sábado, 27 de maio de 2017

Torneio Apertura 2017 - Playoff Final - Jogo de volta - 27/05/2017

Chega o grande dia! A final do Torneio Apertura 2017 surge neste sábado de sol, arrastando uma multidão ao Itaquá Dome, para ver quem se sagraria campeão da liga, após 5 meses de disputa. Com o empate no primeiro jogo (3x3), a final permanecia em aberto, servindo como mais um tempero nesta grande decisão. Vamos ver quem levantou a taça ao final da partida!

Campeão do Torneio Início, líder do início ao fim do campeonato, tendo o artilheiro e o MVP do campeonato, o River pode ser campeão com vitória ou empate. Francescoli pede atenção total aos seus jogadores, já que o Racing endureceu a partida no jogo de ida e uma derrota hoje jogaria por terra toda a maravilhosa temporada da equipe.

O River foi a campo com 1. Carrizzo; 2. Ferrari, 3. Placente, 4. Paz, 6. Berizzo; 5. Almeyda (c), 19. Barrado, 11. Gallardo; 10. Ortega, 7. Trezeguet e 30. Buonanotte
Segundo colocado na temporada regular, o Racing avançou às finais de forma dramática, com um gol no último lance do jogo. A eficiência de sua equipe fez Paralelo armar uma tática para segurar o River no primeiro jogo e mostrar que o time de Avellaneda pode sim ser campeão. Mas, para isso, só a vitória interessa.

O Racing foi a campo com 1. Saja; 2. Diego Capria, 4. Gamboa, 6. Pochettino, 3. Enrique; 5. Quiroz, 7. Pelletieri, 8. Martin Simeone, 10. Ruben Capria (c); 9. Acosta, 11. Latorre

RIVER  PLATE 4x4 RACING

Jogadores no campo de jogo, a saída pertenceu ao Racing
Tudo aquilo que representou o Torneio Apertura, em termos de habilidade, emoção e grandes jogos, foi coroado nesta final. River e Racing mostraram por que eram as duas melhores equipes. Desde o início, os torcedores ficaram de pé e vibraram, a cada lance da partida, digna de uma final de Apertura.

O Racing amassou o River desde o início, buscando o gol logo de cara para jogar a pressão para o outro lado. O primeiro gol saiu logo aos 30 segundos. Ruben Capria fez o 'toca y me voy' com Martin Simeone e recebeu de costas para o gol. O camisa 10 deu um toque para trás, para ganhar ângulo, e girou concluindo com um lindo chute de cobertura, que surpreendeu Carrizzo: Racing 1x0.

A pressão foi jogada para Buenos Aires e o River teve que se organizar com este revés. Mesmo assim, a equipe de Nuñez não se acanhou e partiu para cima do rival. O empate veio aos 3 minutos. Gallardo lançou a Trezeguet na ponta, mas Enrique mandou para lateral. O próprio Gallardo tocou a Trezeguet, que chamou a marcação de Pochettino e devolveu a Gallardo no bico da área. De primeira, o camisa 11 chutou colocado e venceu Saja, fazendo River 1x1.

A pressão foi jogada para Avellaneda e o Racing teve que se reorganizar. Mas a equipe não desanimou e continuou em cima, rondando a área do River com variações incríveis nas jogadas. Aos 5 minutos, Quiroz desarmou Trezeguet com elegância e tocou a Pelletieri. O camisa 7 foi ao campo de ataque tabelando com Latorre e deixou o camisa 11 em condições perfeitas, com um passe nas costas da zaga. Latorre invadiu a área e chutou na saída de Carrizzo, fazendo Racing 2x1.

A pressão voltou a ser jogada para Buenos Aires e o River teve, novamente, que sair para o jogo. Mas a equipe não liderou o campeonato de ponta a ponta sucumbindo a pressões. Aos poucos, foi ocupando o campo de ataque e desperdiçando oportunidades. Aos 8 minutos, Gallardo tocou a Ortega, para que ele centralizasse a Trezeguet. Mas Quiroz marcava o camisa 7 implacavelmente, então Ortega trouxe a bola para o meio e chutou com a parte externa do pé. A bola foi rente ao gramado, mas descreveu um arco incrível, entrando no canto direito de Saja, que se esticou todo: River 2x2.

O empate parecia consolidado neste primeiro tempo frenético, mas o Racing ainda queria mais. Nos acréscimos, Martin Simeone avançou pelo meio e tocou a Ruben Capria na área. Carrizzo saiu enlouquecidamente e derrubou o camisa 10. O próprio Ruben Capria cobrou o pênalti no canto esquerdo de Carrizzo, que foi para o lado oposto: Racing 3x2.

No intervalo, Francescoli parecia à beira do desespero. Sempre que o River buscava o empate, o Racing ia lá e voltava a ficar com a vantagem. Usando a máxima de que situações desesperadas merecem medidas desesperadas, ele voltou à tática do segundo tempo do primeiro jogo. Tirou Paz e Buonanotte e colocou Coudet e Funes Mori. Barrado iria para a zaga e Coudet faria a volância em seu lugar.

Paralelo estava feliz com a intensidade de sua equipe, mas queria garantir o título logo. Tirou Diego Capria (que já tinha cartão amarelo) e Acosta (que destoou do resto do time) e colocou Fariña e Hauche. Tencionava melhorar a marcação e o passe, mas abriria mão de atacar pela ponta direita, ou seja, não se aproveitaria do fato de Barrado estar improvisado na defesa.

O River voltou a mil por hora com as mudanças. Jogando no seu estilo de tocar a bola e envolver o adversário, tramou linda jogada na saída de bola e quase ampliou aos 30 segundos. O chute de Gallardo tocou no travessão. Mas o empate era questão de tempo.

Logo a um minuto, Gallardo e Trezeguet trocaram de posição. O camisa 11 iria para o ataque e o 7 voltaria para armar. Com isso, puxou a marcação de Quiroz para o meio de campo. O Racing percebeu a tática e adiantou a marcação, fazendo um cinturão defensivo no meio do campo. O River ficou em dificuldades, mas conseguiu fazer a jogada rodar. Trezeguet recuou a Ferrari, que tocou a Ortega na ponta. Sem ter como avançar, o camisa 10 tocou na meia esquerda para Coudet. O camisa 8 driblou Pelletieri e deu um passe preciso entre três marcadores, encontrando Gallardo livre. O camisa 11 foi avançando sem oposição e invadiu a área, tocando na saída de Saja. A bola tocou no travessão e morreu no fundo das redes: River 3x3.

A pressão foi jogada para o lado de Avellaneda e o Racing tratou de armar uma jogada na saída de bola. Ruben Capria fez o 'toca y me voy' com Martin Simeone e recebeu na direita, mas Berizzo se adiantou e desarmou o camisa 10. A jogada se reiniciou para Gallardo no meio, que abriu na meia esquerda para Coudet. O camisa 8 lateralizou a jogada para Funes Mori, que avançou puxando a marcação. Percebendo isso, o camisa 9 inverteu o jogo para a direita e encontrou Trezeguet livre. Pela primeira vez no jogo, o camisa 7 pôde avançar com a bola dominada. Ele invadiu a área e deu lindo toque na saída de Saja, que ainda tocou na bola: River 4x3, aos 3 minutos.

O gol desanimou os jogadores do Racing, que se viram obrigados a fazer 2 gols em 7 minutos. A partir dali, ao nervosismo de somou o cansaço. Exaustos, Martin Simeone e Ruben Capria ainda tentavam levar o time à frente, mas o River se postou no campo de defesa e tocou a bola pro tempo passar. Para não serem cruéis com o belo futebol apresentado nesta final, os deuses do futibou de butaum permitiram ao Racing um último lance. Aos 9 minutos, Fariña interceptou passe que iria para Trezeguet e tocou a Pelletieri no meio. O camisa 7 tocou na direita para Hauche, que foi ao fundo e cruzou. Latorre entrou no segundo pau e chutou de primeira, no canto de Carrizzo, para dar números finais ao confronto: Racing 4x4.

Destaque do jogo: Ruben Capria. Mesmo sem conseguir o título, o camisa 10 do Racing foi impressionante. Marcou dois gols, se movimentou no campo inteiro, o jogo todo, ajudou a organizar a defesa, armou o jogo e concluiu, saindo exausto e consagrado. Se não conseguiu a vitória, ao menos deixou o campo sob aplausos do público.

RIVER PLATE CAMPEÃO DO TORNEIO APERTURA 2017

A melhor campanha na temporada regular permitiu ao River jogar por resultados iguais em saldo. Mesmo diante de um adversário dificílimo como o Racing, a equipe conseguiu dois empates, que lhe valeram o título. O eletrizante jogo final terminou empatado em 4x4, servindo como cereja no bolo que celebrou a conquista inédita do River Plate.

O presidente da FIFUBO, Gabriel Batistuta, entrega o troféu do Torneio Apertura 2017 ao capitão do River Plate, Mathias Almeyda.
"Como capitão e torcedor, levantar pela primeira vez o troféu do Torneio Apertura é uma honra muito grande. Agora, nós vamos pela Copa Olé, pelo Clausura e pela Supercopa FIFUBO! Mas o momento é de celebrar"
Mathias Almeyda, capitão do River, ao erguer o troféu.

PREMIAÇÃO

O Torneio Apertura não dá prêmio só ao campeão. Vários prêmios menores são entregues aos destaques do campeonato. Vamos a eles!

Campeão da temporada regular: River Plate. Com uma campanha incrível, em 14 jogos o River venceu 11, empatou 1 e perdeu 2 partidas, marcando 48 gols e sofrendo 19.

Ataque mais positivo da temporada regular: River Plate. Ao anotar 48 gols, com uma média de 3,4 gols por jogo, o River também leva o prêmio de melhor ataque.

Defesa menos vazada da temporada regular: River Plate. Com 19 gols sofridos, o time de Nuñez também leva o prêmio de melhor defesa, com uma média de 1,3 gol sofrido por jogo.

Troféu Van Basten: David Trezeguet. O Troféu Van Basten é dado ao artilheiro do campeonato, uma homenagem ao maior artilheiro da FIFUBO. Trezeguet foi o vencedor deste prêmio, ao anotar 24 gols no campeonato.

Trezeguet recebe de Van Basten o troféu de artilheiro do campeonato, que leva o nome do ex jogador.
"Cada jogador tem a sua função em campo. A minha, é fazer gols. Tenho sorte de ter jogadores com tanta qualidade, para me deixar em condições de concluir. Não pensei em artilharia, pensei apenas em fazer a minha parte e levar o River ao título".
David Trezeguet, ao receber o troféu.

Troféu Brasil: David Trezeguet. O Troféu Brasil é dado ao MVP do campeonato, uma homenagem ao maior jogador da história da FIFUBO, o eterno camisa 10 do Imperatriz (e atual presidente), Brasil. O prêmio é entregue ao jogador que mais vezes foi eleito o melhor em campo. David Trezeguet quebrou o recorde, sendo o melhor em 8 partidas e se consagrando o MVP do campeonato.

Trezeguet recebe de Brasil o troféu de MVP do campeonato, uma homenagem ao melhor jogador da história.
"A forma dele é impressionante. Desde o início do ano marcando gols em profusão. Conquistamos o Torneio Início, lideramos o campeonato de ponta a ponta e saímos daqui campeões. Devemos grande parte disso ao futebol de Trezeguet"
Enzo Francescoli, treinador do River

Seleção do Torneio Apertura: Goleiro - Saja (Racing), Lateral direito - Diego Capria (Racing), Zagueiros - Pochettino (Racing) e Federico Fernandez (Estudiantes), Lateral esquerdo - Martin Arruabarrena (Boca Juniors), Meiocampistas - Juan Sebastian Verón (Estudiantes), Martin Simeone (Racing), Centurión (Huracán) e Ruben Capria (Racing), Atacantes - David Trezeguet (River Plate) e Nestor Silvera (Independiente), Reserva da defesa - Claudio Hussain (Velez Sarsfield), Reserva do ataque - Federico Insua (Velez Sarsfield).

A seleção do campeonato é um prêmio dado a cada jogador que se destacou em sua posição, obedecendo ao esquema 4-4-2 losango, ou seja, com 3 volantes e um armador no meio de campo. O critério para a escolha é o número de vezes que cada jogador foi eleito o melhor em campo. Em caso de empate, entra o critério técnico.

NOTAS RÁPIDAS
  • O River é o grande campeão do Torneio Apertura  e, com isso, já está classificado para a Supercopa FIFUBO. Líder desde a primeira rodada do campeonato, soube segurar o Racing e conquistou com justiça o título.
  • Ao Racing restam os aplausos pela medalha de prata e pela brilhante campanha. Nas palavras de seu treinador, Paralelo, se a equipe tivesse sido mais intensa, teria liderado o campeonato e, com a vantagem, conquistaria o título.
  • O All Star Game será disputado na próxima terça ou quarta-feira. Será uma partida festiva, porém de caráter oficial, entre o River Plate (campeão do Apertura) e a seleção do campeonato. Como Trezeguet pertence ao River, seu lugar será ocupado por um suplente (Facundo Parra).
  • No próximo fim de semana, começa a Copa Rio, disputada por Bangu, CROL, Imperatriz e Vasco em eliminatórias de ida e volta. O time campeão da Copa Rio disputará com o Vasco (campeão da Copa 3 Corações) uma vaga nas semifinais da Supercopa FIFUBO.
Jogadores e comissão técnica do River posam com o troféu do Torneio Apertura, ao fim da premiação.

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