Enfim chegou o grande dia! O sonho virou realidade e a primeira Copa do Mundo de Futibou de Butaum da FIFUBO teve seu pontapé inicial neste sábado. Apesar da chuva constante e do dia frio, o público lotou o Itaquá Dome como nunca antes se viu.
O Itaquá Dome estava lotado. A tribuna de honra contou com autoridades do meio político, membros da FIFUBO e lendas do esporte |
A solenidade de abertura contou com um discurso do presidente da Federação, Gabriel Batistuta, que contou o longo caminho percorrido desde a chegada da primeira seleção, o primeiro jogo e as dificuldades encontradas até este momento histórico. Após seu discurso, Batistuta declarou abertos os jogos da Copa do Mundo de Futibou de Butaum 2018.
O presidente da FIFUBO, Gabriel Batistuta, foi ao centro do gramado para o discurso de abertura. |
Como toda a história da FIFUBO começou com o Imperatriz, coube a Brasil, presidente deste clube, primeiro jogador da equipe, a honra de dar o pontapé inicial do torneio. Após ser ovacionado pelo público presente, Brasil voltou à tribuna de honra, de onde assistiu o primeiro jogo da Copa.
O presidente da FIFUBO, o lendário atacante Brasil, dá o pontapé inicial, rodeado dos jogadores de Holanda e França, que fariam o primeiro jogo do mundial. |
HOLANDA 2x2 FRANÇA
A primeira partida da Copa do Mundo de Futibou de Butaum 2018 foi uma reprise do último amistoso de ambas as equipes antes da competição. Os holandeses, donos de futebol cativante, com muita habilidade, tabelas e velocidade, são favoritos ao título, embora venham de dois jogos sem vitória em amistosos. Os franceses também têm seu favoritismo. Pioneiros na FIFUBO, realizaram o primeiro jogo de seleções da Federação (0x4 Brasil) e foram os primeiros a conquistar um título, levando a Jarra Tropon 2017 (5x4 Brasil). Agora, estão aqui para o primeiro jogo da Copa do Mundo, de olho também em fazer o primeiro gol da História do torneio.
E quis o destino que a França mantivesse o pioneirismo. A partida demorou apenas 30 segundos até os torcedores comemorarem o primeiro gol. Zenden errou a saída e foi desarmado por Zidane. O camisa 10 recuou a Lizarazu, que tocou a Pires mais à frente. O camisa 11 deu ótimo passe para a esquerda, onde encontrou Henry. O camisa 12 fez sua arrancada característica e se viu frente a frente com Heitinga em cima da risca da grande área. Mas, ao invés do tradicional drible para fora, Henry preferiu um chute surpreendente e acabou vencendo Van Der Sar para fazer o primeiro gol da História da Copa do Mundo: França 1x0.
Quem esperava um grande jogo a partir dali se enganou. Os holandeses, perdidos e desorganizados, nada faziam. Os franceses, organizados mas sem conclusão a gol, não levavam perigo. E o primeiro tempo se encerrou desta forma.
No intervalo, Johan Cruyff tirou Numan e Zenden, ambos visivelmente fora de forma, para colocar Triton e Jordi Cruyff, mudando a forma de jogar no 4-3-3. Agora, um triângulo inverso seria montado no meio, com Davids de primeiro volante, Seedorf na direita e Cruyff na esquerda. Stam passaria a ser o capitão. François Zidane também resolveu mudar a forma da França jogar. Tirando Deschamps e Guivarch para colocar Djorkaeff e Trezeguet. Assim, a França iria jogar no 4-4-2 losango e, com a saída do camisa 7, Laurent Blanc passaria a ser o capitão.
O jogo melhorou no segundo tempo, com as duas equipes tendo mais opções para criar as jogadas. A Holanda conseguiu chegar ao empate aos 5 minutos, após falta de Henry em Triton no meio de campo, que o camisa 12 repôs rápido a Bergkamp na direita. O camisa 7 trouxe a bola para o meio e rolou a Kluivert na meia lua. O camisa 9 se viu marcado por Vieira, mas com um drible para o lado conseguiu trazer a bola para o pé esquerdo e chutar no canto de Barthez, fazendo Holanda 1x1.
A França era melhor e não merecia o empate. E a justiça foi feita logo na saída de bola. Zidane, Pires e Djorkaeff foram tabelando, até que o camisa 6 rolou para o 10 dentro da área. Van Der Sar saiu no desespero, derrubou Zidane e o árbitro Dula Rápio marcou pênalti. O próprio Zidane cobrou alto no canto esquerdo e Van Der Sar foi para o outro lado. A França chegava a 2x1 aos 6 minutos.
Durante todo o resto do jogo, a Holanda tentou o empate de forma completamente desorganizada. A França, por outro lado, segurava-se lá atrás e saía nos contra ataques de forma organizada. Tudo indicava uma vitória francesa, mas os holandeses conseguiram chegar ao empate aos 9 minutos. Zidane e Djorkaeff tabelavam no campo de ataque quando Davids roubou a bola do camisa 10, tocando a Jordi Cruyff no meio. O camisa 14 avançou atraindo a marcação e tocou a Overmars na esquerda. O camisa 11, marcado, tocou mais à esquerda ainda, onde Van Bronckhorst apareceu em velocidade. O camisa 5 recebeu a bola, invadiu a área em diagonal e chutou na saída de Barthez, fazendo Holanda 2x2 e finalizando a partida.
As duas equipes se enfrentaram em amistoso uma semana antes e o placar foi o mesmo daquele confronto. Ambos os duelos foram mornos, com muitos erros de lado a lado, mas lá cada equipe dominou um tempo e marcou dois gols no seu momento de dominação. Aqui, a França foi superior o jogo inteiro e não merecia sair de campo com outro resultado que não a vitória.
Destaque do jogo: Zinedine Zidane. Se a França foi superior muito se deve ao seu camisa 10. Além de ajudar na marcação, Zidane foi o grande articulador dos ataques franceses. Ao desarmar Zenden com apenas 30 segundos, deu início ao primeiro gol de sua equipe e, ao tabelar com os outros meiocampistas, sofreu o pênalti convertido por ele mesmo.
JAPÃO 3x1 ALEMANHA
Os nipônicos tiveram uma longa preparação, onde fizeram muitos amistosos contra times e seleções, aprendendo com as (muitas) derrotas. Só para se ter uma ideia da evolução, a equipe jogou muito bem seus quatro últimos amistosos e não conseguiu vencer nenhum deles (3 empates e 1 derrota). Agora, o Projeto Supercampeões será testado de verdade, no maior torneio de todos. Já os alemães tiveram pouco tempo para se prepararem, mas apertaram os amistosos e foram evoluindo aos poucos. Hoje, são conhecidos como uma equipe que aguenta a pressão.
O tempo de aprendizado se encerrou e os japoneses aproveitaram muito bem as lições. Desde o pontapé inicial, o Japão dominou a partida, ficando com a bola, criando jogadas e impedindo os alemães de jogarem. Cada jogada que os europeus tentavam, os asiáticos tinham a equipe bem postada em campo para anular ainda na intermediária.
O primeiro gol veio logo aos 3 minutos, quando Shingo Aoi desarmou Klose e tocou a Ishizaki na direita. O camisa 2 tocou a Tsubasa no meio, que abriu na direita a Jun Misugi. O camisa 8 foi ao fundo e cruzou para o segundo pau, de onde Sawada chegou cabeceando com força e vencendo Neuer para fazer Japão 1x0.
O gol fazia justiça ao melhor futebol dos japoneses, mas ainda tinha espaço para mais. Na saída de bola, a Alemanha montou a 'Figura 8' com Muller rolando para Kroos, mas quando o camisa 8 tentou avançar, Tsubasa o desarmou e tocou a Misugi na meia direita. O camisa 8 nipônico avançou pela ponta e, após driblar Badstuber, invadiu a área e chutou cruzado para bater Neuer e fazer Japão 2x0.
Se uma vitória por um gol já era um sonho, estar batendo a poderosa Alemanha por diferença dilatada era a glória. Os japoneses se encheram de brios e continuaram na realização de sua melhor partida desde que chegaram. Os alemães não conseguiam se aproximar da área. Quando chegavam perto, já vinha um japonês para roubar a bola e reiniciar o jogo. Foi assim aos 9 minutos, quando Takasugi roubou a bola de Klose e tocou a Soda na esquerda. O camisa 6 procurou Tsubasa no meio de campo e o camisa 10 tocou a Misugi no campo de ataque. O camisa 8 chamou Tsubasa para a tabela e, quando a marcação chegou, rolou a bola para o camisa 10, próximo à entrada da área. Tsubasa recebeu na posição perfeita e mandou seu tradicional Sky Wing Shoot para vencer Neuer e fazer Japão 3x0.
No intervalo, Bebeto estava maravilhado com seus atletas. A vitória estava quase garantida e, por isso, ele resolveu colocar os reservas para dar ritmo. Saíram Soda e Taro Misaki e entraram Matsuyama e Shun Nitta. Já Lothar Matthaus tentava desesperadamente mudar a situação vexatória em que os alemães se encontravam. Tirou Hummels e Kroos e colocou Mario Gotze e Draxler, levando sua equipe à frente. A equipe iria oscilar entre o 3-4-3 e o 3-3-4.
A Alemanha até voltou melhor no segundo tempo, mas o Japão mostrou uma maturidade ímpar e tocou a bola à espera do apito final. Hyuga estava desesperado para marcar o seu gol, então buscou o jogo desde o campo de defesa e tentou vários chutes, acertando a trave duas vezes e vendo outras duas oportunidades pararem em defesas incríveis de Neuer.
A Alemanha encontrou seu gol de honra aos 7 minutos, em jogada de pura raça. Schweinsteiger foi ao ataque, tabelou com Muller e abriu na esquerda para Klose. O camisa 11 correu para pegar a bola, se livrou da marcação de dois adversários e, com um chute seco, venceu Wakabayashi para fazer Alemanha 1x3.
Os europeus ainda tiveram outras chances, mas foi a vez de Wakabayashi brilhar. O goleiro japonês apareceu em três oportunidades para operar verdadeiros milagres e segurar o placar como estava. O Japão comemora a vitória e larga na frente no grupo A.
Curiosamente, as duas equipes também se enfrentaram na semana anterior, em partida amistosa. E lá o Japão também jogou melhor, estando na frente duas vezes. Mas a Alemanha venceu no final, por 4x3. Aqui, o jogo japonês foi perfeito. Wakabayashi fez ótimas defesas; Ishizaki, Hiroshi, Takasugi e Soda foram perfeitos na defesa; Shingo Aoi foi um gigante na entrada da área; Sawada e Misugi armaram o jogo de forma maravilhosa; Tsubasa, Hyuga e Misaki levaram perigo constante ao gol alemão; as entradas de Matsuyama na defesa e Nitta no ataque mantiveram o nível alto. Por esse motivo, os japoneses comemoraram uma bela vitória.
Destaque do jogo: Jun Misugi. A evolução do camisa 8 é incrível. Nos últimos amistosos, já vinha aparecendo bem na armação de jogo. Aqui, foi presença constante no campo de ataque, distribuindo o jogo e participando dos três gols da equipe, ao dar a assistência no primeiro e no terceiro e fazendo ele mesmo o segundo gol.
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