segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Torneio Início Apertura 2017

A temporada argentina começou na FIFUBO no último domingo, com o Torneio Início do Apertura 2017. Tradicionalmente, antes de cada liga há este torneio, que é disputado em forma eliminatória, com as equipes jogando partidas de 10 minutos (em tempo único), onde o vencedor é aquele que marcar mais gols. Se houver empate, aquele que tiver mais escanteios avança. Persistindo o empate, avança o vencedor em disputa de pênaltis. Por ser um torneio relâmpago, foi disputado todo no mesmo dia. Vamos aos jogos!

RIVER PLATE 2x0 SAN LORENZO

Única equipe a não colocar o título do Torneio Início como prioridade, o River queria avançar às semifinais para poder colocar todos os jogadores em campo (já que as substituições no jogo só são possíveis em caso de lesão). Francescoli quer acertar a defesa e a volta do "tik tik", o jogo baseado em toque de bola, envolvendo o adversário. Já o San Lorenzo quer o título do Torneio Início como uma forma de começar bem o ano. Empolgados após chegarem á final da Copa Olé, os jogadores sabem que depende somente deles para a equipe engrenar de vez. Nilson resolveu colocar a equipe no 4-4-2 losango, a despeito das últimas investidas em aplicar um 4-3-3 ao time.

O San Lorenzo fez um jogo muito bom, pressionando e saindo com boas opções ofensivas. Buffarini apoiou bastante e tabelou com Romagnoli, com Stracqualursi recebendo algumas bolas em condições. Chegaram a acertar a trave duas vezes. Mas a maior qualidade do River e o toque de bola envolvente mostram quem é o time grande aqui. Aos 4 minutos, após pressão do time de Almagro, o River saiu tocando. Almeyda tocou a Ferrari na direita, que procurou Ortega mais à frente. Invertendo o jogo, o camisa 10 encontrou Buonanotte, que tocou a Trezeguet no meio. O camisa 7 chutou de pé esquerdo, da entrada da área, e fez o primeiro gol argentino do ano: River 1x0.

O San Lorenzo bem que tentou voltar a controlar a partida, mas o River ficava com a posse de bola e cansava o adversário. De tanto tik tik, chegaram ao segundo gol aos 8 minutos, em sua jogada característica. Placente desarmou Stracqualursi e tocou a Gallardo no meio. O camisa 11 abriu a Ortega na direita, que procurou Trezeguet no meio. De dentro da área, o camisa 7 só teve que chutar na saída de Migliore para levar o River às semifinais: 2x0.

BOCA JUNIORS 0x2 VELEZ SARSFIELD

Duas equipes empolgadas e prometendo o título. Do lado do Boca, a diretoria deu um voto de confiança a Madeirite até o final do Apertura, mas teve uma boa dose de que o treinador permanecerá, com a vitória no último amistoso de 2016, um 4x1 no Superclássico. Madeirite prometia o título do Torneio Início como uma forma de mostrar que sua equipe estava no caminho das vitórias. Do outro lado, o supercampeão de 2016 queria mais. Após vencer os dois campeonatos disputados no ano passado (Torneio Início do Apertura, Copa Olé e Supercopa FIFUBO), os jogadores do Velez queriam confirmar a fama de maiores vencedores da Argentina conquistando tudo o que aparecia na frente. O jogo também marcava um duelo entre os dois armadores (Riquelme e Insua) e um debate sobre a liberdade dos craques como fator para a vitória.

Desta maneira, o jogo foi de muita marcação no meio, com uma equipe tentando anular o armador do outro lado. Aquele que conseguisse se libertar da marcação, por movimentação própria ou ajuda de seus companheiros, faria a diferença na partida. E quem conseguiu, aos  5 minutos, foi Insua. Após Gago interceptar passe que ia para Palacio, Insua correu para a direita do campo, recebendo a bola do camisa 5. Com liberdade, Insua viu Dario Hussain se movimentando para a área e, com um passe de precisão cirúrgica, o camisa 11 deixou o número 10 livre dentro da área. Hussain invadiu pela direita e chutou no ângulo de Abbondanzieri, fazendo Velez 1x0.

O Boca tentou sair pro jogo, mas Claudio Hussain e Lucas Romero marcavam Riquelme onde ele caísse. A solução foi sair pelo meio, mas isso significava deixar Insua livre. Assim, aos 9 minutos, o Boca partiu para a pressão e o Velez aliviou, com Romero. A bola sobrou na esquerda para Emiliano Papa, que tocou a Turco Assad na esquerda. Com um passe de primeira, o camisa 9 tocou a Insua que, novamente desmarcado, aproximou-se da área e mandou um chute preciso, sem chances para Abbondanzieri, fazendo Velez 2x0.

HURACÁN 3x1 RACING

Dispostos a mostrar que não são a equipe pequena da liga, os jogadores do Huracán queriam conquistar o título do Torneio Início com muita marcação e contra ataques rápidos. Já o Racing foi a incógnita da semana. Até 2 dias antes do Torneio, não havia indicação de que iria disputar o título ou apenas preparar a equipe. A resposta veio na sexta-feira, quando Paralelo admitiu que sua equipe não tinha o Torneio Início como grande objetivo do ano, mas que iria disputá-lo por conta do histórico do time, campeão dos Torneios Início do Apertura e Clausura em 2014.

O problema é que, do outro lado, encontravam a marcação mais forte da liga. O Huracán montou um esquema fortíssimo na saída de bola e recuperou quando Martin Simeone tentava devolver a Ruben Capria. Com toques rápidos, Barrientos mandou no meio para Ruben Masantonio, que tocou de primeira para Villarruel. O camisa 13 foi avançando e desferiu belo chute da  intermediária, com efeito, vencendo Saja e fazendo Huracán 1x0.

O gol assustou o Racing, que tentou se reorganizar. Porém, a equipe vem enfrentando problemas de entrosamento, com os jogadores meio perdidos em campo. Assim, só na base do improviso poderiam chegar ao gol. E foi isso que aconteceu, aos 3 minutos. Pocchetino interceptou bola que ia para Milano e saiu jogando. Após tabelar com Enrique e receber de volta no meio, o camisa 6 não encontrou ninguém do seu time para tocar. Todo mundo estava do lado direito e a marcação também estava se encaminhando para aquele lado. Assim, Pocchetino foi avançando até a intermediária, onde ficou sem opções e resolveu arriscar. O chute foi forte e Islas não conseguiu alcançar. O Racing empatava em 1x1 e Pocchetino celebrava seu primeiro gol com a camisa azul e branca.

Mesmo assim, o Racing não se encontrou em campo. Acosta e Latorre ficavam em suas zonas de conforto, Ruben Capria parecia fora de forma e Martin Simeone não encontrava lugar para jogar. Desta forma, o Huracán viu seu trabalho de marcação se tornar  mais fácil e ainda podia se dar ao luxo de se organizar para o ataque. Assim foi quando o Racing se desfez da bola, que sobrou para Walter Ferrero. O camisa 4 tocou a Centurión na intermediária e o camisa 8 procurou Minici na esquerda. O lateral viu Cigogna no ataque, marcado por Gamboa, mas mesmo assim fez o lançamento. O toque que Cigogna deu, de costas para o marcador, foi genial e o mito se livrou da marcação com um drible que levantou o estádio. O público só não vibrou mais com o drible do que com o scopetazzo que Cigogna mandou de dentro da área, vencendo Saja e fazendo Huracán 2x1, aos 5 minutos.

O jogo ficou á feição do Huracán. Vencendo, marcando bem e com o adversário perdido, o time tinha tudo para avançar. E a tarefa ficou mais fácil aos 7 minutos, quando Ruben Capria tentou se aventurar no ataque e perdeu para Walter Ferrero. Enquanto o camisa 4 procurava Centurión no meio de campo, os jogadores do Racing remontaram o esquema defensivo com brilhantismo. Mas Centurión foi mais brilhante e, com 2 toques, conseguiu encontrar espaço para passar a bola para Cigogna. O mito também foi brilhante, pois precisou de um toque só para colocar a bola dentro da área e desferir outro scopetazzo, fazendo Huracán 3x1.

ESTUDIANTES 2x2  INDEPENDIENTE

Dispostos a mostrar que os conflitos ficaram no passado, os jogadores do Estudiantes queriam o título para reconquistarem o torcedor. Para isso, a participação dos armadores era fundamental, tanto para desafogar Verón quanto para ajudarem a municiar o ataque. Do outro lado estava uma equipe que não tinha que provar nada com a conquista do Torneio Início, mas queria o título para acabar com a fama de nadar e morrer na praia. O Independiente sempre joga um futebol envolvente, vence e, na hora da taça, perde.

Disso resultou o melhor jogo das quartas de final, com as duas equipes tocando bem e desperdiçando chances de ataque. A movimentação das duas equipes foi maravilhosa e os chutes na trave foram muitos. O Estudiantes abriu o marcador em cobrança de tiro de meta de Andujar, que encontrou Gastón Fernandez próximo à entrada da área. Com um toque genial, o camisa 10 levou a bola dentro da área e deu um toque sutil na saída de Hilário Navarro para fazer Estudiantes 1x0, aos 3 minutos.

O gol incendiou o Estudiantes, que passou a procurar mais as jogadas, com seus jogadores se multiplicando em campo. Já o Independiente tinha dificuldades, pois Gracián era bem marcado no meio e, apesar dos esforços, Busse não conseguia armar as jogadas de ataque. Assim, aos 5 minutos, o Estudiantes encontrou o segundo gol em linda jogada coletiva. Após desarmar Busse, Rodrigo Braña tocou no meio para Enzo Perez. O camisa 7 tocou mais à frente para Leandro Benítez, que abriu na direita para Angeleri. O camisa 2 tocou no corredor, já dentro da área, para Gastón Fernandez. Invadindo em diagonal, o camisa 10 deu novo toque sutil na saída de Hilário Navarro e fez 2x0 Estudiantes.

A essa altura, os torcedores do time de La Plata vibravam como há muito tempo não faziam. A equipe jogava bem e o Independiente parecia envolvido pela marcação rival. Mas o time de Avellaneda não pode ser menosprezado. Aos 8 minutos, Montenegro tocou a Vella na direita, que procurou Gracián no meio. Pela primeira vez desmarcado, o camisa  19 pôde levantar a cabeça e encontrar Silvera no ataque. Recebendo na esquerda, o camisa 11 percebeu a marcação se aproximando e viu Facundo Parra correndo para o meio da área. O toque foi preciso e Parra ainda teve tempo de ver o goleiro saindo, para tocar no canto e fazer Independiente 1x2.

Mesmo com essa linda jogada, a confiança dos jogadores do Estudiantes não se abalou. O jogo se encaminhava para o final e a equipe tinha a liderança no marcador. Mas Silvera está disposto a retomar seus melhores momentos e, para isso, não fica mais parado no ataque à espera da bola. Ele volta para armar jogo e até participa da marcação. Foi assim que, nos acréscimos, o camisa 11 saiu correndo feito um louco e desarmou Gastón Fernandez, até  então o melhor em campo, que avançava livre na direita, rumo a mais um gol. Silvera conseguiu tomar a bola do camisa 10, tocou a Mareque na esquerda e recebeu no meio de campo. Avançou, então, até a intermediária e, vendo o tempo se esgotar, resolveu arriscar. A bola ganhou altura e foi morrer no fundo da meta de Andujar. O Independiente empatava em 2x2 e, por ter um escanteio no jogo (contra nenhum do Estudiantes), avançou às semifinais em final dramático.

HURACÁN 1x0 VELEZ SARSFIELD

Se tem alguém que pode acabar com a liberdade de Insua, é o time do Huracán. Com a forte marcação, a ideia é impedir que o camisa 11 se movimente e crie. Por estar no segundo jogo, Sr Rabina colocou Erramuspe e Barrales nos lugares de Villarruel e Cigogna, para que todos os atletas jogassem. Do outro lado, a ordem é continuar avançando. Se o adversário marca forte, que se crie condições para que Insua tenha liberdade para trabalhar! Tripa Seca sacou Romero e Turco Assad para colocar Cubero e lucas Pratto, a fim de que todos pudessem jogar.

O Huracán amassou o Velez desde o início do jogo. Com a forte marcação, Insua não teve liberdade para trabalhar e os atacantes não conseguiram receber bolas em condições de jogo. Os laterais não conseguiam avançar, já que Danelón e Minici também marcavam bem. E os volantes não saíam pro jogo porque Cigogna corria de um lado a outro, chutando as bolas que lhe passavam. O mito da camisa 9 chutou quatro vezes durante a partida, para defesas milagrosas de Sosa. Até que, aos 7 minutos, o artilheiro venceu o duelo. Barrales cobrou escanteio rasteiro para Cigogna, que viu Sosa saindo e deixou a bola correr. O goleiro tentou cortar e derrubou o camisa 9. O próprio Cigogna cobrou o pênalti no canto direito, com Sosa indo para o lado esquerdo e levando o Huracán à final: 1x0.

RIVER PLATE 2x1 INDEPENDIENTE

Missão cumprida para os jogadores do River. A chegada às semifinais garantia que todos os atletas iriam jogar e, assim, Coudet e Funes Mori entraram nos lugares de Barrado e Ortega. Mas Francescoli dizia que, mesmo não sendo o objetivo principal, era para os jogadores se esforçarem ao máximo para vencer. Do outro lado, a empolgação com o dramático empate e o sonho de conquistar o Torneio Início mantinham o Independiente de pé. Também aproveitando o segundo jogo, Bayer tirou  Fredes e Facundo Parra para colocar Acevedo e Gandin.

O jogo começou e foi digno de uma partida entre esses dois gigantes. Com bom toque de bola, as equipes iam para o ataque e a marcação rival se encarregava de afastar as oportunidades de perigo. Porém, o tik tik voltou a dar as caras, ainda que de uma forma um pouco diferente. Quando Almeyda tocou a Gallardo no meio, ele não abriu para uma das pontas, mas recuou a Ferrari. O camisa 2 tocou no corredor para Ortega e isso confundiu a marcação do Independiente, que precisou correr para a ponta direita para impedir o avanço do camisa 10. Foi aí que Ortega, rapidamente, devolveu a Trezeguet no meio. O camisa 7 ainda driblou Matheu antes de invadir a área e chutar na saída de Navarro, fazendo River 1x0 aos 3 minutos.

O gol não desanimou o Independiente, que continuava buscando as jogadas de ataque. E a persistência não demorou a virar gol de empate. Aos 5 minutos, Gracián tocou a Busse na esquerda, que abriu a Mareque mais na ponta. O camisa 3 ia avançando, quando viu Silvera se deslocando para o meio. O passe foi preciso e o camisa 11 invadiu a área, chutando na saída de Carrizzo e fazendo Independiente 1x1.

Escolados pelo que aconteceu com o Estudiantes, os jogadores do River trataram de avançar e buscar o segundo gol, mas o Independiente marcava forte e, se possível, buscava uma jogada de ataque para matar a partida. Com 1x1 também em escanteios, tudo indicava que teríamos cobranças de pênalti, mas Trezeguet estava em um domingo inspirado. Vendo que a bola não chegaria ao ataque, o camisa 7 voltou para buscar o jogo. Ao receber de Gallardo no meio, o camisa 7 levantou a cabeça e olhou para os dois lados, em busca de Ortega ou Funes Mori. Os laterais do Independiente avançaram e brecaram as chances de passe do centroavante francês. Então, Trezeguet resolveu avançar. Driblou Acevedo e Montenegro e, da entrada da área, acertou um belíssimo chute, que entrou no ângulo de Navarro e levou o River à final: 2x1.

HURACÁN 0x3 RIVER PLATE

Então a final! De um lado, um Huracán com moral após eliminar os dois últimos campeões de Torneio Início, dono de uma defesa forte e um Cigogna inspiradíssimo e autor de 3 gols, além de, tradicionalmente, ser uma pedra no sapato do River. Do outro lado, um River Plate sem se importar com Torneio Início, mas com moral após derrotar o Independiente e com ganas de vencer. Francescoli frisava sempre que o título não era o objetivo, mas a obrigação de vencer existia enquanto o time jogasse. Além disso, se Cigogna havia feito 3 gols, Trezeguet tinha 4 e era o dono da equipe.

Quem vê o placar, acha que o jogo foi tranquilo para o River. Mas não foi assim. Desde o início, as equipes se estudaram bastante e não quiseram se arriscar. O Huracán marcava forte e impedia o trik trik rival. Mas o River tinha um esquema sólido, com Almeyda e Barrado (que voltava ao time) impedindo qualquer tentativa de passe para Cigogna. Gallardo não conseguia furar o bloqueio de Centurión e Villarruel (que também voltava a campo), fora Ortega e Buonanotte (outro que voltava a jogar) sofriam com a marcação dos laterais do Huracán e Barrientos se encarregava de Trezeguet.

Mas o francês não foi eleito o melhor jogador do torneio à toa. Vendo que não conseguiria ter liberdade para concluir, Trezeguet passou a armar o jogo e cair pelas pontas. Foi assim que conseguiu uma boa jogada pela direita, que Walter Ferrero mandou para córner. O River conseguia sair na frente  em números de escanteio, mas a busca pela vitória está no DNA da equipe. Trezeguet cobrou o córner para o meio da área e foi ali que Buonanotte subiu, no meio dos zagueiros, para mandar forte cabeçada no canto direito de Islas, fazendo River 1x0 aos 8 minutos.

O gol fez o Huracán sair pro jogo, abandonando a marcação forte. Agora, precisavam virar o jogo, pois o empate ainda dava o título ao River, pelo número de escanteios (1x0). Foi assim que o feitiço virou contra o feiticeiro. O River se fechou com marcação forte e saiu em contra ataques perigosos. Assim, aos 10 minutos, Placente rebateu bola que ia para Cigogna e Almeyda tocou a Trezeguet no meio. Invertendo papéis, o camisa 7 deu uma de armador e tocou a Gallardo já no campo de ataque. O camisa 11 não encontrou oposição e invadiu a área, escolhendo o canto antes da saída de Islas e fazendo River 2x0.

A essa altura, a torcida do River já comemorava o título e o Huracán já tinha jogado a toalha. Estava nos acréscimos, precisando de 3 gols para ficar com o título. Para piorar, começou a apelar para faltas e o River agradecia, ficando com a bola. Assim, o Huracán errou um passe na defesa e Trezeguet invadiu a área para, finalmente, fazer o seu. Mas Islas saiu atabalhoadamente e fez pênalti. Ferrari cobrou no canto esquerdo de Islas, que foi para o lado oposto e o River fazia 3x0.

RIVER PLATE CAMPEÃO DO TORNEIO INÍCIO APERTURA 2017

Curiosamente, a única equipe que não colocou a conquista do Torneio Início como objetivo foi a que saiu campeã. A moral pela conquista do título simbólico acompanha o time Millonario, que agora entra no Torneio Apertura com um alvo nas costas. Além da conquista vir com 3 vitórias, teve em Trezeguet o artilheiro (4 gols) e melhor jogador.

NOTAS RÁPIDAS

  • A conquista do título não foi a única  coisa a se celebrar em Nuñez. Os 4 gols marcados na competição fizeram Trezeguet chegar a 60 com a camisa do River, no primeiro milestone da temporada.
  • O Torneio Apertura deve começar no próximo final de semana. No sábado, jogam Independiente x Boca e River x San Lorenzo. No domingo, é a vez de  Huracán x Velez e Estudiantes x Racing.
  • A competição é disputada no sistema de todos contra todos, em turno e returno, com as quatro melhores equipes avançando às semifinais. Com a nova regra das 7 rodadas da FIFUBO, se chegar no meio do ano e o campeonato estiver parado, fazer-se-à o necessário para que se chegue à metade do campeonato (7 rodadas) e, aí, se avança aos playoffs.
  • O Torneio Início foi o primeiro campeonato da FIFUBO no ano onde as equipes argentinas apresentaram seus novíssimos ônibus-concentração. Agora, todas as equipes da FIFUBO têm casa própria, com lugares individuais para cada atleta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A FIFUBO quer te ouvir!