Feriado de sete de setembro, dia da Independência do Brasil. Um lindo dia de céu azul e vento gelado varrendo Niterói e o público se dirigindo em grande número ao Itaquá Dome, para assistir o início da Copa do Rei 2018. Após a Copa do Mundo, as seleções voltam a disputar um torneio, cujo ganhador não levará um troféu, mas uma bandeira, que ostentará até a próxima edição. Patrocinada pela Liga dos Reinos, a Copa do Rei homenageia os monarcas daquela Liga. No campo de jogo, os atletas mostram toda a sua majestade.
Na Copa do Rei, as oito seleções se enfrentam em partidas eliminatórias, em jogo único. Venceu, avança; perdeu, dá adeus à competição. Empate leva a partida para os pênaltis. Este jogo marca algumas mudanças na FIFUBO daqui por diante. Com os novos árbitros contratados, decidiu-se que a Copa do Rei será a despedida dos árbitros que estiveram na Federação desde sua criação, uma forma de prestar uma homenagem àqueles que marcaram época. Também há a estreia dos novos bancos de reserva do Itaquá Dome.
Membros da Liga dos Reinos, na Tribuna de Honra do Itaquá Dome |
Antes do jogo, a Marinha e o Exército reais fizeram um desfile no gramado do Itaquá Dome, em homenagem ao sete de setembro. Tradição no país, a parada militar deu as caras aqui também.
Membros da Marinha e do Exército reais desfilando no gramado do Itaquá Dome |
Com toda essa pompa e o estádio lotado, só faltavam os atletas começarem seu espetáculo. E que espetáculo eles entregaram aos torcedores!
Camarões e Inglaterra fizeram o primeiro jogo do torneio |
CAMARÕES 0x4 INGLATERRA
Após estrear com derrota para o Japão em amistoso (0x2), o novo treinador de Camarões, Zlatko Dalic, tem muito trabalho pela frente para melhorar a situação do oitavo e último colocado na Copa do Mundo. O esquema 4-5-1 está mantido, mas Oman Biyik não é mais o centroavante titular, dando lugar a Roger Milla. O problema é que, do outro lado, está a equipe que os derrotou na Copa (4x1) e em franca ascensão. Após o terceiro lugar na Copa, a Inglaterra trocou a comissão técnica. O novo treinador é Alex Ferguson e seu auxiliar, Kevin Keegan. Na quarta feira, a equipe disputou algumas partidas na FMN e impressionou o novo comando técnico, principalmente no primeiro jogo, em que venceu por 6x2, com hat trick de Michael Owen. Tamanha empolgação se justifica, os ingleses são favoritos ao título.
O favoritismo mostrou-se acertado desde o início. Os ingleses dominaram o jogo desde o pontapé inicial e, com uma variedade enorme de jogadas, rondou a área de Camarões o tempo inteiro, mas as conclusões não encontravam as redes. Owen e Rooney mandaram bolas na trave e Lampard obrigou Nkono a fazer ótimas defesas, até o placar finalmente ser inaugurado.
Aos seis minutos, Ferdinand desarmou Mfede e tocou a Joe Cole na meia esquerda, ainda no campo de defesa. O camisa 11 arriscou um longo lançamento para o outro lado e encontrou Beckham livre na direita, próximo à entrada da área. O camisa 7 dominou a bola, trouxe pro chão, avançou até a entrada da área e chutou em curva, com perfeição, para vencer Nkono e fazer Inglaterra 1x0.
Preocupado com o pouco rendimento de sua equipe, Dalic resolveu mudar o esquema no intervalo. Sacou Ebwelle e Pagal para colocar Ndip e Oman Biyik, passando para o 4-4-2 losango. Já Alex Ferguson, contente com o rendimento de sua equipe, resolveu fazer experiências. Tirou Ashley Cole e Rooney (que já tinha cartão amarelo) e colocou Carragher e Crouch. Carragher faria a lateral direita e Bridge, a esquerda.
As mudanças de Ferguson surtiram efeito logo na saída de bola. Lampard e Crouch fizeram uma mistura de 'toca y me voy' com 'figura 8', com Lampard começando o 'toca y me voy' e correndo para a meia direita. Quando Crouch lhe passou a bola, ao invés do camisa 8 continuar em frente, deu um toque para trás. Crouch passou por trás de Lampard, se aproveitou do meiocampista puxar a marcação e, livre da entrada da área, acertou um lindo chute cruzado para vencer Nkono e fazer Inglaterra 2x0, aos 30 segundos.
Com dois gols de desvantagem e completamente desorganizado, o time de Camarões não fez mais nada no jogo. A equipe não conseguia dar sequência aos lances e via os ingleses, com muita calma, darem um espetáculo de variações de jogadas. A fragilidade do adversário era latente, mas a organização dos ingleses sob a batuta de Ferguson é visível. A equipe tem um esquema bem definido e entrosamento suficiente para fazer as jogadas.
Aos 7 minutos, um lindo chute de Joe Cole obrigou Nkono a fazer ótima defesa e mandar a córner. Beckham cobrou para Owen, que cabeceou próximo à trave direita. Nkono, ao tentar chegar na bola, empurrou Joe Cole e o árbitro José Roberto Wright marcou pênalti. Beckham cobrou rasteiro no canto direito e Nkono foi para o lado oposto: Inglaterra 3x0.
Foi só a partir daí que Camarões começou a tentar alguma coisa, se lançando ao ataque com mais peças e, neste momento, quem começou a brilhar foi Paul Robinson. Roger Milla, Mfede, Mbouh e Makanaky bem que tentaram, mas o goleiro inglês brilhou com ótimas defesas e, já nos acréscimos, conseguiu afastar um cruzamento, que caiu aos pés de Lampard. Com um ótimo passe na direita, o camisa 8 encontrou Owen, que avançou sem oposição, invadiu a área e tocou na saída de Nkono para dar números finais ao confronto: Inglaterra 4x0.
Camarões mostra que ainda tem muito trabalho pela frente para ser, no mínimo, competitivo. Já a Inglaterra mostra toda a sua força e arranca um sorriso de seu novo treinador.
Duas decepções na Copa do Mundo voltavam a se enfrentar aqui, na Copa do Rei. Na última rodada do grupo A, Alemanha e França empataram em 3x3 e, com o resultado, a Alemanha avançou às semifinais. O desempenho pífio naquela fase, no entanto, coloca um enorme ponto de interrogação na seleção alemã. Derrotada pelo Japão nas semifinais (0x3) e pela Inglaterra na disputa do terceiro lugar (0x4), o time alemão terminou a competição em quarto lugar, com a sensação de que não se importou muito com a competição. Já a França, campeã da Jarra Tropon, deu uma decepção maior ainda aos seus torcedores, com a eliminação na primeira fase e o sexto lugar na classificação final. François Zidane e Paulo Miranda deixaram o comando da equipe e, em seus lugares, assume Sam Allardyce, com David Moyes ficando como seu auxiliar. De estilo sisudo, Allardyce é adepto de marcação em cima, com dois ou mais jogadores sufocando o adversário e saindo rápido para o contra ataque. Disciplinador forte, Allardyce garante que fará os jogadores desinteressados jogarem.
Realmente, a chegada do novo treinador fez bem ao ambiente francês. Os jogadores marcaram em cima os adversários, sempre com alguém na sobra. O sufoco levava o adversário ao erro e, quando a bola era recuperada, a França saía em velocidade para o ataque. Foi preciso um minuto para Thuram e Djorkaeff cercarem Podolski para Deschamps recuperar a bola e lançar Guivarch na direita. O camisa 9 avançou em diagonal e, com um toque colocado, mandou a bola no ângulo oposto de Neuer, fazendo França 1x0.
Allardyce aplaudia seus jogadores enquanto a Alemanha dava a saída de bola. Muller fez o 'toca y me voy' com Kroos, recebeu na meia esquerda, fez um belo giro e acertou um chute forte no canto de Barthez, para empatar o jogo aos dois minutos: Alemanha 1x1.
O jogo ficou bom após os dois gols. As equipes marcavam bem e criavam também, obrigando os dois goleiros a ótimas defesas. Mas a igualdade se manteve até o primeiro tempo se encerrar. No intervalo, Matthaus tirou Kroos e Klose para colocar Draxler e Gotze. Allardyce mostrou que não tem medo de barrar estrela se ela não estiver brilhando. Tirou Zidane e Henry e colocou Pires e Trezeguet. Pires perdeu a titularidade quando falhou no último lance do jogo na fase de grupos da Copa do Mundo. Sua falha no bico esquerdo da área, permitiu Mario Gotze marcar e levar a Alemanha às semifinais.
O jogo continuou bom após o intervalo. As duas equipes montaram boas jogadas, mas os goleiros continuavam a manter o placar em 1x1. Nessas horas, o acaso entra em campo e muda tudo. Aos 5 minutos, Podolski tentou chegar em uma bola na área francesa e fez falta quadrupla, levando o cartão vermelho direto. Além de deixar a Alemanha com um a menos, conseguiu uma suspensão de dois jogos, que o deixa de fora do restante da competição, caso sua equipe avance.
Desailly repôs a falta no meio para Deschamps, que procurou Djorkaeff na meia direita. O camisa 6 deu ótimo passe em profundidade para Guivarch, exatamente onde Podolski deveria estar. O camisa 9 recebeu livre, avançou até a entrada da área, deu um drible desmoralizante em Badstuber e, com um lindo toque de cobertura, venceu Neuer e fez França 2x1.
Tudo funcionava perfeitamente para a seleção francesa. Com um a mais em campo, vantagem no placar, adversário desmotivado... a França se soltava em campo e se fartava de perder oportunidades. Allardyce gritava da beira do campo, para seus jogadores não perderem a concentração. O treinador sabia uma regra antiga da FIFUBO, que os jogadores pareciam ignorar: a do time com um a menos em campo.
Outra coisa que os jogadores pareciam ignorar era a própria História. Aos 9 minutos, Gotze tentou alcançar a bola e fez falta em Blanc no bico esquerdo da área francesa. Djorkaeff veio lá do campo de ataque para a cobrança, gastando muito tempo. Tocou para Blanc e já saiu pro jogo, mas o camisa 5 não prestou atenção e a bola passou por ele, sobrando para Thomas Muller. O camisa 13 chutou de primeira, de trivela, e acertou lindo chute em curva que venceu Barthez, fazendo Alemanha 2x2 e levando a partida para os pênaltis.
Na segunda série de penalidades, Pires cobrou na trave esquerda de Neuer, deixando a Alemanha com 2x1 no placar. Na série seguinte, Barthez fez a parte dele ao defender a cobrança de Draxler, enquanto Deschamps deixava tudo igual. Na sequência, enquanto Gotze acertava o ângulo de Barthez, Neuer se esticava todo para defender a cobrança de Djorkaeff. Assim, restou a Schweinsteiger deslocar Barthez na cobrança seguinte e classificar a Alemanha às semifinais, por 4x2.
Enquanto os alemães celebravam a quase impossível classificação, Sam Allardyce destilava mau humor contra seus comandados que, com nova demonstração de soberba, perderam mais uma oportunidade de fazerem valer seu favoritismo.
Aos seis minutos, Ferdinand desarmou Mfede e tocou a Joe Cole na meia esquerda, ainda no campo de defesa. O camisa 11 arriscou um longo lançamento para o outro lado e encontrou Beckham livre na direita, próximo à entrada da área. O camisa 7 dominou a bola, trouxe pro chão, avançou até a entrada da área e chutou em curva, com perfeição, para vencer Nkono e fazer Inglaterra 1x0.
Preocupado com o pouco rendimento de sua equipe, Dalic resolveu mudar o esquema no intervalo. Sacou Ebwelle e Pagal para colocar Ndip e Oman Biyik, passando para o 4-4-2 losango. Já Alex Ferguson, contente com o rendimento de sua equipe, resolveu fazer experiências. Tirou Ashley Cole e Rooney (que já tinha cartão amarelo) e colocou Carragher e Crouch. Carragher faria a lateral direita e Bridge, a esquerda.
As mudanças de Ferguson surtiram efeito logo na saída de bola. Lampard e Crouch fizeram uma mistura de 'toca y me voy' com 'figura 8', com Lampard começando o 'toca y me voy' e correndo para a meia direita. Quando Crouch lhe passou a bola, ao invés do camisa 8 continuar em frente, deu um toque para trás. Crouch passou por trás de Lampard, se aproveitou do meiocampista puxar a marcação e, livre da entrada da área, acertou um lindo chute cruzado para vencer Nkono e fazer Inglaterra 2x0, aos 30 segundos.
Com dois gols de desvantagem e completamente desorganizado, o time de Camarões não fez mais nada no jogo. A equipe não conseguia dar sequência aos lances e via os ingleses, com muita calma, darem um espetáculo de variações de jogadas. A fragilidade do adversário era latente, mas a organização dos ingleses sob a batuta de Ferguson é visível. A equipe tem um esquema bem definido e entrosamento suficiente para fazer as jogadas.
Aos 7 minutos, um lindo chute de Joe Cole obrigou Nkono a fazer ótima defesa e mandar a córner. Beckham cobrou para Owen, que cabeceou próximo à trave direita. Nkono, ao tentar chegar na bola, empurrou Joe Cole e o árbitro José Roberto Wright marcou pênalti. Beckham cobrou rasteiro no canto direito e Nkono foi para o lado oposto: Inglaterra 3x0.
Foi só a partir daí que Camarões começou a tentar alguma coisa, se lançando ao ataque com mais peças e, neste momento, quem começou a brilhar foi Paul Robinson. Roger Milla, Mfede, Mbouh e Makanaky bem que tentaram, mas o goleiro inglês brilhou com ótimas defesas e, já nos acréscimos, conseguiu afastar um cruzamento, que caiu aos pés de Lampard. Com um ótimo passe na direita, o camisa 8 encontrou Owen, que avançou sem oposição, invadiu a área e tocou na saída de Nkono para dar números finais ao confronto: Inglaterra 4x0.
Camarões mostra que ainda tem muito trabalho pela frente para ser, no mínimo, competitivo. Já a Inglaterra mostra toda a sua força e arranca um sorriso de seu novo treinador.
ALEMANHA 2x2 FRANÇA
Duas decepções na Copa do Mundo voltavam a se enfrentar aqui, na Copa do Rei. Na última rodada do grupo A, Alemanha e França empataram em 3x3 e, com o resultado, a Alemanha avançou às semifinais. O desempenho pífio naquela fase, no entanto, coloca um enorme ponto de interrogação na seleção alemã. Derrotada pelo Japão nas semifinais (0x3) e pela Inglaterra na disputa do terceiro lugar (0x4), o time alemão terminou a competição em quarto lugar, com a sensação de que não se importou muito com a competição. Já a França, campeã da Jarra Tropon, deu uma decepção maior ainda aos seus torcedores, com a eliminação na primeira fase e o sexto lugar na classificação final. François Zidane e Paulo Miranda deixaram o comando da equipe e, em seus lugares, assume Sam Allardyce, com David Moyes ficando como seu auxiliar. De estilo sisudo, Allardyce é adepto de marcação em cima, com dois ou mais jogadores sufocando o adversário e saindo rápido para o contra ataque. Disciplinador forte, Allardyce garante que fará os jogadores desinteressados jogarem.
Realmente, a chegada do novo treinador fez bem ao ambiente francês. Os jogadores marcaram em cima os adversários, sempre com alguém na sobra. O sufoco levava o adversário ao erro e, quando a bola era recuperada, a França saía em velocidade para o ataque. Foi preciso um minuto para Thuram e Djorkaeff cercarem Podolski para Deschamps recuperar a bola e lançar Guivarch na direita. O camisa 9 avançou em diagonal e, com um toque colocado, mandou a bola no ângulo oposto de Neuer, fazendo França 1x0.
Allardyce aplaudia seus jogadores enquanto a Alemanha dava a saída de bola. Muller fez o 'toca y me voy' com Kroos, recebeu na meia esquerda, fez um belo giro e acertou um chute forte no canto de Barthez, para empatar o jogo aos dois minutos: Alemanha 1x1.
O jogo ficou bom após os dois gols. As equipes marcavam bem e criavam também, obrigando os dois goleiros a ótimas defesas. Mas a igualdade se manteve até o primeiro tempo se encerrar. No intervalo, Matthaus tirou Kroos e Klose para colocar Draxler e Gotze. Allardyce mostrou que não tem medo de barrar estrela se ela não estiver brilhando. Tirou Zidane e Henry e colocou Pires e Trezeguet. Pires perdeu a titularidade quando falhou no último lance do jogo na fase de grupos da Copa do Mundo. Sua falha no bico esquerdo da área, permitiu Mario Gotze marcar e levar a Alemanha às semifinais.
O jogo continuou bom após o intervalo. As duas equipes montaram boas jogadas, mas os goleiros continuavam a manter o placar em 1x1. Nessas horas, o acaso entra em campo e muda tudo. Aos 5 minutos, Podolski tentou chegar em uma bola na área francesa e fez falta quadrupla, levando o cartão vermelho direto. Além de deixar a Alemanha com um a menos, conseguiu uma suspensão de dois jogos, que o deixa de fora do restante da competição, caso sua equipe avance.
Desailly repôs a falta no meio para Deschamps, que procurou Djorkaeff na meia direita. O camisa 6 deu ótimo passe em profundidade para Guivarch, exatamente onde Podolski deveria estar. O camisa 9 recebeu livre, avançou até a entrada da área, deu um drible desmoralizante em Badstuber e, com um lindo toque de cobertura, venceu Neuer e fez França 2x1.
Tudo funcionava perfeitamente para a seleção francesa. Com um a mais em campo, vantagem no placar, adversário desmotivado... a França se soltava em campo e se fartava de perder oportunidades. Allardyce gritava da beira do campo, para seus jogadores não perderem a concentração. O treinador sabia uma regra antiga da FIFUBO, que os jogadores pareciam ignorar: a do time com um a menos em campo.
Outra coisa que os jogadores pareciam ignorar era a própria História. Aos 9 minutos, Gotze tentou alcançar a bola e fez falta em Blanc no bico esquerdo da área francesa. Djorkaeff veio lá do campo de ataque para a cobrança, gastando muito tempo. Tocou para Blanc e já saiu pro jogo, mas o camisa 5 não prestou atenção e a bola passou por ele, sobrando para Thomas Muller. O camisa 13 chutou de primeira, de trivela, e acertou lindo chute em curva que venceu Barthez, fazendo Alemanha 2x2 e levando a partida para os pênaltis.
Na segunda série de penalidades, Pires cobrou na trave esquerda de Neuer, deixando a Alemanha com 2x1 no placar. Na série seguinte, Barthez fez a parte dele ao defender a cobrança de Draxler, enquanto Deschamps deixava tudo igual. Na sequência, enquanto Gotze acertava o ângulo de Barthez, Neuer se esticava todo para defender a cobrança de Djorkaeff. Assim, restou a Schweinsteiger deslocar Barthez na cobrança seguinte e classificar a Alemanha às semifinais, por 4x2.
Enquanto os alemães celebravam a quase impossível classificação, Sam Allardyce destilava mau humor contra seus comandados que, com nova demonstração de soberba, perderam mais uma oportunidade de fazerem valer seu favoritismo.
NOTAS RÁPIDAS
- As quartas de final prosseguem neste sábado, com Japão x Brasil e Argentina x Holanda. Se tudo der certo, as semifinais são no domingo.
- O milestone da rodada vai para Michael Owen. Ao marcar contra Camarões (ajudado pelo hat trick na quarta-feira), ele chegou a 10 gols com a camisa da Inglaterra.
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