Na impossibilidade de se fazer jogos no final de semana, a segunda-feira é a opção para a terceira e última rodada do Grupo A da Copa do Mundo de Futibou de Butaum. O tempo, parcialmente nublado, fez com que a temperatura ficasse agradável. Assim, o Itaquá Dome recebeu um bom público, que foi brindado com dois grandes jogos.
A situação no grupo era a seguinte: o Japão já estava classificado e precisava apenas de um empate para garantir a primeira posição. A Alemanha, com 3 pontos, se classificaria com vitória sobre a França ou um empate, desde que os holandeses não vencessem os japoneses. A França precisava vencer os alemães e torcer para os holandeses não vencerem os japoneses ou, caso este resultado ocorresse, que o número de gols pró francês (5) continuasse maior que o dos holandeses (2). Assim, a Holanda precisava vencer os japoneses marcando, no mínimo, 3 gols e torcendo para França e Alemanha empatarem, ou fazer um mínimo de 4 gols e torcer por vitória francesa. Vamos ver o que aconteceu ao final dessa matemática toda!
HOLANDA 2x2 JAPÃO
Muito abaixo que se esperava na Copa, a Holanda jogava a sua vida no último jogo. Precisando vencer e marcar muitos gols, Johan Cruyff não fez mudanças na equipe. Mantinha o time que jogou os dois primeiros jogos e buscava o milagre. Já o Japão, a única equipe já classificada, aproveitava para descansar os titulares e dar ritmo aos reservas. Bebeto deu descanso a Shingo Aoi e Taro Misaki, colocando Matsuyama para jogar de volante pela primeira vez e lançando Shun Nitta na ponta direita.
O jogo começou meio morno. Os japoneses estavam se poupando visivelmente, enquanto os holandeses não agrediam os adversários. Assim, ficou um jogo de intermediária a intermediária até os 3 minutos, quando o time asiático resolveu tomar a iniciativa. E foi nesse momento que Matsuyama interceptou passe de Zenden para Kluivert e tocou a Ishizaki na direita. O camisa 2 procurou Nitta mais à frente e o camisa 13, com um belo passe no meio dos marcadores, achou Jun Misugi. O camisa 8 driblou Van Bronckhorst e Davids e, da entrada da área, chutou cruzado e venceu Van Der Sar, fazendo Japão 1x0.
A missão quase impossível da Holanda ficava ainda pior. A equipe ainda precisava fazer um mínimo de 3 gols, mas atrás do marcador e sem criação, ficava muito difícil. Nesse momento, Zenden e Bergkamp resolveram começar a se mexer e buscar tabelas. O time europeu cresceu e passou a rondar a área do adversário. Aos 6 minutos, Seedorf bateu escanteio no primeiro pau e Numan subiu para desviar de Wakabayashi, dando um pouco de esperança ao seu país: Holanda 1x1.
No intervalo, Johan Cruyff fez uma mexida arriscada. Tirou Heitinga (que era superado por Misugi e Nitta o tempo todo) e Kluivert (nulo) para colocar Triton e Jordi Cruyff. Enquanto Seedorf e Cruyff se encarregavam da marcação, Zenden jogaria de centroavante. Já Bebeto resolveu poupar as estrelas e fazer mais experiências. Tirou Hyuga e Tsubasa e colocou Shingo Aoi e Taro Misaki. Aoi passaria a primeiro volante, Matsuyama ficaria de segundo volante e Misugi iria para a armação. Na frente, Misaki e Nitta fariam uma dupla de velocidade pelas pontas.
As mexidas não mudaram muito o panorama. A Holanda era burocrática, tocando a bola no meio de campo, enquanto o Japão marcava bem, principalmente com Matsuyama e Aoi, mas não partia nos contra ataques. Novamente, foi Bergkamp quem resolveu sair da ponta direita e armar o jogo e, só aí, os holandeses cresceram no jogo.
Aos 5 minutos, o camisa 7 saiu da ponta e buscou o jogo no meio, recebendo de Davids. Com um lançamento magistral, Bergkamp encontrou Zenden na ponta esquerda. O camisa 10 invadiu a área e acertou ótimo chute, vencendo Wakabayashi e fazendo Holanda 2x1. Faltava apenas um gol para a vaga.
Mas os japoneses mostraram-se frios e experientes. Tocaram a bola com calma, envolveram os holandeses, marcaram bem quando não tinham a bola e souberam fazer o relógio andar. Os holandeses se desesperaram e tentaram o terceiro gol a todo custo, deixando espaços para contra ataques perigosos.
Assim, aos 8 minutos, Bergkamp encontrou Overmars na ponta direita. Mas quando o camisa 11 tentou girar, Takasugi apareceu e lhe roubou a bola, tocando a Shingo Aoi na cabeça de área. O camisa 5 procurou Matsuyama mais à frente e o camisa 12 tocou a Jun Misugi. O camisa 8 japonês avançou pelo meio e viu o enorme buraco deixado do lado esquerdo do ataque, passando a bola ali para Taro Misaki. Mal no jogo, o camisa 11 não conseguiu dar sequência ao lance, sendo desarmado por Stam, que partiu para o contra ataque. Mas Matsuyama entrou de carrinho, recuperou a bola e, ainda caído, passou de novo a Misaki, que invadiu a área e chutou cruzado, para dar números finais ao jogo: Japão 2x2.
Com este resultado, a Holanda está eliminada da Copa do Mundo, pagando caro por não ter conseguido encaixar aquele jogo de toques rápidos e envolventes do período pré-Copa. O Japão, por outro lado, surpreendeu o mundo ao se classificar em primeiro no grupo, poupando jogadores e encontrando boas alternativas em seu elenco.
Destaque do jogo: Dennis Bergkamp. Em meio ao naufrágio holandês, o camisa 7 se destacou. Ao perceber que a equipe não tinha armação, Bergkamp saiu da ponta direita e buscou o jogo, distribuindo passes, lançamentos e dando assistência para o primeiro gol. Infelizmente, sai do torneio sem ter marcado um jogo sequer.
ALEMANHA 3x3 FRANÇA
Com a Holanda fora do páreo, a Alemanha se classificaria com vitória ou empate. O técnico Lothar Matthaus sabe que não se pode facilitar num jogo tão perigoso e, assim, manda a campo a equipe que vem atuando. Já a França não tem outra alternativa a não ser vencer. O técnico François Zidane atendeu aos apelos dos torcedores e barrou Pires, colocando Djorkaeff em seu lugar para tentar a classificação.
Se o jogo anterior foi morno, este aqui foi de arrepiar. A começar pelo primeiro gol logo aos 20 segundos. A Alemanha fez uma jogada de saída de bola inédita na FIFUBO e, portanto, ainda sem nome. Thomas Muller e Tony Kroos deram a saída fazendo uma trançada por entre os jogadores franceses, sempre passando atrás do marcador para passar a bola ao companheiro. Por fim, Muller rolou a Kroos nas costas de Vieira e o camisa 8, da meia lua, desferiu ótimo chute para vencer Barthez, fazendo Alemanha 1x0.
O gol logo cedo dava aos alemães muita tranquilidade e obrigava os franceses a reagirem. Quem pensa que a Alemanha se aliviou e a França se desesperou, está enganado. A partir dali a França dominou o jogo e passou a rondar a área da Alemanha com muito perigo, obrigando Neuer a fazer grandes defesas. Mas, aos 3 minutos, ele não pôde fazer nada, quando Desailly reiniciou o ataque, tocando a Vieira na cabeça de área. O camisa 4 procurou Lizarazu na esquerda e o camisa 3 tocou rápido a Djorkaeff. O camisa 6 avançou com a bola dominada, driblou Schweinsteiger, depois Mertesacker, invadiu a área pela esquerda, trouxe para o pé direito e chutou cruzado, fazendo um lindo gol para sua equipe: França 1x1.
Os europeus cresceram no jogo e partiram com tudo para buscar a virada. A Alemanha se defendeu como pôde, mas a pressão era enorme. Aos 9 minutos, Neuer fez a defesa para o lado esquerdo da área e Badstuber resolveu sair jogando com um passe para o outro lado, procurando Schweinsteiger. Mas o passe foi muito mal feito e quem recebeu foi Djorkaeff. O camisa 6 disputou e venceu no pé de ferro contra Schweinsteiger, invadiu a área e chutou na saída de Neuer, fazendo França 2x1.
O resultado era tudo o que os franceses queriam, mas as falhas defensivas são o grande calcanhar de Aquiles do time e elas apareceriam nesse jogo. Nos acréscimos, a Alemanha deu a saída com um 'toca y me voy' entre Thomas Muller e Toni Kroos. O camisa 13 recebeu próximo à entrada da área e arriscou um chute, que saiu fraco. Barthez foi com mão mole e engoliu um frango incrível: Alemanha 2x2.
No intervalo, Lothar Matthaus não perdoou Badstuber e o tirou, junto com Podolski, colocando Draxler e Mario Goetze em seus lugares. Hummels iria para a zaga, enquanto Draxler faria a lateral direita e ajudaria na armação. François Zidane também mexeu, tirando Thuram e Guivarch para colocar Pires e Trezeguet em seus lugares. Deschamps faria a lateral direita, também ajudando a fechar o meio, enquanto Pires e Djorkaeff armariam o jogo pelos lados, passando do 4-4-2 tradicional para um 4-4-2 losango.
As mudanças na França dificultaram o jogo da equipe. Djorkaeff jogou o primeiro tempo no campo de ataque e, agora, tinha que voltar para ajudar na marcação. A Alemanha, atrás do empate, tinha mais volume no meio de campo e começava a rondar o ataque perigosamente.
Mas Djorkaeff estava inspirado, fosse no campo de ataque ou no de defesa. Aos 4 minutos, ele correu na marcação para desarmar Mario Goetze e, na sequência, tocou a Zidane. O camisa 10, do meio de campo, inverteu o jogo para a esquerda e encontrou Trezeguet livre. O camisa 13 driblou Mertesacker, invadiu a área e chutou cruzado, sem chances para Neuer: França 3x2.
Os franceses voltavam a ficar com a vaga, mas como dito anteriormente, as falhas defensivas sempre prejudicam a equipe. Tudo ia bem até os acréscimos, com a França tocando a bola e a torcida fazendo a festa, até que Pires recebeu próximo à entrada de sua área e tentou driblar Klose. O camisa 11 alemão desarmou o camisa 11 francês, foi ao fundo e cruzou rasteiro para trás. A bola passou por toda a área até encontrar Mario Goetze, que deu um chute forte e cruzado, pegando Barthez no contrapé e empatando o jogo no último minuto: Alemanha 3x3.
O oportunismo alemão era celebrado. A equipe voltou a mostrar força diante das adversidades e comemorou uma classificação no último lance de um jogo de altíssimo nível. Já a França, melhor em todo o jogo, pagou caro pelas falhas defensivas. Os franceses foram melhores contra Holanda e Alemanha e sofreram o empate em equívocos de seus próprios jogadores, mostrando que um pouco de equilíbrio mental poderia ter classificado a equipe às semifinais.
Destaque do jogo: Youri Djorkaeff. Os franceses o queriam no lugar de Pires, François Zidane resolveu atender aos pedidos e não se arrependeu. O camisa 6 foi o melhor da partida, atuando em todo o campo de jogo. No primeiro tempo, armando ao lado de Zidane, ocupou o campo de ataque o tempo inteiro, distribuindo passes, fazendo tabelas e anotando dois gols. No segundo tempo, recuado para a volância, ajudou na marcação e ainda apareceu na armação de jogadas. O terceiro gol saiu de um passe seu. Menção honrosa ao excelente jogo de Lizarazu, mas Djorkaeff por pouco não fez chover.
As mudanças na França dificultaram o jogo da equipe. Djorkaeff jogou o primeiro tempo no campo de ataque e, agora, tinha que voltar para ajudar na marcação. A Alemanha, atrás do empate, tinha mais volume no meio de campo e começava a rondar o ataque perigosamente.
Mas Djorkaeff estava inspirado, fosse no campo de ataque ou no de defesa. Aos 4 minutos, ele correu na marcação para desarmar Mario Goetze e, na sequência, tocou a Zidane. O camisa 10, do meio de campo, inverteu o jogo para a esquerda e encontrou Trezeguet livre. O camisa 13 driblou Mertesacker, invadiu a área e chutou cruzado, sem chances para Neuer: França 3x2.
Os franceses voltavam a ficar com a vaga, mas como dito anteriormente, as falhas defensivas sempre prejudicam a equipe. Tudo ia bem até os acréscimos, com a França tocando a bola e a torcida fazendo a festa, até que Pires recebeu próximo à entrada de sua área e tentou driblar Klose. O camisa 11 alemão desarmou o camisa 11 francês, foi ao fundo e cruzou rasteiro para trás. A bola passou por toda a área até encontrar Mario Goetze, que deu um chute forte e cruzado, pegando Barthez no contrapé e empatando o jogo no último minuto: Alemanha 3x3.
O oportunismo alemão era celebrado. A equipe voltou a mostrar força diante das adversidades e comemorou uma classificação no último lance de um jogo de altíssimo nível. Já a França, melhor em todo o jogo, pagou caro pelas falhas defensivas. Os franceses foram melhores contra Holanda e Alemanha e sofreram o empate em equívocos de seus próprios jogadores, mostrando que um pouco de equilíbrio mental poderia ter classificado a equipe às semifinais.
Destaque do jogo: Youri Djorkaeff. Os franceses o queriam no lugar de Pires, François Zidane resolveu atender aos pedidos e não se arrependeu. O camisa 6 foi o melhor da partida, atuando em todo o campo de jogo. No primeiro tempo, armando ao lado de Zidane, ocupou o campo de ataque o tempo inteiro, distribuindo passes, fazendo tabelas e anotando dois gols. No segundo tempo, recuado para a volância, ajudou na marcação e ainda apareceu na armação de jogadas. O terceiro gol saiu de um passe seu. Menção honrosa ao excelente jogo de Lizarazu, mas Djorkaeff por pouco não fez chover.
NOTAS RÁPIDAS
- Com os resultados de hoje, Japão (1°) e Alemanha (2°) se classificam às semifinais da Copa do Mundo de Futibou de Butaum. Em terceiro e quarto no grupo, respectivamente, França e Holanda foram eliminadas e, agora, resta ver a classificação do grupo B para ver se aquelas duas seleções terminarão em quinto, sexto, sétimo ou oitavo.
- A decisão do grupo B ocorre nesta terça ou na quarta-feira. Depois de conhecidos os semifinalistas, sorteio definirá a ordem dos jogos semifinais.
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