sábado, 13 de julho de 2019

Mundial de Futibou de Butaum 2019 - Disputa de Terceiro e Quarto Lugares - 13/07/2019

O sábado de céu azul e temperaturas amenas foi muito especial. Não só por ser o Dia do Rock, mas por trazer a decisão da medalha de bronze do Mundial de Futibou de Butaum a um Imperatriz Arena completamente lotado de torcedores ávidos por mais uma grande partida.

Historicamente, a medalha de bronze é o prêmio de consolação que nenhuma equipe quer disputar. A derrota nas semifinais te tira da disputa do título e ainda te obriga a voltar a campo na preliminar da grande final, para ver quem completa o pódio. Mas, aqui, a história era completamente diferente.

Apesar da decepção pela derrota para o Japão (1x3) nas semifinais, a Argentina quer encerrar o Mundial em alta, com uma medalha de bronze que viria para mostrar a evolução de sua seleção. De quebra, os jogadores ainda querem ajudar Messi a ser artilheiro e, quem sabe, MVP da competição. Para este jogo, Carlos Bianchi finalmente deu ouvidos à torcida e barrou Scocco. Tevez seria titular pela primeira vez.

A Argentina foi a campo com 1. Abbondanzieri; 2. Mercado, 4. Demichelis, 6. Gabriel Milito, 3. Vangioni; 14. Mascherano (c), 8. Conca, 7. Di Maria, 10. Messi; 13. Alario, 11. Tevez. O técnico Carlos Bianchi armou a equipe num 4-4-2 losango e, auxiliado por Alfio Basile, tinha no banco 5. Kranevitter e 9. Scocco.

A Coreia do Sul tem motivos de sobra para se empolgar e buscar a medalha de bronze. Estreante em Mundiais, a equipe asiática foi sorteada como divisão 2 e caiu num grupo dificílimo. Pegou a favoritíssima Inglaterra e venceu (2x0) e a outra favoritíssima Alemanha, que fez a melhor pré-temporada entre as seleções, empatando em 2x2 e garantindo a vaga nas semifinais. Caiu para o Brasil nos pênaltis, após empatar em 2x2 jogando melhor. Com todas essas credenciais e sem pegar uma seleção mais fraca, a Coreia do Sul sabe que uma medalha de bronze é a forma ideal de mostrar que seu lugar é entre as grandes. A equipe tinha a volta de Kazuo Tachibana, que cumpriu suspensão contra o Brasil, após ser expulso contra a Alemanha.

A Coreia do Sul foi a campo com 1. Wakashimazu (c); 2. Okawa, 3. Nakanishi,4. Akai Tomeya, 6. Urabe; 5. Sano, 8. Kazuo Tachibana, 7. Masao Tachibana, 10. Jayeon; 9. Joo Sung, 11. Lee Young-Un. O técnico Kozo Kira armou a equipe num 4-4-2 losango e, auxiliado por Minato Gamo, tinha no banco 12. Kishida e 13. Taki.

Era um jogo em que, além da inédita medalha em Mundiais, faria com que a seleção vencedora fosse para o Mundial de 2020 como cabeça de chave e, com tanto em jogo, a arbitragem teria que estar atenta ao controlar a partida. O sorteado para comandar o espetáculo foi Howard Webb, que esteve em campo duas vezes na competição, justamente em jogos dos dois adversários. Como auxiliar, esteve presente em Inglaterra 0x2 Coreia do Sul e, como árbitro, em Brasil 2x1 Argentina. Daniel Pomeroy também esteve presente em duas partidas do Mundial, ambas como auxiliar, no jogo Brasil 3x1 Holanda e no jogo Argentina 2x1 Holanda, quando foi suspenso por um sorteio, ficando de fora da terceira rodada.

A arbitragem ficou a cargo de Howard Webb, com Daniel Pomeroy de auxiliar.

E assim estava tudo pronto para a decisão da medalha de bronze. Vamos ver quem riu por último nesta partida!

Equipes alinhadas, a saída pertenceu à Coreia do Sul.

ARGENTINA 1x3 COREIA DO SUL

Este foi daqueles jogos que realmente tiveram de tudo. O nível foi altíssimo desde o pontapé inicial, com as duas equipes brindando o torcedor com uma partida de muita emoção.

A Coreia do Sul abriu o marcador com apenas 30 segundos de jogo. Logo na saída, Jayeon fez o 'toca y me voy' com Masao Tachibana e recebeu de volta na meia direita. A marcação esperava que ele fosse recuar para Joo Sung, mas o camisa 10 sul coreano deu um giro com a bola, enganou seus marcadores e avançou pela meia até chutar da entrada da área, surpreendendo Abbondanzieri e fazendo Coreia do Sul 1x0.

O gol relâmpago mostrava o que Jayeon veio fazer no Mundial. Contra o Brasil, o camisa 10 também iniciou o jogo indo para o campo de ataque e pedindo a bola. Aqui, ocupava o campo argentino, se mexendo para um lado e o outro, buscando tabelas e levando sua equipe à frente. Mas a Argentina não ficava atrás. Apesar do susto inicial, os sulamericanos se organizaram e foram ao ataque. Messi se mexia pelo campo de ataque e, com a companhia de Tevez, tinha mais oportunidades. Do outro lado, fazia Alario avançar pelas pontas e concluir com perigo. Mas a Coreia do Sul jogava melhor e se fartava de perder oportunidades. A inexperiência falava mais alto, pois os asiáticos não aproveitavam as chances para matar o jogo e, aos poucos, davam campo aos adversários.

E assim foi até os 8 minutos, quando Kazuo Tachibana arrancou pela direita e serviu Joo Sung três vezes. Na três vezes, o camisa 9 dominou mal a bola e a zaga argentina afastou. Na última delas, foi Milito quem deu um bico pra frente e viu Vangioni puxar o contra ataque em velocidade. Os sul coreanos marcaram Messi, Di Maria e Tevez, para impedir a Argentina de ter quem organizar o jogo. Vangioni percebeu isso e resolveu avançar com a bola, saindo da lateral para o meio. Da intermediária, o camisa 3 resolveu arriscar o chute. Vangioni percebeu que Wakashimazu esperava uma bola alta no canto direito e, no último instante, virou o pé e mandou rasteira no canto esquerdo. Quando o goleiro sul coreano se recompôs, já era tarde: Argentina 1x1.

No intervalo, Carlos Bianchi tirou os apagados Demichelis e Conca para colocar Kranevitter e Scocco. Isso levaria o time à frente, pois Tevez iria para o meio e formaria com Messi e Di Maria um trio ofensivo de armadores. Já Kozo Kira mostrou que não há um jogador intocável no time. Além de tirar o apagado Nakanishi, não perdoou os erros de Joo Sung que custaram o gol de empate argentino. Em seus lugares, entraram Kishida e Taki.

A mexida melhorou o time sul coreano. Taki infernizou a defesa rival pela ponta direita e, com seus dribles em velocidade, conseguiu faltas próximas à área, que Abbondanzieri se esticava para afastar. Scocco entrou bem, mas atuou muito mais auxiliando na marcação a Taki do que no campo de ataque. O grande erro argentino aqui foi Tevez no meio de campo. Não tanto pelo poder ofensivo, já que o camisa 11 deu muito mais opções e fez aparecer o futebol de Alario, mas pelo buraco que deixou atrás e Mascherano não soube cobrir.

Assim, a Coreia do Sul teve boas oportunidades até que, aos 6 minutos, Jayeon cobrou escanteio para a área e encontrou Sano livre. Ao invés de tentar a cabeçada, o camisa 5 teve calma suficiente para botar a bola no chão, ver o posicionamento de Abbondanzieri e virar o pé, mandando um chute rasteiro que deslocou o goleiro adversário: Coreia do Sul 2x1.

A Argentina se lançou de vez ao ataque, em busca do empate. Os sul coreanos finalmente tiveram a experiência de se posicionar defensivamente e tocar a bola, gastando o tempo para ficar com a vitória. E assim a partida foi, com os argentinos indo ao ataque e os sul coreanos se segurando na defesa, afastando a bola e vendo Kazuo Tachibana lançar Taki nas pontas.

Quando a pressão argentina já parecia insustentável, veio o terceiro gol. Aos 9 minutos, Tevez fez a jogada pelo fundo e cruzou para a área. O toque de Kishida foi o suficiente para impedir a conclusão de Scocco e a bola sobrou na lateral da área com Okawa. O camisa 2 avançou com a bola e fez um lançamento incrível para a meia esquerda, onde encontrou Jayeon. Ali, onde o camisa 10 dominou a bola livre, era para ter um volante fazendo a marcação, mas este era Tevez, que ainda estava no campo de ataque. Desta forma, Jayeon avançou com a bola dominada, rumo à grande área. Mas, da intermediária, percebeu que Abbondanzieri estava adiantado e, com um lindo toque por cobertura, deu números finais ao confronto: Coreia do Sul 3x1.

Quando Howard Webb pediu a bola e encerrou o jogo, os sul coreanos comemoraram efusivamente, parecendo que tinham ganhado o título. A Coreia do Sul conquista a medalha de bronze no Mundial de Futibou de Butaum 2019 e escreve seu nome na História da FIFUBO!

Destaque do jogo: Jayeon. O camisa 10 foi a grande figura da Coreia do Sul não só nesta partida, mas em todo o Mundial. Jogou com intensidade desde o início, jamais diminuiu a velocidade, esteve no campo de defesa para auxiliar a marcação, no meio de campo para organizar o time e no ataque, concluindo com perigo. Fez dois gols e ainda cobrou o córner que resultou no outro gol de sua equipe. Agora, soma três tentos e divide a artilharia do Mundial com Ronaldo, Hyuga e Tsubasa. Com duas indicações como melhor em campo, divide com Tsubasa a corrida para ser MVP da competição. O Mundial mostra que uma nova estrela surge.

NOTAS RÁPIDAS

  • Conhecido o medalhista de bronze, as atenções agora se voltam para a grande final do Mundial de Futibou de Butaum! Japão e Brasil entram em campo no domingo, para decidir quem leva o título.
  • A Coreia do Sul volta a campo neste domingo, após o apito final, para receberem a medalha de bronze. O pódio será todo após o jogo decisivo, inclusive com a entrega dos prêmios individuais.
  • Um campeão mundial, no entanto, já foi coroado na sexta-feira. Fabio Aru derrotou seus rivais e cruzou a linha de chegada em primeiro na Copa do Mundo de Ciclismo, da LMC. A corrida, considerada a Prova Magna da LMC, foi no Canadá e contou com 15 trechos difíceis, sendo os cinco primeiros planos, os cinco seguintes em montanha com variação de 9 a 12%  de inclinação e os cinco últimos em plano, com chegada ao sprint.
  • Fabio Aru foi o vencedor, com Tom Dumoulin em segundo e Fabian Cancellara em terceiro. Damiano Cunego foi o quarto, Domenico Pozzovivo chegou em quinto e o campeão do Giro D'Italia, Luciano Pagliarini, foi o sexto, numa mostra do domínio italiano na prova, que teve o vencedor, o quarto e o quinto colocados entre os seis primeiros.
  • Fabio Aru e Tom Dumoulin estiveram sempre na fuga, se revezando no ritmo do grupo e ajudando. Mas Aru teve mais pernas e conseguiu vencer com folga. Fabian Cancellara manteve uma constante de esforço durante toda a prova e chegou ao pódio com facilidade.
  • De outro lado, a decepção ficou por conta de dois dos maiores nomes da História do ciclismo. Lance Armstrong nem chegou a largar, alegando contusão, enquanto Chris Froome abandonou tão logo chegou ao fim das montanhas, por conta do esforço altíssimo que fez naquele trecho, onde liderou a prova.
  • A Copa do Mundo de Ciclismo também foi a última prova de Gaizka Lejarreta. O ciclista espanhol não conseguiu competir no nível esperado pela diretoria do Imperatriz F.B. e resolveu se aposentar do ciclismo. O Imperatriz chegou a lhe oferecer o cargo de treinador de ciclismo da equipe, mas a proposta foi rejeitada. Lejarreta deixa a LMC sem ter conquistado um ponto sequer e após abandonar o Giro D'Italia. Na Copa do Mundo, andou sempre no pelotão de trás e terminou em vigésimo terceiro, entre trinta ciclistas.
  • O Imperatriz já fechou com um novo ciclista para ser seu líder, seguindo o trabalho de prospecção e atendimento dos requisitos que fez com sua equipe de Futibou de Butaum, mas o nome só será revelado na grande conferência de imprensa que a LMC fará antes do Tour de France, quando será mostrada a nova cara da Liga.
  • Fabio Aru estará presente no Imperatriz Arena neste domingo, dando o pontapé inicial da grande final e mostrando seu troféu de campeão mundial. Esta é a terceira vitória do italiano na LMC e seu primeiro título.
O pódio da Copa do Mundo de Ciclismo: o segundo colocado, Tom Dumoulin (Holanda, Sunweb); o vencedor, Fabio Aru (Itália, Liquigás); e o terceiro colocado, Fabian Cancellara (Suíça, Saxobank).

O campeão mundial, Fabio Aru, recebe o troféu das mãos do presidente da LMC, Lothaire Bluteau.

Fabio Aru e seu troféu de campeão mundial da LMC. O título fará com que a Copa do Mundo de 2020 seja disputada na Itália.

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