domingo, 4 de novembro de 2018

Troféu do Presidente - Semifinais jogos de volta - 04/11/2018

Domingo nublado, temperatura agradável e Imperatriz Arena lotado. Ingredientes perfeitos para os jogos de volta das semifinais do Troféu do Presidente. Vamos conhecer os finalistas!

INGLATERRA 1x1 BRASIL

Após vencer com folga o jogo de ida (4x0), os ingleses estão com o caminho mais que livre para a final. O técnico Alex Ferguson aproveitou para dar ritmo aos reservas e promoveu as entradas de Carragher e Rooney nos lugares de Ashley Cole e Peter Crouch. Carragher jogaria na lateral direita e Bridge faria a esquerda. Já o Brasil, mesmo diante da tarefa hercúlea de ter que vencer por 5 gols de diferença, ainda acredita na classificação. Dorival Junior promoveu a entrada de Roque Junior no lugar de Juninho Paulista. Assim, a defesa formaria com Cafu, Lucio, Roque Junior e Roberto Carlos, com Edmilson e Kleberson de volantes, liberando os homens de frente para se preocuparem somente com o ataque.

A estratégia de Dorival até se mostrou acertada, mas a finalização era muito deficiente. Com Rivaldo armando o jogo e abrindo para Ronaldinho e Denilson nas pontas, o Brasil abria a defesa inglesa e deixava Ronaldo em condições de concluir. Mas o Fenômeno não estava num bom dia. Finalizou 3 vezes para fora, 1 na trave e outra que Paul Robinson defendeu espetacularmente. E aí entra aquele ditado: quem não faz...

Aos 6 minutos, Gerrard desarmou Denilson e abriu a Beckham na direita. O camisa 7 avançou com a bola para o campo de ataque e fez ótimo passe em profundidade para Owen na ponta direita. O camisa 10 foi ao fundo e cruzou para o segundo pau, onde Wayne Rooney subiu para cabecear sem chances para Carlos Germano e fazer Inglaterra 1x0.

No intervalo, Alex Ferguson colocou Ashley Cole e Peter Crouch nos lugares de Bridge e Owen, mantendo Carragher e Rooney no time para ganhar ritmo. Já o Brasil, com a quase impossível tarefa de fazer um gol a cada dois minutos para levar para os pênaltis, foi ao ataque. Dorival tirou Cafu e Ronaldinho e colocou Juninho e Romário. Kleberson iria para a lateral direita, Lucio seria o capitão e a equipe assumiria de vez o 4-3-3.

O Brasil melhorou muito no segundo tempo. Juninho tomou conta do meio de campo e fez com que  Rivaldo jogasse mais adiantado. Mas a conclusão ainda era deficiente e o tempo ia passando. A Inglaterra também cresceu e puxou bons contra ataques, mas não conseguia vencer Carlos Germano.

Aos 5 minutos, Paul Robinson cobrou mal o tiro de meta e Ronaldo dominou a bola, de costas pro gol. A marcação apertou e o camisa 9 viu Romário entrando pela direita. O passe foi preciso e o camisa 11 invadiu a área para chutar rasteiro no canto de Robinson e dar números finais ao confronto: Brasil 1x1.

A Inglaterra soube jogar com o regulamento debaixo do braço e ainda deu ritmo aos reservas para as finais. A notícia ruim foi que Alex Ferguson foi expulso ao levar o segundo cartão amarelo por invasão de campo e, como já havia levado um cartão no jogo de ida, chegou aos 3 amarelos e um vermelho, levando uma suspensão por dois jogos e, portanto, ficando de fora das finais. Já o Brasil mostra que começa a se adaptar ao esquema de Dorival Junior, mas peca muito na finalização. Se tivesse mais calma na hora de concluir, talvez estivesse comemorando a classificação.

JAPÃO 2x2 CAMARÕES

Após vencer o jogo de ida (2x1), os campeões mundiais podem até empatar para avançarem à decisão. Sr Mikami promoveu uma única mudança, com a entrada de Shun Nitta no lugar de Taro Misaki, sabendo que o adversário teria que propor o jogo e se abriria aos contra ataques. Já Camarões quer continuar sonhando. Precisando de uma vitória por dois gols de diferença (vitória simples levaria para os pênaltis), Zlatko Dalic manteve a equipe e pediu aos meias abertos (Mbouh e Makanaki) que atuassem próximos a Mfede, auxiliando na armação.

O Japão começou o jogo em cima, desperdiçando ao menos três oportunidades antes do primeiro minuto, em verdadeira blitz. Acuado, Camarões só esperou o erro do adversário e ele ocorreu quando Ebwelle afastou da área e Mfede abriu na esquerda para Makanaki. Tabelando com Roger Milla, o camisa 20 invadiu a área nas costas de Ishizaki e chutou na saída de Wakabayashi para fazer Camarões 1x0.

Tal qual contra a Argentina, os japoneses viam sua vantagem ser desfeita logo no início do jogo e, tal qual contra a Argentina, tiveram a frieza para se reorganizar e buscar o empate. Aos 5 minutos, Mfede tocou a Roger Milla, mas Shingo Aoi se antecipou e roubou-lhe a bola, tocando a Sawada na meia esquerda. O camisa 7 percebeu a tempo a chegada de Mbouh e recuou a Jun Misugi, que tocou a Tsubasa na meia direita. O camisa 10 fez um lançamento que parecia forte demais, mas enquanto Ebwelle esperava para interceptar, a bola bateu no chão e parou. Shun Nitta pegou em velocidade, driblou Ebwelle, entrou na área e chutou cruzado, sem chances para Nkono, fazendo Japão 1x1.

O jogo era bom. Camarões se arriscava e o Japão contra atacava, ambos com jogadas envolventes, que levantaram o público. Mas o gol não saía e as equipes começavam a deixar espaços. Novamente, quando o Japão era melhor, Camarões ficou na frente. Já nos acréscimos, Misugi tocou para Tsubasa, mas Massing se antecipou e afastou para Mfede no meio. O camisa 10 abriu a Makanaki na esquerda, que fez um lançamento magistral para Pagal na ponta esquerda. O camisa 11 trouxe a bola para o meio e chutou cruzado, vencendo Wakabayashi e fazendo Camarões 2x1.

No intervalo, Sr Mikami tirou Sawada e Shun Nitta para colocar Matsuyama e Taro Misaki. A ideia era que Matsuyama reforçasse a marcação, liberando Jun Misugi para atacar. Já Dalic tirou Kana Biyik e Roger Milla para colocar Ndip e Oman Biyik.

Quando foi anunciada a entrada de Misaki no lugar de Nitta, os torcedores criticaram seu treinador, por colocarem alguém que não vinha rendendo e tirar um dos melhores em campo. Mas as críticas logo virariam aplausos...

Aos 2 minutos, Wakabayashi cobrou o tiro de meta no meio para Tsubasa e o camisa 10 avançou pela meia direita, dando ótimo passe para Misaki na entrada da área. O camisa 11 driblou Kunde para fora e se ajeitou antes de mandar seu famoso Boomerang Shoot. A bola entrou no ângulo oposto de Nkono: Japão 2x2.

A partir daí, o jogo ganhou em emoção. Camarões atacava com os três meias vindos de trás e Oman Biyik concluindo, enquanto o Japão variava as jogadas pela esquerda com Hyuga ou pela direita com Misaki, tendo sempre Misugi e Tsubasa para vir de trás. Mas o placar não se alterou mais.

O Japão avança à final jogando de forma correta e sabendo reagir nos momentos certos. Camarões sai de cabeça em pé. De saco de pancadas até as semifinais, foram quatro jogos, com uma vitória, dois empates e uma derrota em jogos de igual para igual.

NOTAS RÁPIDAS

  • As finais serão disputadas no próximo sábado e domingo, entre Japão e Inglaterra. De acordo com o sorteio feito na sede da FIFUBO, o Japão será mandante do primeiro jogo, cabendo à Inglaterra mandar o segundo.
  • Neste sábado não teve jogo por causa do campeonato brasileiro de futebol de botão, modalidade 12 toques. A competição, disputada no H Hotel de Niterói na sexta, sábado e domingo, terminou com o Vasco campeão da Ouro e o Friburguense levando na Prata. A FIFUBO esteve lá e, embora não tivesse equipe participando, atuou em três partidas com o River Plate, perdendo as três para o atleta Anderson, do Flamengo, vice campeão na Prata, por 1x3, 2x3 e 4x5. As fotos vêm ao final desta postagem.
  • Os jogos no H Hotel e a recuperação do computador trouxeram dois novos milestones. Com 3 gols marcados no brasileiro, Gallardo chegou a 80 com a camisa do River, enquanto Beckham marcou contra o Brasil seu décimo gol com a camisa da Inglaterra.
  • Banner do campeonato, na entrada do salão.

    Alguns atletas reunidos em uma das três salas de competição

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