terça-feira, 1 de julho de 2025

LMC - Junho - 01/07/2025

O último mês do primeiro semestre de 2025 chega ao fim. Já passamos da metade do ano e o esporte continua encantando. Vamos conferir como foi o mês de junho na LMC, na JSL e na FIFUBO.

CLASSIQUE DE PLOUAY

No dia 02, os ciclistas independentes se encontraram no noroeste da França, para a Classique de Plouay 2025, uma clássica de montanhas com 8 a 11% de inclinação, muito mais voltada para os montanhistas do que para qualquer outro estilo.

Disputada em um dia frio e com chuva fina em diversos trechos, a prova teve diversas tentativas de fuga e o pelotão buscando, até a penúltima montanha, quando Jonas Vingegaard fez um ataque bem sucedido e abriu vantagem, indicando uma bela vitória. Mas foi perdendo potência, vendo as pernas pesarem e acabou ultrapassado por Egan Bernal (Ineos), segundo no ano passado e que se sagrou vencedor na edição deste ano. Em segundo e completando a dobradinha colombiana no pódio, chegou o vencedor de 2023, Nairo Quintana (Movistar). Ao dinamarquês da Jumbo Visma, que contava com uma vitória fácil, restou o terceiro lugar, em uma prova de bom nível e sem abandonos.

Após a Classique de Plouay, Bryan Coquard assume a liderança do ranking independente, com 65 pontos.

O pódio da Classique de Plouay 2025. No alto, com o troféu de vencedor, Egan Bernal (Ineos). Abaixo dele e completando a dobradinha colombiana no pódio, Nairo Quintana (Movistar), segundo colocado. Abaixo do troféu, o dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo Visma), terceiro colocado.

TOUR DA SUÍÇA

No dia 05, uma cronoescalada dava início ao Tour da Suíça 2025. A última preparatória para o Tour de France é repleta de montanhas em todas as etapas, algumas leves e outras pesadas. Os campeões no geral e na montanha são definidos somente na última corrida e, por isso, é uma competição voltada aos corredores por etapas e aos montanhistas.

A cronoescalada de abertura, de bom nível e com uma nota de corte baixa, terminou com vitória do holandês Bauke Mollema (Rabobank). Na segunda posição chegou o alemão Andre Greipel (Lotto Belisol), segundo também em 2019 e no ano passado. Em terceiro chegou o inglês Mark Cavendish (T-Mobile), repetindo o lugar no pódio que conquistara em 2021.

No dia 13, os 40 ciclistas alinhavam para subir as últimas montanhas do Tour da Suíça 2025, em uma etapa bastante dura e com apenas 3 deles ainda na disputa do título. Tudo dependeria do desempenho nas metas volante.

Disputada em um dia de sol, porém frio, típico dia suíço, a centésima corrida da temporada foi uma clássica prova de montanha, com pequenos grupos se formando, se ajudando e se atacando, além de um final eletrizante, com dois ciclistas escapados e muito distantes dos demais. O duelo final entre Primoz Roglic e Mathieu Van Der Poel foi eletrizante e quem levou a melhor foi o holandês da Corendon Circus, deixando o esloveno da Imperatriz na segunda posição. Em terceiro chegou o italiano Vincenzo Nibali (Astana).

O pódio da sexta etapa. No alto, com o troféu de vencedor, o holandês Mathieu Van Der Poel (Corendon Circus). Abaixo dele, o esloveno Primoz Roglic (Imperatriz), segundo colocado. Abaixo do troféu, o italiano Vincenzo Nibali (Astana), terceiro colocado.

Não houve disputa pelo título, já que os 2 desafiantes do camisa vermelha andaram sempre em grupeto, não fizeram pontos nas metas volante e, precisando vencer, não conseguiram nem chegar perto disso. Com Frank Schleck chegando somente em trigésimo e Fernando Gaviria sendo o quadragésimo e último colocado, André Greipel sentou no selim, sofreu nas montanhas e cruzou em trigésimo terceiro para comemorar o título do Tour da Suíça 2025.

Outro que sofreu bastante nessa última corrida foi o espanhol Alberto Contador (Astana), que chegou apenas em vigésimo terceiro, mas foi muito bem na quinta etapa, fez pontos suficientes e se sagrou campeão de montanha do Tour da Suíça. Esta foi a segunda vez que ele levou este prêmio, já que também venceu em 2023. Este foi o seu primeiro título no ano e o décimo segundo na LMC.

O espanhol Alberto Contador (Astana), com o troféu de campeão de montanha.

Mas a grande estrela da competição foi André Greipel. O alemão da Lotto Belisol sobrou no Tour da Suíça, vencendo duas etapas e sendo segundo em uma, travando excelente disputa com Fernando Gaviria e Frank Schleck, mas sempre com a segurança de quem sabia o que estava fazendo. A excelente temporada de Greipel lhe rendeu o segundo título no ano, sendo que o primeiro foi o Giro D’Italia. Como o Tour da Suíça é a última preparatória para o Tour de France, o ciclista alemão já desponta como favorito à segunda das três Grandes Voltas. Este foi o seu quarto título na LMC.

O Tour da Suíça foi uma competição excelente, que apagou o vexame do Criterium du Dauphiné e, agora, aumenta as esperanças de um Tour de France de alto nível. Todos os ciclistas se empenharam muito durante as seis etapas e nenhum abandonou.

Após o Tour da Suíça, Frank Schleck permanece na liderança do ranking, com 146 pontos.

O pódio do Tour da Suíça 2025. No alto, com o troféu de campeão, o alemão André Greipel (Lotto Belisol). Abaixo dele, o colombiano Fernando Gaviria (Quickstep), vice-campeão. Abaixo do troféu, o luxemburguês Frank Schleck (Saxo Bank), terceiro colocado.

CLÁSSICA DE HAMBURGO

No dia 16, os ciclistas independentes alinharam na Alemanha, para a EuroEyes Classic, HEW Classic, Vattenfall Classic ou, simplesmente, Clássica de Hamburgo. A corrida é disputada em um circuito fechado, que passa duas vezes por uma subida de 9% de inclinação, mas tem chegada em sprint e, por isso, os sprinters são os favoritos.

O dia de céu azul e temperatura baixa fez os ciclistas ficarem preguiçosos e entregarem a pior prova do Circuito Independente na temporada. Apenas 3 se esforçaram e, cada um no seu ritmo, fecharam o pódio. A vitória coube ao irlandês Sam Bennet (Bora), com muita vantagem para o segundo colocado, o belga Axel Merckx (T-Mobile), vencedor em 2022. O terceiro foi o esloveno Tadej Pogacar (UAE), em uma prova sem abandonos.

Após a Clássica de Hamburgo, Axel Merckx assume a liderança do ranking independente, com 68 pontos.

O pódio da Clássica de Hamburgo 2025. No alto, com o troféu de vencedor, o irlandês Sam Bennet (Bora). Abaixo dele, o belga Axel Merckx (T-Mobile), segundo colocado. Abaixo do troféu, o esloveno Tadej Pogacar (UAE), terceiro colocado.

TOUR DE FRANCE

Na terça-feira, 17 de junho, começava a maior prova ciclística do mundo. O Tour de France é a segunda das três Grandes Voltas do Ciclismo Mundial e, através de 12 etapas dos mais diferentes perfis, arrasta multidões enquanto rompe as ruas da França. O resumo da competição desse ano você confere aqui.

PARIS TOURS

No dia 30, foi a vez dos ciclistas independentes alinharem em Paris para a Paris Tours, a clássica que parte da capital francesa, pega uma subida de 5% logo no início e, depois, tem tudo plano para os sprinters brilharem.

A corrida foi disputada em um dia de céu azul e temperatura em elevação e foi muito boa, do ponto de vista técnico, mas com um final que não combinou com o resto da prova. Os ciclistas impuseram um bom ritmo, fizeram algumas tentativas de ataques e contra ataques, mas se alinharam no final para uma emocionante chegada em sprint. Só que, na hora H, eles simplesmente resolveram não se esforçar. Diminuíram o ritmo como se fosse a chegada de um passeio ciclístico e não uma disputa. Ajudou também o fato de Sam Bennet e Tadej Pogacar terem se enganchado e o ciclista esloveno ter ido ao chão, terminando na nona posição. Isso fez com que os ciclistas tivessem que parar para desviar dos acidentados.

Quem não tem nada a ver com isso foi Richard Carapaz (Movistar). Terceiro em 2022 e 2024, o ciclista equatoriano soube escolher uma rota que desviasse do acidente, acelerou e finalmente conseguiu vencer a Paris Tours. Em segundo chegou o irlandês Sam Bennet (Bora), que conseguiu recuperar o equilíbrio e fez valer as suas características de sprinter. Em terceiro chegou o colombiano Nairo Quintana (Movistar), terceiro em 2021 e vencedor em 2022 e 2023.

O vice-presidente Dave Brailsford é quem faz as vezes de TCB no Circuito Independente e, por isso, coube a ele analisar as imagens do acidente para decidir por uma punição ou absolvição. Ele escolheu punir Sam Bennet com a perda de 3 pontos de esforço e, aplicando a nova regra da LMC ao item 7.4 do Regulamento Geral de Competições, tirou os pontos de esforço na mesma corrida. Mesmo assim, Bennet ainda chegou à frente de Nairo Quintana e pôde manter a segunda posição. Assim, a Paris Tours 2025 termina sem abandonos.

Com a vitória, Richard Carapaz reassume a liderança do ranking independente, com 73 pontos.

O pódio da Paris Tours 2025. No alto, com o troféu de vencedor, o equatoriano Richard Carapaz (Movistar). Abaixo dele, o irlandês Sam Bennet (Bora), segundo colocado. Abaixo do troféu, o colombiano Nairo Quintana (Movistar), terceiro colocado.

RANKING

1º Frank Schleck (Saxo Bank) - 146 pontos;
2º André Greipel (Lotto Belisol) - 113 pontos;
3º Fernando Gaviria (Quickstep) - 105 pontos.

RANKING INDEPENDENTE

1º Richard Carapaz (Movistar) - 73 pontos;
2º Bryan Coquard (Cofidis) e Axel Merckx (T-Mobile) - 68 pontos;
4º Juan José Cobo Acebo (Caja Rural) - 62 pontos.

NOTAS RÁPIDAS
  • Junho de encerra com 5 competições disputadas, 2 a menos que maio e que junho de 2024. Isso se deu por conta do Tour de France, que é uma Grande Volta e, por isso, ocupa mais tempo no calendário. Mesmo assim, o ano está bem adiantado.
  • Foram 6 abandonos nas provas disputadas, uma média de 1,2 por prova. Mesmo com o Tour de France praticamente garantindo a cota mensal (foram 5 abandonos), foi dois a menos que maio e 4 a menos que junho de 2024.
  • O nível técnico melhorou. O Tour da Suíça puxou bem e o Tour de France teve 75% de suas provas em alto nível, além do Circuito Independente ter conseguido entregar boas corridas.
  • Com o final do primeiro semestre de competições, o blog fará uma postagem especial até o primeiro final de semana de julho, com o resumo do semestre na LMC, na JSL e no Subbuteo, com os números totais, o ranking com todos os atletas e mais dados.

JSL

Nos dias 20 e 21, o Skatepark do Imperatriz Arena recebeu a etapa de junho da JSL, que era muito especial. Trata-se da Skatemania, uma competição em formato diferente e ponto alto da temporada.

Na Skatemania, os 16 skatinhos competem juntos, em formato knock-out. Não há distinção entre amadores e pros e a pontuação também é distribuída de forma diferente. Um sorteio decide quem enfrenta quem e, a partir dali, os skatinhos fariam a volta e as duas manobras em duplas. Quem tivesse a maior pontuação no total avançaria à próxima fase e assim sucessivamente até só restarem 2 para disputar a grande final. Caso os oponentes empatassem na pontuação total, avançaria quem tirou a melhor nota na volta e, persistindo o empate, em mata-mata com uma das duas manobras escolhidas por sorteio. A pontuação vai para o ranking amador ou pro, dependendo de onde o skatinho se situa. O campeão leva 9 pontos; o vice, 6; o terceiro colocado, 4; o quarto, 3. Os skatinhos que avançassem para as quartas de final e fossem eliminados levariam 2 pontos e os que foram eliminados na primeira bateria não levariam nada.

O Skatepark do Imperatriz Arena pronto para a Skatemania!

Foram 8 disputas intensas na primeira bateria, com surpresas, reviravoltas e muita emoção. Rovani Fukuoka derrotou Fandinho Macaco (13,5 x 10); Raica Leal superou Charlinho Charlô (12 x 10,5); Aurelien Giraud levou a melhor sobre Pepe Bala Perdida (13,5 x 11,5), em disputa muito equilibrada; Cecil Peñarrubia derrotou Fabiana Delfino no melhor duelo da primeira fase no desempate (4x3), após empate em 11,5; Nyjah Dallas eliminou Chris Joslin (14,5 x 11,5); Dalminho Tadafila derrotou Tony Walk (13,5 x 10,5); Jorge Ben10 superou Negro Fumante (9,5 x 9), em disputa emocionante; e, na maior virada da primeira bateria, Manoel Mau Exemplo superou Nuno Santamaria (16 x 15), depois do derrotado ter sido o único a conseguir uma nota 10 nas voltas.

Na segunda bateria, as notas ficaram muito próximas e os classificados só foram conhecidos no detalhe. Dalminho Tadafila derrotou Jorge Ben10 (10 x 8,5); Rovani Fukuoka foi perfeito nos strawberry milkshakes para eliminar Manoel Mau Exemplo (16,5 x 11,5); Cecil Peñarrubia superou Nyjah Dallas por apenas meio ponto (13 x 12,5); e Raica Leal passou por Aurelien Giraud (15,5 x 12,5).

Nas semifinais, os quatro skatinhos entregaram a disputa mais emocionante. Enquanto Rovani Fukuoka, Raica Leal e Dalminho Tadafila fizeram 9 na volta, Cecil Peñarrubia cravou um 10. Na pontuação final, Cecil Peñarrubia derrotou Rovani Fukuoka (14 x 12), enquanto Raica Leal e Dalminho Tadafila empataram em 14, indo para o desempate nos flips, onde Dalminho Tadafila surpreendeu e venceu por 1x0.

Na disputa do terceiro lugar, a emoção continuou altíssima, com Rovani Fukuoka indo para a pista e fazendo uma nota 9. Mas Raica Leal foi lá e superou, fazendo 9,5. O strawberry milkshake é o forte de Rovani, que acertou os 5, mas Raica Leal não ficou muito abaixo e fez 3. Nos flips, Rovani fez 3, Raica fez 2 e Rovani Fukuoka ficou com a terceira posição, derrotando sua oponente por 17 x 14,5.

Na grande final, Dalminho Tadafila mostrou a força do skatinho amador, cravando 9 na volta. Mas Cecil Peñarrubia estava inspirado e conseguiu outro 10. No strawberry milkshake, Dalminho acertou 1 e Cecil, 2, o que obrigava Dalminho Tadafila a acertar pelo menos 3 flips para ter chances de título. Ele acertou só 1, enquanto Cecil Peñarrubia entrou já como campeão para acertar 2 e ficar com o título da Skatemania. Este foi o primeiro título de Cecil Peñarrubia na JSL.

Como os pontos da Skatemania são comuns aos rankings amador e pro, Negro Fumante se mantém na liderança do ranking amador, com 37 pontos, e Pepe Bala Perdida se mantém líder do pro, com 34 pontos.

Cecil Peñarrubia comemora o título da Skatemania 2025.

SUBBUTEO

O dia 13 foi muito especial, pois nessa data chegaram as novas equipes do Subbuteo da FIFUBO. O time azul representa a seleção da Escócia, que vem cercada de expectativas e causando grande alvoroço no Subbuteo com uma geração talentosíssima, bem aplicada taticamente e com um jogo de toque de bola curto e refinado. A Escócia vem derrotando nações tradicionais no futebol e espera-se repetir esse sucesso na FIFUBO.

A equipe azul será a Escócia, nas competições de seleções, e o Everton, na Sunday League. Ainda há a possibilidade de ser aproveitada na Liesa, mas isso é algo a ser analisado ainda. Além dos jogadores, também chegou um treinador, que será utilizado em jogos de seleções.

Já a equipe vermelha e branca representa o Manchester United, que vinha jogando a Sunday League com a equipe do Brasil. Agora, o United tem a sua equipe muito bem definida. Com isso, os times verdes serão retirados (e só utilizados em jogos de seleções). O Everton passará a jogar com a Escócia e o Blackburn, com o Brasil.

A equipe vermelha será o Manchester United, na Sunday League, e a Espanha, nas disputas de seleções. Também poderá ser aproveitada na Liesa, mas isso ainda será analisado.

A estreia do Manchester United foi no dia 14, um sábado frio de Sunday League cuja rodada terminou justamente com o clássico de Manchester. O United venceu por 2x0 (gols de James Speed e Weston Calvin) e se isolou na liderança da competição, com 4 pontos de vantagem para o Liverpool, segundo colocado. Com essas aquisições, o Projeto Copa do Mundo 2026 está quase concluído, restando apenas duas seleções para a FIFUBO alcançar as 16 necessárias para realizar a competição.


A nova equipe já foi utilizada na Sunday League, no clássico de Manchester, que terminou com vitória do United sobre o City, por 2x0.

No dia 19, feriado de Corpus Christi, muita gente foi ao Imperatriz Arena, para uma partida amistosa há muito esperada. Era a estreia da seleção da Escócia na FIFUBO Subbuteo. A Escócia está dando o que falar nos bastidores, com uma geração de jogadores talentosos, que jogam um futebol coletivo muito forte, com boa marcação, toque de bola envolvente e vitórias sobre grandes potências do futebol. Mesclando jogadores que vêm treinando em segredo na Escócia com outros consagrados na Sunday League, a Escócia joga no 2-2-1 e veio a campo com 1. Angus McGordon; 2. Alexis McLeish, 6. Alex McLellan; 10. Jim McNeill, 11. Josh Gallagher; e 9. Gordon Durie (c). O treinador é Stewart McLewsh.

O adversário no primeiro jogo seria a seleção da Rússia, que se prepara para o Desafio dos Campeões e a Eurocopa, joga no esquema 2-1-2 e veio a campo com 1. Rinatsev (c); 3. Semenov, 5. Arkanin; 10. Chernikov; 7. Salankov e 9. Iuran.

A lenda do futebol escocês, Stuart McCall, dá o pontapé inicial da tão esperada estreia da seleção escocesa na FIFUBO Subbuteo.

Realmente, a Escócia tem uma equipe muito talentosa. Teve atitude e saiu pro jogo, tocando entre todos os jogadores e atuando o tempo todo no campo de ataque. A Rússia se fechava e tentava sair em contra ataques, mas era a Escócia quem levava perigo. Gordon Durie mandou uma bola na trave e outra que o goleiro fez ótima defesa. Gallagher também tentou, assim como McLeish, a quem coube a primeira jogada de perigo da partida. Mas Rinatsev roubava a cena e foi eleito o melhor da partida.

O gol não saía e a Escócia se expunha aos contra ataques russos. Em um deles, faltando 3 minutos para acabar o jogo, Chernikov interceptou um passe para Gallagher, avançou pelo meio e tocou para Salankov entre os defensores. O camisa 7 invadiu a área pelo centro e chutou forte. McGordon ainda tocou na bola, mas ela acabou no fundo das redes.

O gol russo fez os escoceses partirem para o ataque com tudo, mas o goleiro Rinatsev continuou pegando tudo o que chegava e, no final, a festa escocesa teve um clima de velório, com o placar final: Escócia 0x1 Rússia.

Voltando à Sunday League, o mês se encerrou ainda com jogos da temporada regular por fazer. No domingo, 29, foi disputada a 21ª rodada da competição, de um total de 22, com 3 equipes já classificadas às semifinais. O Manchester United, o Aston Villa e o Liverpool já tinham a vaga na fase decisiva. Na última rodada, Chelsea e Leeds disputariam a última vaga, com o Chelsea precisando de um empate para se classificar.

A rodada foi emocionante e teve o desfecho de ouro com uma partida incrível entre Chelsea e Manchester United. O time de Manchester esteve à frente duas vezes, quando Weston Calvin fez 1x0 e Todd Sandringham fez 2x1. Mas o Chelsea foi buscar o empate com Josh Gallagher e a virada com dois gols de Daver Sakre, mostrando por que é o melhor jogador de Subbuteo Society do mundo. A vitória do Chelsea encerrou uma invencibilidade de 16 jogos do Manchester United e manteve o time londrino dentro do G4.

A classificação ao final de junho, com mais uma rodada por jogar, era a seguinte:

1º Manchester United - 42 pontos;
2º Aston Villa - 41 pontos, 38 gols pró;
3º Liverpool - 41 pontos, 37 gols pró;
4º Chelsea - 38 pontos;
5º Leeds - 36 pontos;
6º Manchester City - 33 pontos;
7º Oldham - 30 pontos;
8º Newcastle - 26 pontos;
9º Tottenham - 24 pontos;
10º Arsenal - 19 pontos;
11º Everton - 16 pontos;
12º Blackburn - 4 pontos.

A disputa pela artilharia estava assim:

1º Daver Sakre (Chelsea) - 25 gols;
2º Weston Calvin (Manchester United) - 24 gols;
3º Rob Hightower (Liverpool) - 19 gols.

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