domingo, 11 de junho de 2017

Copa Rio 2017 - Semifinais jogos de volta - 11/06/2017

As nuvens se afastaram, o céu ficou azul, a temperatura não subiu e o público encontrou um clima bom para ir em maior número ao Itaquá Dome, para conhecer os finalistas da Copa Rio. Vamos descobrir quem continua na disputa!

CROL 2x3 BANGU

Com um empate no primeiro jogo (2x2), só avançaria á final quem vencesse. Em caso de novo empate, a disputa seria nos pênaltis. O CROL tinha duas mudanças. Saíram Rafinha e Nelcio, entraram Rato e TV. Assim, a equipe usaria todos os seus atletas na competição. O Bangu também tinha uma mudança, mas por conta de suspensão. Zanata cumpria um jogo pela expulsão na partida anterior e, em seu lugar, Messias jogaria improvisado.

O Bangu parecia melhor fisicamente, mostrando que o problema pode ser falta de ritmo. Ocupava o campo adversário e rondava a área com perigo. Mendonça atuava com liberdade pelo campo de ataque, buscando tabelas e concluindo a gol. O CROL tentava se defender e sair no contra ataque, mas o time do Bangu estava bem postado para impedir surpresas.

Assim, a equipe do Rio abriu o marcador aos 4 minutos. Gottardo interceptou passe que ia para Leozinho e tocou a Eduardo Cachaça na esquerda. O camisa 6 tocou a Mendonça, que passou mais à frente para Claudio Adão. A marcação veio em cima do camisa 9, que deu um passe para a esquerda, onde Eduardo Cachaça surgiu de surpresa. O camisa 6 invadiu a área e tocou na saída de Hobson, fazendo Bangu 1x0.

O gol fez justiça ao bom futebol da equipe, mas a tão alardeada experiência banguense voltou a dar lugar ao equívoco típico de quem tem confiança em excesso. Aos 6 minutos, a equipe recuperou com facilidade a bola, em tentativa de tabela entre Iverson e Pablo, mas começou uma sequência de passes inúteis no campo de defesa. De Paulo Paiva, a bola foi a Messias, que tocou a Borçato, daí para Gottardo, até chegar a Eduardo Cachaça. Confiante pelo gol, o camisa 6 resolveu recuar para Ricardo Cruz, mas o goleiro estava fora do gol e a bola entrou mansa. Eduardo havia feito um a favor e, agora, fez outro contra: CROL 1x1.

O lance bizarro fez o Bangu perder a confiança e, com isso, quem se aproveitou foi o CROL. O time de Niterói começou a se espalhar mais no campo e tabelar. Ricardo Cruz apareceu bem em alguns lances, mas nada pôde fazer aos 9 minutos. Em cobrança de tiro de meta, Hobson tocou a Dr L no meio, que passou mais na frente para Iverson. O camisa 10 distribuiu na esquerda para André, que fez sua tradicional jogada. Recebeu, driblou Messias para a esquerda e chutou na sequência, sem chances para o goleiro adversário: CROL 2x1.

O Bangu iria para o intervalo em desvantagem, mas Mendonça estava inspirado e não queria desperdiçar essa inspiração. Na saída de bola, fez um 'toca y me voy' com Macula, recebeu na direita, driblou Dr L, driblou Rato e desferiu um chute de muita categoria de dentro da área, encobrindo Hobson, que ainda tocou na bola: Bangu 2x2.

No intervalo, Madre Pérola tirou Rato e Leozinho e colocou Rafinha e Mosquito, já pensando em disputa de pênaltis. Já os irmãos Buchanan's Deluxe optaram por tirar Marinho e colocar André Biquinho. Novamente, o camisa 7 não produziu nada, então era melhor colocar um jogador que fosse bom no passe.

O CROL voltou muito melhor e o jogo se inverteu. Cansado, o Bangu não conseguia acompanhar o fôlego dos jovens de Niterói. Nesse momento, quem se destacou foi o goleiro Ricardo Cruz, que segurou todas as investidas do adversário.

Quando tudo indicava que a partida iria para os pênaltis, a sorte também resolveu mudar de lado. Na única jogada que o Bangu criou no segundo tempo, André Biquinho inverteu o jogo e encontrou Macula livre. O camisa 11 adiantou a bola e viu Hobson saindo. Com um toque para o lado, a bola passou, mas Macula foi derrubado pelo goleiro. Claudio Adão deslocou Hobson, cobrando em seu canto esquerdo e fazendo Bangu 3x2, aos 8 minutos.

IMPERATRIZ 2x4 VASCO

Com uma boa vitória no primeiro jogo (3x1), o Imperatriz pode até perder por um gol de diferença. Pensando nisso, Dircys promoveu 3 mudanças na equipe. Saíram os laterais Triton e Ramon e o atacante Denilson e entraram Anderson Lima, Numan e Benjamin. Já o Vasco precisava vencer por 3 gols de diferença, tarefa quase impossível. Para não entrar com o time inteiro reserva, Antonio Lopes promoveu 6 mudanças. Saíram Carlos Germano, Maricá, Tinho, Bruno Lazaroni, Marcelinho e Petkovic e entraram Marcio, Thiago Maciel, Rogério Pinheiro, Nasa, Allan Delon e Dominguez. Vitória do Vasco por 2 gols de diferença levaria a partida para os pênaltis.

As mudanças foram muito boas para o Vasco, que dominou o jogo desde o início. A entrada de Nasa foi essencial para anular Elton, o destaque do jogo anterior. Também foi importante, pois liberava Léo Lima para ajudar na armação. Com isso, o Vasco tinha 3 jogadores para distribuir o jogo, para Edmundo e Donizete atacarem pelas pontas. Mas o gol não saía, fruto do erro no último passe ou de conclusões erradas.

O gol só veio aos 8 minutos, em linda jogada coletiva. Após Etcheverry tentar o passe para Elton, Nasa se atirou e interceptou a bola. Léo Lima recebeu e tocou no meio para Dominguez. O português tabelou com Allan Delon e abriu na direita para Edmundo, que avançou até a entrada da área, atraiu a marcação e inverteu na esquerda para Donizete. O camisa 13 chutou de primeira, no contrapé de Charlie Brown e fez Vasco 1x0.

O Imperatriz deu a impressão de que podia vencer na hora que quisesse, pois empatou logo na saída de bola. Aos 9 minutos, Elton fez o 'toca y me voy', mas Etcheverry não lhe devolveu a bola, preferindo sair para a direita. Driblou Léo Lima, driblou Nasa e, da entrada da área, deu lindo chute de trivela, deslocando Márcio e fazendo Imperatriz 1x1, um castigo para o bom futebol vascaíno.

No intervalo, Dircys resolveu fazer experiências ousadas. Tirou Anderson Lima e Benjamin e colocou Rodrigo Souto e Vander Carioca. O camisa 19 iria jogar improvisado na lateral direita, enquanto Vander iria jogar de centroavante, recuando Elton para a ponta esquerda. Já Antonio Lopes tirou Dominguez e Donizete, para colocar Siston e Alex Alves. Foi muito criticado, pois Donizete havia feito o gol vascaíno e Alex Alves nunca se recuperou da lesão que acabou com sua brilhante carreira. As vaias virariam aplausos em breve...

Alex Alves entrou se movimentando bem pelo campo de ataque, na zona entre o centro e a ponta esquerda. Buscou a bola, tabelou e se apresentou para a conclusão. O primeiro chute, logo a um minuto, passou por cima do travessão.

Mas os deuses do futibou de butaum pareciam querer brincar neste domingo e, apesar do ótimo futebol vascaíno, quem marcou foi o Imperatriz. Aos 4 minutos, Rodrigo Souto passou a seu xará Pimpão na direita. O camisa 11 era marcado por 2 jogadores e havia mais 3 atrás, fruto da ótima marcação do Vasco. Mesmo assim, Rodrigo Pimpão conseguiu driblar um dos marcadores e passar a bola no meio dos outros quatro. A bola chegou a Vander Carioca limpa dentro da área e o camisa 34 chutou de primeira na saída de Márcio, para fazer Imperatriz 2x1.

Esse gol foi a pá de cal nas pretensões vascaínas, já que o time precisava de 3 gols para levar a partida para os pênaltis. Mas era domingo de brincadeira dos deuses do futibou de butaum...

Aos 6 minutos, Allan Delon abriu na direita para Edmundo e o camisa 10 viu Alex Alves saindo da ponta para o meio. O passe foi preciso e o camisa 17 dominou na meia lua. Com um drible desconcertante, Alex Alves deixou Cristóvão no chão, invadiu a área e chutou no ângulo de Charlie Brown, fazendo Vasco 2x2. Ele queria levar a bola rápido para o meio, mas os jogadores queriam celebrar com ele, seu grande retorno.

O Imperatriz passou a segurar o jogo e fazer o tempo passar, mas o Vasco recuperava a bola e saía rápido para o contra ataque, levando perigo. Mas as coisas complicaram com o nervosismo vascaíno em buscar o ataque. Siston fez falta tripla aos 8 minutos e foi expulso. Com um a menos e precisando vencer com diferença, o Vasco parecia liquidado. Mas a regra não escrita da FIFUBO de que time com um a menos se desdobra ainda daria as caras...

Aos 9 minutos, Elton avançou pela esquerda e tentou invadir a área, mas Rogério Pinheiro o desarmou, abrindo a Thiago Maciel na direita. O camisa 18 tocou para Edmundo na ponta e o camisa 10 viu Allan Delon se deslocando pelo meio. O passe foi preciso novamente e o camisa 28 recebeu da entrada da área, desferindo potente chute para vencer Charlie Brown e fazendo Vasco 3x2. Tínhamos um jogo!

O Imperatriz tentou tocar a bola, mas seus jogadores sentiram o golpe. Cristóvão recebeu na intermediária e tentou passar a Rodrigo Pimpão na direita, mas o passe foi totalmente errado e Gilberto recuperou, tocando a Alex Alves na ponta. O camisa 17 correu em diagonal, driblou Cristóvão com facilidade e, da entrada da área, chutou cruzado. Dramaticamente, a bola tocou no travessão, no chão, nas costas de Charlie Brown e entrou: Vasco 4x2. O jogo iria para os pênaltis!

O Imperatriz converteu suas 4 primeiras cobranças, com Etcheverry, Elton, Leão e Zenden. O Vasco desperdiçou duas, com Gilberto e Mauro Galvão (ambas na trave), e só marcou com Allan Delon. Assim, o Imperatriz venceu nas penalidades por 4x1 e avançou à final.

NOTAS RÁPIDAS

  • Bangu e Imperatriz avançam às finais. Em sorteio realizado após a rodada, ficou decidido que o Bangu terá o mando de campo no primeiro jogo e o Imperatriz, no jogo decisivo. A regra é a mesma das semifinais.
  • As finais deverão ser disputadas durante a semana, provavelmente na terça e na quinta-feira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A FIFUBO quer te ouvir!