sábado, 20 de outubro de 2018

Troféu do Presidente 2018 - Quartas de Final Jogos de Ida - 20/10/2018

O sábado afastou as nuvens e trouxe um lindo dia de céu azul, com temperatura amena. O Imperatriz Arena recebeu um grande público para seu primeiro torneio. As cartas estavam na mesa para as partidas de ida das quartas de final do Troféu do Presidente 2018! O último torneio de seleções foi a Copa do Rei. Se a monarquia tem o seu campeonato, a república também tem direito e o Troféu do Presidente é a competição. Tal qual a Copa do Rei, é um torneio no modelo Copa, eliminatório. Mas, ao contrário daquela, o Troféu do Presidente é disputado em partidas de ida e volta, com vantagem apenas no saldo (não existe gol qualificado). Os duelos foram sorteados e, como comemoração por ser o primeiro torneio do Imperatriz Arena, a rodada inicial teve as quatro partidas disputadas no mesmo dia. Além disso, é a primeira competição com os novos árbitros da FIFUBO. Vamos aos jogos!

INGLATERRA 3x2 ALEMANHA

O primeiro jogo já trazia um tira-teima de uma rivalidade cada vez maior na FIFUBO. Na Copa do Mundo, a Inglaterra venceu por 3x0 e ficou com a medalha de bronze; na Copa do Rei, a Alemanha venceu por 3x1 e avançou à final. Para este jogo, Alex Ferguson mantinha Peter Crouch entre os titulares, com a ordem de ficar encravado dentro da área. Já Lothar Matthaus pedia a seus atletas cuidado na parte disciplinar, uma vez que o sentimento é que a Copa do Rei só foi perdida na final porque a equipe tinha muitos jogadores suspensos e teve que mudar o esquema no jogo decisivo.

Jogar num campo com dimensões muito maiores e com a regra completa demanda tempo para adaptações. Os ingleses e alemães perceberam isso e demoraram a entrar no ritmo do jogo. Os ingleses conseguiram mais rapidamente e, logo, começaram a ditar o ritmo do jogo, pressionando muito e acuando o time alemão. Mas foi só aos 6 minutos que abriram o marcador. Beckham cobrou escanteio para a área e o gigante Peter Crouch subiu mais que a zaga para desviar, longe do alcance de Neuer, fazendo Inglaterra 1x0.

A Alemanha tinha a desvantagem no placar e, por isso, foi obrigada a se lançar ao ataque. Desorganizada, a equipe não conseguia criar. Mas a arbitragem deu uma mãozinha. Aos 8 minutos, Terry disputou com Thomas Muller próximo á entrada da área e o juiz Daniel Pomeroy marcou falta do defensor inglês. Schweinsteiger cobrou com perfeição, por cima da barreira, e venceu Robinson, fazendo Alemanha 1x1.

No intervalo, Alex Ferguson tirou Bridge e Owen para colocar Carragher e Rooney. Matthaus tirou Toni Kroos e Podolski para colocar Draxler e Mario Goetze.

A Alemanha cresceu ligeiramente na partida e os ingleses continuaram dominando. Mas os ingleses sempre cometem uma falha, que permite ao adversário tomar vantagem. Aos 3 minutos, a Alemanha criou sua melhor jogada na partida, quando Mertesacker desarmou Rooney e tocou a Thomas Muller no meio. O camisa 13 abriu na esquerda para Marco Reus, que tabelou com Mario Goetze e avançou até a entrada da área para chutar. O tiro de Reus saiu fraco e cruzado, mas Paul Robinson escolheu o lado errado, tentou voltar rápido e acabou engolindo um frango: Alemanha 2x1.

O placar não fazia justiça ao melhor futebol inglês e os alemães sabiam disso, por isso trataram de se trancar na defesa e tentar os contra ataques. Mas a Inglaterra tinha Peter Crouch em campo e isso significa muita coisa. Aos 6 minutos, Robinson cobrou tiro de meta para Gerrard no meio. O camisa 4 avançou com a bola dominada, tabelou com Beckham, recebeu de volta na intermediária alemã e fez um lindo toque em profundidade para Peter Crouch. O camisa 15 invadiu a área e chutou na saída de Neuer, fazendo Inglaterra 2x2.

A Inglaterra cresceu na partida e voltou a dominar as ações. Os alemães ficaram acuados e apenas torciam pelo final do jogo. Mas o que deviam torcer mesmo era para Crouch não estar no jogo. Aos 8 minutos, Gerrard desarmou Thomas Muller e tocou a Lampard no meio de campo. O camisa 8 passou pelo centro para Peter Crouch e o camisa 15 avançou no contra ataque, driblando dois adversários e chutando da entrada da área para fazer seu hat trick e vencer Neuer: Inglaterra 3x2.

ARGENTINA 0x2 JAPÃO

Os dois últimos campeões se enfrentaram na partida seguinte. Campeã da Copa do Rei, a Argentina vem de um período ruim, onde atuou em partidas na FMN e não conseguiu vencer. Mesmo assim, Carlos Bianchi mantém o time que vinha atuando nos últimos jogos. Campeão da Copa do Mundo, o Japão passou por reformulação no Projeto Supercampeões e ainda não engrenou sob o comando do Senhor Mikami. Mas o treinador japonês mantém a filosofia e crê que a equipe vai engrenar em breve.

O primeiro tempo teve a tradicional dificuldade das duas equipes em se adaptar ao campo maior, a dimensionar o 4-4-2 losango que ambos usam e a forma de criar jogadas. Mesmo assim, tivemos momentos de emoção, com uma bola na trave japonesa após chute de Scocco e uma ótima defesa de Abbondanzieri em chute de Hyuga. Mas o primeiro tempo terminou mesmo em 0x0.

No intervalo, Bianchi tirou Di Maria e Alario, apagados, para colocar Kranevitter e Tevez. Melhoraria a marcação e liberaria Messi de vez. Já Tetsuo Mikami tirou Ishizaki e Taro Misaki para colocar Matsuyama e Shun Nitta, mudando o lado direito e apostando na velocidade de seu atacante.

O treinador japonês foi mais feliz em suas mudanças e viu seu time crescer. Jun Misugi dominava o meio de campo, distribuindo o jogo e criando jogadas para seus atacantes. Na defesa, nada chegava à área, pois Shingo Aoi estava sempre bem posicionado para desarmar os adversários. Só faltava o gol...

E ele veio aos 3 minutos, em linda jogada coletiva que começou lá atrás, com Hiroshi afastando a bola da área. Misugi pegou no meio de campo e tocou a Nitta na ponta direita. Misugi correu para receber de volta e foi isso que Nitta fez. O camisa 8 foi ao fundo e cruzou para o segundo pau, onde Kojiro Hyuga cabeceou livre de marcação e fez Japão 1x0.

Só com a desvantagem no placar que Messi resolveu se mexer. O camisa 10 argentino passou a se movimentar mais e buscar o jogo, mas encontrou em Shingo Aoi uma barreira intransponível. O camisa 5 japonês sobrava em campo e ainda reiniciava as jogadas. O Japão se segurou e, aos 8 minutos, conseguiu o segundo gol. Matsuyama afastou da área e a bola sobrou para Tsubasa, que lançou Nitta na ponta. Em velocidade, o camisa 13 avançou e chamou a marcação. Quando se viu cercado, rolou a bola para o meio, por entre a defesa, encontrando Jun Misugi livre. O camisa 8 invadiu a área e deu um toque na saida de Abbondanzieri para fazer Japão 2x0.

HOLANDA 0x1 BRASIL

O terceiro jogo era o duelo das duas equipes que jogam no 4-3-3. A Holanda vinha empolgada, já que conseguiu bons resultados na FMN. Com um campo maior, a tendência é aparecer o futebol de seus jogadores, principalmente os de ataque. O Brasil, por outro lado, tem problemas. Dorival Junior já tinha preparado a equipe no 4-4-2, mas não sabia se poderia mantê-lo no campo maior, ou se iria para o 4-3-3.

Enquanto o Brasil tentava definir o esquema, a Holanda tomou a iniciativa das jogadas. Mas sempre pecava no último passe. O Brasil também tinha dificuldades e só conseguia sair quando Denilson arrancava pela ponta esquerda. O jogo ficou feio, com poucas chances de emoção.

Aos 7 minutos, no entanto, a genialidade dos craques brasileiros apareceu. Lucio afastou um cruzamento e Kleberson tocou a Rivaldo na meia esquerda. Com um lançamento genial, o camisa 10 encontrou Ronaldinho livre na ponta direita. Também de forma genial, o camisa 11 acertou um chute em arco do bico da área e acertou o ângulo oposto de Van Der Sar, fazendo Brasil 1x0.

No intervalo, Cruyff resolveu partir pra cima. Tirou Heitinga e Davids e colocou Triton e Jordi Cruyff. Aumentando o poder de marcação, ficava com 3 meias no meio de campo para distribuir o jogo. Já Dorival Junior resolveu trocar as peças que não funcionavam. Tirou Roberto Carlos e Ronaldo e colocou Roque Junior e Romário. O Brasil jogaria com 3 zagueiros, Kleberson na lateral esquerda e somente um volante.

O Brasil jamais se adequou ao novo esquema e não conseguia encaixar um contra ataque sequer. A Holanda pressionou de todas as formas e desperdiçou ótimas chances com Zenden, Kluivert e Bergkamp. Carlos Germano segurou as pontas e o Brasil saiu com uma vitória sofrida.

CAMARÕES 1x1 FRANÇA

O último duelo do dia seria entre as duas equipes que falam francês. Único time a não ter experiência anterior em um campo deste tamanho, Camarões também é a equipe que nunca pontuou. Zlatko Dalic barrou Oman Biyik e colocou Roger Milla em seu lugar, apostando que, com 5 no meio, poderia evitar a aproximação do adversário e, assim, sairia melhor para os contra ataques. A França de Sam Allardyce é uma decepção só. Cheia de fama, sempre comete uma falha e não consegue bons resultados por puro capricho. O treinador pede a seus atletas atenção desde o início, mas a desatenção de Marcel Desailly, que não entrou em campo junto com o time, mostrava que a tarefa era difícil...

Pode-se dizer tranquilamente que foi o pior jogo da rodada. Em má forma física e técnica, os dois times erravam muito e irritavam os torcedores. Mas os franceses estavam em uma situação um pouco mais confortável, porque abriram o marcador logo com um minuto. Massing e Tataw se arriscaram no campo de ataque e perderam a bola. Lizarazu tocou a Henry, que foi tabelando com Deschamps, se aproveitando da inexistência de marcação do lado direito camaronês. O último passe de Deschamps deixou Henry livre dentro da área e, com um toque de categoria, o camisa 12 tirou Nkono da jogada e fez França 1x0.

Os franceses caíram na velha soberba e sempre preferiam um toque de classe a uma finalização. Isso foi irritando os torcedores e acabou sendo um castigo para a equipe. Nos acréscimos, Djorkaeff cobrou corner para a área e Henry, ao invés de cabecear para o gol, preferiu matar no peito e fazer uma jogada mais bonita. O toque a mais permitiu a Nkono sair do gol e ficar com a bola, tocando a Mfede no meio de campo. Único toque de qualidade em um time tão ruim, o camisa 10 camaronês avançou com a bola dominada e fez um lançamento primoroso para o lado direito. Tataw foi ao fundo e cruzou para o primeiro pau, onde Roger Milla cabeceou fraco e cruzado. Barthez foi com a mão mole e acabou engolindo um frango parecido com o que Pumpido engoliu para o mesmo time na Copa de 90: Camarões 1x1.

No intervalo, Dalic passou para o 4-4-2, tirando Massing e Makanaky para colocar Ndip e Oman Biyik. Já Sam Allardyce, além do famoso mau humor, promoveu mudanças ao tirar Guivarch e Zidane e colocar Pires e Trezeguet.

A França dominou o segundo tempo, rondou a área camaronesa, obrigou Nkono a fazer defesas difíceis e acertou a trave duas vezes. Camarões teve o contra ataque e não aproveitou. Assim, o único empate da rodada foi sacramentado.

NOTAS RÁPIDAS

  • O computador deve voltar só na próxima semana. Então, as estatísticas individuais ficarão suspensas até o retorno do aparelho.
  • Os jogos de volta devem ser disputados em dois dias. Assim, Alemanha x Inglaterra e Japão x Argentina são as partidas deste domingo. Durante a semana, Brasil x Holanda e França x Camarões serão disputados.

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