sexta-feira, 29 de junho de 2018

Copa do Mundo de Futibou de Butaum - Grupo A - Segunda Rodada - 29/06/2018

A sexta-feira estava com cara de futebol. Sol, céu azul, temperatura agradável, clima perfeito para os torcedores lotarem o Itaquá Dome em busca de entretenimento. A segunda rodada do grupo A da Copa do Mundo de Futibou de Butaum chegava, com o show que a torcida tanto esperava. Vamos aos jogos!

HOLANDA 0x3 ALEMANHA

Apontada como grande favorita antes do torneio, a Holanda enfileirou uma sequência de resultados ruins. O futebol também é ruim e, por isso, os jogadores agradeceram aos céus o empate que lhes foi atirado na primeira rodada (2x2 França), quando foram dominados pelo adversário e conseguiram a igualdade sabe-se lá como. A ordem aqui é esquecer a rodada anterior e partir em busca da primeira vitória. Já a Alemanha joga sua vida na Copa. Após perder na primeira rodada (1x3 Japão), nova derrota os eliminaria precocemente. Então, a ordem é partir para cima dos holandeses e buscar uma sobrevida para decidir na última rodada.

Desde o início, os alemães se posicionaram como quem queria vencer. A equipe ocupou o campo holandês e trocou passes, mas a finalização não acertava o gol. Os holandeses mantiveram o padrão dos últimos jogos. Aquele futebol envolvente, de troca de passes e velocidade, nunca mais foi visto. Jogadores preguiçosos e erros em excesso são a nova tendência na Holanda.

Assim, não foi surpresa quando a Alemanha inaugurou o marcador logo a um minuto. Van Der Sar cobrou tiro de meta no meio de campo para Zenden, que tentou o giro, mas foi desarmado por Thomas Muller. O camisa 13 ficou com a bola, avançando pelo meio. Com um passe para a direita, encontrou Klose e, após passar-lhe a bola, correu para a meia lua. Klose devolveu a Muller no lugar certo. O camisa 13 trouxe a bola pro pé direito e acertou um lindo chute colocado, no canto esquerdo de Van Der Sar, para fazer Alemanha 1x0.

Após o gol, os alemães continuaram em cima e desperdiçaram muitas chances. Os holandeses continuavam perdidos em campo, mas até conseguiram chegar, sem muito perigo. No último lance do primeiro tempo, um lindo passe de Kroos deixou Klose na cara do gol e o camisa 11, ao tentar o drible, foi derrubado por Van Der Sar. Mas Schweinsteiger cobrou na trave e o placar não se alterou mais no fim da primeira etapa.

No intervalo, Cruyff tentava dar algum padrão à sua equipe. Tirou Heitinga e Seedorf, colocando Triton e Jordi Cruyff em seus lugares. Já Matthaus, mesmo feliz com a vitória parcial, tinha certa apreensão pelas chances desperdiçadas. Tirou Schweinsteiger e Podolski para colocar Draxler e Gotze, adiantando o meio de campo.

A mudança até fez bem ao time holandês. Jordi Cruyff foi jogar na esquerda, empurrando Davids para a direita e, com isso, impediu os avanços alemães por aquele lado. A equipe ganhou a bola e pôde trabalhar melhor, mas o quarteto de frente (Zenden, Bergkamp, Kluivert e Overmars) estava em uma tarde horrível, desperdiçando todas as chances que lhes apareciam.

Melhor para os alemãs que, com calma, colocaram a bola no chão e partiram em busca da tranquilidade. Aos 5 minutos, Lahm desarmou Bergkamp e tocou a Reus. O camisa 4 encontrou Muller na intermediária de ataque. O camisa 13 fez o mesmo, achando Klose na entrada da área e passando-lhe a bola com precisão. Quem esperava Klose partindo para dentro da área se enganou. O camisa 11 deu um toque para trás de primeira e viu Muller bater também de primeira, da meia lua, para vencer Van Der Sar e concluir uma linda jogada coletiva: Alemanha 2x0.

Se com 1x0 já estava difícil, 2 gols de desvantagem desestimularam de vez os holandeses. A equipe laranja não encontrou-se mais e ficou apenas torcendo para o sofrimento passar. Os alemães também estavam contentes com o resultado, mas ainda encontraram uma forma de dar mais alegria aos seus torcedores nos acréscimos. De pé em pé, o time foi tocando. A bola passou por Hummels, Mertesacker, Draxler, Kroos e chegou a Badstuber, que encarnou Lothar Matthaus e, da defesa, fez lindo lançamento para Marco Reus. O camisa 4 recebeu próximo à entrada da área, pela meia esquerda, deu um corte para dentro tirando Davids da jogada e chutou cruzado, sem a menor chance para Van Der Sar, concluindo mais uma belíssima jogada coletiva: Alemanha 3x0.

Irreconhecíveis, os holandeses viram suas chances no mundial se reduzirem bastante. Terão que melhorar muito se quiserem avançar às semifinais. Já os alemães, inspiradíssimos, transformaram o que poderia ser uma eliminação precoce numa chance ótima de avançar.

Destaque do jogo: Thomas Muller. Com muito mais participação no meio de campo, buscou tabelas, armou o jogo e apareceu no ataque para concluir. Além de marcar duas vezes, mostrou ótimo entendimento com Klose, que pode dar aos alemães esperanças de ir longe no torneio.

JAPÃO 7x3 FRANÇA

Única equipe a vencer na primeira rodada, o Japão precisa de nova vitória para se classificar com antecipação. Além disso, querem mostrar que o bom futebol aplicado contra a Alemanha (3x1) não foi por acaso, os japoneses estão aqui para vencer. Já a França tem que acabar com a desatenção. Após dominarem a Holanda, deixaram o empate ocorrer (2x2), como já havia acontecido em amistosos. A ordem é prestar atenção desde o início e buscar transformar a dominação em gols.

O primeiro tempo de jogo foi espetacular, uma marca deste mundial. Os japoneses tomaram a iniciativa e mostraram a organização que lhes é característica. Os franceses não ficaram atrás e endureceram o jogo, mostrando que fazem parte da elite do futibou de butaum. O resultado disso foi uma partida de altíssimo nível, com belas jogadas criadas e chances de lado a lado.

Melhor para os japoneses, que conseguiram abrir o marcador aos 4 minutos. Wakabayashi cobrou tiro de meta no meio para Tsubasa, que abriu na esquerda para Sawada. O camisa 7 avançou com a bola dominada e esperou o posicionamento de Hyuga para lhe passar a bola. Quando o camisa 9 recebeu, já estava na posição perfeita para soltar o Tiger Shot da entrada da área e fazer Japão 1x0.

Os franceses não se apequenaram com o gol, muito pelo contrário, partiram para cima em busca do empate. Os japoneses, com a liderança no placar, buscaram dominar as ações, mas a confiança às vezes ainda faz com que eles errem. E assim foi aos 6 minutos, quando Takasugi saiu com a bola dominada, tentou o passe para Hyuga e errou. Vieira recebeu a bola e tocou a Thuram na direita. O camisa 2 passou rápido para Guivarch nas costas de Takasugi e o camisa 9, em velocidade, invadiu a área, viu o posicionamento de Wakabayashi, fez que ia chutar forte no ângulo esquerdo e acabou virando o pé, colocando rasteiro no canto direito: França 1x1.

Takasugi jamais se recuperaria do erro e, sabedores da instabilidade emocional do camisa 4, os franceses passaram a jogar no seu lado. Mas os japoneses são bem treinados e, sabendo que os franceses fariam aquilo, reforçaram a marcação naquele lado. Assim, aos 8 minutos, Guivarch se posicionou para receber de Zidane na direita, mas Soda se antecipou e cortou a bola, tocando a Sawada. O camisa 7 procurou Hyuga na esquerda, para reiniciar o contra ataque. O camisa 9 avançou pela ponta e viu Tsubasa marcado pelo meio, mas Taro Misaki aparecia livre na direita. Ali foi o passe e o camisa 11 recebeu trazendo para o meio, fazendo a 'figura oito' com Tsubasa. Misaki contornou o camisa 10 e, da entrada da área, chutou cruzado de pé esquerdo e venceu Barthez, fazendo Japão 2x1.

É nessas horas que a genialidade do craque precisa aparecer. E a França tem um chamado Zinedine Zidane. Com os japoneses marcando bem, o camisa 10 francês passou a se movimentar mais e buscar o jogo. Já nos acréscimos, Thuram repôs mal o lateral no campo de ataque, mas Zidane correu atrás da bola e, com a sua carretilha clássica, conseguiu consertar a jogada toda, além de se livrar da marcação. Do bico da grande área, o camisa 10 acertou um lindo chute cruzado e venceu Wakabayashi, fazendo França 2x2.

Esperava-se o empate ao final do primeiro tempo, mas se a França tem um camisa 10 genial, o Japão também o tem. Na saída de bola, Tsubasa fez o 'toca y me voy' com Misugi e recebeu de volta de frente pro gol, sem marcação. Com essas condições perfeitas, o Fly Wing Shot de Tsubasa não poderia encontrar outro lugar que não o fundo das redes e assim foi: Japão 3x2.

No intervalo, Bebeto agiu rápido para tirar Takasugi. Além dele, saiu Misaki, que jogava bem mas já aparentava estar cansado. Entraram Matsuyama e Shun Nitta. Já François Zidane mudou o lado esquerdo, que nada produzia, tirando Pires e Henry e colocando Djorkaeff e Trezeguet.

A mudança de Bebeto foi crucial. Os franceses voltaram melhor e passaram a povoar mais o campo japonês, mas a entrada de Matsuyama na defesa foi espetacular. O camisa 12 afastava tudo o que passava por Shingo Aoi, que também cresceu no jogo. E lá na frente, o show começava...

Aos 3 minutos, Aoi desarmou Guivarch e tocou a Sawada, que lançou Soda na esquerda. O camisa 6 avançou e viu Hyuga se deslocando para o lado esquerdo da área. O passe foi preciso e o camisa 9 recebeu de costas pro gol. Mas, antes que pudesse girar, foi empurrado por Barthez e o árbitro Dula Rápio marcou pênalti. O próprio Hyuga cobrou fraco no canto direito. Barthez foi na bola, até conseguiu tocar, mas não evitou o gol: Japão 4x2.

A França tentou sair no 'toca y me voy'. Zidane tocou a Djorkaeff e correu para receber de volta, mas Shingo Aoi estava bem posicionado e interceptou o passe, tocando a Soda na esquerda. O camisa 6 procurou Hyuga mais à frente e, marcado, o camisa 9 deu um passe genial, de primeira, encontrando Sawada. O camisa 7 avançou em velocidade, bem ao seu estilo, para chutar da entrada da área e vencer Barthez, fazendo Japão 5x2, aos 4 minutos.

Neste momento, ninguém acreditava que o Japão vencia e de goleada. A classificação já era uma realidade, mas o show de Hyuga estava só começando. Aos 7 minutos, o camisa 9 voltou ao campo de defesa para desarmar Djorkaeff e tocar atrás para Sawada. Enquanto o camisa 7 reiniciava o jogo para Misugi, Hyuga se mandava em velocidade para o ataque. Misugi passou a Shun Nitta, que trouxe para o meio e inverteu para Hyuga na esquerda. O camisa  9 viu Tsubasa na meia lua e lhe passou a bola. Tsubasa deu um leve toque de primeira, apenas para ajeitar para Hyuga em sua posição favorita na entrada da área. O camisa 9 soltou o Tiger Shot pela segunda vez no jogo e anotou seu hat trick: Japão 6x2.

Nesse momento, os torcedores franceses pediam arrego, enquanto os japoneses faziam a maior festa. O jogo já estava nos acréscimos, com o Japão tocando a bola aos gritos de 'olé'. Ishizaki tocou a Hiroshi, que tocou a Shingo Aoi, que tocou a Misugi, que tocou a Tsubasa, que viu Sawada, que passou a Soda, que passou a Hyuga. Aí é que estava o problema. Quando o camisa 9 recebeu, no meio de campo, deu um tapa para a frente e correu, chegando livre na entrada da área, ajeitando e mandando mais um Tiger Shot, para fazer Japão 7x2.

Os torcedores comemoravam tanto que nem viram quando Zidane deu a saída de bola para Djorkaeff. O camisa 6 driblou Tsubasa, driblou Shingo Aoi e, da meia lua, acertou um chute forte para vencer Wakabayashi e dar números finais ao confronto: França 3x7.

O Japão encanta o mundo pela segunda vez em dois jogos nesta Copa do Mundo. Com autoridade, bateram outro favorito ao título e conseguem a classificação com uma rodada de antecedência. A França, por sua vez, terá que ir para a rodada da morte e decidir seu futuro. Mas os franceses não jogaram mal. Nas palavras de Zidane, foram os japoneses que impediram sua equipe de ir adiante no jogo, o que não pode acontecer na última rodada.

Destaque do jogo: Kojiro Hyuga. Quando o Japão venceu a Alemanha por 3x1, Hyuga estava doido para fazer o seu gol e não conseguia. Aqui, contra a França, o camisa 9 não deixaria isso acontecer novamente. Com movimentação constante em todo o campo, Hyuga desarmou, distribuiu o jogo, concluiu, orientou os companheiros e só não fez chover para não estragar o lindo dia. Mas os quatro gols que marcou vão ficar muito tempo na memória dos torcedores.

NOTAS RÁPIDAS

  • A segunda rodada do grupo B ocorrerá neste sábado, no domingo ou na segunda. Está na dependência de alguns compromissos.
  • O livro com os jogos antigos foi encontrado e os dados já estão sendo atualizados. Em breve saberemos o número certo de gols marcados pelos jogadores de Bangu, CROL, Dallas Stars, Imperatriz e Vasco, que podem modificar alguns milestones também no Boca Juniors e na seleção da Holanda.
  • Infelizmente, a FIFUBO resolveu cancelar o Torneio Clausura desse ano. Não terá Liga no segundo semestre. A presidência não deu mais detalhes sobre o cancelamento nem o que será o do próximo semestre, mas alguma coisa vai acontecer.

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