Domingo, 22 de julho de 2018. Neste dia, a história foi feita na FIFUBO, com a decisão da sua primeira Copa do Mundo de Futibou de Butaum. O dia chuvoso e a temperatura amena não foram obstáculo. O público lotou o Itaquá Dome, para assistir à final, sabendo que a história seria feita.
O Brasil chega à decisão em alta. Após iniciar a Copa empatando com a Inglaterra (3x3), naquele considerado o melhor jogo do ano até aqui, o time voltou a empatar na segunda rodada, contra a Argentina (2x2). Na terceira e decisiva rodada, uma atuação convincente terminou com vitória (4x1) sobre Camarões e a classificação em primeiro no grupo B. Nas semifinais, na sua melhor apresentação, derrotou a Alemanha (4x0) e chega à final com moral para disputar o título.
A equipe vem com o entrosamento em dia, principalmente na parte da frente, onde Rivaldo domina o meio de campo e é candidato sério a craque do mundial. A defesa, no entanto, gera desconfiança. Pesa contra, também, o fato de essa equipe ser considerada fraca em finais. O Brasil fez a decisão do primeiro torneio de seleções da FIFUBO, a Jarra Tropon, mas perdeu para a França (4x5). Agora, querem um final diferente.
O Japão é a grande sensação do torneio. Em um grupo com Alemanha, França e Holanda, a única certeza era que os asiáticos não estariam na fase final. A vitória na estreia (3x1) sobre a Alemanha surpreendeu a todos, mas deixou uma sensação de que aquilo era apenas uma surpresa. Quando o Japão venceu a segunda (7x3) sobre a França e foi a única equipe a se classificar já na segunda rodada, o mundo via que aquilo era pra valer. Na terceira rodada, com time misto, um empate com a Holanda (2x2) selou a classificação com a primeira posição no grupo A e, mais importante, mostrou que a equipe tinha elenco forte para brigar pelo título. O problema era que nas semifinais, os nipônicos pegariam a temida Inglaterra. Que problema? 3x0 com autoridade e vaga na final.
Os samurais chegam à decisão maravilhados por terem ido tão longe, mas com os pés no chão para o voo final. Com um time perfeitamente equilibrado em todos os setores, o Japão quer mostrar que pode bater mais um gigante e trazer o troféu para casa. A inexperiência, no entanto, pode pesar contra.
E, com esses ingredientes, estava pronta a final da primeira Copa do Mundo de Futibou de Butaum da história da FIFUBO! Vamos conferir quem ficou com a taça!
Jogadores e arbitragem, na execução dos hinos nacionais. |
BRASIL 2x4 JAPÃO
A final começou um pouco tensa. As duas equipes estavam temerosas em arriscar muito e se abrir para os contra ataques do rival. Um erro poderia custar caro e, por isso, os times demoraram a se soltar.
Quando as equipes se organizaram, a final começou para valer. Aos 3 minutos, Tsubasa recebeu no meio de campo e tentou ir ao ataque, mas foi desarmado por Rivaldo. O camisa 10 ficou com a bola e puxou o contra ataque, tocando a Ronaldo no centro. Marcado e de costas pro gol, o camisa 9 tocou atrás para Denilson, que saiu da ponta para o meio, se livrou da marcação de Hiroshi e chutou da entrada da área. No meio do caminho, a bola desviou em Shingo Aoi e matou Wakabayashi, que já tinha ido para o outro lado fazer a defesa: Brasil 1x0.
O gol acalmou os jogadores brasileiros e, ao contrário do que se esperava, não desestabilizou os japoneses. O Brasil percebeu que a maior ameaça era Hyuga e destacou pesada marcação para cima dele, com até 3 jogadores em cima do camisa 9. Esse foi o erro brasileiro...
Aos 6 minutos, Lucio afastou para lateral, que Misugi tocou a Soda. O camisa 6 olhou para Hyuga e viu o centroavante marcado. Misugi pedia freneticamente para que Soda lhe devolvesse a bola, o que foi feito. O camisa 8 japonês recebeu na ponta esquerda, avançou em diagonal e, do bico da área, chutou cruzado para vencer Carlos Germano e empatar a partida: 1x1.
O gol dava justiça ao placar e mostrava que o Japão não era só Hyuga. O Brasil tentou se reorganizar e buscar a vantagem no marcador novamente, mas os japoneses foram perfeitos na marcação. Ronaldo tentou passar a Rivaldo, que era marcado por Tsubasa. Em novo duelo dos camisas 10, foi a vez do japonês desarmar o brasileiro e procurar Misugi para puxar o contra ataque. O camisa 8 devolveu a Tsubasa e os dois partiram para o campo brasileiro, que apertou a marcação em cima dos dois. Enquanto Misugi corria do meio para a esquerda, Tsubasa passou para o lado direito, sem olhar. Quem chegou de surpresa foi Ishizaki, que repetiu a jogada de Pelé para Carlos Alberto Torres na Copa de 70 e, da entrada da área, chutou cruzado com força e fez Japão 2x1, aos 8 minutos.
Se o empate surpreendia, estar perdendo era pior. Os brasileiros se lançaram ao ataque e buscaram a igualdade. Nos acréscimos, Ronaldo chutou para Wakabayashi defender e, no rebote, chutou torto para fora. Na cobrança de tiro de meta, Wakabayashi tocou a Tsubasa no meio. O camisa 10 fez o "dois-um" com Misugi, recebeu de volta na meia esquerda e deu ótimo passe no meio da zaga para Hyuga. O camisa 9 recebeu acossado por Lucio, protegeu com o corpo e conseguiu desferir seu Tiger Shot para vencer Carlos Germano, fazendo Japão 3x1.
No intervalo, Bebeto percebeu o nervosismo de Takasugi e Taro Misaki e os tirou, colocando Matsuyama e Shun Nitta em seus lugares. Já Madeirite resolveu ousar. Tirou Cafu e Juninho e colocou Roque Junior e Romário em seus lugares. Lucio passaria a ser o capitão, Roque Junior faria a lateral direita bem defensiva (para ajudar na marcação a Hyuga), Ronaldinho seria recuado para volante e Romário entraria na ponta direita.
As mudanças melhoraram o jogo. O Brasil bombardeou o Japão durante os três primeiros minutos do segundo tempo, mas Wakabayashi defendia uma atrás da outra. Nos contra ataques, o Japão saía em velocidade e os brasileiros tinham que se virar lá atrás para impedir uma goleada.
O placar permaneceu inalterado até os 7 minutos, quando Rivaldo cobrou córner para a área. Ronaldo matou no peito e ia concluir, quando foi atropelado por Wakabayashi. Rivaldo cobrou o pênalti no ângulo esquerdo do goleiro japonês, que se esticou, mas não achou a bola: Brasil 2x3.
Com isso, tínhamos um jogo! O Brasil partiu para cima em busca do empate, enquanto o Japão tentava tocar a bola e fazer o relógio correr. Aos 9 minutos, Ishizaki se empolgou e foi ao ataque novamente, mas fez falta em Edmilson e até levou o cartão amarelo. O Brasil partiu no contra ataque, mas Roberto Carlos esticou demais para Ronaldo, que acabou derrubando Matsuyama, já no campo de defesa japonês. Ishizaki pediu calma aos jogadores e disse que cobraria a falta. Acabou dando um bico para o ataque, que virou um lançamento para Tsubasa. O camisa 10 recebeu na esquerda, partiu para cima da defesa brasileira, se livrou de Roque Junior e Lucio e, já dentro da área, acertou um chute seco no ângulo de Carlos Germano, para dar números finais ao confronto: Japão 4x2.
JAPÃO CAMPEÃO DA COPA DO MUNDO DE FUTIBOU DE BUTAUM 2018
Um conto de fadas, um sonho, a história sendo feita... é difícil descrever o que se passou no Itaquá Dome. No início da competição, ninguém diria que o Japão sequer se classificaria para a fase final, o que dirá levar o título. Mas o talento dos japoneses, a disciplina e a capacidade de aprender fizeram a diferença e a Ásia vê a primeira Copa do Mundo da FIFUBO ir para o continente.
O Brasil jogou bem e dificultou a vida dos campeões. Mas algumas peças sentiram o peso de jogar uma final e isso foi crucial para a derrota. O vice campeonato está de bom tamanho para o que o Brasil produziu na Copa do Mundo e um longo trabalho surge pela frente, para fazer a equipe voltar ao caminho das vitórias.
Destaque do jogo: Jun Misugi. Em um jogo nervoso como a final de uma Copa do Mundo, com os dois principais jogadores da equipe bem marcados, coube ao camisa 8 japonês encarnar o mestre Didi de 1958, colocando a bola debaixo do braço após sofrerem o primeiro gol e chamar seus companheiros para a virada. Misugi se multiplicou em campo, ajudando na defesa, armando o jogo e aparecendo na frente para concluir. Marcou o primeiro gol, participou do segundo e do terceiro, sendo fundamental para a impressionante conquista.
PREMIAÇÃO
MVP - Jun Misugi (Japão). Ao ser eleito o melhor em campo na final, o camisa 8 japonês se igualou a Messi, Rivaldo e Hyuga, com duas indicações como destaque do jogo na Copa. Pelas regras da FIFUBO, o jogador com mais indicações é o MVP. Se houver empate, o presidente da FIFUBO, seu vice, o diretor de seleções e o diretor técnico votam entre os empatados para escolher o MVP. Misugi recebeu três votos, contra um de Hyuga, e recebeu o merecido troféu.
O presidente do Imperatriz F.B., Brasil, entrega o troféu Lothaire Bluteau, de MVP da Copa do Mundo, ao atleta japonês Jun Misugi. |
"É uma honra receber o troféu de MVP das mãos de um monstro sagrado do esporte, como é o Brasil. Trabalhamos duro para chegar até aqui e acho que seria injusto não dividir o prêmio com meus companheiros. Quando um ganha, todos ganhamos. E vai ser assim para sempre!" - Jun Misugi, após receber o troféu Lothaire Bluteau.
Artilheiro - Kojiro Hyuga (Japão). Após passar em branco na primeira rodada, o camisa 9 japonês anotou 4 vezes contra a França e entrou de vez para a história. Depois disso, foi decisivo outras vezes e, na final, não foi diferente. Terminou a Copa do Mundo com 8 gols em 4 jogos e mostrou ao mundo seu faro de artilheiro.
O lendário artilheiro do Dallas Stars, Mike Modano, entrega o troféu Mike Modano, de artilheiro da Copa do Mundo, ao centroavante japonês Kojiro Hyuga. |
"Eu disse quando comecei que queria ser o maior artilheiro do mundo! A artilharia da Jarra Tropon foi apenas um cartão de visitas; eu queria mesmo era brilhar na Copa do Mundo e consegui! O mundo, hoje, sabe quem é Kojiro Hyuga, mas eu quero mais e mais!" - Kojiro Hyuga, após receber o troféu Mike Modano.
Medalha de bronze - Inglaterra. Com uma vitória e dois empates na fase de classificação, terminou em segundo lugar no grupo B e, após perder para o Japão nas semifinais, fez 3x0 na Alemanha para conquistar o terceiro lugar na Copa do Mundo.
Jogadores e comissão técnica da Inglaterra posam com a medalha de bronze. |
"É lógico que fica um gosto amargo. Queríamos conquistar o título. Derrotados nas semifinais, não poderíamos escolher outro caminho que não ficar com a medalha de bronze. Estou orgulhoso de meus jogadores." - David English, treinador da Inglaterra, após receber a medalha de bronze.
Medalha de prata - Brasil. Os sulamericanos venceram uma partida e empataram duas na fase de grupos, ficando com a primeira posição no grupo B por terem mais gols marcados que a Inglaterra. Após despacharem a Alemanha nas semifinais, perderam o título para o Japão.
Jogadores e comissão técnica do Brasil posam com a medalha de bronze. |
"Perder uma final é sempre complicado, mas nós fizemos um bom trabalho. Jogamos bem desde o início da competição e conseguimos alcançar a final. Acho que temos que exaltar o bom jogo do rival, antes de criticarmos o nosso jogo. O Brasil fica triste pela perda do título, mas feliz com a campanha." - Madeirite, treinador do Brasil, após receber a medalha de prata.
Campeão - Japão. Surpreendendo o mundo do futibou de butaum, os japoneses venceram duas partidas e empataram outra na fase de grupos, terminando em primeiro no grupo A. Nas semifinais, despacharam a Inglaterra e transformaram o sonho em realidade ao baterem o Brasil na final. Com o título, o Japão coroa de vez o projeto Supercampeões.
O presidente da FIFUBO, Batistuta, entre o troféu de campeão do mundo ao capitão do Japão, Wakabayashi. |
"Quando me apresentaram o projeto, logo vi que daria bons resultados. Uma geração ótima de jogadores talentosos, encontrados após inúmeras peneiras, jogos e torneios, formou esta equipe campeã. Com vontade de aprender, muita aplicação e humildade, foram tomando lições dos maiores craques do mundo e, hoje, chegam ao topo do esporte com essa conquista. Eles merecem!" - Bebeto, treinador do Japão, após receber a medalha de ouro pelo título da Copa do Mundo de Futibou de Butaum.
Jogadores e comissão técnica do Japão posam com a taça e as medalhas de ouro. |
E assim se encerra a Copa do Mundo de Futibou de Butaum 2018, o ambicioso projeto da FIFUBO que pôde ser realizado em sua plenitude. Foram semanas de ótimos jogos e muita emoção. Os japoneses erguem o título e comemoram, mas quem tem mesmo a celebrar foram os torcedores, que lotaram o Itaquá Dome em todos os jogos e ajudaram a abrilhantar ainda mais esse evento!
NOTAS RÁPIDAS
- Durante a semana, será apresentado o relatório final da Copa do Mundo, com postagem própria e os números da competição.
- A FIFUBO dará uma pausa de competições, já que não fará o Torneio Clausura esse ano. A Supercopa FIFUBO acontecerá no final do ano, com os campeões da Copa 3 Corações (Vasco), Copa Rio (Imperatriz) e Copa Olé (Independiente). Mas as seleções continuarão disputando jogos amistosos e competições, além de partidas na FMN. Mas o blog não ficará parado. Serão feitas postagens com notícias, competições que vierem a ser marcadas e artes para botões, uma novidade da FIFUBO para este segundo semestre!
- Nem tudo foi ruim para o Brasil. Os dois artilheiros do jogo chegaram a milestones. Rivaldo e Denilson chegaram a 10 gols com a camisa da seleção.
Foto oficial dos campeões e troféus. |
Os campeões mundiais dão a volta olímpica com o troféu. |
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