terça-feira, 11 de julho de 2017

Esclarecimento sobra a final da Copa Olé

Há exatamente uma semana (04/07), foram realizadas as semifinais da Copa Olé 2017, que levaram Boca Juniors e River Plate à final do torneio. Na postagem onde eram resumidos os confrontos, uma nota ao final dizia que a grande final seria disputada no dia seguinte, quarta-feira, 05/07 e, desde então, nada mais foi postado.

Acontece que nem sempre a saúde nos permite cumprir os compromissos e a coluna, uma vez por ano, resolve me pregar uma peça. Assim foi na quarta-feira, cujo jogo estava marcado para umas 16h. Ao meio dia, uma forte dor na coluna me impediu de continuar minhas tarefas e eu tive que parar tudo o que estava fazendo e me deitar. Foram 3 dias de cama, sem conseguir levantar, mais 4 dias (completados nessa terça-feira) já podendo andar, mas ainda com dores e uma sensação de que os movimentos estão um pouco travados. Por esse motivo, a final (que tinha sido adiada para esta quarta, 11/07) foi novamente adiada. Se as dores cessarem e tudo voltar ao normal, a final da Copa Olé será disputada no sábado (16/07) e o Torneio Início do Clausura terá sua competição disputada no domingo (17/07), com as finais sendo disputadas ou no mesmo dia (já que os jogos têm só um tempo de 10 minutos) ou na segunda-feira. Repetindo, esse novo cronograma será cumprido se as dores cessarem por completo, já que para jogar é necessário se curvar na mesa. Peço perdão aos que esperam o desfecho desse Superclássico, mas nem sempre o físico acompanha o mental.

Mesmo assim, a FIFUBO segue trabalhando nos bastidores e novidades serão apresentadas em breve. Uma, se tudo correr bem, será apresentada na postagem da final da Copa Olé. A outra... bom, depende de uma série de fatores.

Outra coisa que eu gostaria de falar é a respeito da grande baderna ocorrida no estádio de São Januário no último domingo, quando Vasco e Flamengo se enfrentaram e a torcida do Vasco transformou o estádio em praça de guerra. Embora isso não diga respeito à FIFUBO e ao futebol de botão, é sempre bom mostrar o repúdio a tais cenas.

O meu sonho, ao criar a FIFUBO era fazer uma liga entre amigos, cada um com o seu time. Diante da recusa de todas as pessoas em aderir ao projeto, desisti e resolvi jogar sozinho, criando minha própria liga. As primeiras temporadas (disputadas de 2003 a 2011) eram formadas por uma babel de times, majoritariamente brasileiros. O intuito era ir adquirindo mais equipes brasileiras e fazer um grande campeonato nacional. Mas vocês acham que, vascaíno como sou, o time da Colina não levaria todos os títulos? Alguém acha que o Flamengo teria alguma chance de vencer? Mesmo que eu jogasse com justiça, o subconsciente sempre faria o atleta do Flamengo "escorregar" e chutar fraco quando estivesse cara a cara com o goleiro do Vasco. Esse foi o motivo principal de eu escolher uma liga argentina, além é claro de eu ter uma certa paixão pelo futebol praticado naquele país, com seus times tradicionais, sua torcida apaixonada e sua eterna fábrica de craques, muito parecida com a brasileira.

Mas havia um segundo motivo para eu abandonar o projeto brasileiro e procurar uma liga estrangeira: o desânimo com o futebol praticado aqui. Gerações e gerações de bons jogadores perdidas no jogo entre empresários, dirigentes corruptos e jogadores de qualidade pra lá de duvidosa sendo chamados de craques, a famosa "Geração 7x1". Esse desânimo encontrava um espelho, também, na forma como os torcedores passaram a tratar o futebol. Cenas de selvageria, brigas por tudo (exceto pelo futebol), benesses distribuídas para torcedores profissionais protegerem diretorias...

As cenas mostradas em São Januário só corroboram com esse meu desânimo em relação ao futebol brasileiro. Não paramos de fabricar talentos; paramos de transformar a matéria prima em produto final. E as bombas continuam explodindo na cabeça de quem pensa o contrário. Aqui está o repúdio da FIFUBO aos lamentáveis atos de selvageria dos "torcedores" vascaínos. Pra mim, o futebol brasileiro está em estado vegetativo, quase sem salvação, para não ter que dizer que está morto.

Perdoem o desabafo.

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