sábado, 10 de junho de 2017

Copa Rio 2017 - Semifinais jogos de ida - 10/06/2017

Após um período de descanso pós-Torneio Apertura, a FIFUBO volta à ação com sua mais nova criação: a Copa Rio! Uma brilhante ideia para utilizar os 4 times brasileiros que ficam o ano inteiro sem atuar. Vasco e Imperatriz abrem a temporada da FIFUBO, na Copa 3 Corações. Mas Bangu e CROL não atuam nunca, salvo uma ou outra partida amistosa no final do ano. Assim, a FIFUBO criou esta copa com as quatro equipes atuando em jogos eliminatórios em ida e volta. O vencedor enfrenta o Vasco (campeão da Copa 3 Corações) por uma vaga nas semifinais da Supercopa FIFUBO, no fim do ano.

O público compareceu em número modesto ao Itaquá Dome, em parte por causa do dia frio e nublado, em parte por causa das partidas sem muito apelo. Mas os que foram ao estádio viram dois jogos emocionantes. Vamos a eles!

BANGU 2x2 CROL

O clássico do ônibus cinza, como é conhecido este jogo, é fruto de grande empolgação por parte das suas equipes. Uma das duas avançará à final, fato raro na história de ambas. O Bangu é um time composto por jogadores experientes, com boa base para superar suas limitações físicas e fazer um jogo de toques curtos. O CROL é um time amador do Rio do Ouro, Niterói, composto por jogadores novos e talentosos, mas sem muita consciência tática. Um duelo interessante...

O Bangu usou sua experiência para tocar a bola de pé em pé e buscar boas opções de ataque. O CROL, por sua vez, tentava impor uma velocidade e abusava dos dribles. Mas a falta de ritmo fazia com que o jogo ficasse de intermediária a intermediária, com poucas chances de gol.

Quando a primeira chance clara surgiu, a porteira foi aberta. Aos 6 minutos, Arturzinho tentou passar a Claudio Adão e Spina roubou-lhe, fazendo um lançamento para o campo de ataque. Iverson pegou a bola na entrada da área, de costas para o gol, e utilizou seu passado no futsal para girar e trazer a bola para o pé esquerdo, de onde desferiu ótimo chute e fez o primeiro gol da Copa Rio: CROL 1x0.

O Bangu empatou na saída de bola, aproveitando-se de sua experiência e da inexperiência do rival. Aos 7, Mendonça fez o 'toca y me voy' com Arturzinho e recebeu na entrada da área. Dr L correu para roubar-lhe a bola e o goleiro Hobson saiu desesperado para abafar. Com um toque de categoria, Mendonça encobriu o volante e o goleiro e a bola entrou mansa no gol: Bangu 1x1.

A virada veio também no excesso de experiência de um e na falta do outro. Na saída de bola, Iverson tentou fazer o 'toca y me voy' com Nelcio, mas o camisa 8 devolveu errado. Claudio Adão recuperou e inverteu na direita para Arturzinho. O camisa 8 recuou para Zanata e correu à frente para receber. O passe foi preciso e Arturzinho recebeu na intermediária, driblando Rafinha com facilidade e mandando de trivela da entrada da área. A bola encobriu Hobson, tocou no travessão e morreu no fundo das redes, aos 8 minutos: Bangu 2x1.

No intervalo,  Buchanan's Deluxe 8 trocou dois jogadores por cansaço. Saíram Paulo Paiva e Marinho e entraram Messias e André Biquinho. Além da questão física, Marinho não tinha a mesma velocidade para atuar na ponta direita e se limitava a armar o jogo no meio de campo. Assim, que entrasse um jogador com qualidade para tal. Já Madre Pérola trocou Leozinho e Pablo para colocar Matthaus e Mosquito. Centroavante da equipe, Leozinho jamais apareceu no campo de ataque. Pablo deveria armar o jogo, mas também se omitiu.

O Bangu cansou e veio com uma proposta de controlar o jogo, mas tudo foi por terra logo a um minuto. Irresponsável, Zanata insistiu em uma jogada de ataque, fazendo falta tripla e sendo expulso. Assim, André Biquinho foi improvisado na lateral e o CROL passou a atacar por aquele lado. O jogo virou um ataque contra defesa frenético e Ricardo Cruz se sobressaiu, com defesas importantes.

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Aos 8 minutos, André Biquinho se mandou pela direita e Claudio Adão pedia desesperado no comando de ataque. Mas o camisa 19 tentou mais um drible e se atrapalhou. Rafinha recuperou e tocou a Marquinho na esquerda. O camisa 6 avançou e tocou no corredor para André, que fez sua tradicional jogada de driblar para a esquerda e chutar na sequência. A bola encobriu Ricardo Cruz e o CROL finalizou a partida em 2x2.

VASCO 1x3 IMPERATRIZ

O clássico eternizado na música Autorretrato, de Kleiton e Kledir, é um divisor de águas na temporada. Os dois maiores vencedores da história da FIFUBO (Vasco com 10 títulos e Imperatriz com 12) hoje se limitam á disputa da Copa 3 Corações. O time vencedor ganha uma chance de voltar aos campos no final do ano, na Supercopa FIFUBO. O perdedor entra em crise e os torcedores cobram contratações, mudanças táticas e até a cabeça do técnico.

O Vasco vem mais tranquilo, pois foi o campeão da Copa 3 Corações desse ano. Com seu esquema defensivo e apostando em contra ataques, sabe de suas limitações e quer levar o time a mais uma conquista, entrando direto nas semifinais da Supercopa. Já o Imperatriz é a crise da vez. Após vencer o Vasco (4x2) na Copa 3 Corações, podia empatar com o Dallas Stars para ser campeão. Mas a derrota por 0x4 deu ao Vasco o título pelo número de gols marcados. A torcida criticou bastante e a diretoria se dividiu entre aposentar o time atual ou mantê-lo e investir em contratações pontuais. O grande debate está em torno de um grupo de jogadores, principalmente Zenden, considerado o melhor jogador de futibou de butaum do mundo pela FIFUBO.

Tecnicamente, foi um jogo muito melhor que a pelada anterior. O Imperatriz dominou desde o início e verticalizou seu jogo. O Vasco trocava bons passes, principalmente as triangulações pela direita com Maricá, Marcelinho e Edmundo, mas errava sempre no último passe.

O Imperatriz abriu o marcador logo a um minuto, quando Marcelinho tentou inverter para Donizete e errou o passe. Cristóvão recuperou e tocou a Etcheverry que, marcado por 3 jogadores, deu um leve toque na bola e encontrou Elton livre. O camisa 9 avançou trazendo a bola para o pé esquerdo e, da entrada da área, chutou cruzado e venceu Carlos Germano: Imperatriz 1x0.

O Vasco tentou sair pro jogo, mas as bolas não chegavam em condições e, quando chegavam, os jogadores de frente se atrapalhavam. O Imperatriz foi controlando e conseguiu o segundo gol aos 9 minutos, em boa jogada de contra ataque. Leão desarmou Donizete e tocou a Etcheverry na direita. O camisa 7 esticou para Rodrigo Pimpão na ponta e o camisa 11 foi ao fundo. O cruzamento foi perfeito e Elton cabeceou da marca do pênalti, sem chances para Carlos Germano: Imperatriz 2x0.

No intervalo, Antonio Lopes trocou Léo Lima e Donizete por Beto e Marques. Tencionava melhorar a marcação no meio de campo e ter um jogador de mais velocidade na frente. Já Dircys tirou Etcheverry e Denilson para colocar Paulo Isidoro e Dinei, por questões físicas. Os times brasileiros, com 12 a 15 anos de atividade, já não deslizam com a mesma intensidade de antes e os chutes saem fracos...

O jogo deu uma queda no segundo tempo, por conta da questão física, mas ainda assim teve bons lances para levantar o público. O Vasco descontou aos 5 minutos, em boa jogada coletiva, que começou no campo de defesa com Beto. O camisa 19 tocou a Petkovic, que inverteu para Marcelinho na direita. O camisa 8 voltou a inverter o jogo, agora para Marques na esquerda. O camisa 9 tabelou com Edmundo e foi envolvendo a defesa do Imperatriz nessa costura, até dar o último passe ao camisa 10. Edmundo invadiu a área pelo meio e tocou na saída de Charlie Brown, fazendo Vasco 1x2.

Mas o que parecia ser o início de uma reação só mostrou que o Imperatriz mataria o jogo quando quisesse. Na saída de bola, aos 6, Elton tocou a Zenden, que driblou Beto e avançou até a intermediária. Com novo drible, ele tirou Bruno Lazaroni na jogada, que tentou voltar ao lance. Zenden, então, deu mostras de sua genialidade ao tocar de volta a Elton na direita que, com novo drible desmoralizante, deixou Bruno Lazaroni no chão e invadiu a área, chutando na saída de Carlos Germano e anotando seu hat trick: Imperatriz 3x1.

NOTAS RÁPIDAS

  • Os jogos de volta das semifinais serão disputados neste domingo. O saldo de gols é usado como critério de desempate, mas o número de gols não. Assim, avança quem vencer entre Bangu e CROL (empate leva para os pênaltis) e o Vasco precisa vencer por 3 gols de diferença para avançar (se vencer por 2, haverá disputa de pênaltis). As finais seguem o mesmo critério e deverão ser disputadas durante a semana.
  • Os dados das equipes brasileiras e do Dallas Stars remontam a 2013, os dados anteriores ainda não foram recuperados. Por esse motivo, a notificação de milestones dos jogadores dessas equipes fica suspenso, até o número preciso ser recuperado.

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