quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Liga FIFUBO 2020 - Resumo do Segundo Turno - 06/08/2020

Encerrado o segundo turno da Liga FIFUBO 2020, são conhecidos os semifinalistas. Enquanto os 4 ainda na disputa se preparam para a luta pelo título, vamos a um resumo do que aconteceu no returno da competição, disputada sem problemas de calendário e encantando o público com o espetáculo de seus artistas.

Após o final do primeiro turno, em 30/03, a Liga parou para a disputa da Copa Olé e, depois, para o Mundial de Futibou de Butaum, retornando à disputa em 23/05. Naquela época, a Coreia do Sul liderava, a Alemanha era a única invicta e a França estava em sétimo. O Mundial chegou, coroou a Alemanha campeã do mundo e trouxe os vexames de Inglaterra e Japão, além da decepcionante França ser eliminada na fase de grupos. Seria um grande divisor de águas para o restante da Liga, mas o returno trouxe muitas surpresas...

As 9 rodadas apresentaram 36 jogos, com 134 gols marcados (média de 4,8 gols por jogo), puxada por algumas goleadas. Em comparação com o primeiro turno, foram 20 gols a mais e 1,7 a mais na média. A França e a Inglaterra têm o melhor ataque, com 23 gols cada (média de 2,8 gols por jogo) e a melhor defesa é a da França e da Argentina, com 9 gols sofridos (média de 1,1). No primeiro turno, a Coreia do Sul e a Inglaterra tiveram o melhor ataque, com 17 gols, mostrando que o melhor ataque do segundo turno subiu 6 gols em relação ao primeiro (a média subiu 0,7), e a melhor defesa havia sido a da Alemanha, com 7 gols sofridos, mostrando que as melhores defesas aqui sofreram 9 gols a mais (a média piorou 0,3). Do outro lado, o pior ataque foi o do Japão, com míseros 6 gols (média de 0,75) e a pior defesa, a de Camarões, com 24 gols sofridos (média de 3 por jogo). Em comparação com o pior ataque do primeiro turno, da Holanda, o Japão fez 3 gols a menos e a média piorou 0,25. A pior defesa no primeiro turno tinha sido a da Argentina, com 19 gols sofridos, ou seja, a de Camarões subiu em 4 gols essa média ou 0,7 por jogo.

Aos poucos, o equilíbrio do primeiro turno foi sendo deixado de lado. As equipes de baixo não apresentavam reação e foram sendo eliminadas com antecipação. A disputa pelas 4 vagas ficou restrita a 5 seleções e na última rodada, os 4 semifinalistas já estavam decididos, restando apenas dois duelos diretos entre eles para definir a classificação final, pois até isso já estava decidido entre os 5 desclassificados.

Nesse meio tempo, chegou à FIFUBO a seleção da Áustria. A décima seleção da Federação provocará mudanças no Mundial e na Liga do ano que vem, mas isso só será discutido em 2021. Vamos ver agora como ficou o desempenho de cada equipe no returno da Liga FIFUBO 2020!

ALEMANHA - Ao virar o turno na vice liderança e como única seleção invicta na competição, a Alemanha foi para a disputa do Mundial e voltou com o título, aumentando ainda mais a moral da equipe para a sequência da competição. Logo no primeiro jogo, perdeu a invencibilidade (2x3 Inglaterra). De lá pra cá, mostrou o velho futebol de resultados, ganhando de pouco e tomando poucos gols. Marcou 15 pontos (5 vitórias, 0 empate, 3 derrotas, 16 gols marcados, 11 gols sofridos) e finalizou o returno na terceira colocação, mesma posição na tabela final, lhe rendendo um lugar nas semifinais. O destaque da equipe no returno foi Marco Reus, que assumiu um protagonismo maior e levou a equipe a bons resultados quando Thomas Muller sumia dos jogos.

ARGENTINA - A velha crise política pegou fundo na Argentina. Ao virar o turno na penúltima posição, a AFA anunciou a contratação do técnico Iniesta e do auxiliar Cristóvão. A quarentena impediu Iniesta de assumir a equipe no Mundial e a dupla que comandava a seleção (Carlos Bianchi e Alfio Basile) impediu Cristóvão de ter contato com o grupo até o fim daquela competição, na qual foram eliminados na primeira fase. Cristóvão assumiu interinamente no início do returno e a Argentina engrenou duas derrotas (2x3 Coreia do Sul e 0x1 Alemanha). Iniesta chegou com a equipe praticamente eliminada da competição e resolveu fazer um trabalho de recuperação, insistindo que os jogadores deveriam assimilar o seu estilo, que os resultados apareceriam. Dali, a Argentina engrenou vitórias (inclusive o 2x1 sobre a Inglaterra) e venceu seus três últimos jogos na competição. Terminou o turno em quarto, com os mesmos 15 pontos da Alemanha (5 vitórias, 0 empate, 3 derrotas, 10 gols marcados, 9 gols sofridos). Infelizmente, os pontos perdidos durante a competição fizeram a Argentina terminar em sexto, eliminada na temporada regular. Mas Iniesta deu um novo gás à equipe, plantando a semente para melhores resultados no futuro. O destaque da equipe foi Lionel Messi, que começou a marcar gols e finalizou a competição como artilheiro da equipe.

BRASIL - Campeão do Torneio Início e grande favorito ao título, o Brasil mostrou uma irregularidade enorme no turno, finalizando a etapa em quarto lugar. No Mundial, nova irregularidade e a equipe foi avançando aos trancos e barrancos, conseguindo terminar a competição em terceiro lugar. Veio o returno, a CBF fez uma mudança na comissão técnica colocando Emerson Leão como auxiliar técnico, mas o desempenho não melhorou. A equipe venceu 3 jogos, empatou 3 e perdeu 2, marcando 17 gols e sofrendo o mesmo número, terminando na quinta posição tanto no returno quanto na Liga. De diferente pro primeiro turno, só o fato de ter feito 4 gols a mais. A equipe não venceu nas últimas 4 rodadas, incluindo uma vexatória derrota para a Inglaterra por 0x5. Isso pode ser explicado pela queda de produção de Denilson (destaque no primeiro turno), Rivaldo, Alex e Roberto Carlos. O destaque da equipe foi Ronaldo, que marcou muitos gols, mas não teve quem o acompanhasse para levar o Brasil à classificação.

CAMARÕES - Após um bom primeiro turno, quando terminou em 5º lugar, os camaroneses foram para o Mundial e quase conseguiram surpreender, mas acabaram eliminados na primeira fase. No returno, uma nova comissão técnica foi contratada, com Valderrama de técnico e Alvarez de auxiliar. A mudança na filosofia de trabalho pode até se justificar no fato de os colombianos terem um estilo mais parecido com o camaronês, mas foi brusca e os jogadores ainda têm que se adaptar. Por isso, o desempenho da equipe caiu absurdamente e Camarões terminou o returno em oitavo lugar (1 vitória, 0 empate, 7 derrotas, 11 gols marcados, 24 gols sofridos) e o sétimo na classificação final. Difícil encontrar algum destaque, pois até Mfede, que foi um dos artilheiros do Mundial, afundou com a equipe. O goleiro Thomas Nkono andou pegando bem em alguns jogos e falhando em outros, mas podemos colocá-lo como alguém que se saiu menos pior no desastroso returno camaronês.

COREIA DO SUL - A sensação da FIFUBO atualmente virou o turno na liderança da Liga, chegou com moral para o Mundial e saiu com o vice campeonato. No returno, a consistência não foi a mesma, a equipe perdeu alguns jogos e fez apenas a sexta campanha, com 3 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, marcando 18 gols e sofrendo o mesmo número. A classificação para as semifinais veio com a quarta colocação, mas os olhos sul coreanos precisam abrir, pois a equipe perdeu para os 3 rivais que ainda estão na disputa (2x5 Inglaterra, 1x3 França e 1x2 Alemanha). Tal desempenho pode se explicar com a queda de produção de Jayeon e Joo Sung, dois dos principais jogadores da equipe. Mesmo assim, Jayeon ainda é o destaque da Coreia do Sul na competição, terminando a temporada regular com a liderança na tabela de artilheiros, com 16 gols.

FRANÇA - Ao encerrar o turno na sétima posição, os franceses estavam prontos para mais uma temporada perdida. Isso se mostrou no Mundial, quando estrearam brilhando (3x0 Japão), mas perderam para a Alemanha a seguir e foram eliminados na primeira fase. O técnico Figo chegou com o aval de Zidane, começou a trabalhar com uma filosofia de espetáculo e a França começou a ganhar. Com 7 vitórias e apenas 1 empate, marcando 23 gols e sofrendo 9, os bleus fizeram a melhor campanha do returno e conseguiram a vaga nas semifinais com a segunda colocação no geral. A equipe joga com maestria, sufoca o adversário e faz muitos gols. Apesar de Zidane ser o vice artilheiro da competição (14 gols), o destaque é Stephane Guivarch. O centroavante cresceu muito sob o comando de Figo e começou a marcar gols, levando a França às vitórias e colocando-a como favorita ao título.

HOLANDA - Saco de pancadas no primeiro turno, quando terminou em nono e último, foi a grande surpresa do Mundial. Venceu seu primeiro jogo em meses, arrancou e terminou a competição na quarta posição, dando sinais de que o returno da Liga seria bem diferente do turno anterior. Mas isso não aconteceu. A equipe venceu só um jogo, empatou 2 e perdeu os outros 5, marcando 10 gols e sofrendo incríveis 19, terminando o returno na sétima posição e a Liga em nono, sendo a primeira equipe a ser desclassificada da competição. Zenden foi o destaque tanto no turno quanto no returno. Marcou 6 gols e jogou praticamente sozinho.

INGLATERRA - Os Súditos da Rainha ocuparam a zona de classificação desde o início do campeonato, terminando o turno em terceiro lugar. No Mundial, mais um vexame e a penúltima posição na competição, ocasionando mudanças no comando técnico. Foi criada a Academia Inglesa de Futebol, visando dar a estrutura para os atletas desenvolverem o potencial ao máximo e Alan Shearer chegou para ser o treinador, trazendo Lee Duxbury para ser seu auxiliar. A equipe perdeu seus dois primeiros jogos e demorou a entender a filosofia do novo treinador, mas quando compreenderam, a Inglaterra voou. Engrenou vitórias, marcou 10 gols nos últimos dois jogos e terminou o returno na segunda posição, com 18 pontos (6 vitórias e 2 derrotas, 23 gols marcados e 11 sofridos). Shearer recuperou o futebol de Michael Owen, transformando-o em uma grande peça de assistências no ataque. Mas o destaque foi Peter Crouch. Tendo quem lhe passe a bola, o camisa 15 é um grande artilheiro e, com 13 gols, está em terceiro na tabela de gold. Os bons resultados nos dois turnos fizeram a Inglaterra terminar a classificação geral em primeiro, garantindo boa vantagem nas semifinais.

JAPÃO - A maior decepção de toda a temporada, disparado. Ao terminarem o turno na sexta posição, apostavam em recuperação no Mundial, mas fizeram a pior campanha de todos os Mundiais, terminaram em último lugar e voltaram para a Liga sem ânimo para tentarem uma reação. Acabaram sem vencer um jogo sequer, empataram 2 e perderam 6, marcando míseros 6 gols e sofrendo 16. A última vitória do Japão foi em 21 de março. Várias são as causas para o fracasso japonês em 2020, mas a escassez de gols de Hyuga (o último foi justamente em 21/03) foi a principal. O camisa 9 não acerta mais nada e ainda atrapalha a equipe. Se alguém pode ser considerado destaque é Oliver Tsubasa. O camisa 10 jogou sozinho, mas não pôde fazer muito.

CLASSIFICAÇÃO DA LIGA

1º Inglaterra - 16 jogos, 33 pontos, 10 vitórias, 3 empates, 3 derrotas, 40 gols pró, 19 gols contra;
2º França - 16 jogos, 31 pontos, 10 vitórias, 1 empate, 5 derrotas, 33 gols pró, 23 gols contra;
3º Alemanha - 16 jogos, 31 pontos, 9 vitórias, 4 empates, 3 derrotas, 30 gols pró, 18 gols contra;
4º Coreia do Sul - 16 jogos, 28 pontos, 8 vitórias, 4 empates, 4 derrotas, 35 gols pró, 28 gols contra;
5º Brasil - 16 jogos, 24 pontos, 6 vitórias, 6 empates, 4 derrotas, 30 gols pró, 30 gols contra;
6º Argentina - 16 jogos, 19 pontos, 6 vitórias, 1 empate, 9 derrotas, 20 gols pró, 28 gols contra;
7º Camarões - 16 jogos, 14 pontos, 4 vitórias, 2 empates, 10 derrotas, 24 gols pró, 40 gols contra;
8º Japão - 16 jogos, 13 pontos, 3 vitórias, 4 empates, 9 derrotas, 17 gols pró, 25 gols contra;
9º Holanda - 16 jogos, 9 pontos, 2 vitórias, 3 empates, 11 derrotas, 19 gols pró, 37 gols contra.

ARTILHARIA

1º Jayeon (Coreia do Sul) - 16 gols;
2º Zinedine Zidane (França) - 14 gols;
3º Peter Crouch (Inglaterra) - 13 gols;
4º Stephane Guivarch (França) - 12 gols;
5º Ronaldo (Brasil) - 11 gols;

NOTAS RÁPIDAS
  • O final da temporada regular classificou quatro seleções às semifinais e eliminou as cinco restantes. Com a Áustria chegando para ser a décima seleção, é muito provável que tenhamos que fazer seletivas para a Liga de 2021, o que será discutido no Bootecon do próximo ano.
  • As semifinais serão Inglaterra x Coreia do Sul e França x Alemanha, em ida e volta. Por terem melhor campanha, Inglaterra e França jogam por resultados iguais em saldo para avançarem à final. Se tudo der certo, os jogos serão disputados neste final de semana.
  • A final, em jogo único, não trará vantagem alguma. Para ser campeão, tem que vencer o jogo. Caso a partida termine empatada, o campeão será decidido nos pênaltis. Será disputado no final de semana seguinte às semifinais.
  • Na semana seguinte à final, será disputado o All Star Game, entre o campeão e a seleção do campeonato. Após este jogo, será publicado o balanço final da Liga FIFUBO 2020, com a classificação final, os prêmios e a tabela de artilheiros completa.

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