domingo, 16 de dezembro de 2018

Arte e botões - Cambridge United - 16/12/2018

Quando estou bem, não tenho tempo; quando tenho tempo, estou doente. E nisso já vamos com quase um mês sem jogar, apertando ainda mais o calendário. A Supercopa FIFUBO vai acontecer, nem que seja na marra, mas a Jarra Tropon está cada vez mais próxima de ser realizada somente no ano que vem. Então, sem jogos, vamos de arte e, hoje, é a vez do Cambridge United!

Febre de Bola é considerado um dos melhores (para muitos o melhor) livros sobre futebol já escritos. Nele, Nick Hornby conta um pouco de sua vida, mas sempre entrelaçada pela sua paixão pelo Arsenal. Ao longo de suas 245 páginas, o autor conta detalhes de sua vida através das partidas de seu clube de coração e o sofrimento de torcer para o "Botafogo da Inglaterra". Em dado momento, ele entra para a universidade e descobre outro clube que vira uma paixão, o Cambridge United. E é a partir dos relatos daquele time, muito mais sofrido que o Arsenal, que tive a ideia de montar a arte de hoje.

Fundado em 1912, o Cambridge United FC se situa na cidade universitária de Cambridge, 80 quilômetros a leste de Londres. Manda seus jogos no Abbey Stadium, que tem capacidade para 8127 pessoas, e jamais disputou a primeira divisão. Sua fama vem, principalmente, de ser o time da cidade onde se situa uma das mais prestigiosas universidades do mundo.

Atualmente, o Cambridge United disputa a terceira divisão do futebol inglês (League Two) e está em 22° lugar, num total de 24 equipes. Em 22 jogos, venceu apenas 5, empatando outras 5 e perdendo 12 vezes. Marcou apenas 19 gols e sofreu 35. Essa campanha horrorosa mantém a equipe na zona de rebaixamento desde o início da competição e já provocou mudanças no comando do time. Mas futibou de butaum é magia, é sonho, é arte, então imaginemos que o Cambridge tem uma equipe simpática, esforçada e de jogadores talentosos, ok? Vamos conhecer os eleitos!


O gol é defendido por Davide Ford, um veterano irlandês de 38 anos. A defesa forma uma linha de quatro com o jovem e versátil Brad Halliday na lateral direita, Greg Taylor e Harry Darling na zaga e George Taft na lateral esquerda.

O meio de campo, também em linha, tem Adebayo Azeez aberto na direita, Gary Deegan e George Maris pelo centro e Harrison Dunk aberto na esquerda. Maris é o organizador da equipe, com sua canhota apurada, enquanto Deegan fica mais na proteção à zaga.

O ataque joga no esquema linkup, ou seja, um centroavante na área e um atacante mais recuado atuando mais pelo meio do que pelas pontas. Assim, quando Dunk e Azeez chegam ao ataque, forma uma linha de três logo atrás do centroavante. O atacante que vem de trás é Jevani Brown. O centroavante é o gigante Jabo Ibehre, de 35 anos e um estilo de jogo parecido com o de Adebayor.

O reserva da defesa é Liam O'Neil, volante de origem mas que pode jogar como zagueiro ou lateral direito. Para o meio de campo, o reserva é Emmanuel Osadebe, que pode jogar tanto pelas pontas quanto pelo meio. E, no ataque, o escolhido para compor o elenco é Reggie Lambe, natural de Bermuda e dono de uma velocidade e fôlego incríveis.

O treinador da equipe é Joe Dunne, um ex jogador irlandês que era auxiliar da equipe até o treinador ser demitido. Assim, foi ficando como interino mas não aguentou a péssima campanha e, no início deste mês de dezembro, foi demitido. No seu lugar, Mark Bonner foi efetivado. Mas quando a arte foi feita, Dunne ainda estava lá e, na nossa fantasia, ele é um treinador muito querido pelos jogadores, adepto de treinos intensos e do tipo que coloca a mão na massa para mostrar o posicionamento correto.

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