Com o fim de junho, o primeiro semestre do ano se encerra. Na LMC isso significou muitas corridas e emoção para os fãs de ciclismo. Então vamos resumir o primeiro semestre do calendário e ver como foi essa emoção!
O ano da LMC só começou no dia 04 de fevereiro, por conta de problemas operacionais de início de ano. Foi um atraso maior em 6 dias com relação a 2022, mas da primeira vitória do ano (Mark Cavendish, na Real Liga de Ciclismo) até a última deste semestre (Nairo Quintana, na Classique de Plouay), não faltaram provas de altíssimo calibre.
Até aqui, foram 18 provas do calendário (entre provas por etapas e clássicas) e 15 do circuito independente, um número maior do que o de 2022 tanto em provas quanto em corridas no total (94 neste ano, contra 87 em 2022). Contando os 46 ciclistas (entre calendário e independentes), somente 5 ainda não venceram uma prova (Tom Boonen, Oscar Freire, Sylvain Chavanel, Chris Froome e Domenico Pozzovivo), mas todos subiram ao pódio ao menos uma vez. No circuito independente, todos já venceram ao menos duas vezes.
Quem mais venceu até aqui foi Julian Alaphilippe, 7 vezes. Os maiores vencedores no circuito independente são Juan Jose Cobo Acebo e Nairo Quintana, cada um com 4 vitórias. Com relação a pódios, Filippo Ganna é a presença mais constante (12 vezes) e Juan Jose Cobo Acebo é o maior neste quesito entre os ciclistas independentes (11 vezes).
No que tange aos títulos, 21 ciclistas foram premiados, sendo que 14 ciclistas conquistaram no geral e 9 em montanha. Vale lembrar que alguns que levaram geral também levaram montanha, por isso o número é superior ao total de ciclistas campeões.
Entre as equipes, todas já foram ao pódio, tendo vencido ao menos uma vez e indo ao pódio ao menos em duas ocasiões. A equipe que mais venceu foi a Quickstep, com 11 triunfos. Também foi a que mais subiu ao pódio, 28 vezes. Com relação a títulos (geral e montanha), 16 equipes já triunfaram ao menos uma vez e 11 equipes ainda não conquistaram nada. Quem mais conquistou títulos foi o Imperatriz F.B., 4 vezes.
Entre as nações, todas já venceram ao menos uma vez, sendo que França e Itália foram as que mais subiram ao lugar mais alto do pódio, 14 vezes cada. Com relação aos pódios, cada nação conseguiu ao menos 5, sendo que a Itália foi a presença mais constante, 49 vezes. Entre os títulos (entre geral e montanha), 15 nações já conquistaram ao menos um e 4 não levantaram troféu até aqui. A nação que mais conquistou neste quesito foi a Espanha, 4 vezes, sendo 1 no geral e 3 em montanha.
RANKING
1º Marcel Kittel (Katusha) - 115 pontos;
2º Filippo Ganna (Acqua & Sapone) - 103 pontos;
3º Romain Bardet (AG2R) - 99 pontos;
4º Julian Alaphilippe (Quickstep) - 97 pontos;
5º Alejandro Valverde (Caja Rural) - 88 pontos;
6º Frank Schleck (Saxo Bank) - 87 pontos;
7º Mathieu Van Der Poel (Corendon Circus) - 86 pontos;
8º Lance Armstrong (USPS) - 80 pontos;
9º Francisco Chamorro (Credite Agricole) - 77 pontos;
10º Peter Sagan (Bora) - 76 pontos;
11º Remco Evenepoel (Quickstep) e Michele Scarponi (Lampre) - 70 pontos;
13º Rafael Andriato (Imperatriz) - 68 pontos;
14º Fernando Gaviria (Quickstep) - 66 pontos;
15º André Greipel (Lotto Belisol) - 65 pontos;
16º Murilo Fischer (Française De Jeux) - 63 pontos;
17º Damiano Cunego (Lampre) - 59 pontos;
18º Fabian Cancellara (Saxo Bank) - 58 pontos;
19º Thibaut Pinot (Française De Jeux) e Tom Dumoulin (Sunweb) - 57 pontos;
21º Danilo Di Luca (Liquigás) - 55 pontos;
22º Oscar Pereiro Sio (Caisse D'Epargne) e Philippe Gilbert (Lotto Belisol) - 54 pontos;
24º Filippo Pozzato (Acqua & Sapone) - 53 pontos;
25º Alberto Contador (Astana) - 49 pontos;
26º Primoz Roglic (Imperatriz) - 46 pontos;
27º Bradley Wiggins (Sky) - 45 pontos;
28º Bauke Mollema (Rabobank) - 44 pontos;
29º Oscar Freire (Rabobank) e Chris Froome (Sky) - 43 pontos;
31º Vincenzo Nibali (Astana) - 42 pontos;
32º Mark Cavendish (T-Mobile) - 41 pontos;
33º Domenico Pozzovivo (AG2R) - 33 pontos;
34º Fabio Aru (Liquigás) - 28 pontos;
35º Thor Hushovd (Credite Agricole) - 26 pontos;
36º Andy Schleck (Saxo Bank) - 21
37º Luciano Pagliarini (Saunier Duval) - 16 pontos;
38º Greg Van Avermaet (CCC) - 15 pontos;
RANKING INDEPENDENTE
1º Juan Jose Cobo Acebo (Caja Rural) - 40 pontos;
2º Axel Merckx (T-Mobile) - 36 pontos;
3º Magno Nazaret (Vasco da Gama) - 33 pontos;
4º Richard Carapaz (Movistar) - 30 pontos;
5º Nairo Quintana (Movistar) - 25 pontos;
6º Bryan Coquard (Cofidis) - 16 pontos;
7º Vincenzo Nibali (Astana) - 10 pontos;
8º Thor Hushovd (Credite Agricole), Philippe Gilbert (Lotto Belisol) e Peter Sagan (Bora) - 5 pontos;
11º Remco Evenepoel (Quickstep) - 3 pontos;
12º Bradley Wiggins (Sky) - 2 pontos.
NOTAS RÁPIDAS
- Até aqui, tivemos 18 provas do calendário e 15 provas independentes, num total de 33 provas entre clássicas e provas por etapas. Restam 13 provas, sendo que 5 dessas são campeonatos nacionais e regionais. Este número (de nacionais) pode aumentar, a depender da movimentação ao longo do ano.
- Até agora, o que se viu foi um nível excelente. As provas têm sido muito boas, emocionantes e de muita velocidade. O Giro D'Italia e as Clássicas Monumento mostram que o ano vem sendo muito bom, um contraste absurdo com 2022, que teve um primeiro semestre muito ruim.
- Só comparando, o líder do ranking esse ano (Marcel Kittel) já soma 115 pontos, contra 99 do líder do ano passado (Alberto Contador) ao final do semestre.
- Até aqui, tivemos uma das 3 Grandes Voltas (Giro D'Italia), a Copa do Mundo, as Copas Continentais, 4 das 5 Clássicas Monumento e o Tour do Rio, fora as clássicas comuns e outras provas por etapas. Se formos ver, já vimos a maior parte das grandes provas do ano. Mas o segundo semestre nos reserva o Tour de France, a Vuelta a España, a Lombardia (última Clássica Monumento do ano), entre outras.
- Até aqui, podemos destacar o excelente trabalho de Marcel Kittel, que lhe rende a liderança do ranking, mas também Romain Bardet e sua performance do ano, Julian Alaphilippe e o contra relógio perfeito, Mathieu Van Der Poel e seu início de ano excelente e os ciclistas do Imperatriz, que conquistaram o Giro D'Italia e a Copa do Mundo. Mesmo tendo alguns ciclistas que poderiam render mais, como Chris Froome (que ainda não venceu) e o próprio Roglic (campeão mundial, porém 26º no ranking), o nível geral está muito alto para se falar em decepção até aqui.
- No lado independente, há uma boa disputa e o nível também é alto. A presença de ciclistas do calendário no ranking é algo que deve cair em breve, embora não altere o ranking, já que os seis primeiros lugares são ocupados por ciclistas independentes. Mesmo assim, se aos ciclistas independentes é proibido pontuar no ranking geral, é crescente o número de pessoas que questiona por que os ciclistas do calendário pontuam no ranking independente.
- No campo estrutural, a LMC adquiriu um novo ônibus para servir de sede para seu administrativo, troféus e outros acessórios. Além disso, a compra dos pódios das 3 Grandes Voltas e da Copa do Mundo foi outra novidade pra lá de positiva.
- No início do ano, a Liga abriu negociações para a contratação de novos ciclistas para o circuito independente, mas não foram pra frente. Agora as negociações voltaram e (espera-se) um grande anúncio seja feito ainda em julho.
- Também está em andamento a confecção de novos pódios. Um ficará só para as Clássicas Monumento e o outro, para todas as outras provas, sejam por etapas, clássicas normais, independentes, nacionais, regionais ou continentais.
- Outra grande notícia foi a volta (ainda que tímida) do futibou de butaum. Foi realizada a Copa Carioca de Futsal e as Peladas dos Perebas (nacional e internacional) são jogadas todos os finais de semana. Mas não há nem sonho de voltarmos com competições regulares. Talvez um torneio aqui e outro acolá.
- Como se vê, 2023 é um ano próspero. O ciclismo está cada vez mais imbatível, o futibou de butaum voltou, há chance de novas competições esportivas. A emoção continua em alta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A FIFUBO quer te ouvir!