Sábado com cara de verão. Calor, céu azul, um dia gostoso para curtir aquela praia. Mas era dia de Liga FIFUBO, o funil está apertando e as emoções estão ficando cada vez mais fortes. Era dia de abertura da décima sétima rodada, a penúltima da temporada regular, então o Imperatriz Arena lotou.
Antes dos jogos, o ciclista Danilo Di Luca foi ao centro do gramado, mostrar o troféu da Lombardia 2020 e dar o pontapé inicial da rodada. |
ARGENTINA 2x1 JAPÃO
O primeiro jogo da rodada era apenas para cumprir tabela, pois colocava frente a frente duas equipes que não tinham mais chances de classificação. Em sétimo na tabela, a Argentina folgou na última rodada, mas teve uma ótima vitória na rodada anterior (2x1 Inglaterra). A equipe começa a assimilar os conceitos de Iniesta e os resultados vão aparecendo. Para este jogo, Scocco foi para o campo e Tevez começou no banco. O Japão vem de derrota (0x2 Inglaterra) e, em oitavo na tabela, tem grandes problemas disciplinares. A discussão entre Misugi e Hyuga no último jogo custou a ambos o lugar no time titular. Para recuperar a ordem, o técnico Tetsuo Mikami barrou dois dos três craques da equipe, colocando Matsuyama e Shun Nitta entre os titulares. No primeiro turno, Japão 3x2 Argentina, quando Hyuga marcou pela última vez, em 21/03.
As duas equipes estão empatadas em pontos e lutam para terminar o campeonato em uma posição mais digna. Mas o primeiro tempo mostrou claramente por que ambas já não têm mais chances de classificação. Erros de passe de lado a lado, jogadas equivocadas e pouquíssimas conclusões. A Argentina não finalizou uma vez sequer e o Japão, duas sem direção, ambas com Tsubasa. Debaixo de vaias, o primeiro tempo terminou 0x0.
No intervalo, Iniesta tirou Vangioni e Conca para colocar Kranevitter e Tevez. O camisa 5 seria testado na lateral esquerda e Tevez faria a armação pelo lado direito. Já Sr. Mikami resolveu colocar os dois punidos, Misugi e Hyuga, nos lugares de Takasugi e Shun Nitta. Matsuyama iria para a zaga.
O jogo melhorou consideravelmente no segundo tempo. Misugi entrou com sangue nos olhos e jogou como há muito não se via. Com apenas um minuto de jogo, o camisa 8 já havia servido Tsubasa duas vezes e o camisa 10 carimbou a trave. Na segunda delas, Shingo Aoi pegou o rebote, rolou para Misugi na entrada da área e o camisa 8 não perdoou, mandando um chute no ângulo de Abbondanzieri: Japão 1x0.
Misugi, realmente, fez maravilhas no meio campo japonês. O camisa 8 foi um maestro, distribuiu muito bem o jogo e fez sua equipe ter oportunidades. Tevez entrou muito bem do outro lado e infernizou a defesa japonesa, com arrancadas pelas pontas. Em uma delas, aos 4 minutos, surgiu o empate. Mercado desarmou Sawada e tocou a Messi no meio. O camisa 10 acionou Tevez na direita, o camisa 11 foi à linha de fundo e cruzou para o segundo pau. Scocco meteu a cabeça na bola com força e venceu Wakabayashi: Argentina 1x1.
O jogo ganhou emoção e os torcedores ficaram nervosos para saber quem ia sair com a vitória. O Japão teve oportunidades, mas uma coisa estranha começou a acontecer. Sempre que Tsubasa pegava a bola, não olhava para Hyuga livre, preferindo jogar para o outro lado, onde a marcação sempre cortava. Assim, o Japão não fazia a bola chegar ao seu camisa 9 e via suas chances de conclusão minguarem.
Foi assim até os 9 minutos, quando Misugi acionou Tsubasa na esquerda. O camisa 10 avançou, viu Hyuga livre e, nas duas vezes que fez o passe, o fez para trás, obrigando Hyuga a voltar para buscar a bola. Quando o camisa 9 se posicionou para a conclusão, Tsubasa ficou na frente dele e o atrapalhou. Assim, Mercado roubou a bola e tocou a Mascherano no meio. O camisa 14 buscou Tevez na direita, o camisa 11 tabelou com Messi para chegar no campo de ataque e com Alario para entrar na área em diagonal. O chute cruzado de Tevez ainda bateu em Wakabayashi antes de ultrapassar a linha fatal: Argentina 2x1.
Destaque do jogo: Carlos Tevez. Tal qual Misugi, o camisa 11 argentino saiu do banco para mudar o panorama do jogo. Com ótimas arrancadas pelas pontas e tabelas com os armadores, aumentou o número de chances dos argentinos, deu o passe para o primeiro gol e fez o segundo.
O primeiro dos dois jogos de seis pontos deu as caras logo neste sábado. Em terceiro na tabela, a Inglaterra pode carimbar sua vaga para as semifinais com vitória na partida de hoje. Depois da vitória na última rodada (2x0 Japão), a equipe começa a mostrar que entendeu o conceito adotado por Alan Shearer e parece pronta para os desafios que virão. O Brasil precisa vencer ou pode ser desclassificado no domingo. A equipe vem de empate (4x4 França) e, em quinto, não pode mais bobear, se quiser ter chances de classificação. No primeiro turno, Brasil 0x2 Inglaterra.
Quem viu a tabela durante a semana previa um jogo disputadíssimo e jamais imaginou que aconteceria o que aconteceu no Imperatriz Arena neste sábado. A Inglaterra dominou a partida desde o início, não deu espaços para o Brasil e massacrou o adversário sem piedade.
O primeiro gol veio logo aos 30 segundos. Owen fez o "toca y me voy" com Lampard, recebeu de volta na ponta esquerda, driblou Cafu para entrar na área, girou o corpo e bateu de direita na saída de Carlos Germano para fazer Inglaterra 1x0, com extrema velocidade.
O gol relâmpago assustou os brasileiros, mas a verdade é que a Inglaterra fez o jogo perfeito. Ronaldo, Ronaldinho e Denilson estavam sempre bem marcados e Rivaldo, o único a tentar alguma coisa, teve que tentar as tabelas com Zé Roberto. Mas o camisa 8 estava em uma tarde extremamente infeliz e não conseguia auxiliar o 10 brasileiro na armação.
O segundo gol inglês veio aos 4 minutos, após um passe longo de Ronaldo para Denilson sair pela linha lateral. Bridge cobrou para Owen, que fez um lançamento incrível para a intermediária de ataque, encontrando Beckham no meio do campo. O camisa 7 fez um passe nas costas de Cafu e encontrou Peter Crouch livre. O camisa 15 invadiu a área e chutou na saída de Carlos Germano, para fazer Inglaterra 2x0.
O melhor ainda estava por vir. Aos 8 minutos, Paul Robinson cobrou o tiro de meta para o meio de campo, encontrando Lampard. O camisa 8 abriu na direita para Beckham e recebeu de volta no centro, já na intermediária de ataque. Com um passe para a esquerda, Lampard encontrou Crouch. O camisa 15, então, passou a Owen na direita, já dentro da área. A defesa brasileira, perdida nesses toques rápidos, corria de um lado para o outro e batia cabeça. Quando a bola chegou para Owen, o camisa 10 só precisou dar um leve toque e mandar a bola para o fundo das redes, marcando o gol mais bonito da partida: Inglaterra 3x0.
No intervalo, Alan Shearer tirou Rio Ferdinand e Joe Cole para colocar Jamie Carragher e Wayne Rooney. Dorival Junior tirou Cafu (que levou um baile) e Zé Roberto, colocando Roque Junior e Alex em seus lugares. Roque faria a lateral direita, Lucio seria o capitão e Alex faria a volância esquerda, tentando melhorar o passe.
Não adiantou. Apesar dos esforços de Alex, a marcação inglesa ainda era muito superior e o time saía para o ataque com organização e velocidade. Aos 3 minutos, Beckham desarmou Denilson e tocou a Gerrard no meio. O camisa 4 avançou com a bola em velocidade, viu Crouch se deslocando da esquerda para o centro e passou a bola no ponto futuro. O camisa 15 recebeu na entrada da área e deslocou Carlos Germano, que saiu desesperado e não encontrou: Inglaterra 4x0.
Mas ainda cabia mais um nesse show. Após Rivaldo tentar um passe para Ronaldo, Ashley Cole se antecipou e saiu para o contra ataque, tabelando com Peter Crouch. Quando chegou à intermediária e recebeu de volta do camisa 15, Ashley Cole resolveu arriscar e acabou acertando um chute incrível no ângulo de Carlos Germano, dando números finais ao confronto: Inglaterra 5x0.
Destaque do jogo: Michael Owen. A evolução do camisa 10 sob o comando de Alan Shearer é incrível. Outrora lento e preguiçoso, Owen participa mais do jogo, usa sua velocidade, a habilidade e o faro de gol. No jogo de hoje, fez dois e participou da jogada de outras jogadas de ataque, mostrando que pode virar uma arma valiosa para a equipe nos playoffs.
As duas equipes estão empatadas em pontos e lutam para terminar o campeonato em uma posição mais digna. Mas o primeiro tempo mostrou claramente por que ambas já não têm mais chances de classificação. Erros de passe de lado a lado, jogadas equivocadas e pouquíssimas conclusões. A Argentina não finalizou uma vez sequer e o Japão, duas sem direção, ambas com Tsubasa. Debaixo de vaias, o primeiro tempo terminou 0x0.
No intervalo, Iniesta tirou Vangioni e Conca para colocar Kranevitter e Tevez. O camisa 5 seria testado na lateral esquerda e Tevez faria a armação pelo lado direito. Já Sr. Mikami resolveu colocar os dois punidos, Misugi e Hyuga, nos lugares de Takasugi e Shun Nitta. Matsuyama iria para a zaga.
O jogo melhorou consideravelmente no segundo tempo. Misugi entrou com sangue nos olhos e jogou como há muito não se via. Com apenas um minuto de jogo, o camisa 8 já havia servido Tsubasa duas vezes e o camisa 10 carimbou a trave. Na segunda delas, Shingo Aoi pegou o rebote, rolou para Misugi na entrada da área e o camisa 8 não perdoou, mandando um chute no ângulo de Abbondanzieri: Japão 1x0.
Misugi, realmente, fez maravilhas no meio campo japonês. O camisa 8 foi um maestro, distribuiu muito bem o jogo e fez sua equipe ter oportunidades. Tevez entrou muito bem do outro lado e infernizou a defesa japonesa, com arrancadas pelas pontas. Em uma delas, aos 4 minutos, surgiu o empate. Mercado desarmou Sawada e tocou a Messi no meio. O camisa 10 acionou Tevez na direita, o camisa 11 foi à linha de fundo e cruzou para o segundo pau. Scocco meteu a cabeça na bola com força e venceu Wakabayashi: Argentina 1x1.
O jogo ganhou emoção e os torcedores ficaram nervosos para saber quem ia sair com a vitória. O Japão teve oportunidades, mas uma coisa estranha começou a acontecer. Sempre que Tsubasa pegava a bola, não olhava para Hyuga livre, preferindo jogar para o outro lado, onde a marcação sempre cortava. Assim, o Japão não fazia a bola chegar ao seu camisa 9 e via suas chances de conclusão minguarem.
Foi assim até os 9 minutos, quando Misugi acionou Tsubasa na esquerda. O camisa 10 avançou, viu Hyuga livre e, nas duas vezes que fez o passe, o fez para trás, obrigando Hyuga a voltar para buscar a bola. Quando o camisa 9 se posicionou para a conclusão, Tsubasa ficou na frente dele e o atrapalhou. Assim, Mercado roubou a bola e tocou a Mascherano no meio. O camisa 14 buscou Tevez na direita, o camisa 11 tabelou com Messi para chegar no campo de ataque e com Alario para entrar na área em diagonal. O chute cruzado de Tevez ainda bateu em Wakabayashi antes de ultrapassar a linha fatal: Argentina 2x1.
Destaque do jogo: Carlos Tevez. Tal qual Misugi, o camisa 11 argentino saiu do banco para mudar o panorama do jogo. Com ótimas arrancadas pelas pontas e tabelas com os armadores, aumentou o número de chances dos argentinos, deu o passe para o primeiro gol e fez o segundo.
INGLATERRA 5x0 BRASIL
O primeiro dos dois jogos de seis pontos deu as caras logo neste sábado. Em terceiro na tabela, a Inglaterra pode carimbar sua vaga para as semifinais com vitória na partida de hoje. Depois da vitória na última rodada (2x0 Japão), a equipe começa a mostrar que entendeu o conceito adotado por Alan Shearer e parece pronta para os desafios que virão. O Brasil precisa vencer ou pode ser desclassificado no domingo. A equipe vem de empate (4x4 França) e, em quinto, não pode mais bobear, se quiser ter chances de classificação. No primeiro turno, Brasil 0x2 Inglaterra.
Quem viu a tabela durante a semana previa um jogo disputadíssimo e jamais imaginou que aconteceria o que aconteceu no Imperatriz Arena neste sábado. A Inglaterra dominou a partida desde o início, não deu espaços para o Brasil e massacrou o adversário sem piedade.
O primeiro gol veio logo aos 30 segundos. Owen fez o "toca y me voy" com Lampard, recebeu de volta na ponta esquerda, driblou Cafu para entrar na área, girou o corpo e bateu de direita na saída de Carlos Germano para fazer Inglaterra 1x0, com extrema velocidade.
O gol relâmpago assustou os brasileiros, mas a verdade é que a Inglaterra fez o jogo perfeito. Ronaldo, Ronaldinho e Denilson estavam sempre bem marcados e Rivaldo, o único a tentar alguma coisa, teve que tentar as tabelas com Zé Roberto. Mas o camisa 8 estava em uma tarde extremamente infeliz e não conseguia auxiliar o 10 brasileiro na armação.
O segundo gol inglês veio aos 4 minutos, após um passe longo de Ronaldo para Denilson sair pela linha lateral. Bridge cobrou para Owen, que fez um lançamento incrível para a intermediária de ataque, encontrando Beckham no meio do campo. O camisa 7 fez um passe nas costas de Cafu e encontrou Peter Crouch livre. O camisa 15 invadiu a área e chutou na saída de Carlos Germano, para fazer Inglaterra 2x0.
O melhor ainda estava por vir. Aos 8 minutos, Paul Robinson cobrou o tiro de meta para o meio de campo, encontrando Lampard. O camisa 8 abriu na direita para Beckham e recebeu de volta no centro, já na intermediária de ataque. Com um passe para a esquerda, Lampard encontrou Crouch. O camisa 15, então, passou a Owen na direita, já dentro da área. A defesa brasileira, perdida nesses toques rápidos, corria de um lado para o outro e batia cabeça. Quando a bola chegou para Owen, o camisa 10 só precisou dar um leve toque e mandar a bola para o fundo das redes, marcando o gol mais bonito da partida: Inglaterra 3x0.
No intervalo, Alan Shearer tirou Rio Ferdinand e Joe Cole para colocar Jamie Carragher e Wayne Rooney. Dorival Junior tirou Cafu (que levou um baile) e Zé Roberto, colocando Roque Junior e Alex em seus lugares. Roque faria a lateral direita, Lucio seria o capitão e Alex faria a volância esquerda, tentando melhorar o passe.
Não adiantou. Apesar dos esforços de Alex, a marcação inglesa ainda era muito superior e o time saía para o ataque com organização e velocidade. Aos 3 minutos, Beckham desarmou Denilson e tocou a Gerrard no meio. O camisa 4 avançou com a bola em velocidade, viu Crouch se deslocando da esquerda para o centro e passou a bola no ponto futuro. O camisa 15 recebeu na entrada da área e deslocou Carlos Germano, que saiu desesperado e não encontrou: Inglaterra 4x0.
Mas ainda cabia mais um nesse show. Após Rivaldo tentar um passe para Ronaldo, Ashley Cole se antecipou e saiu para o contra ataque, tabelando com Peter Crouch. Quando chegou à intermediária e recebeu de volta do camisa 15, Ashley Cole resolveu arriscar e acabou acertando um chute incrível no ângulo de Carlos Germano, dando números finais ao confronto: Inglaterra 5x0.
Destaque do jogo: Michael Owen. A evolução do camisa 10 sob o comando de Alan Shearer é incrível. Outrora lento e preguiçoso, Owen participa mais do jogo, usa sua velocidade, a habilidade e o faro de gol. No jogo de hoje, fez dois e participou da jogada de outras jogadas de ataque, mostrando que pode virar uma arma valiosa para a equipe nos playoffs.
NOTAS RÁPIDAS
- O Japão encerra a sua participação na Liga de forma pífia, já que folga na última rodada. A equipe mostra sinais de desentendimento entre seus atletas. Já a Argentina mostra que evoluiu sob o comando de Iniesta e seus jogadores começam a dar sinais de entender a filosofia de Iniesta.
- A Inglaterra venceu de forma arrasadora, seus jogadores se mostram adaptados ao estilo de Alan Shearer e desfrutam do bom futebol. A equipe não só conseguiu a classificação às semifinais com uma rodada de antecedência, como também classificou a Alemanha e a Coreia do Sul.
- A disputa da última vaga pode ser decidida já neste domingo. Se a França vencer a Coreia do Sul, fica com a vaga e desclassifica o Brasil. A seleção sulamericana precisa torcer para os franceses não vencerem amanhã e nem na próxima semana (quando enfrentam a Alemanha), além de derrotarem a Argentina na última rodada.
LMC - Lombardia 2020
Na última sexta-feira, os ciclistas foram à Itália para a Clássica das
Folhas Caídas. O GP da Lombardia, Volta a Lombardia, Giro da Lombarida, il
Lombardia… o nome não importa. O importante mesmo é o peso que tem a última das
Clássicas Monumento do ano, que foi disputada em um lindo dia de céu azul e
temperatura agradável.
O percurso foi bem complicado, com três trechos planos e três montanhas:
Colle Gallo (com 7% de inclinação), Muro di Sormano (10%) e Civiglio (9%). Ou
seja, apesar da chegada ser em sprint, era uma prova muito mais para corredores
por etapas e especialistas em clássicas do que para sprinters.
Normalmente em Clássicas, o pelotão não anda junto por muito tempo. Os
ataques se sucedem e é comum ver pequenos grupos de ciclistas tentando cada um
superar o outro. Isso aconteceu somente no início da corrida. O grande número
de montanhas com alta inclinação fez com que os atletas andassem sempre
próximos, formados em pelotão. E o que se viu foi uma prova técnica, de bom
ritmo exceto pelo Muro di Sormano, quando todos tiveram dificuldades para
superar a difícil montanha e diminuíram a velocidade.
No Civiglio, o pelotão ainda andava junto, já mas dava para perceber quem
ainda tinha pernas para disputar a vitória (e ia para frente) e quem dava
sinais de cansaço. E, para delírio dos italianos, a maioria dos ciclistas
locais foi para a cabeça do pelotão e completamente descansado.
Foi assim que os torcedores locais comemoraram como se fosse final de
Copa do Mundo, quando viram a dobradinha italiana nas duas primeiras posições.
Danilo Di Luca (Liquigás) venceu, com Filippo Pozzato (Acqua & Sapone) em
segundo. O belga Remco Evenepoel (Liquigás) chegou em terceiro e estragou o que
seria uma chegada histórica, pois os italianos Damiano Cunego (Lampre) e Fabio
Aru (Liquigás) chegaram em quarto e quinto, respectivamente.
A LMC foi criada em 2019, logo é a segunda vez que temos a disputa da
Lombardia e é a segunda vez que um italiano vence (Vincenzo Nibali triunfou em
2019), mostrando que os apaixonados torcedores locais têm grandes nomes para
mantê-los felizes por muito tempo ainda. Recordista em vitórias no ano, com 9,
Danilo Di Luca só foi conquistar seu primeiro título agora e o segundo na LMC
(o outro foi em 2019, na Strade Bianchi). Com isso, aumentou ainda mais a sua
liderança no ranking, abrindo 52 pontos de vantagem para o segundo colocado,
Tom Boonen.
Em uma prova de sensacional, o único abandono foi de Alberto
Contador, que sentiu o ritmo elevadíssimo da Vuelta a España e não aguentou as
dores após uma queda no Muro di Sormano. Os ciclistas continuam na Itália, pois
vai começar a Settimana Ciclística Internazionale, uma grande festa para os fãs locais deste esporte.
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