sábado, 6 de julho de 2013

Torneio Clausura 2013 - Primeira Rodada - 06/07/2013

Neste sábado, 06/07/2013, foi finalizada a primeira rodada do Torneio Clausura 2013, com dois ótimos jogos. O sábado, de sol e temperatura agradável, atraiu muitos torcedores ao Itaquá Dome para uma rodada dupla emocionante. De quebra, ainda tinhamos a estréia das novas bolas que serão utilizadas daqui em diante. Vamos aos jogos!

RACING 2x4 INDEPENDIENTE

Uma espécie de tira-teima entre os dois melhores times da FIFUBO na atualidade, o Clássico de Avellaneda abrilhantou a primeira rodada do certame. No Racing, a confiança no bom futebol que os levou a ganhar a Copa Olé com uma goleada de 5x0 sobre os rivais. No Independiente, a promessa de que o futebol brilhante apresentado no Torneio Início, quando ganhou na final por 3x0 os eternos rivais, continuasse aparecendo.

E foi o Independiente quem mandou no início do jogo. O Racing saiu jogando, mas Pelletieri fez falta em Tula. O capitão do Independiente tocou para Mareque, que lançou Silvera. O camisa 11 tabelou com Fredes e recebeu dentro da área para tirar o goleiro, em bela jogada coletiva: Independiente 1x0, aos 34 segundos de jogo.

O Racing não conseguia se organizar, enquanto o Independiente era bem distribuído em campo e conseguia criar jogadas de perigo. Aos 2 minutos, Silvera recebeu de Fredes na esquerda e chamou a marcação. Com uma bela inversão, o camisa 11 encontrou o lateral Vella livre na direita. O camisa 2 pegou de primeira com um chute cruzado e venceu Saja para fazer Independiente 2x0.

O Independiente dominava o jogo, mas em uma falha defensiva, tomou um gol que podia complicar a boa atuação. Pelletieri roubou bola de Gracián e tocou para Ruben Capria no meio. O camisa 10 só teve o trabalho de trazer a bola para o pé esquerdo e desferir um excelente chute colocado para vencer Hilário Navarro e fazer Racing 1x2, aos 4 minutos.

Mesmo assim, o gol não foi capaz de tirar o brilhantismo do jogo do Independiente. Sem se importar com a pressão de um desorganizado Racing, a equipe vermelha avançou e, aos 6 minutos, marcou em nova jogada coletiva maravilhosa. Silvera recuou para Montenegro reinicar o ataque. O camisa 5 tocou para Mareque na esquerda, que encontrou Silvera bem colocado. O camisa 11, novamente, chamou a marcação para si e inverteu o jogo para a direita, encontrando Gracián livre. O camisa 19 pegou de primeira, no contrapé de Saja e mandou a bola para o fundo das redes, fazendo Independiente 3x1.

O Independiente podia ter se complicado nos acréscimos, quando Mareque fez um pênalti totalmente sem propósito em Ruben Capria. Mas o camisa 10 cobrou mal e Hilário Navarro defendeu, mantendo a vantagem no intervalo.

No intervalo, o treinador do Racing, Madeirite, tentou agitar as coisas. Tirou Pelletieri e Latorre e colocou Fariña e Hauche, isso porque só podia fazer duas substituições. Se pudesse fazer mais, com certeza teria tirado muito mais gente... já do lado do Independiente, Bayer resolveu dar ritmo de jogo a seus dois reservas. Acevedo entrou no lugar de Mareque, para se acostumar com uma possível colocação na lateral esquerda, enquanto Gandín entrou no lugar de Facundo Parra, o único que destoava do belo futebol coletivo apresentado pelos vermelhos de Avellaneda. Aliás, ninguém entendeu quando Gandín, destaque do Torneio Início, começou o jogo no banco...

E o jogo recomeçou da mesma forma que o primeiro tempo: com o Independiente marcando. Na saída de bola, uma bela jogada coletiva foi tramada por Gracián, Fredes, Montenegro, Acevedo e Silvera, cabendo ao camisa 11 a honra de chutar cruzado, da esquerda, para vencer Saja e fazer Independiente 4x1.

O jogo ficou neste marasmo, com o Racing sem se organizar e o Independiente tocando a bola para gastar o tempo, até que uma cobrança de escanteio deu números finais ao confronto. Aos 6 minutos, Ruben Capria cobrou córner na cabeça de Acosta, que contou com um frango de Hilário Navarro para fazer Racing 2x4 Independiente.

Do lado do Racing, ficou latente a falta de interesse de diversos jogadores. Somente Ruben Capria atuou bem. Martin Simeone e Pelletieri não o ajudaram na armação e, com isso, a bola não chegou a Latorre e Acosta. Com isso, o Racing não ameaçou.

Já do lado do Independiente, o bom futebol coletivo mostrado no Torneio Início repetido nesta primeira partida mostra que Bayer começa a se fazer entender entre seus comandados. Não há uma estrela destoando, todos aparecem e se ajudam, montando boas tramas ofensivas e atuando de forma solidária na defesa.

Destaque do jogo: Silvera. O camisa 11 do Independiente foi o grande nome da partida ao participar dos 4 gols de sua equipe. Marcou dois e deu o passe para os outros dois em belas jogadas de inversão. Ainda foi presença imponente no ataque e ajudou na marcação.

HURACÁN 2x1 SAN LORENZO

O segundo jogo era uma incógnita. No papel, eram as duas piores equipes atuando. Mas na prática, eram duas equipes com sérios problemas físicos e técnicos. Este era o grande teste das novas bolas da FIFUBO, com tecnologia paraibana. Do lado do Huracán, a esperança de que o esquema defensivo de Sr Rabina pudesse levá-los a contra-ataques perigosos. Na prática é o time na defesa e bola para Cigogna. Do lado do San Lorenzo, a tentativa de um jogo mais coletivo, acabando com a Romagnoli-dependência.

E o que se viu em campo foi que as dificuldades permaneciam. O Huracán até organizava boas jogadas, mas Cigogna era bem marcado, sempre vigiado por dois jogadores. Já o San Lorenzo não conseguia fazer nada, só esperava o tempo passar. Nem Romagnoli atuou bem.

Quando o empate parecia consolidado no primeiro tempo, aos 8 minutos houve uma jogada sensacional. Barrientos roubou bola na defesa e levou até a intermediária, quando fez bom passe para Minici. O lateral esquerdo procurou Cigogna na área, mas quando viu que este era marcado, resolveu arriscar o chute de longe e conseguiu acertar o ângulo de Migliore, fazendo Huracán 1x0, placar que se manteve até o fim da primeira etapa.

No intervalo, Sr Rabina trocou Danelón e Mauro Milano por Erramuspe e Barrales. Danelón até atuava bem, mas o treinador queria testar Erramuspe e como o meio de campo e a defesa funcionavam e o lateral esquerdo Minici tinha feito um golaço, sobrou para o pobre lateral direito. Já Nilson tentou agitar as coisas, tirando Johnathan Ferrari, Buffarini e Raul 'Pipa' Estevez para colocar Tellechea, Piatti e Bordagaray. Dos que saíram, Ferrari atuava bem, sendo um dos principais marcadores de Cigogna. Mas como o mito ia trocar de lado, passando a atuar nas costas do lateral esquerdo, Nilson resolveu testar Tellechea na lateral direita do San Lorenzo.

O jogo continuou no passo em que estava no primeiro tempo, com o Huracán dominando e Cigogna, agora do outro lado, tendo boas oportunidades. O San Lorenzo não atuava bem e rezava por um milagre Papal para empatar a partida. E foi o que conseguiram, aos 5 minutos. Ruben Masantonio, o camisa 10 que é neto do maior craque da história do Huracán, ficou fazendo firula na intermediária, ao invés de avançar e chutar. Com isso, perdeu a bola para Ameli, que lançou Erviti na área. O camisa 11 tentou driblar Daniel Islas e foi derrubado. Pênalti que Romagnoli cobrou muito bem e empatou a partida em 1x1.

Quando a torcida do Huracán vaiava a péssima partida de Masantonio e já lamentava o empate, eis que o mito surgiu novamente. Masantonio recuou para Lucas Villarruel, que deu belo passe em profundidade para Daniel Cigogna. O camisa 9 recebeu na entrada da área e desferiu um escopetaço sem chances para Migliore, fazendo Huracán 2x1, aos 9 minutos.

O Huracán demonstrou boa organização tática, mas um sério problema para seus jogadores, tanto no aspecto físico quanto no técnico. Já o San Lorenzo mostrou que além dos problemas físico e técnico, ainda tem uma organização tática confusa e jogadores sem empolgação.

Destaque do jogo: Barrientos. O camisa 5 do Huracán foi o melhor em campo. Liderou a entrada da área, não permitindo que os avançados do San Lorenzo se aproximassem. Também foi o organizador das  principais jogadas, se multiplicando em campo. Ainda deu o passe para o primeiro gol.

CLASSIFICAÇÃO

1° Boca Juniors - 3 pontos, 5 gols pró, 1 gol contra
Independiente - 3 pontos, 4 gols pró, 2 gols contra
3° Huracán - 3 pontos, 2 gols pró, 1 gol contra
4° Racing - 0 ponto, 2 gols pró, 4 gols contra
5° San Lorenzo - 0 ponto, 1 gol pró, 2 gols contra
6° Estudiantes - 0 ponto, 1 gol pró, 5 gols contra
7° River Plate - Ainda não atuou.

ARTILHARIA
1° Martin Palermo (Boca Juniors) e Nestor Silvera (Independiente) - 2 gols

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