uma missão. Precisava ganhar a todo custo, para encostar no Vasco. Após o primeiro turno, o treinador Cinzerado pediu compromisso dos jogadores e disse que dava perfeitamente para brigar por vaga nos playoffs. Segundo Cinzerado, o CROL não faria figuração no campeonato.

Mas bastou a bola rolar para tudo ruir. Com 15 segundos de jogo, Pelica tabelou com Camilo, recebeu na frente e chutou alto e forte. Hobson não achou a bola e o Americano fez 1x0.

O CROL não se abateu e começou a tomar a iniciativa como se o jogo estivesse 0x0. Começou a desperdiçar oportunidades com Nélcio, Iverson, Pablo e Leozinho. Mas, aos 3 minutos, Rondinelli fez falta em Leozinho, que cobrou para Pablo na lateral da área. O camisa 11 foi ao fundo e devolveu para Leozinho, que tocou na saída de Caetano para fazer CROL 1x1.

A equipe se empolgou, mas ficou com aquela triste sina de "jogamos como nunca, perdemos como sempre" mais uma vez. Caetano se desdobrava no gol do Americano para parar as jogadas do time do Rio do Ouro e, na única jogada que o Americano encaixou, saiu o segundo gol. Luciano Viana fez boa jogada pela direita e chutou cruzado. Hobson pulou, mas não encontrou e o Americano fez 2x1, aos 7 minutos.

O CROL continuou caindo dentro e Caetano continuou salvando a equipe. Aos 9, o Americano encaixou um contra-ataque pela esquerda, quando Pachola desarmou Leozinho e tocou para Rondinelli. O camisa 8 encontrou Ronaldo, que avançou livre e chutou forte, para fazer Americano 3x1.

No intervalo, o Americano trocou Luciano Viana e Camilo por Jack Jones e Butti; o CROL trocou as peças nulas de sua equipe. Saíram André e Ma Luca e entraram Mosquito e Ratinho.

Mas nem deu para dizer se o time ia engrenar, pois Pablo brigou com Nélcio para dar a saída de bola. O camisa 11 saiu jogando, perdeu a bola e o Americano encaixou rápido o contra-ataque. Januário rolou para Pelica, que lançou Butti na direita. O camisa 17 invadiu e chutou cruzado, sem chances para Hobson, com 50 segundos do segundo tempo dar ares de goleada: Americano 4x1.

A partir daí, uma violenta discussão entre Nélcio e Pablo desmoronou de vez o time do Rio do Ouro, que não conseguiu mais jogar. O Americano, feliz com a vitória, tocava a bola.

Aos 7 minutos, o CROL fez o seu gol de honra. Dr L avançou pelo meio, ignorou Iverson (que pedia a bola na entrada da área) e chutou forte. Caetano voou, mas essa ele não conseguiu impedir: CROL 2x4.

Destaque do jogo: Caetano. O goleiro do Americano foi figura decisiva na partida, ao pegar várias oportunidades do CROL durante o primeiro tempo.


River Plate 3x3 Boca Juniors

Após a preliminar, é hora de Superclássico! Os corações argentinos dispararam com a chegada das duas equipes. E ambos tinham problemas para a partida.

Do lado do River Plate, a derrota para o Vasco era um princípio de problema, pois o time não só perdeu a invencibilidade, como também a liderança. Para não se repetir a derrota para o Vasco, Coudet foi barrado. Em seu lugar, entrou Diego Armando Barrado.

Do lado do Boca Juniors, o problema não vinha em campo (a equipe venceu seus últimos 2 jogos), mas fora dele. Com a infelicidade da diretoria, de avisar que faria proposta por Paralelo ao final do campeonato, os irmãos Buchanan's Special Reserve se sentiram desvalorizados. Eles também tentaram surpreender, sacando Palacio do time e colocando Guillermo Barros Schelloto.

E foi um jogão, digno da magnitude deste Superclássico. As duas equipes jogaram para frente e desperdiçaram inúmeras chances. Logo com 2 minutos de jogo, o Boca saiu na frente. Após Riquelme desperdiçar uma chance, acertando o travessão, Basualdo recebeu bola idêntica, no mesmo lugar. Ibarra veio pelo meio e inverteu bola perfeita para o camisa 11, que pegou de primeira dentro da área e explodiu a torcida xeneize ao fazer Boca Juniors 1x0.

O River acordou após levar o gol e passou a jogar de forma mais ordenada. Empatou aos 4 minutos, quando Gallardo recebeu bola de Buonannote na meia esquerda e chutou cruzado, de pé esquerdo, para vencer Abbondanzieri, explodindo a torcida millonaria: River Plate 1x1.

O River melhorou na partida e Abbondanzieri teve que trabalhar. O Boca se encolheu e começou a explorar contra-ataques, sendo desta forma que chegou ao segundo gol, aos 8 minutos. Cagna recolheu passe mal dado do River e tocou rápido para Riquelme. O camisa 10 avançou pelo meio e inverteu jogo para a esquerda, encontrando Palermo livre dentro da área. O camisa 9 chutou na saída de Carrizo e explodiu novamente a torcida xeneize ao fazer Boca Juniors 2x1.

Quando tudo indicava que o Boca sairia vitorioso no primeiro tempo, o River Plate empatou. Buonannote inverteu jogada da esquerda para a ponta direita e encontrou Ortega. O camisa 10 avançou pela ponta e tocou rápido para o meio, encontrando Funes Mori livre. O camisa 9 do River invadiu a área e chutou por baixo de Abbondanzieri para empatar novamente o jogo e fazer a torcida millonaria delirar: River Plate 2x2.

No intervalo, o River não fez mudança. Francescoli apenas acertou a cabeça de área e a zaga, onde o Boca entrava com facilidade. O Boca mudou, saindo Serna e Schelloto (Palermo passou a ser o capitão) e entrando Battaglia e Palacio.

O jogo continuou em altíssimo nível, com chances iguais sendo desperdiçadas de ambos os lados. Se o River metesse uma bola na trave, o Boca também metia; se Carrizo operava um milagre, Abbondanzieri também o fazia. Mas, em um jogo tão perfeito, a arbitragem também tinha que aparecer. Carrizo tocou com a mão fora da área e seria expulso, mas José Roberto Wright marcou falta de Riquelme antes e lhe deu cartão amarelo, o que resultou em reclamação por parte dos jogadores do Boca, aos 2 minutos.

Aos 6 minutos, outro lance mudou o rumo do Superclássico. Buonannote fez linda jogada pela esquerda e tocou no meio para Funes Mori. O camisa 9 não girou, mas tocou rápido para a direita, encontrando Ortega livre. O camisa 10 invadiu a área e chutou cruzado na saída de Abbondanzieri, explodindo a torcida millonaria e fazendo River Plate 3x2.

O treinador do Boca, Buchanan's Special Reserve 3, invadiu o campo para reclamar com seu sistema defensivo após o gol e foi expulso de campo pelo juiz, José Roberto Wright. Segundo informação da presidência da FIFUBO, o auxiliar Buchanan's Special Reserve 7, não poderia ficar no lugar do treinador expulso e o Boca ficou sem ninguém para comandar a equipe.

Com isso, o River passou a tocar a bola e esperar o jogo encerrar e o Boca partiu com tudo para o ataque. O juiz deu 2 minutos de acréscimo e foi neste momento que o Boca conseguiu um empate impossível. Gallardo errou um passe para Funes Mori, interceptado por Cagna. Ele jogou rápido para Riquelme no meio, que avançou e tocou para Palacio na ponta direita. O camisa 19 invadiu a área pela direita e chutou cruzado, vencendo Carrizo e fazendo Boca Juniors 3x3, para delírio da torcida xeneize.

Com isso, o jogo foi para os pênaltis. Na primeira série de cobranças, o River Plate acertou todas, exceto a terceira. Abbondanzieri pegou a cobrança de Almeyda. O Boca Juniors acertou todas, exceto a última. Palermo chutou na trave. Nas cobranças extras, Berizzo cobrou, Abbondanzieri tocou na bola e ela bateu em um suporte dentro do gol, saindo em seguida. Apesar do Boca protestar que a bola teria batido na trave, José Roberto Wright confirmou o gol. Na cobrança seguinte, Battaglia cobrou e Carrizo pegou. Comemoração dos jogadores do River, jogadores do Boca partindo para cima do árbitro, que saiu escoltado pela segurança da Liga.

Destaque do jogo: Diego Armando Barrado. O camisa 19 do River entrou de última hora no lugar de Coudet e se firmou. No primeiro tempo, foi a principal opção de armação da equipe e, no segundo tempo, passou a jogar mais recuado e ajudou a fechar a entrada da área. Foi a melhor opção, tanto defensiva quanto ofensiva e saiu do Superclássico como o melhor em campo.

Comentário do Superclássico:

Este foi o terceiro jogo entre as duas equipes na história da FIFUBO e, de longe, foi o mais parelho. As duas equipes perdiam as mesmas chances e até os gols tiveram suas semelhanças. O primeiro gol de Boca e River foi marcado pelos seus camisas 11. O segundo foi dos 9 e o terceiro foi dos atacantes que jogam pela direita.

Do lado do River, as boas opções ofensivas da equipe deixavam espaços na defesa. A cabeça de área foi um buraco. Além disso, Ferrari não foi a opção pela direita que Francescoli desejava. No intervalo, a equipe se organizou e o meio de campo funcionou perfeitamente. Além disso, a equipe joga exatamente como pede seu treinador, saindo pelas pontas e invertendo o jogo para concluir.

Do lado do Boca, Riquelme não foi a peça ofensiva que se esperava, se omitindo do jogo em alguns momentos. Mas, nestes momentos, Basualdo aparecia em seu lugar, como excelente opção de armação. A equipe saiu bem pela esquerda, com Arruabarrena, mas não saiu bem pela direita, onde Ibarra se limitou a defender. Destaque para Palermo, que fez excelentes jogadas e foi ameaça constante.


Classificação:

1° Imperatriz - 7 vitórias, 1 derrota, 35 gols pró, 19 gols contra
2° River Plate - 7 vitórias, 1 derrota, 32 gols pró, 19 gols contra
3° Boca Juniors - 4 vitórias, 4 derrotas, 27 gols pró, 21 gols contra
4° Vasco - 4 vitórias, 4 derrotas, 22 gols pró, 24 gols contra
5° Americano - 3 vitórias, 5 derrotas, 17 gols pró, 25 gols contra
6° Bangu - 2 vitórias, 6 derrotas, 19 gols pró, 25 gols contra
7° São Paulo - 2 vitórias, 6 derrotas, 17 gols pró, 25 gols contra
8° CROL - 2 vitórias, 6 derrotas, 17 gols pró, 27 gols contra

Artilharia

1° Elton (Imperatriz) - 10 gols
2° Riquelme (Boca Juniors), Romagnoli (Imperatriz) e Gallardo (River Plate) - 9 gols
3° Funes Mori (River Plate) - 8 gols


Notas rápidas:

* Após o Superclássico, o Boca Juniors entrou com recurso no TJB contra o árbitro José Roberto Wright, pela não expulsão de Carrizo e pelo gol polêmico de pênalti. Em ambas as situações, o árbitro foi absolvido, por jurisprudência formada no caso Vasco x Imperatriz (no primeiro caso) e por tira-teima (no segundo caso).

* O treinador do Boca, Buchanan's Special Reserve 3, foi suspenso por um jogo, pela sua expulsão no Superclássico.

* O milestone deste domingo foi para Leozinho que, com o gol contra o Americano, chegou aos 40 gols na carreira.

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