sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Novas equipes

Duas novas equipes chegaram à FIFUBO nesta semana, ou melhor, duas trocas ocorreram naquele que é o melhor ano da História da Federação. Tanto Vasco quanto Imperatriz apresentaram seus novos elencos e entraram de vez nas novas diretrizes da FIFUBO, de atuarem com botões fechados. As novas equipes já estreiam na Supercopa FIFUBO, nos próximos dias, então vamos conhecê-las!

VASCO

Atual campeão da Copa 3 Corações, o Vasco resolveu mudar seu elenco, que data de 2002, quando foi montado para disputar a Liga do BNDES. De lá pra cá, a equipe da Colina conquistou o Apertura (2 vezes), o Clausura (2 vezes), a Copa 3 Corações (5 vezes) e a Supercopa FIFUBO (2 vezes),  conseguindo a Tríplice Coroa em duas ocasiões e montando, ao lado do Imperatriz, a maior dinastia da História da FIFUBO. Aquela equipe, baseada no Vasco do período entre 1998 e 2005, já estava ficando defasada e, por isso, a diretoria traçou o plano para montar um novo time, com menos atletas (a equipe argolada possui 22 botões, contra 12 da nova equipe) e um maior equilíbrio, além de ter reforçado a comissão técnica.


A data base é a equipe que conquistou a Copa do Brasil em 2011 e, por esse motivo, tem a taça impressa no botão. O time base é composto por 1. Carlos Germano; 23. Fagner, 26. Dedé, 25. Anderson Martins, 33. Ramon; 5. Nilton, 8. Juninho (c), 6. Felipe; 7. Eder Luis, 9. Adriano, 10. Diego Souza. O banco de reservas é composto por 22. Márcio, 2. Allan e 11 Bernardo. A comissão técnica tem Antonio Lopes como treinador, William como auxiliar técnico, Buchanan's Deluxe 8 como preparador físico, Buchanan's Deluxe 14 como médico e Pedro Carlos Bregalda como supervisor.

A equipe joga no 4-3-3 com grande equilíbrio, pois os armadores Juninho e Felipe atuam mais recuados, auxiliando Nilton na volância, com Eder Luis e Diego Souza abertos nas pontas, mas voltando para ajudar na armação, fazendo com que a equipe monte um hexágono desde o primeiro volante até o centroavante. Allan pode jogar como lateral, volante ou armador, enquanto Bernardo pode entrar como volante, armador ou segundo atacante, podendo empurrar Diego Souza para centroavante ou rearrumar a equipe no 4-4-2 losango.

A jogada de mestre de Antonio Lopes foi ter agido rápido na contratação de Adriano. Alecsandro já era certo como camisa 9, mas o treinador correu na diretoria com um projeto para o Imperador. A idolatria com a camisa vermelha e preta fez com que os dirigentes não medissem esforços para contratá-lo e fazê-lo ídolo com a camisa do Vasco.


Apesar de toda a expectativa em cima de Adriano, o destaque da equipe é Diego Souza. O camisa 10 tem a missão de substituir Edmundo com aquele número e encostar nos atacantes, seja pela ponta esquerda, seja pelo meio na armação. Pode, inclusive, jogar como centroavante. Muito se espera do condutor do Trem Bala da Colina.

IMPERATRIZ

A primeira equipe da FIFUBO, montada em 1990, segue viva e com a mesma sede de títulos. Atual campeão da Copa Rio, o Imperatriz F.B. tem, pela primeira vez em sua História, botões com o uniforme do Imperatriz, com o escudo, as cores em verde, branco e dourado, e o logo da Guess, fornecedora do material esportivo do clube. Já venceu o Torneio Apertura (3 vezes), o Clausura (1 vez), a Copa 3 Corações (4 vezes) e a Supercopa FIFUBO (3 vezes), levando a Tríplice Coroa em duas ocasiões. Sua rivalidade com o Vasco é a maior da FIFUBO, tendo protagonizado embates épicos, principalmente em decisões de títulos.

O Imperatriz já teve botões panelinha, de acrílico, embutidos e uma equipe montada com argolados até fechar, em 2017, uma parceria com a CBF para utilizar seus jogadores no clube quando não defendessem a seleção. Porém, a divisão nas duas comissões técnicas, a confusão com competições de clubes e seleções e outras coisas levaram a parceria ao fim e, com isso, a diretoria correu atrás de montar uma nova equipe. Uma comissão, composta por 10 membros, ficou responsável por analisar nomes que pudessem levar o nome do Imperatriz ao topo do mundo do futibou de butaum e os 12 jogadores escolhidos refletem o gigantesco trabalho de prospecção.


O time é composto por 1. Charlie Brown; 2. Claudio Winck, 3. Victor Ramos, 4. Luan, 6. Juan; 5. Emerson, 14. Mendieta, 10. Douglas; 7. Robinho, 9. Suker e 17. Maikon Leite. O banco de reservas é composto por 8. Yago Pikachu e 11. Dagoberto. A comissão técnica tem Dircys como treinador, Buchanan's e Etcheverry como auxiliares, Frômio como preparador físico e MST como médico.

O tradicional esquema 4-3-3 está mantido. Mas, com o aumento do campo de jogo, fez-se necessário tirar um armador e colocar um segundo volante. Mesmo assim, a comissão técnica trabalhou para escolher um volante que soubesse sair pro jogo e ajudar na armação. A diretoria ousou forte ao contratar Mendieta para essa função. O sonho de consumo do Imperatriz para a camisa 10 sempre foi Alex, mas ele preferiu ir para a seleção e, por esse motivo, Douglas foi contratado para o seu lugar e a ele caberá a organização da equipe. No ataque, a diretoria deu o troco na seleção e trouxe Robinho para a ponta direita. Apesar de não ter a velocidade de um Euller, tem habilidade de sobra para jogar pela ponta e municiar o ataque, além de concluir. A parte da velocidade fica na ponta esquerda, com Maikon Leite. O camisa 17 foi um pedido de Dircys, que bateu o pé na aposta deste jogador. Aliás, Dircys fincou o pé em muitas apostas, como Claudio Winck para a lateral, Victor Ramos para a zaga central, Maikon Leite e Dagoberto. O camisa 11, aliás, foi contratado justamente por poder jogar tanto como centroavante como segundo atacante ou até armador. Yago Pikachu também foi escolhido pela versatilidade, por poder jogar nas laterais, de volante, armador ou atacante.

Apesar desse elenco altamente qualificado, a jogada de mestre de Dircys foi de ir atrás de Davor Suker. Após perder Adriano para o Vasco, a diretoria pensou em contratar Alecsandro para retaliar. Outros centroavantes brasileiros e argentinos foram ventilados, mas Dircys quis Suker e, mesmo com as críticas por apostar em um croata para se virar no futebol brasileiro.


E o destaque da equipe é justamente Davor Suker. Ao camisa 9 caberá a missão de marcar gols e isso ele já provou ser capaz. Com sua presença de área, categoria na finalização e uma canhota afiada, o croata é extremamente qualificado para dar alegrias à torcida.

SELEÇÃO BRASILEIRA

O Brasil também tem mudanças. A pedido da comissão técnica, dois jogadores foram trocados. Saíram Juninho Paulista e Romário (que não renderam e atuavam fora de posição) e entraram Alex e Zé Roberto.


A saída de Juninho se deu por conta da concorrência. Em seu lugar já jogam Rivaldo e Ronaldinho. Com isso, o camisa 19 tinha que atuar recuado, como volante, função em que não conseguia se destacar. Já Romário não teve jeito. Contratado para atuar na ponta direita, o camisa 11 jamais rendeu, se omitindo dos jogos e conturbando o ambiente.


Alex é sonho antigo da FIFUBO e, embora não possa vestir a camisa 10 (que já pertence a Rivaldo), tem como missão ser o criador de jogadas da seleção. Pode atuar no meio de campo ao lado de Rivaldo ou Ronaldinho, ou atuar centralizado como único armador. Zé Roberto, por sua vez, vem para ser titular como volante, ao lado de Kleberson. Fechará o lado esquerdo, permitindo que Roberto Carlos avance, além de ajudar na saída de bola. Pode atuar também na armação e como lateral.

E com essas mudanças, a FIFUBO encerra o ciclo de aquisições no ano, mas ainda terá competições pela frente. No domingo, o novo Imperatriz enfrenta o CROL, em partida amistosa para dar ritmo aos novos jogadores. Pelo mesmo motivo, o novo Vasco enfrentará o antigo, em partida muito mais com cara de jogo treino do que amistoso. As duas equipes se preparam para a Supercopa FIFUBO, onde disputarão o título em um triangular com o Independiente. A Jarra Tropon está ameaçada, podendo acontecer somente em janeiro.

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