sábado, 29 de junho de 2019

Mundial de Futibou de Butaum 2019 - Primeira Rodada, Grupos A e B - 29/06/2019

Enfim, o grande dia! O sábado de céu limpo e temperatura amena traz o clima ideal para a abertura do Mundial de Futibou de Butaum 2019. O Imperatriz Arena teve capacidade esgotada para as primeiras partidas da competição, recebendo autoridades, celebridades do mundo esportivo e torcedores, ávidos para a maior competição de Futibou de Butaum do mundo!

Antes da bola rolar, o presidente da FIFUBO, Gabriel Batistuta, foi ao centro do gramado, saudar os torcedores, explicar como será a competição e demonstrar seu desejo de ver as melhores partidas no Mundial.

O presidente da FIFUBO, Gabriel Batistuta, declara aberto o Mundial de Futibou de Butaum 2019

Para a primeira partida, Brasil e Holanda se enfrentariam. A equipe sulamericana, vice campeã em 2018, surpreendeu na escalação. Dorival Junior barrou Ronaldinho Gaúcho e desfez o 4-3-3. Em seu lugar, Alex jogaria, fruto da excelente pré-temporada feita pelo camisa 7. O problema é que o Brasil teria quatro jogadores canhotos encostando no ataque.

Já a Holanda, penúltima colocada em 2018, vinha cheia de problemas. O último amistoso antes da Copa (0x1 Camarões) foi de uma pobreza ímpar. A equipe não se acertou taticamente e isso prejudicou muito a parte técnica. Mesmo assim, Cruyff manteve a equipe no 4-3-3, pedindo aos pontas que jogassem mais próximos do meio, a fim de triangular com Kluivert.

A primeira partida do Mundial teve Anderson Daronco como árbitro e Daniel Pomeroy como auxiliar.

Antes do jogo, o campeão do Giro D'Italia 2019, Luciano Pagliarini, foi convidado a ir ao centro do gramado para mostrar o troféu conquistado naquela competição e dar o pontapé inicial do Mundial.

O campeão do Giro D'Italia 2019, Luciano Pagliarini, exibe o troféu de campeão e dá o pontapé inicial da partida.

Com o cerimonial finalizado, restava apenas uma coisa, aquela que os torcedores mais esperavam: que a bola rolasse no Mundial de Futibou de Butaum 2019!

Jogadores em campo, a saída pertenceu à seleção brasileira.

BRASIL 3x1 HOLANDA

Partida amistosa é uma coisa; Mundial de Futibou de Butaum é outra completamente diferente. Assim que a bola rolou, a Holanda começou a dominar as ações por completo. Com uma marcação eficiente, fruto da inversão dos zagueiros, o selecionado europeu conseguiu evitar os avanços de Denilson pela ponta esquerda, principal forma brasileira de levar a bola ao ataque. Por outro lado, Bergkamp era o alvo das jogadas holandesas. A armação sempre procurava o lado direito, onde o camisa 7 partia em velocidade e criava situações de perigo para os europeus.

O primeiro gol do Mundial veio aos 5 minutos. Kleberson tentou sair pelo meio da zaga, buscando Cafu na lateral direita. Mas o passe foi errado e a bola caiu nos pés de Overmars, que rolou no meio para Kluivert, no buraco deixado pelo camisa 15 brasileiro. Lucio correu para a cobertura, mas Kluivert conseguiu driblá-lo com facilidade, invadindo a área pelo centro. Com um chute forte no canto esquerdo, o camisa 9 venceu a resistência de Carlos Germano e fez Holanda 1x0.

O gol mostrou que os holandeses eram melhores e mais organizados em campo, enquanto o Brasil não conseguia dar sequência às jogadas. Ronaldo atuava muito recuado e, com isso, obrigava Alex a abrir na direita, onde não conseguia render. Do outro lado, Bergkamp corria o campo todo, de uma ponta a outra, aparecendo no meio e exigindo o melhor de seus companheiros de ataque.

Mas do outro lado também há o toque de genialidade que, mesmo sumido na maior parte do jogo, a qualquer momento aparecerá e mostrará todo o seu brilhantismo. Aos 10 minutos, Zé Roberto cobrou lateral no lado esquerdo da intermediária holandesa para Denilson. O camisa 17, ao invés de avançar pela ponta, foi trazendo a bola para o meio, buscando ângulo para o melhor passe. E ele foi preciso. Denilson inverteu rasteira para o lado direito, nas costas da zaga, e pegou Alex entrando livre em diagonal. O camisa 7 invadiu a área, trouxe para o pé esquerdo, viu o posicionamento do goleiro e mandou o chute conhecido como "Bola Fubá". A bola entrou calma, entre o goleiro e a trave e o primeiro tempo terminou empatado: Brasil 1x1.

No intervalo, Dorival Junior promoveu uma pequena revolução. Tirou Kleberson e Denilson e colocou Roque Junior e Ronaldinho Gaúcho. Assim, Roque Junior ia para a zaga, Edmilson ficaria como primeiro volante (às vezes, líbero), Ronaldinho ficaria na meia direita, Alex seria o meia esquerda e Rivaldo seria o segundo atacante, ao lado de Ronaldo.

Já Cruyff reforçou a marcação e melhorou a saída de bola. Saíram Heitinga e Seedorf, entrando Triton e Jordi Cruyff. Assim, Triton iria para a lateral direita, colocando Numan na zaga e Jordi Cruyff fazendo a saída de bola pelo lado esquerdo. Davids iria para o outro lado, para marcar Rivaldo.

As mudanças promovidas de lado a lado também mudaram o panorama do jogo. Com Alex na armação, o Brasil ganhou qualidade no passe e, embora não tivesse mais Denilson para jogar em velocidade pela esquerda, pôde liberar Roberto Carlos para apoiar o ataque. Já a Holanda tinha uma saída de bola muito mais equilibrada e isso fez com que as jogadas fluíssem com mais naturalidade.

Mas o que desequilibrou o jogo mesmo foi Alex indo para o meio de campo. O Brasil ganhou muito com isso e, aos 5 minutos, chegou à virada. Carlos Germano cobrou tiro de meta para Ronaldinho no meio e o camisa 11 abriu na esquerda para Alex. O camisa 7 avançou com a bola, chamou a marcação e, quando esta chegou, o toque mais à frente encontrou Rivaldo livre. Na entrada da área, o camisa 10 recebeu já no pé esquerdo. Ajeitou e mandou um chute indefensável para Van Der Sar e fez Brasil 2x1.

A partir daí, o panorama da partida mudou completamente. A Holanda começou a correr enlouquecidamente atrás da bola, enquanto o Brasil tinha os contra ataques à disposição. O jogo ganhou em emoção, mas o Brasil soube segurar o ímpeto do rival. E, aos 10 minutos, matou a partida.

A Holanda se lançou ao ataque freneticamente, pelo lado esquerdo, levando toda a marcação brasileira para aquele lado. Na última hora, Overmars rolou na meia lua para Kluivert dominar e empatar a partida. Mas Zé Roberto apareceu com um desarme salvador e tocou a bola mais à frente para Alex. O camisa 7 puxou o contra ataque, viu o Ronaldo e Rivaldo livres do lado esquerdo do ataque, mas um buraco enorme do outro lado, por onde corria Ronaldinho. O passe foi ali e o camisa 11 invadiu a área e tocou na saída de Van Der Sar para dar números finais ao confronto: Brasil 3x1.

Destaque do jogo: Alex. Em um duelo muito equilibrado, os dois camisas 7 se destacaram. Mas enquanto Bergkamp é unanimidade no time holandês, Alex é a surpresa. Convocado para ser reserva de Rivaldo, ganhou a posição na pré-temporada e não decepcionou. Marcou duas vezes no último amistoso (3x3 Imperatriz) e, aqui, foi o desafogo da equipe. Quando a bola passou por seu pé, o Brasil criou. Fez o gol de empate e deu o passe para os outros dois, que selaram a vitória.

JAPÃO 1x1 CAMARÕES

De um lado, os campeões mundiais de 2018, que surpreenderam o mundo e, hoje, já são uma realidade. O Japão manteve o nível altíssimo de suas exibições, aperfeiçoou seu projeto Supercampeões e chega como favorito ao bicampeonato. Do outro, o último colocado na Copa do Mundo, que era goleado em todos os jogos e joga um futebol mais peladeiro. Camarões atua de forma irresponsável e isso lhes custa muitos pontos. O técnico Zlatko Dalic cobrou muito de seus jogadores um respeito maior às táticas e atenção do início ao fim.

O trabalho de Dalic pode ser considerado excelente, já que Camarões esteve melhor desde o início. A equipe africana sufocou os asiáticos assim que a bola rolou e não deixou-a sair do campo de defesa nipônico. Com Pagal atuando no campo de  ataque, os camaroneses fizeram jus à alcunha de "Leões Indomáveis", circulando a área adversária e desperdiçando inúmeras chances. A trave salvou duas vezes e Wakabayashi, ao menos umas três. O Japão tentava sair, mas foi só com alguns chutes de longe que chegou.

Mesmo assim, o fator sorte tem que contar e, nesse quesito, o Japão é fora de série. Seguraram o adversário o primeiro tempo inteiro e, no último lance, conseguiram abrir o marcador. O juiz Luis Carlos Felix já olhava para o relógio para encerrar o primeiro tempo quando Tsubasa lançou Taro Misaki na ponta direita. O camisa 11 foi ao fundo e cruzou para o segundo pau, mas a bola foi forte demais. Kojiro Hyuga conseguiu dominar e, mesmo sem ângulo e marcado por Tataw, deu um drible desmoralizante no camisa 2 e acertou um chute perfeito, sem chances para Nkono: Japão 1x0.

No intervalo, Sr. Mikami tirou Sawada e Misaki para colocar Matsuyama e Shun Nitta. Já Zlatko Dalic trocou Tataw e Oman Biyik por Ndip e Roger Milla.

As mudanças de Dalic deram muito mais consistência ao time camaronês, pois agora tinham alguém a quem mirar no campo de ataque. Roger Milla atuou em velocidade pelo campo de ataque inteiro e deu opções. O Japão, por sua vez, tinha os contra ataques à disposição, mas ainda pecava muito na marcação, deixando enormes buracos.

E foi assim que os africanos empataram. Hiroshi tentou sair jogando e, ao buscar uma tabela com Shun Nitta no ataque, errou o passe. Camarões saiu em velocidade pelo lado esquerdo, obrigando Jun Misugi a voltar correndo para cobrir o buraco deixado pelo camisa 3 japonês. Makanaky recebeu a bola do lado esquerdo, viu o camisa 8 japonês chegar correndo e lhe aplicou um desmoralizante chapéu. Avançando pela ponta, o camisa 20 camaronês cruzou para a área, onde Kunde cabeceou com força, sem chances para  Wakabayashi, dando números finais ao confronto: Camarões 1x1.

Destaque do jogo: Jean Claude Pagal. O camisa 11 camaronês foi o exemplo perfeito do que é o futebol daquela equipe. Uma mistura da aplicação tática que Zlatko Dalic quer aplicar com a despreocupação dos jogadores, Pagal ora atuava como o volante aplicado que ajudava na marcação a Tsubasa e Hyuga, ora atuava como o peladeiro, se arriscando no campo de ataque. Com isso, participou ativamente da armação e também concluiu com perigo, acertando duas bolas na trave.

NOTAS RÁPIDAS

  • O Mundial prossegue neste domingo, com dois jogos. Enquanto Inglaterra e Coreia do Sul fazem a partida inaugural do Grupo C, a Holanda já define seu futuro contra a Argentina.
  • Se os holandeses perderem para os argentinos, já se despedem do Mundial, classificando não só a Argentina, como também o Brasil.
  • O Mundial prossegue no próximo final de semana, quando os Grupos B e C farão sua segunda rodada no sábado e, no domingo, os três jogos finais dos grupos.

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