sexta-feira, 2 de junho de 2017

Torneio Apertura 2017 - Balanço Final

Após passar 2015 e 2016 sem completarmos uma liga sequer, a FIFUBO consegue chegar ao meio do ano com o Torneio Apertura completinho.

Por conta dos problemas nos dois anos anteriores, a Federação editou uma regra em que se a liga fosse abandonada e o tempo fosse insuficiente para completá-la, ao menos um turno deveria ser encerrado para avançarmos aos playoffs. Se um turno não tivesse sido encerrado, faríamos as rodadas correspondentes para encerrá-lo e, assim, avançaríamos à fase decisiva. Mas a primeira liga disputada sob a nova regra nem precisou aplicá-la, pois os prazos foram cumpridos, os jogos foram jogados e o campeão foi coroado. Na semana seguinte, o All Star Game foi disputado e tudo se encerrou perfeitamente. Abaixo, faremos um resumo de cada equipe no campeonato e, depois, a classificação final, artilharia e algumas estatísticas.

EQUIPES

Boca Juniors - Sempre envolvido em polêmicas com diretoria, comissão técnica, jogadores e torcida, o Boca fez história negativamente. Foi a primeira equipe argolada a não conseguir se classificar para a fase decisiva de uma liga desde que a FIFUBO passou a adotar o sistema misto (times argolados e fechados). Ao iniciar a temporada com uma espetacular vitória sobre o Independiente (4x0), o time parecia querer disputar o título. Na rodada seguinte, no entanto, tomou uma sonora goleada no Superclássico (1x5), que começou a cavar a profunda cova onde a equipe foi enterrada. Após um primeiro turno de altos e baixos (3 vitórias, 1 empate e 3 derrotas), os boatos de que um novo treinador seria contratado ganharam força. Madeirite foi perdendo o elenco e o pouco apoio que tinha. No início do segundo turno, foi anunciado de que o treinador seria demitido tão logo a participação do Boca se encerrasse, com ou sem título. Na terceira rodada, a derrota para o Huracán (1x3) derrubou o treinador. Sr Rússia foi contratado para o seu lugar e estreou já sob pressão. Em 4 jogos, conseguiu 2 empates e 2 derrotas, mas mudou o esquema tático e prometeu que o Boca já mostraria sua nova (e vencedora) cara na Copa Olé. Com 4 vitórias, 3 empates e 7 derrotas, o Boca fez 15 pontos e terminou o campeonato na quinta colocação. A sua campanha foi a seguinte:

4x0 e 4x3 Independiente
1x5 e 1x3 River Plate
3x1 e 1x3 Huracán
1x1 e 2x2 Estudiantes
2x3 e 0x3 Velez
4x2 e 4x4 San Lorenzo
2x4 e 0x2 Racing

O destaque da equipe foi Martin Arruabarrena, que conseguiu vaga na lateral esquerda da seleção do campeonato, a despeito de Riquelme ter sido o artilheiro da equipe, com 8 gols.

Estudiantes de La Plata - A equipe começou o campeonato com um sentimento de que deveria começar a dar no campo os resultados do bom ambiente no vestiário, mas jamais foi assim. A primeira vitória só veio na quinta rodada (3x2 Independiente) e acabou sendo a única da equipe no certame. A aposta inicial era embolar o meio de campo para dificultar o jogo do adversário. Posteriormente, acabaram utilizando uma estratégia de abrir os atacantes e jogar pelas pontas, o que deu uma leve melhora à equipe. Sempre na última colocação, conseguiu subir para sétimo no final do campeonato e ali terminou sua participação. Com 1 vitória, 6 empates e 7 derrotas, fez apenas 9 pontos e a sua eliminação com boa antecedência mostra que o Estudiantes jamais ameaçou os seus adversários. O ataque foi o pior da competição, tendo anotado apenas 25 vezes. A sua campanha foi a seguinte:

2x3 e 2x5 Racing
2x2 e 1x4 Velez
1x4 e 2x2 San Lorenzo
1x1 e 2x2 Boca Juniors
3x2 e 1x5 Independiente
2x4 e 3x5 River Plate
1x1 e 2x2 Huracán

O destaque da equipe foi Juan Sebastian Verón. Novamente, o capitão da equipe foi quem tentou organizar as coisas e acabou parando na seleção do campeonato. Marcou 6 gols, mas o artilheiro da equipe Leandro Benítez, com 7.

Huracán - Tradicionalmente, é considerada a equipe mais fraca, mas sempre frequenta a parte de cima da tabela. Tal fama foi corroborada com o vice campeonato no Torneio Início, mas, aqui, fez diferente. Terminou o primeiro turno em último, sem ter conseguido uma vitória sequer no primeiro turno (foi a única equipe com este feito). No segundo turno, estreou vencendo (3x1 no Velez) e emendou mais duas vitórias seguidas, mas o péssimo primeiro turno fez efeito e a equipe acabou eliminada precocemente. Os problemas aqui surgiram nos pés de Cigogna. O artilheiro da equipe não mostrou boa forma física e técnica e andou desperdiçando alguns pênaltis, o que despertou a antipatia de alguns colegas de equipe. Desta forma, o Huracán jamais conseguiu aliar seu forte esquema defensivo a um eficiente contra ataque. Curiosamente, a equipe conseguiu um empate heroico contra o River, igualando a partida após estar perdendo por 1x3, que deu a impressão de recuperar a sua força característica. Com 3 vitórias, 5 empates e 6 derrotas, acabou na sexta colocação. A campanha foi a seguinte:

3x3 e 3x1 Velez
4x4 e 3x2 San Lorenzo
1x3 e 3x1 Boca Juniors
1x3 e 1x6 Independiente
3x3 e 0x4 River Plate
1x2 e 1x2 Racing
1x1 e 2x2 Estudiantes

O destaque da equipe foi Ruben Masantonio, que conseguiu levar a equipe à frente praticamente sozinho e se apresentou como alternativa para o boicote a Cigogna. Mesmo assim, terminou empatado com o mito na artilharia da equipe, com 7 gols cada. Outro destaque foi Centurión, que conseguiu se destacar em alguns jogos e chegou à seleção do campeonato.

Independiente - Candidato a sensação do campeonato, o Independiente se amparava na fama dos Torneios Apertura de 2014 (onde foi o campeão da temporada regular) e 2016 (onde liderava invicto até o campeonato ser paralisado). Ao cair nas semifinais do Torneio Início, pareciam mostrar que o bom e eficiente esquema tático estava de volta. Mas bastou a primeira rodada do Apertura para tudo ir por terra. Impiedosamente derrotados pelo Boca (0x4), os jogadores do Independiente enfrentaram a fúria de seus torcedores, que viam no Clássico de Avellaneda na rodada seguinte o ponto final das pretensões no campeonato. Mas veio uma vitória igualmente convincente (4x0) e a euforia voltou, sendo reforçada pela vitória sobre o River na rodada seguinte (2x1). O Independiente foi a única equipe a derrotar o River e não ser derrotada, pois venceu nos dois turnos. Mas os feitos históricos eram acompanhados de decepção igualmente histórica. O Independiente viveu uma gangorra de resultados e terminou o campeonato vencendo 9 partidas e perdendo 7 (foi a única equipe a não empatar), conseguindo a vaga nos playoffs em terceiro lugar. Nas semifinais, caiu para o super rival Racing por conta do regulamento, já que a equipe adversária podia jogar por resultados iguais. Em dois jogos espetaculares, cada um venceu por 2x1. O gol que eliminou o Independiente saiu no último minuto de jogo. Fica a impressão de que, superados os problemas físicos e a falta de motivação, o time pode ir longe. Quando quis jogar, o Independiente mostrou um futebol eficiente e encantador. O trio de frente se porta bem quando quer, os gols saem e goleadas são empilhadas na conta do time de Avellaneda. A campanha foi a seguinte:

0x4 e 3x4 Boca Juniors
4x0, 1x3, 1x2 e 2x1 Racing
2x1 e 2x1 River Plate
3x1 e 6x1 Huracán
2x3 e 5x1 Estudiantes
2x4 e 3x4 Velez
4x3 e 3x2 San Lorenzo

O destaque da equipe foi Nestor Silvera. O camisa 11 não ficou restrito ao campo de ataque. Quando a bola não chegava, ele voltava ao meio de campo para armar o jogo e servia seus companheiros. Até na zaga foi visto. Seu esforço foi premiado. Com 16 gols, terminou como vice artilheiro e foi parar na seleção do campeonato.

Racing Club Avellaneda - O vice campeão da temporada foi, junto com o River, o grande destaque deste semestre. Eliminados logo na primeira fase do Torneio Início e com uma campanha irregular no primeiro turno (onde teve 1 vitória e 3 derrotas nos 4 primeiros jogos), o time foi sacudido por seu treinador, que chamou o elenco para conversar e os explicou da necessidade dos jogadores se doarem 110% em campo. Com isso, jogadores como Enrique, Martin Simeone, Ruben Capria, Acosta e Latorre tornaram-se protagonistas e as vitórias foram aparecendo. Engrenaram 6 triunfos seguidos e o time foi para o segundo lugar na tabela, de onde não saiu mais. O Racing se classificou aos playoffs com a vantagem de jogar por dois resultados iguais nas semifinais e assim o fez (2x1 e 1x2 Independiente), mas o regulamento se virou contra eles nas finais, onde o River tinha tal vantagem. Com seus dois primeiros empates no campeonato (3x3 e 4x4), viram o rival levantar a taça, mas saíram aplaudidos de campo. Com 5 jogadores na seleção do campeonato (todos titulares), o Racing mostrou que a força do seu elenco pode fazer a diferença daqui para a frente. A campanha foi a seguinte:

3x2 e 5x2 Estudiantes
0x4, 3x1, 2x1 e 1x2 Independiente
2x3 e 4x2 Velez
0x3, 2x4, 3x3 e 4x4 River
4x1 e 4x2 San Lorenzo
2x1 e 2x1 Huracán
4x2 e 2x0 Boca

O grande destaque de sua equipe foi Ruben Capria. O camisa 10 foi o maestro da equipe, organizando o time em campo, distribuindo passes, cobrando e aparecendo na frente para anotar gols, terminando em terceiro lugar na tabela de artilheiros (15 gols) e sendo o grande destaque do All Star Game, onde foi o capitão da seleção do campeonato e autor de dois gols. Levou a equipe à final no último minuto da semifinal e por muito pouco não levou seu time ao título. Além dele, outros jogadores se destacaram, mas se percebe que muitos deles melhoraram por conta de Ruben Capria.

River Plate - O grande campeão não só do Torneio Apertura, mas do primeiro semestre, fez uma campanha espetacular. Começaram o ano vencendo o Torneio Início, ao vencerem os três jogos. No Apertura, assumiram a primeira posição logo na primeira rodada e não perderam mais. Um a um, os adversários foram caindo, somente o Independiente conseguiu pará-los, vencendo as duas partidas, mas nem isso foi capaz de conter o ímpeto do River, que avançou às finais sem tomar conhecimento do Velez e segurou o Racing com inteligência para levantar o Torneio Apertura pela primeira vez em sua história. No final, o River saiu como campeão do Apertura e do Torneio Início, líder ao final da temporada regular, melhor ataque, melhor defesa, artilheiro e MVP, mostrando que não tem rivais na FIFUBO nos dias atuais. Com 11 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, o River terminou o primeiro turno em primeiro lugar. A campanha vitoriosa foi a seguinte:

5x0 e 3x0 San Lorenzo
5x1 e 3x1 Boca Juniors
1x2 e 1x2 Independiente
3x0, 4x2, 3x3 e 4x4 Racing
3x3 e 4x0 Huracán
4x2 e 5x3 Estudiantes
3x1, 4x2, 2x1 e 4x3 Velez

O grande destaque do time campeão foi David Trezeguet. Aliás, o grande destaque do primeiro semestre foi o camisa 7, que já havia se superado no Torneio Início e, no Apertura, começou a desfilar seu talento logo na primeira rodada. Eleito melhor em campo em 8 partidas, foi considerado o MVP do campeonato ainda no primeiro turno e acabou sendo coroado como destaque do Apertura com direito a quebra de recorde de indicações, indo parar na seleção do campeonato, mas substituído por Facundo Parra no All Star Game porque teria que jogar pelo River naquela partida. Terminou, também, como artilheiro, ao anotar incríveis 24 gols em 18 partidas  (8 gols acima do vice artilheiro), superando a marca de 80 com a camisa do River. A continuar nesta forma particularmente sensacional, se tornará o terceiro jogador da história da FIFUBO a ultrapassar a marca de 100 gols ainda esse ano.

San Lorenzo de Almagro - Com bons jogadores e indefinição no esquema tático, o San Lorenzo novamente patinou no campeonato, a despeito de ter feito partidas excelentes. Nilson ainda não se decidiu pelo esquema 4-4-2 losango (de sua preferência) ou 4-3-3 (que apresentou melhores resultados) e isso se refletiu no campo, com os jogadores confusos e sem entrosamento. A indecisão do treinador até é justificável, pois um esquema marca mais presença no ataque, mas anula seu principal jogador. E assim o San Lorenzo foi, sempre nas últimas posições do campeonato, encerrando sua participação precocemente e com a pior defesa do Apertura (48 gols sofridos). Para piorar, foi o único time que não enviou jogador para o All Star Game. A campanha, de 1 vitória, 4 empates, 9 derrotas e o oitavo e último lugar, foi a seguinte:

0x5 e 0x3 River Plate
4x4 e 2x3 Huracán
4x1 e 2x2 Estudiantes
2x2 e 2x5 Velez
1x4 e 2x4 Racing
2x4 e 4x4 Boca
3x4 e 2x3 Independiente

O destaque da equipe, mais uma vez, foi Leandro Romagnoli. Mesmo sobrecarregado no sistema 4-3-3, o camisa 10 ainda foi presença constante no ataque. Tentava municiar seus companheiros e, diante de tanta dificuldade deles em concluir, acabou ele mesmo finalizando. Terminou o campeonato em terceiro na tabela de artilheiros (empatado com Ruben Capria), ao anotar 15 gols. Só para se ter uma ideia, o vice artilheiro da equipe foi o centroavante Stracqualursi, que anotou somente 5 gols. Por esse motivo, Romagnoli teve seu nome gritado pelos torcedores, que o queriam no All Star Game. Mas, em sua posição, a seleção do campeonato teve Ruben Capria e Federico Insua como mais votados e, por esse motivo, não pôde estar no jogo. A FIFUBO é clara quanto a isso e, respeitando as regras, não abriu exceção para que ele jogasse no lugar de Trezeguet no jogo festivo.

Velez Sarsfield - Candidatos ao título, os jogadores do Velez queriam brilhar pela primeira vez numa liga. O time foi o grande campeão em 2016, conquistando os torneios que foram completados (Torneio Início do Apertura, Copa Olé e Supercopa FIFUBO), mas era hora de mostrarem que poderiam brilhar em uma competição longa. O time fez alguns dos melhores jogos da temporada regular, no que tange a técnica e emoção, mas os resultados não apareciam. O Velez só foi vencer na terceira rodada, sendo que havia empatado já com Huracán e Estudiantes, equipes tradicionalmente mais fracas. Os pontos perdidos foram inclementes e o Velez, mesmo com a boa campanha, só conseguiu finalizar o campeonato na quarta posição, com 7 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. Pesou, também, o mesmo mal que aflige outras equipes: muitos jogadores simplesmente somem de campo e parecem não perceber a sua importância para a equipe. Do time que começou eficiente com Insua atuando livre no campo, se viu no decorrer do campeonato que os irmãos Hussain sumiam em alguns jogos, que Turco Assad não se posicionava na área para concluir, que Gago não ajudava na saída de bola e que a defesa falhava. Quando todos estes entravam no mesmo compasso durante todo o jogo, as vitórias apareciam. Ficou a impressão de que se repetirem o sentimento que pegou o time do Racing, os jogadores têm de tudo para levar o Velez a novas conquistas. A campanha foi a seguinte:

3x3 e 1x3 Huracán
2x2 e 4x1 Estudiantes
3x2 e 2x4 Racing
2x2 e 5x2 San Lorenzo
3x2 e 3x0 Boca
4x2 e 4x3 Independiente
1x3, 2x4, 1x2 e 3x4 River Plate

O destaque da equipe foi Federico Insua. Atuando com liberdade pelo campo, o camisa 11 busca o jogo e cria as melhores jogadas, municiando seus companheiros. Anotou 7 gols e foi, juntamente com Claudio Hussain, para a seleção do campeonato, sendo ambos reservas. Mesmo assim, entrou no segundo tempo do All Star Game e deixou sua marca. O artilheiro da equipe, Turco Assad (10 gols), deve muito de seu sucesso aos passes de precisão cirúrgica de Insua.

E assim terminamos o campeonato, que começou em 14 de fevereiro e se encerrou em 31 de maio. Na primeira fase, foram disputados 56 jogos, com 275 gols marcados (média de 4,9 por jogo). Somados aos 6 jogos e 30 gols marcados nos playoffs (média de 5 por jogo), temos um total de 62 jogos e 305 gols (média de 4,9 por jogo). Foram distribuídos 35 cartões amarelos e 4 cartões vermelhos. Ao todo, 36 jogadores diferentes foram indicados como melhor em campo e 68 jogadores diferentes anotaram gols (38 não marcaram).

CLASSIFICAÇÃO FINAL

Campeão - River Plate - 18 jogos, 13 vitórias, 13 empates, 2 derrotas, 61 gols pró, 30 gols contra
2° Lugar - Racing - 18 jogos, 11 vitórias, 2 empates, 5 derrotas, 47 gols pró, 38 gols contra
3° Lugar - Independiente - 16 jogos, 9 vitórias, 0 empate, 7 derrotas, 43 gols pró, 35 gols contra
4° Lugar - Velez Sarsfield - 16 jogos, 7 vitórias, 3 empates, 6 derrotas, 43 gols pró, 39 gols contra
5° Lugar - Boca Juniors - 14 jogos, 4 vitórias, 3 empates, 7 derrotas, 29 gols pró, 36 gols contra
6° Lugar - Huracán - 14 jogos, 3 vitórias, 5 empates, 6 derrotas, 27 gols pró, 37 gols contra
7° Lugar - Estudiantes - 14 jogos, 1 vitória, 6 empates, 7 derrotas, 25 gols pró, 42 gols contra
8° Lugar - San Lorenzo - 14 jogos, 1 vitória, 4 empates, 9 derrotas, 30 gols pró, 48 gols contra

ARTILHARIA

1° David Trezeguet (River Plate) - 24 gols
2° Nestor Silvera (Independiente) - 16 gols
3° Leandro Romagnoli (San Lorenzo) e Ruben Capria (Racing) - 15 gols
4° Acosta (Racing) e Turco Assad (Velez) - 10 gols
5° Leandro Gracián (Independiente) - 9 gols
6° Juan Roman Riquelme (Boca Juniors) e Diego Buonanotte (River Plate) - 8 gols
7° Leandro Benítez (Estudiantes), Daniel Cigogna (Huracán), Ruben Masantonio (Huracán), Diego Latorre (Racing), Funes Mori (River Plate) e Federico Insua (Velez) - 7 gols
8° José Basualdo (Boca Juniors), Martin Palermo (Boca Juniors), Juan Sebastian Verón (Estudiantes), Mauro Boselli (Estudiantes), Facundo Parra (Independiente), Ariel Orega (River Plate), Marcelo Gallardo (River Plate) e Lucas Pratto (Velez) - 6 gols
9° Centurión (Huracán), Denis Stracqualursi (San Lorenzo) e Claudio Hussain (Velez) - 5 gols
10° Luciano Vella (Independiente), Agustin Pelletieri (Racing), Fernando Gago (Velez) e Lucas Romero (Velez) - 4 gols
11° Damian Escudero (Boca Juniors), Gastón Fernandez (Estudiantes), Hernán Fredes (Independiente), Gabriel Hauche (Racing), Martin Simeone (Racing), Eduardo Coudet (River Plate), Pablo Ferrari (River Plate) e Raul Estevez (San Lorenzo) - 3 gols
12° Lucas Viatri (Boca Juniors), Enzo Perez (Estudiantes), Lucas Villarruel (Huracán), Mauro Milano (Huracán), Rodrigo Erramuspe (Huracán), Eduardo Tuzzio (Independiente), Lucas Mareque (Independiente), Enrique (Racing), Erviti (San Lorenzo), Fabian Bordagaray (San Lorenzo) e Claudio Hussain (Velez) - 2 gols
13° Diego Cagna (Boca Juniors), Guillermo Barros Schelloto (Boca Juniors), Maurício Serna (Boca Juniors), Rodrigo Palacio (Boca Juniors), Federico Fernandez (Estudiantes), Alexis Danelon (Huracán), Hugo Barrientos (Huracán), Dario Gandin (Independiente), Gamboa (Racing), Sebastian Saja (Racing), Eduardo Berizzo (River Plate), José Maria Paz (River Plate), Mathias Almeyda (River Plate), Ameli (San Lorenzo), Eduardo Tellechea (San Lorenzo), Salvador Reynoso (San Lorenzo), Fabian Cubero (Velez), Gino Peruzzi (Velez) e Juan Sabia (Velez) - 1 gol

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