2020 foi mais um ano de consolidação e conquistas para a Liga Mundial de Ciclismo. O calendário completo, disputado pela primeira vez em 2019, foi repetido neste ano e se encerrou com sobras. No dia 7 de setembro, era disputada a última prova oficial do ano, o Troféu Brasil (resultado, abaixo), fechando o ano da Liga com chave de ouro.
A primeira prova foi disputada em janeiro, com a Liga dos Reinos, terminando com um triunfo de Fabian Cancellara. Em agosto, a Liga das Nações se encerrava e criou-se um hiato grande até o Troféu Brasil, que é a única prova do calendário com data fixa (Feriado de 7 de Setembro). Desde janeiro, foram disputadas 24 competições (tivemos as Olimpíadas em 2020). Assim, tirando as Olimpíadas, tivemos 23 competições do calendário, com 12 prêmios de montanha e 121 corridas.
O campeão da LMC em 2020 foi o italiano Danilo Di Luca, da equipe Liquigás. Recordista de vitórias no ano (9) e um dos recordistas em pódios (17) e títulos (2). Com 215 pontos, foi campeão antes do início da Liga das Nações, tamanho o seu domínio sobre os demais. O segundo colocado no ranking foi o alemão Marcel Kittel, da equipe Katusha, com 180 pontos. Kittel chegou a dominar o ranking por algum tempo, mas foi perdendo pontos em provas importantes e, ultrapassado por Di Luca, não mais se recuperou. Completou o pódio o belga Tom Boonen, da Quickstep, com 177 pontos. Talvez a maior decepção da temporada não pelos resultados, mas pelo abandono no Tour de France, quando liderava com uma folga jamais vista.
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O pódio da LMC 2020. No alto, o italiano Danilo Di Luca (Liquigás), com o troféu de campeão. Um pouco abaixo, o alemão Marcel Kittel (Katusha), vice campeão. Mais abaixo, o belga Tom Boonen (Quickstep), terceiro colocado. |
No Bootecon desse ano, Lothaire Bluteau firmou compromisso de ampliar a Liga, tanto em número de atletas quanto na estrutura. O presidente da LMC cumpriu sua palavra e trouxe 4 novos reforços durante a temporada. Chegaram os ciclistas Bradley Wiggins, Filippo Pozzato, Remco Evenepoel e Mathieu Van Der Poel, trazendo também as equipes Acqua & Sapone e Corendon Circus para a disputa. E, ao final da temporada, a LMC conseguiu um salto de qualidade em sua estrutura, com a aquisição do moderno ônibus para transportar os atletas com todo o conforto que eles merecem.
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O ônibus que irá guardar e transportar os atletas para as competições. |
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Conforto e segurança em um ambiente moderno, acolhedor, de primeiro mundo. |
No total, 18 ciclistas conquistaram título, metade dos atletas da LMC. Da metade que não conquistou título, 4 conseguiram ao menos um prêmio de montanha e 14 saíram de mãos abanando. Com relação aos pódios, somente 2 (Philippe Gilbert e Mathieu Van Der Poel) não venceram, 1 (Remco Evenepoel) não conquistou segundo lugar e 2 (Mark Cavendish e Bradley Wiggins) não chegaram em terceiro. Mas todos os ciclistas subiram ao pódio ao menos 3 vezes durante a temporada.
Entre as equipes, 15 conquistaram ao menos um título e 5 saíram sem troféu na temporada. Somente uma (Corendon Circus) não conseguiu vencer e uma (T-Mobile) não conseguiu chegar em terceiro. Todas as equipes foram ao pódio, no mínimo, 3 vezes.
Entre as nações, 14 conquistaram ao menos um título e 3 (Argentina, Bélgica e Noruega) não conseguiram sequer um prêmio de montanha. Todas as nações conquistaram ao menos uma vitória, 2 segundos lugares e um terceiro lugar, subindo ao pódio no mínimo 7 vezes.
Os grandes destaques da temporada foram vários, mas podemos destacar o campeão, Danilo Di Luca, os campeões das 3 Grandes Voltas, Thibaut Pinot (Giro D'Itália), Fabian Cancellara (Tour de France) e Bradley Wiggins (Vuelta a Espanha), além de Oscar Pereiro Sio, que se tornou o primeiro bicampeão da LMC, ao conquistar o Tour da Suíça em 2019 e 2020.
Por outro lado, tivemos também grandes decepções. As maiores foram Tom Boonen, Mark Cavendish e André Greipel. Cavendish fez uma pré-temporada caríssima e não trouxe um título sequer, terminando o ano com apenas 4 vitórias. Greipel lutou contra lesões e não conseguiu manter o bom ritmo de 2019, finalizando o ano sem títulos e com apenas uma vitória. Boonen fez uma ótima temporada e terminou no pódio da LMC, mas a decepção vem por conta do seu abandono no Tour de France, quando fazia uma competição de sonho, ganhava provas e mais provas e se acidentou nas montanhas, abandonando o Tour. O pesadelo do belga em 2020 também pode ser ilustrado pelo fato dele não ter completado nenhuma das 3 Grandes Voltas.
Os demais decepcionaram de uma forma ou outra por não conseguirem um título ou um número expressivo de vitórias, mas tudo justificado. Alguns cumpriram seus papéis na equipe, outros lutaram bravamente (vale lembrar que são os 36 atletas da elite do esporte) e os quatro últimos que chegaram não tiveram tempo para muita coisa, mas ainda assim mostraram serviço. Bradley Wiggins surpreendeu o mundo ao vencer a Vuelta com tão pouco tempo de casa, Filippo Pozzato conseguiu 5 pódios, Mathieu Van Der Poel estreou com uma medalha de prata nas Olimpíadas e Remco Evenepoel venceu a última prova do ano.
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O pódio do Troféu Brasil de Ciclismo. No alto, o belga Remco Evenepoel (Quickstep), vencedor da corrida. Um pouco abaixo, o norte americano Lance Armstrong (USPS), segundo colocado. Mais abaixo, o italiano Domenico Pozzovivo (AG2R), terceiro colocado. |
Muitas provas são disputadas no ano e algumas são do maior prestígio possível, mas nenhuma supera as três Grandes Voltas do ciclismo mundial: Giro D'Italia, Tour de France e Vuelta a España.
O Giro D'Italia é a primeira das três Grandes Voltas a ser disputada. Em 22 de março, o contra relógio abria a competição já com uma dobradinha alemã no pódio (Marcel Kittel em primeiro e André Greipel em terceiro). Dali em diante, sempre com um tempo maravilhoso para ajudar os ciclistas, as etapas foram transcorrendo com um curioso detalhe: em quase todas houve um grande acidente logo no início. Das 12 etapas, 9 tiveram vencedores diferentes. Thibaut Pinot fez história ao conquistar o título com uma etapa de antecipação (e ainda venceria a última etapa), coroando o Giro da Française De Jeux junto com Murilo Fischer, que conquistou a Maglia Ciclamino. Os italianos depositaram alta esperança em Vincenzo Nibali e se decepcionaram com seu abandono logo na terceira etapa. Em suma, foi um Giro espetacular, que prendeu a atenção dos torcedores.
O Tour de France se iniciou no dia 01 de junho, com um contra relógio que terminou com a vitória de Tom Boonen. Dali em diante, o belga da Quickstep daria show, vencendo a terceira e quarta etapas, chegando em quarto na quinta etapa, conseguindo um segundo lugar na oitava etapa (já nas montanhas) e se preparando para dar um show maior do que Pinot no Giro. Mas na nona etapa, todo aquele paraíso que se desenhava virou um drama com um acidente que tirou Boonen da disputa. O Tour perdeu seu encanto e as 3 etapas finais foram apenas para ver quem herdaria o título. A ironia do destino está aí, a maior prova do ciclismo mundial e o campeão sabendo que só levou o título porque Boonen abandonou. Fabian Cancellara herdou a camisa amarela e conquistou seu primeiro título do Tour de France, com Tom Dumoulin levando a camisa branca com bolinhas. Em um Tour de final decepcionante e com muitos abandonos, ao menos restou o consolo de ver o suíço da Saxo Bank como campeão e o anúncio dos 4 novos ciclistas para a disputa das Olimpíadas.
A Vuelta a España começou um mês após o início do Tour, em 01 de julho com o contra relógio que deu a vitória a Vincenzo Nibali. Até a metade da competição, os espanhóis celebraram Oscar Freire liderando com a camisa vermelha e, por 3 etapas mais, a liderança de Alberto Contador. Mas a emoção ficou mesmo para a última etapa. Com tantos ciclistas na disputa e a possibilidade de um espanhol ser campeão, o público prendeu a respiração. E quem surpreendeu foi Bradley Wiggins, estreando em Grandes Voltas já com o título. Alberto Contador poderia sair campeão, sofreu uma queda e quase há uma revolta popular por conta disso, mas ao menos El Pistolero conseguiu sair com o título de montanha e o vice campeonato na geral. Corridas técnicas, trocas na camisa vermelha e alta emoção até o último momento fizeram da Vuelta a España a melhor das 3 Grandes Voltas em 2020.
Com isso, o calendário da LMC em 2020 se encerrou oficialmente. Mas os ciclistas continuam disputando provas extraoficiais, para manter o ritmo e a alegria dos torcedores. Os atletas partiram para a Itália para uma série de corridas, começando pelo campeonato italiano, que consagrou Danilo Di Luca como seu primeiro campeão nacional. Dali, foi feito um calendário com 7 clássicas na Itália. A primeira foi o GP di Lazio (também conhecida como Roma Maxi Classic) e terminou com vitória de Fabio Aru, para delírio dos torcedores locais. Cada prova desta é disputada pelos 6 ciclistas italianos e mais 10 convidados, visando promover as regiões onde são disputadas.
A LMC vai baixando as suas cortinas e se preparando para, em 2021, continuarem a dar muitas alegrias aos fãs de ciclismo!
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O ônibus da LMC segue seu caminho, rumo a 2021! |
ANEXO - RESUMO TOTAL DE TÍTULOS, VITÓRIAS, SEGUNDOS E TERCEIROS LUGARES E PÓDIOS POR CICLISTA, EQUIPE E PAÍS
LIGA MUNDIAL DE CICLISMO
Balanço do ano de 2020
Títulos
2 - Fabian Cancellara, Andy Schleck, Alberto Contador, Danilo Di Luca, Thibaut Pinot, Julian Alaphilippe;
1 - Oscar Pereiro Sio, Bauke Mollema, Luciano Pagliarini, Damiano Cunego, Fernando Gaviria, Peter Sagan, Chris Froome, Tom Dumoulin, Romain Bardet, Murilo Fischer, Primoz Roglic, Bradley Wiggins;
0 - Lance Armstrong, Tom Boonen, Oscar Freire, Mark Cavendish, Thor Hushovd, Frank Schleck, Sylvain Chavanel, Vincenzo Nibali, Philippe Gilbert, Marcel Kittel, Andre Greipel, Fabio Aru, Domenico Pozzovivo, Francisco Chamorro, Rafael Andriato, Filippo Pozzato, Remco Evenepoel, Mathieu Van Der Poel
Tìtulos de montanha
Julian Alaphilippe, Murilo Fischer - 2;
Lance Armstrong, Alberto Contador, Luciano Pagliarini, Sylvain Chavanel, Fernando Gaviria, Marcel Kittel, Tom Dumoulin, Romain Bardet - 1
Não ganharam um título sequer, seja principal ou de montanha
Tom Boonen, Oscar Freire, Mark Cavendish, Thor Hushovd, Frank Schleck, Vincenzo Nibali, Philippe Gilbert, Andre Greipel, Domenico Pozzovivo, Francisco Chamorro, Rafael Andriato, Filippo Pozzato, Remco Evenepoel, Mathieu Van Der Poel.
Vitórias
9 - Danilo Di Luca;
7 - Thibaut Pinot, Marcel Kittel;
6 - Murilo Fischer;
5 - Tom Boonen, Oscar Freire, Alberto Contador, Fernando Gaviria, Romain Bardet, Julian Alaphilippe;
4 - Lance Armstrong, Andy Schleck, Mark Cavendish, Thor Hushovd, Damiano Cunego, Domenico Pozzovivo;
3 - Fabian Cancellara, Oscar Pereiro Sio, Bauke Mollema, Frank Schleck, Chris Froome, Tom Dumoulin, Primoz Roglic, Bradley Wiggins;
2 - Sylvain Chavanel, Vincenzo Nibali, Peter Sagan, Rafael Andriato;
1 - Luciano Pagliarini, Andre Greipel, Fabio Aru, Francisco Chamorro, Filippo Pozzato, Remco Evenepoel;
0 - Philippe Gilbert, Mathieu Van Der Poel
Segundos lugares
8 - Tom Boonen;
7 - Oscar Pereiro Sio, Julian Alaphilippe ;
6 - Alberto Contador;
5 - Chris Froome, Marcel Kittel, Francisco Chamorro;
4 - Lance Armstrong, Andy Schleck, Sylvain Chavanel, Danilo Di Luca, Philippe Gilbert, Thibaut Pinot, Tom Dumoulin, Murilo Fischer;
3 - Bauke Mollema, Frank Schleck, Luciano Pagliarini, Vincenzo Nibali, Peter Sagan, Fabio Aru, Domenico Pozzovivo, Primoz Roglic, Filippo Pozzato;
2 - Fabian Cancellara, Oscar Freire, Mark Cavendish, Thor Hushovd, Fernando Gaviria, Romain Bardet, Rafael Andriato, Mathieu Van Der Poel;
1 - Damiano Cunego, Andre Greipel, Bradley Wiggins;
0 - Remco Evenepoel
Terceiros lugares
7 - Oscar Freire;
6 - Lance Armstrong, Fabian Cancellara;
5 - Oscar Pereiro Sio, Andre Greipel, Tom Dumoulin, Romain Bardet, Francisco Chamorro;
4 - Tom Boonen, Andy Schleck, Sylvain Chavanel, Damiano Cunego, Danilo Di Luca Fernando Gaviria, Peter Sagan, Marcel Kittel, Fabio Aru, Julian Alaphilippe, Domenico Pozzovivo, Rafael Andriato;
3 - Luciano Pagliarini, Philippe Gilbert, Chris Froome, Thibaut Pinot, Remco Evenepoel;
2 - Bauke Mollema, Thor Hushovd, Frank Schleck, Vincenzo Nibali, Murilo Fischer;
1 - Alberto Contador, Primoz Roglic, Filippo Pozzato, Mathieu Van Der Poel;
0 - Mark Cavendish, Bradley Wiggins
Pódios
17 - Tom Boonen, Danilo Di Luca;
16 - Marcel Kittel, Julian Alaphilippe;
15 - Oscar Pereiro Sio;
14 - Lance Armstrong, Oscar Freire, Thibaut Pinot;
12 - Andy Schleck, Alberto Contador, Tom Dumoulin, Romain Bardet, Murilo Fischer;
11 - Fabian Cancellara, Fernando Gaviria, Chris Froome, Domenico Pozzovivo, Francisco Chamorro;
10 - Sylvain Chavanel;
9 - Damiano Cunego, Peter Sagan;
8 - Bauke Mollema, Thor Hushovd, Frank Schleck, Fabio Aru, Rafael Andriato;
7 - Luciano Pagliarini, Vincenzo Nibali, Philippe Gilbert, Andre Greipel, Primoz Roglic;
6 - Mark Cavendish;
5 - Filippo Pozzato;
4 - Bradley Wiggins, Remco Evenepoel;
3 - Mathieu Van Der Poel
Por equipes
Títulos
7 - Quickstep (sendo 4 de montanha);
5 - Française De Jeux (sendo 2 de montanha);
4 - Saxo Bank;
3 - Astana (sendo 1 de montanha);
2 - Saunier Duval (sendo 1 de montanha), Liquigás, Sky, AG2R (sendo 1 de montanha)
1 - USPS (1 de montanha), Caisse D’Epargne, Rabobank, Lampre, Bora, Imperatriz, Katusha (1 de montanha)
0 - T-Mobile, Credite Agricole, Lotto Belisol, Acqua & Sapone, Corendon Circus
Vitórias
18 - Quickstep;
13 - Française De Jeux;
10 - Saxo Bank, Liquigás;
9 - AG2R;
8 - Rabobank;
7 - Astana, Katusha;
6 - Sky;
5 - Credite Agricole, Imperatriz;
4 - USPS, T-Mobile, Lampre;
3 - Caisse D’Epargne;
2 - Bora;
1 - Saunier Duval, Lotto Belisol, Acqua & Sapone;
0 Corendon Circus
Segundos lugares
21 - Quicsktep;
9 - Saxo Bank, Astana;
8 - Française De Jeux;
7 - Caisse D’Epargne, Credite Agricole, Liquigás;
6 - Sky;
5 - Rabobank, Lotto Belisol, Katusha, AG2R, Imperatriz;
4 - USPS;
3 - Saunier Duval, Bora, Acqua & Sapone;
2 - T-Mobile, Corendon Circus;
1 - Lampre
Terceiros lugares
19 - Quickstep;
12 - Saxo Bank;
9 - Rabobank, AG2R;
8 - Liquigás, Lotto Belisol;
7 - Credite Agricole;
6 - USPS;
5 - Caisse D’Epargne, Française De Jeux, Imperatriz;
4 - Lampre, Bora, Katusha;
3 - Astana, Saunier Duval, Sky;
1 - Acqua & Sapone, Corendon Circus;
0 - T-Mobile
Pódios
58 - Quickstep;
31 - Saxo Bank;
26 - Française De Jeux;
25 - Liquigás;
23 - AG2R;
22 - Rabobank;
19 - Astana, Credite Agricole;
16 - Katusha;
15 - Caisse D’Epargne, Sky, Imperatriz;
14 - USPS, Lotto Belisol;
9 - Lampre, Bora;
7 - Saunier Duval;
6 - T-Mobile;
5 - Acqua & Sapone;
3 - Corendon Circus
Por país
Títulos
9 - França (4 de montanha);
5 - Brasil (3 de montanha);
4 - Espanha (1 de montanha);
3 - Itália;
2 - Colômbia (1 de montanha), Holanda, Inglaterra, Luxemburgo, Suíça;
1 - Alemanha, Eslováquia, Eslovênia, Estados Unidos (montanha)
0 - Argentina, Bélgica, Noruega
Vitórias
21 - Itália;
19 - França;
13 - Espanha;
10 - Inglaterra;
9 - Brasil;
7 - Luxemburgo;
6 - Alemanha, Bélgica, Holanda;
5 - Colômbia;
4 - Estados Unidos, Noruega;
3 - Eslovênia, Suíça;
2 - Eslováquia;
1 - Argentina
Segundos lugares
17 - França, Itália;
15 - Espanha;
12 - Bélgica;
9 - Brasil, Holanda
8 - Inglaterra;
7 - Luxemburgo;
6 - Alemanha;
5 - Argentina;
4 - Estados Unidos;
3 - Eslováquia, Eslovênia;
2 - Colômbia, Noruega, Suíça
Terceiros lugares
Pódios
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