terça-feira, 14 de março de 2017

Torneio Apertura 2017 - Resumo do primeiro turno

O primeiro turno do Apertura se encerrou no domingo passado e, de acordo com as novas regras da FIFUBO, se o campeonato parar e o segundo turno não se encerrar até junho, iremos para os playoffs com a classificação do jeito que está, evitando assim repetir os anos de 2015 e 2016, quando nenhuma liga foi concluída.

Até aqui, foram disputados 28 jogos, em 7 rodadas, com 133 gols marcados, o que dá uma média de quase 5 gols por jogo (4,8). Em um campeonato muito equilibrado, com tantas alternâncias na zona de classificação, o time que mais marcou foi o River Plate, com 24 anotações, enquanto o Estudiantes tem o ataque menos positivo, com metade dos gols do River (12). A defesa menos vazada também pertence ao River Plate (9 gols sofridos), enquanto o San Lorenzo levou 24 gols e, com isso, ficou com a defesa mais vazada do campeonato. Com 5 vitórias, o River é o time que mais triunfou, ao passo que o Huracán é a única equipe que não venceu. Quem mais empatou foi o Huracán (4 vezes), enquanto Independiente e Racing não empataram. Os times que menos perderam foram River e Velez, com apenas uma derrota cada. Já o San Lorenzo, com 4 derrotas, foi a equipe que mais perdeu. Agora, vamos ao resumo individual de cada equipe.

BOCA JUNIORS

5° colocado no campeonato, o Boca estreou dando a impressão de que iria, finalmente, decolar. Bateu o Independiente por incríveis 4x0, seu melhor momento no campeonato. Mas, na rodada seguinte, sofreu uma humilhante derrota para o River (1x5), se recuperando na rodada seguinte, com um 3x1 no Huracán. Duas rodadas sem vencer (1x1 Estudiantes e 2x3 Velez) tiraram a equipe da briga pela liderança. A vitória sobre o San Lorenzo (4x2) manteve o time na zona de classificação, mas a derrota para o Racing (2x4) na última rodada fez a equipe virar o turno em quinto lugar.

Esta campanha pode ser explicada pelo baixo rendimento de seus principais jogadores. Quando Riquelme joga, a equipe se dá bem, mas ele some a maior parte do tempo. Pior faz Palermo, que se omite totalmente. A única vez em que brilhou foi justamente na primeira rodada. O time acompanha essa tendência de altos e baixos e acaba por sucumbir junto com suas estrelas.

Apesar de Basualdo ser o artilheiro da equipe (6 gols), em terceiro na tabela de artilheiros, o destaque é Riquelme. O esquema de Madeirite o deixa com liberdade para se  mover em campo e criar jogadas. Mas, sem ter a quem passar, muitas vezes perde a bola por se encontrar sozinho. Mesmo assim, ainda decide e já marcou 5 vezes no torneio, sendo eleito o melhor em campo uma vez, na sexta rodada.

ESTUDIANTES DE LA PLATA

Candidato a saco de pancadas, o time de La Plata ocupa a sexta colocação no torneio. Começou perdendo para o Racing (2x3), mas conseguiu um belo empate com o Velez na rodada seguinte (2x2). Essa rotina de derrota e empate persistiu nas rodadas seguintes, com o pior momento do time no campeonato (1x4 contra o San Lorenzo) e o início do giro argolado, com o 1x1 com o Boca. Aí veio o único triunfo, na vitória sobre o Independiente por 3x2, o melhor momento do time na competição. Nas duas últimas rodadas, a rotina de derrota e empate voltou as caras, com o 2x4 contra o River (onde chegou a estar ganhando por 2x0) e o 1x1 contra o Huracán.

Como se vê, a regularidade é constante. Pena que não se traduz em vitórias. O Estudiantes começou o campeonato ainda discutindo questões extra campo, demorando a encontrar um esquema que pudesse dar algum padrão de jogo. O esquema encontrado ainda não é suficiente para fazer a equipe encontrar a vitória, mas é uma boa forma de jogar contra times mais fortes, embolando o meio de campo e saindo em contra ataques pelas pontas.

Com 4 gols e o prêmio de melhor em campo na quinta rodada, Mauro Boselli é o destaque do time. Muito criticado e várias vezes substituído nos anos anteriores, o camisa 9 parece ter encontrado seu estilo de jogo, mais aberto na esquerda, por onde as jogadas vêm saindo e os gols, aparecendo.

HURACÁN

A grande decepção desse primeiro turno. O Huracán era considerado o time mais fraco da liga e seu esquema super defensivo parecia corroborar com esta ideia. Mas os contra ataques mortais e os gols de Cigogna foram levando a equipe a surpreender muita gente, inclusive frequentando a zona de classificação dos campeonatos anteriores. Assim, o time entrou neste Apertura como um dos favoritos a ficar com uma das quatro vagas nos playoffs.

Essa previsão jamais se concretizou. Em último lugar e com a incômoda pecha de ser o único time que não venceu, o Huracán já se prepara para um vexame. A equipe estreou bem, empatando com o Velez em 3x3, num jogo considerado o melhor da temporada até então. Depois, mais um empate (4x4 com o San Lorenzo) e a equipe começou a perder. O seu giro argolado começou com duas derrotas por 1x3, para Boca e Independiente, até a equipe arrancar um belíssimo empate com o River (3x3). A equipe fechou o primeiro turno perdendo pro Racing (1x2) e empatando com o Estudiantes (1x1). Impressiona que o fraquíssimo jogo do Huracán lhes permitiu não vencer até aqui, mas arrancar pontos dos dois principais candidatos ao título (Velez e River).

A grande dúvida é como o Huracán consegue jogar tão bem contra equipes fortes e ir tão mal no resto do campeonato? A explicação parece ser simples. Antes, o Huracán se defendia com aplicação e contra atacava com ferocidade, fazendo a bola chegar a Cigogna sempre em condições de gol. Hoje, o Huracán faz uma defesa frouxa e não tem armação para chegar ao ataque. Os atacantes, muitas vezes, são obrigados a recuar para tentar buscar o jogo. Mas aí o adversário antecipa a marcação e sufoca o Huracán em seu campo, o obrigando a se desfazer da bola.

Cigogna marcou 5 gols no campeonato, mas mesmo assim não conseguiu jogar o que se espera dele. O destaque, no entanto, é Ruben Masantonio que, quando quer jogar na armação, consegue desafogar o jogo do Huracán. Já serviu Cigogna algumas vezes e até anotou 3 gols no campeonato.

INDEPENDIENTE

Outro de quem se esperava muito e vive uma decepção. A boa pré-temporada parecia indicar que a equipe voltaria a exibir seu jogo eficiente e aplicado. No Apertura de 2016, venceu todos os 4 jogos que disputou. No entanto, toda a expectativa caiu por terra logo na estreia, quando perdeu impiedosamente pro Boca (0x4). Nas três rodadas seguintes, no entanto, a euforia voltou, com 3 vitórias importantíssimas (4x0 no Racing, 2x1 no River e 3x1 no Huracán), no melhor momento da equipe, em que chegou á liderança. Logo em seguida, a euforia deu lugar a novo desânimo, com uma inexplicável derrota para o Estudiantes (2x3) e outra para o Velez (2x4), no pior momento no campeonato. Voltou a vencer na última rodada (4x3 no San Lorenzo) e, beneficiado pelos outros resultados, finalizou o turno na terceira colocação.

Essa campanha de altos e baixos (4 vitórias e 3 derrotas) é explicada pela participação dos jogadores. O trio ofensivo (Gracián, Parra e Silvera) some em alguns jogos e brilha em outros e isso sobrecarrega os outros setores. Quando Gracián não aparece, Fredes e Busse têm que partir para a armação, deixando o time exposto. A falta de um armador na reserva piora essa situação, pois Gandin entra na função de Gracián, mas é atacante. Quando Gracián está bem e os atacantes somem, ele não tem com quem tabelar e isso complica a vida ofensiva do time. Fazer o trio de ataque atuar bem todos os jogos é o grande desafio do time de Avellaneda.

Embora Silvera tenha anotado um hat trick na última rodada e esteja em terceiro na tabela de artilheiros com 6 gols, o destaque do time é Gracián. Quando quer jogar, o armador da camisa 19 é o grande responsável pelos triunfos de sua equipe. No clássico de Avellaneda, debaixo de muita desconfiança por parte dos torcedores, ele teve uma tarde de gala e liderou sua equipe a uma goleada incrível. Já foi eleito o melhor em campo duas vezes (na segunda e na terceira rodada) e começa a se credenciar para ser um dos 3 melhores ao final do campeonato.

RACING

Sempre lembrado como um dos times que devem frequentar a zona de classificação, o time de Avellaneda não teve vida fácil nesse primeiro turno. Ao estrear vencendo o Estudiantes (3x2), o Racing parecia querer alçar voos mais altos no campeonato. Mas a segunda rodada lhes rendeu o pior momento na competição, ao perder o Clássico de Avellaneda de forma impiedosa (0x4 Independiente). Ali, a sequência de derrotas começou e se ampliaria nas duas rodadas seguintes (2x3 contra o Velez e 0x3 contra o River). O jogo com o River parecia indicar que o Racing frequentaria a parte de baixo da tabela, pois por mais que jogasse muito bem, acabava perdendo com facilidade. Os treinos se intensificaram, os jogadores suaram sangue e a equipe arrancou para o seu melhor momento no campeonato. Venceu os 3 jogos seguintes (4x1 San Lorenzo, 2x1 Huracán e 4x2 Boca), jogando com autoridade e conseguindo o quarto lugar na última rodada.

A explicação é a mesma das outras equipes. Quando seus principais jogadores chamam a responsabilidade, o time deslancha. Até então, Ruben Capria, Martin Simeone e Acosta não pareciam interessados em jogar. Martin Simeone, então, vem mal desde a temporada passada, incluindo aí os amistosos de pré-temporada. O único que ainda tentava  alguma coisa era Latorre. O camisa 11 chamou o jogo para si, marcou 3 gols e chegou a ocupar o lugar de Ruben Capria na armação em algumas ocasiões. Foi a partir da derrota para o Velez que os jogadores se reuniram e decidiram doar o máximo que podiam em campo. A partir daí, Martin Simeone passou a ajudar na armação e até aparecer para a conclusão (anotando um gol no campeonato), voltando a ser aquele jogador que surgiu tão bem no título da Copa Olé e na Supercopa em 2013. Ruben Capria participa ativamente do jogo, buscando a bola no campo de defesa, municiando seus companheiros e até se arriscando em algumas ocasiões, voltando a ser o maestro que se consagrou com a camisa 10 da Academia. Acosta, por sua vez, passou a se movimentar mais pelo ataque, se desmarcando e aparecendo como opção, anotando 3 gols até aqui. Com isso, Latorre tem com quem dialogar na frente, enquanto Pelletieri, Quiroz e os defensores se ocupam da defesa. Destaque aqui para Pocchetino e Enrique. Enquanto o camisa 6 se revela um xerife na zaga, o camisa 3 apoia bastante pelo lado esquerdo, dando algumas assistências e até anotando duas vezes no campeonato. A continuar nessa forma, o Racing se torna um dos favoritos ao título.

O grande destaque da equipe é Martin Simeone. O despertar do Racing passa pelos pés de seu camisa 8. Com presença constante no ataque, ele é alternativa a Ruben Capria. Volta para marcar, recupera a bola e se lança ao ataque novamente. Já marcou 3 vezes e dá aos torcedores da Academia a esperança de que dias melhores virão.

RIVER PLATE

O grande time do campeonato, favoritíssimo ao título. O River já começou a mostrar suas garras ao conquistar o Torneio Início, sendo a única equipe que não colocava tal conquista como prioridade. Foi jogando para ajustar o time e, quando viu, já tinha o título conquistado. A ótima carreira no Torneio Início os colocou como favoritos ao título também do Apertura.

E a estreia não poderia ser melhor. Goleou impiedosamente seus dois primeiros rivais (5x0 no San Lorenzo e 5x1 no Boca), mostrando que as previsões eram mais do que certas. Nem a derrota na rodada seguinte (1x2 no Independiente) freou o ânimo do River, que voltaria a vencer com autoridade na rodada seguinte (3x0 no Racing). O pior momento viria a seguir, com o empate com o Huracán (3x3), onde o time foi muito criticado, por ter conseguido uma vantagem de 3x1 e tocado a bola de forma irresponsável até sofrer o empate no último lance. A crítica pegou fundo nos jogadores, que resolveram jogar sério e conseguiram vencer seus dois últimos confrontos (4x2 no Estudiantes e 3x1 no Velez).

A explicação é o conhecido estilo de jogo que fez o River ser conhecido mundialmente como o "Barcelona do Futibou de Butaum", com muito toque de bola e paciência para se chegar ao gol. A velha fórmula de procurar Gallardo no meio, ele abrir para uma das pontas e Buonanotte ou Ortega passar para Trezeguet já dentro da área rendeu ótimos momentos para o River. Mas essa não é a única jogada do time, que também ataca em tabelas entre os laterais e os pontas ou com o avanço dos volantes, principalmente com Barrado.

O grande destaque, não só do campeonato mas da temporada, é David Trezeguet. Com incríveis 13 gols anotados até aqui (média de quase 2 por jogo!), o camisa 7 está 5 gols à frente do segundo colocado. Além de ter sido o melhor jogador do Torneio Início, Trezeguet foi eleito o melhor em campo no Apertura em 5 das 7 rodadas, ou seja, sempre que o River venceu, ele foi o melhor. Esse elevadíssimo número de prêmios de melhor em campo (recorde na História da FIFUBO) praticamente liquida a fatura para melhor do campeonato já que, até hoje, nenhum jogador eleito o melhor do campeonato foi eleito o melhor em campo mais que 4 vezes (o critério para escolher o melhor do campeonato é o número de vezes que ele foi o melhor em campo e, em caso de empate, votação entre os treinadores da Liga e dirigentes da FIFUBO). A forma do francês é invejável. Além de marcar gols em profusão, também volta para armar o jogo e servir os companheiros. Além disso, descobriu um talento ímpar para cobrar escanteios. Com essa forma, Trezeguet vai levando o River rumo ao título do Apertura 2017.

SAN LORENZO DE ALMAGRO

O time do Papa era mais um a ser considerado saco de pancadas no campeonato, ainda mais depois da estreia desastrosa (0x5 River). Mas empatou com o Huracán (4x4) e, no seu melhor momento no campeonato, veio uma vitória com autoridade (4x1 no Estudiantes), além de segurar o Velez (2x2), o que dava a impressão de que o San Lorenzo iria arrancar de vez para o grupo de cima. Mas a euforia e o bom futebol não se traduziram em vitórias. Ao perder para Racing (1x4), Boca (2x4) e Independiente (3x4), além de mostrar que precisam parar de tomar 4 gols por jogo, a pior sequência no campeonato os levou ao sétimo e penúltimo lugar, distante três rodadas da zona de classificação. 

O time mudou o esquema tático, passando do 4-4-2 losango para o 4-3-3 e isso se traduziu em maior volume de jogo e presença no ataque. Mas Nilson ainda erra nas escolhas. A derrota para o River poderia ser inevitável, já que o time ainda testa suas opções, mas foi piorada após o treinador optar por colocar o time no 4-4-2. Ao passar para o 4-3-3, os resultados começaram a aparecer. Mesmo assim, o esquema ainda é volante e Nilson erra em algumas escolhas. Quando enfrenta times que jogam mais para os atacantes, ele deve colocar volantes mais defensivos e, quando enfrenta times que jogam com meias com liberdade, ele deve colocar volantes mais avançados. Mas nem sempre é assim e o erro só é consertado quando o time já está em desvantagem no placar.

O destaque do San Lorenzo é sempre o mesmo: Leandro Romagnoli. Eleito o melhor em campo na segunda rodada, já anotou 8 vezes no campeonato, figurando em segundo na tabela de artilheiros. Quando a equipe joga com volantes mais avançados, tem com quem tabelar e chegar mais próximo à área, mas quando os volantes mais defensivos estão em campo, Romagnoli tem que se virar na armação. Mesmo assim, com 3 homens na frente, ele tem para quem passar.

VELEZ SARSFIELD

O time foi o único a conquistar títulos em 2016 (Torneio Início do Apertura, Copa Olé e Supercopa FIFUBO) e, por esse motivo, é temido e respeitado por seus rivais, sendo considerado um dos grandes favoritos ao título. Mas demorou a engrenar no campeonato, ficando boa parte do certame em uma posição intermediária, fruto dos diversos empates (foram 3, ao todo). Se não empolgava, também não perdia. Foi o último a perder, caindo apenas na última rodada.

O Velez fez alguns dos melhores jogos desse campeonato, mas eles normalmente terminavam em empate. Foi assim nas duas primeiras rodadas (3x3 Huracán e 2x2 Estudiantes). A primeira vitória só veio na terceira rodada (3x2 no Racing), logo seguida de novo empate (2x2 com o San Lorenzo). Depois disso, enfrentou seu giro argolado e foi muito bem, vencendo os dois primeiros confrontos (3x2 Boca e 4x2 Independiente), caindo diante do River Plate (1x3), em que o placar não reflete o equilíbrio visto em campo. O Velez poderia ter terminado em primeiro, mas acabou conseguindo o segundo lugar por diferença de um gol (18x17 contra o Independiente).

Se olharmos a campanha, veremos que a equipe poderia ser tão dominante quanto o River ou até mais. Os 3 empates do time vieram contra os 3 piores times do campeonato, enquanto as 3 vitórias vieram contra as 3 equipes que disputam as duas outras vagas nos playoffs. Se não perdesse pontos em jogos fáceis, poderia liderar com folga o campeonato. A explicação segue o padrão dos demais, a falta de comprometimento de seus principais jogadores, com destaque para os irmãos Hussain. A falta de interesse dos dois os levou a uma reunião com o treinador, o que fez com que participassem mais dos jogos  e contribuíssem para melhorar o rendimento do time. Mas eles não são os únicos culpados, uma vez que Gago nem dá proteção à zaga e nem ajuda a armar, Emiliano Papa não apoia pela esquerda como fazia na temporada passada e Turco Assad se omite do jogo inúmeras vezes. Até Insua vem tendo dificuldades, apesar do esquema dar-lhe total liberdade para atacar. Ao menos no caso do camisa 11, a omissão dos atacantes pode explicar por que ele não consegue aparecer com destaque sempre. Quando Tripa Seca conseguiu reunir todos esses talentos e montar um time com esquema bem definido, o Velez conseguiu arrancar e entrar de vez no grupo de cima.

O destaque do time é justamente Federico Insua. O camisa 11 já foi eleito o melhor em campo duas vezes (na terceira e na quarta rodada) e é o artilheiro do time no campeonato, empatado com Turco Assad, com 5 gols. A eles se somam Cigogna e Riquelme, todos em quarto na tabela de artilheiros. Jogando com liberdade, se movimentando em todo o campo de ataque, o camisa 11 consegue enxergar o jogo e dar bons passes para gol, ou aparecer em uma tabela e concluir por conta própria.

CONCLUSÃO

Assim, o campeonato chega à sua metade. Se olharmos bem, algumas coisas dificilmente serão mudadas, principalmente o que diz respeito a Trezeguet. A não ser que alguém se ilumine nas próximas 7 rodadas e nos playoffs, o camisa 7 terminará como artilheiro e melhor jogador e, se isso acontecer, dificilmente o título escapa ao River Plate. A equipe de Nuñez tem grandes chances de ficar com uma das 4 vagas nos playoffs, mas o resto segue em aberto. Até o San Lorenzo tem chances. O único que parece distante da classificação é o Huracán, que pode até mudar seu panorama, mas é muito difícil, a julgar pelo que se viu até aqui.

A FIFUBO está propondo e os times que disputam as Ligas se reunirão para debater a proposta. O Torneio Apertura não teve conclusão nos anos de 2006, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013, 2015 e 2016. O Clausura não foi concluído nos anos de 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2015 e 2016. Pela proposta, a FIFUBO tentaria resgatar a tabela desses campeonatos e veria qual time somava mais pontos no momento em que o torneio foi parado. Assim, decretaria campeão o time com mais pontos naquele ano. Em caso de empate, poderia ou propor um jogo extra (ou torneio, caso mais de dois times empatassem) ou até dividir o título. Essa iniciativa teria caráter apenas simbólico e estatístico. As equipes vão votar, primeiramente relativo aos times argentinos, que começaram a disputar as Ligas a partir do Clausura de 2013. Caso eles sejam favoráveis à ideia da Federação, a decisão se estenderá aos times que disputavam a Liga antes deste período.

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