domingo, 6 de abril de 2014

Torneio Apertura 2014 - Oitava Rodada - 06/04/2014

Após uma semana de descanso e novos treinos, o Apertura teve,este domingo de sol, o início do returno. E já com o Superclássico! Vamos aos jogos!

BOCA JUNIORS 4x4 RIVER PLATE

Fora da zona de classificação, com uma campanha muito irregular e a ameaça de trocar de treinador ao final do campeonato. Este é o cenário do Boca Juniors para este returno. Alheio aos rumores, Paralelo treinou a equipe para este Superclássico com a volta de Palácio no lugar de Schelloto. Do lado do River, a vitória não vem há 3 jogos, em que a equipe empatou e se distanciou da liderança. Em terceiro no campeonato, Francescoli treinou os passes como forma de se chegar à vitória e voltar à briga pelas primeiras posições. No turno, River Plate 3x2 Boca Juniors.

E o jogo começou com muita marcação e alguns erros de passe. O estado do gramado prejudicou o jogo e a solução era arriscar de longe. Foi o que aconteceu aos 2 minutos, quando o Boca isolou uma bola para o campo de defesa do River. Paz tocou de cabeça para Berizzo, que tocou para Buonanotte na esquerda. O camisa 30 procurou alguém no ataque para o passe, mas todos estavam marcados. Então, avançou e chutou da intermediária. A bola surpreendeu Abbondanzieri e entrou em sua meta: River 1x0.

O que se esperava era que o gol agitasse o jogo e as equipes se espalhassem mais, mas não foi o que aconteceu. O River errava passes e o Boca, com Riquelme em má tarde, não se organizava. Assim sendo, um gol só na base da sorte. E ela sorriu ao Boca, quando Abbondanzieri bateu tiro de meta com chutão para um lugar vazio na defesa do River. Palácio correu mais que Barrado, ganhou a bola, invadiu a área e chutou na saída de Carrizzo para empatar aos 5 minutos: Boca 1x1.

O gol fez o Boca melhorar no jogo e buscar mais o ataque. O River, por sua vez, errava muitos passes e, com isso, a virada veio aos 8 minutos, quando Carrizzo cobrou o tiro de meta visando Gallardo no meio. O camisa 11 tocou na bola, mas Palácio lhe roubou com incrível destreza, invertendo o jogo na esquerda. Palermo correu mais para a ponta, driblou Placente e chutou cruzado, para fazer um golaço: Boca 2x1.

Com o gol, a torcida se inflamou e o que se esperava era que o Boca fosse deslanchar, mas foi o oposto que ocorreu. Nos acréscimos do primeiro tempo, Palermo tentou alcançar a bola e fez falta em Ortega. O camisa 10 cobrou rápido para a entrada da área, onde Serna deveria estar, e Gallardo recebeu livre. O camisa 11 invadiu a área e chutou sem chance para Abbondanzieri, fazendo River 2x2.

No intervalo, Paralelo sacou Serna e colocou Battaglia, pois o camisa 5 falhava muito na marcação na entrada da área. Com isso, Palermo passou a ser o capitão. Já Francescoli tirou Trezeguet (figura nula) e pôs Funes Mori.

O fato é que, novamente, a mudança de Francescoli não surtiu qualquer efeito. O nível técnico do jogo caiu e o River parou de atacar com alguém fixo no ataque. Mas, aos 2 minutos, Ortega fez falta dupla e recebeu cartão amarelo. Basualdo tocou para Palermo, recebeu na frente, avançou até a intermediária e mandou a bomba para fazer Boca 3x2.

O River não se acanhou e, aos 5 minutos, conseguiu empatar. Gallardo recebeu de Barrado, invadiu a área e foi derrubado por Abbondanzieri. Ferrari cobrou o penal no canto esquerdo e Abbondanzieri foi para o lado direito: River 3x3.

O empate foi bom para o River que, finalmente, começou a impor seu ritmo de jogo. O seu famoso trik-trik (a versão argentina do tic-tac) apareceu, em ótima jogada, aos 7 minutos. Paz tocou a Berizzo, que tocou a Almeyda, que tocou a Buonanotte, que devolveu a Berizzo. O camisa 6 tocou a Gallardo no meio, recebeu mais à frente à esquerda e tocou mais à esquerda para Buonanotte, no bico da área. O camisa 30 ajeitou e chutou cruzado, para vencer Abbondanzieri e fazer River 4x3.

A partir daí, o River continuou no trik-trik para passar o tempo e vencer o Superclássico. Mas, após um chute para fora, o raio caiu duas vezes no mesmo lugar. Abbondanzieri cobrou o tiro de meta no mesmo lugar vazio de onde o primeiro gol do Boca havia saído. Palácio correu mais que Barrado, invadiu a área e tirou Carrizzo do lance para dar números finais ao jogo, aos 9 minutos:  Boca 4x4.

Destaque do jogo: Rodrigo Palácio. Paralelo bancou a presença do camisa 19 em campo e foi recompensado. Dois gols, uma assistência e a presença constante no ataque, em jogo muito equilibrado.

HURACÁN 3x6 INDEPENDIENTE

Depois de três derrotas em três jogos, o Huracán engrenou três vitórias e um empate, conseguindo uma invencibilidade que o levou à zona de classificação do campeonato. O equilíbrio entre o setor defensivo e o contra ataque era a arma de Sr Rabina para sair com a vitória. Do lado do Independiente, o segundo lugar era bom, mas Bayer queria que a equipe vencesse, para encostar no líder Estudiantes. Queria aproveitar o campeonato ruim que River e Boca fazem para conseguir a liderança e o título. A semana foi aproveitada para melhorar o físico de seus jogadores, visto que Fredes e Busse se queixaram de dores durante alguns jogos. No primeiro turno, Independiente 3x2 Huracán.

A bola rolou e o Huracán mostrou que é outra equipe daquela que começou o campeonato. Forçando o erro do adversário e saindo em velocidade, o time não tardou a abrir o marcador. Logo a um minuto, Walter Ferrero desarmou Parra e tocou para Centurión, que tocou rápido para Cigogna. O mito avançou pela esquerda e, da entrada da área, chutou forte e venceu Navarro para fazer Huracán 1x0.

O Independiente não se acanhou e cercou a área do Huracán. Ao todo, foram 3 bolas na trave e duas que Islas defendeu maravilhosamente no primeiro tempo. Mas o empate só veio aos 4 minutos, quando um bombardeio encontrou as redes. Mareque tocou a Silvera, que perdeu a bola. Gracián recuperou e tocou para Silvera, que chutou para Islas espalmar. Mareque cobrou o lateral para o mesmo Silvera, que invadiu a área, driblou Alexis Ferrero e, enfim, venceu Islas: Independiente 1x1.

O jogo ficou bom, pois o Independiente passou a tocar a bola e buscar o ataque. Aos 6 minutos, Milano chutou e Navarro espalmou. Em jogada de habilidade, Mareque fez um malabarismo e dominou a bola, tocando a Montenegro no meio. Busse saiu da esquerda em velocidade e Montenegro tocou para ele na direita. O camisa 7 avançou pela ponta e chutou de curva para surpreender Islas e fazer Independiente 2x1.

Quando se achava que a equipe de Avellaneda iria deslanchar, o Huracán voltou ao jogo. Facundo Parra perdeu a bola para Cigogna, que tocou a Villarruel. O camisa 13 descobriu Ruben Masantonio entrando pelo meio e deu bom passe em profundidade. Masantonio só deslocou a bola de Navarro e empatou aos 9 minutos: Huracán 2x2.

No intervalo, Sr Rabina tirou Barrientos (que falhava sistematicamente) e Milano (substituição usual) e lançou Erramuspe e Barrales. Já Bayer sacou Vella (que deixava espaços no lado direito) e Parra (que jogava muito mal e já tinha cartão amarelo)  colocou Acevedo e Gandín.

O jogo continuou em alto nível e, com dois minutos, o Independiente voltou a ficar na frente. Em lançamento que iria para Cigogna, Tuzzio tirou de cabeça. Mareque tocou a Busse no meio e o camisa 7 deu a Silvera na esquerda. O artilheiro chamou a marcação ao avançar e inverteu o jogo para a direita, pegando Fredes livre. O camisa 8 chutou e ainda contou com a falha de Islas, que fez golpe de vista: Independiente 3x2.

No minuto seguinte, o lance que mudou o jogo. Alexis Ferrero tentou chutar e fez falta tripla, levando o cartão vermelho. Se esperava que o Independiente fosse crescer, mas foi o oposto que aconteceu. Ao menos neste lance... Gracián tocou a falta curta, Busse tentou devolver e acabou errando o passe,que encontrou Centurión. O camisa 8 tocou no meio e Masantonio entrou na área livre para, de primeira, tirar Navarro da jogada: Huracán 3x3.

Mas o Independiente não é uma equipe pequena e soube aproveitar a vantagem numérica para construir sua vitória. Aos 5 minutos, foi ao ataque em bloco e Walter Ferrero deu um carrinho em Gandin para mandar a bola a lateral. Tuzzio cobrou mais atrás e Mattheu chegou já batendo. A bomba estufou as redes de Islas e Mattheu marcou seu primeiro gol com a camisa do Independiente (agora, o único que não marcou foi o goleiro Hilário Navarro): Independiente 4x3.

Aos 7 minutos, Montenegro desarmou Barrales e tocou no meio para Gracián. O camisa 19 tocou a Busse na esquerda e o camisa 7 tocou a Fredes na direita. Este tipo de jogada, chamada "Figura Oito", confundiu o Huracán. Quando os jogadores perceberam, Fredes já estava dentro da área chutando rasteiro e fazendo Independiente 5x3.

Nos acréscimos, a goleada foi finalizada. Tocando para o tempo passar, a bola passou nos pés de Mareque, Tuzzio, Acevedo, Busse, Montenegro, até chegar na direita para Gandin. O camisa 9 avançou em diagonal e, da entrada da área, chutou e deu números finais ao jogo: Independiente 6x3.

Destaque do jogo: Hernán Fredes. Após o intenso trabalho físico de duas semanas, o camisa 8 não sentiu dores e jogou com desenvoltura. Responsável pela marcação a Cigogna no primeiro tempo, ainda participou de jogadas de ataque, cadenciou o jogo quando necessário e fez dois gols.

NOTAS RÁPIDAS:

  • Por problemas no curto final de semana, a rodada será encerrada durante a semana. Tal fenômeno deve se repetir na próxima rodada.
  • Milestone duplo nesta rodada! Os dois gols marcados no Superclássico fizeram Palácio chegar a 10 com a camisa do Boca. Já o primeiro gol marcado contra o Huracán foi o décimo de Fredes com a camisa do Independiente.

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