sábado, 9 de março de 2019

Liga FIFUBO 2019 - Terceira Rodada - 09/03/2019

Sábado é dia de desfile das campeãs. O primeiro campeão a desfilar foi o Sol, brilhante e muito quente. Em seguida, vieram os craques da FIFUBO para a continuação da terceira rodada da Liga FIFUBO 2019. O público lotou o Imperatriz Arena e aplaudiu de pé os campeões do butaum.

VASCO 1x0 BOCA JUNIORS

Único time com 100% de aproveitamento, o Vasco quer se distanciar na liderança. Apesar de pegar uma equipe que ainda não pontuou, o técnico Antonio Lopes prega cautela à equipe, pois enfrentaria um gigante do futibou de butaum mundial. Do lado do Boca, o técnico Tripa Seca manteve o esquema com dois centroavantes, para segurar a dupla Juninho e Felipe no campo do Vasco. Foi muito criticado, pois o mais prudente ali seria colocar um ponta direita veloz nas costas de Ramon, arma do adversário na vitória sobre o Huracán (3x1).

Apesar das críticas, o técnico do Boca mostrou estar correto em suas convicções. A presença de Viatri ao lado de Palermo fez com que os dois estivessem próximos para a tabela e, levando perigo à área vascaína, prenderam não só Juninho e Felipe, mas também Ramon, que preferiu ficar mais no campo defensivo para ajudar também nas subidas de Riquelme. O camisa 10 teve movimentação constante, quase como um terceiro atacante. Com isso, o Boca mandou duas bolas na trave adversária, com Riquelme e Viatri, além de desperdiçar outras chances. O Vasco teve poucas oportunidades, fruto do bom posicionamento defensivo do Boca. A maioria das chances era com Eder Luis, que chutava sem direção. Assim, o placar no primeiro tempo ficou inalterado.

No intervalo, Antonio Lopes sacou Juninho e Diego Souza, colocando Allan e Bernardo em seus lugares, com Felipe passando a ser o capitão. Assim, quando tinham a bola, faziam um 4-3-3, com Allan e Felipe armando e Bernardo na ponta esquerda; sem a bola, virava um 4-4-2, com Allan recuando para volante ao lado de Nilton, com Felipe e Bernardo armando o jogo. Já Tripa Seca preferiu atender os apelos da torcida, apesar de ter acertado ao manter dois centroavantes. Tirou Basualdo e Viatri e colocou Battaglia e Palacio. Assim, Battaglia faria a marcação em cima de Eder Luis, enquanto Palacio usaria sua velocidade pela ponta direita para jogar nas costas de Ramon.

O jogo ficou meio bagunçado com essas mudanças, mas pendia mais pro lado do Vasco. Felipe pôde aparecer mais na armação e Palacio não entrou bem, o que permitiu a Ramon jogar mais no campo de ataque. Mesmo assim, parecia que o 0x0 já estava consolidado.

Isso foi até os acréscimos, quando Riquelme rolou a Palacio na direita. Atrapalhado, o camisa 19 não conseguiu levar a bola pra frente, tentou passar a Palermo e perdeu a bola para Ramon. O camisa 33 jogou a Bernardo na esquerda e o camisa 11 avançou para o campo de ataque. Com um passe para o centro, encontrou Adriano. O Imperador trouxe para o pé esquerdo, evitou Escudero e chutou rasteiro e cruzado. Escudero estava na frente de Abbondanzieri, que não viu a bola passar, entrando no seu canto esquerdo: Vasco 1x0.

Destaque do jogo: Eder Luis. Em um jogo em que sua equipe foi dominada, o camisa 7 foi um importante desafogo. Desde o início, era quem se apresentava para o jogo e buscava dar sequência às jogadas.

INDEPENDIENTE 1x1 HURACÁN

O Independiente venceu na rodada anterior (2x0 Velez) e vem embalado. A equipe começa a dar sinais de ter um esquema bem definido. O Huracán perdeu (1x3 Vasco), mas quer mostrar que a derrota foi apenas um pequeno tropeço, que as coisas serão diferentes. Seu desafio é encontrar o equilíbrio entre o esquema defensivo e os contra ataques.

O jogo foi muito bom tecnicamente. O Huracán jogou melhor, marcou bem e conseguiu sair em contra ataques bem organizados, sem desfazer o esquema. O Independiente teve dificuldades no campo de ataque, mas Gracián se movimentou bastante e buscou tabelas.

O primeiro gol saiu aos 6 minutos, quando um chute de Milano obrigou Navarro a espalmar para o lado. Minici cobrou o lateral para Cigogna, que não ajeitou. Deixou a bola correr um pouco para ficar na distância ideal e soltou o famoso scopetazzo para fazer Huracán 1x0.

O empate veio já nos acréscimos, quando Islas repôs tiro de meta para o meio de campo, mas a bola ficou com Gracián. O camisa 19 trouxe para a meia esquerda, tocou a Silvera, recebeu de volta próximo à entrada da área e chutou colocado, vencendo o goleiro adversário e fazendo Independiente 1x1.

No intervalo, Bayer tirou Busse e Fredes para colocar Acevedo e Mauro Burruchaga. O camisa 10 entraria como volante quando o time não tivesse a bola (mantendo o 4-4-2 losango) e virando meia direita quando a bola fosse do Independiente, levando Gracián à meia esquerda e formando um 4-4-2 box. Já Sr Rabina tirou Villarruel e Milano, colocando Erramuspe e Barrales e mantendo o esquema.

O jogo caiu na segunda etapa, poucas oportunidades foram construídas. Mas quando Burruchaga ia ao campo de ataque, a equipe tinha com ele, Gracián, Silvera e Parra um bom quarteto, que deu trabalho, mas não conseguiu mudar o placar.

Destaque do jogo: Leandro Gracián. Se movimentando muito pelo campo inteiro, aparecia até na defesa para desarmar. No ataque, buscou tabelas, concluiu com perigo algumas vezes, acertou a trave adversária e fez o gol que rendeu um ponto ao Independiente. Saiu de campo aplaudido.

NOTAS RÁPIDAS

  • A rodada se encerra neste domingo, com Racing x Velez e San Lorenzo x River Plate.
  • O milestone da rodada vai para Daniel Cigogna. Ao abrir o marcador contra o Independiente, ele chegou a 80 gols com a camisa do Huracán.
  • Foi com muita emoção que chegou ao fim a Volta Ciclística ao Algarve na última sexta feira. A sexta e última etapa foi de tirar o fôlego e terminou com vitória de Tom Boonen, com Oscar Pereiro Sio em segundo e Oscar Freire em terceiro.
  • O campeão da Volta foi o italiano Vincenzo Nibali, da Astana. Mesmo chegando apenas em décimo sétimo na etapa, Nibali venceu a competição com 21 pontos, apenas um à frente dos vice campeões: Julian Alaphilippe (13° na última etapa), Peter Sagan (10°) e Tom Boonen (o vencedor).
  • Peter Sagan liderava a prova e iria vencer. Mas, no sprint final, se envolveu em disputa de posições com Oscar Pereiro Sio e caiu. O ciclista espanhol terminou em segundo e Sagan, após se levantar, chegou em décimo. Se tivesse chegado até em quinto lugar, seria o campeão. Sagan reclamou muito, mas a direção da LMC nada fez.
  • O campeão de montanha foi o ciclista francês Romain Bardet, da AG2R.

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