Liga FIFUBO 2019 - Quarta Rodada - 13/03/2019

Uma quarta-feira de muito calor e ameaça de chuva, dia normal, meio de semana. Mas a FIFUBO resolveu presentear seus torcedores com a abertura da quarta rodada de sua Liga e transformou a noite num grande espetáculo. O único jogo da rodada poderia ser pouco, mas a emoção que as duas equipes trouxeram valeu por uma rodada inteira!

VELEZ SARSFIELD 2x2 SAN LORENZO

Após conquistar o seu primeiro ponto na rodada passada (2x2 Racing), o Velez quer mais. Precisa da vitória a todo custo para sair da incômoda penúltima posição. Já o San Lorenzo, mesmo com a derrota na última rodada (1x2 River), mantém-se esperançoso de realizar grandes coisas na Liga, já que vem com uma vitória e um empate nas rodadas anteriores.

O jogo foi de altíssimo nível. Com menos de um minuto de jogo, Romagnoli já tinha chutado a gol quatro vezes, Emiliano Papa e Sosa tinham se desentendido e o Velez tentava entender o furacão que ameaçava seu campo defensivo. Aos poucos, a equipe de Buenos Aires também foi se arranjando e saindo para o ataque, mas o San Lorenzo era quem ditava o ritmo da partida.

O primeiro gol veio somente nos acréscimos do primeiro tempo. Dario Hussain tentava entrar na área, mas foi desarmado por Amelli, que tocou a Romagnoli no meio. O camisa 10 abriu na esquerda para Erviti, que procurou Stracqualursi no comando de ataque. De costas pro gol, o camisa 9 fez o trabalho de pivô e conseguiu tocar mais atrás para Erviti, que chegou driblando os adversários e invadindo a área pelo meio. Com um belo chute, tocou na saída de Sosa e foi para o abraço: San Lorenzo 1x0.

No intervalo, Pearl Jam tirou os apagados Romero e Turco Assad para colocar Cubero e Lucas Pratto. Já Nilson resolveu segurar o resultado e explorar os contra ataques. Saíram Piatti e Raul 'Pipa' Estevez para entrarem Tellechea e Bordagaray. Assim, Erviti podia continuar na ponta esquerda no 4-3-3 ou ser recuado para a armação com Romagnoli, formando um 4-4-2 com dois centroavantes, a depender da pressão do adversário.

E a pressão foi alta no segundo tempo. As duas equipes voltaram muito bem com as mexidas e o jogo ganhou emoção. Logo na saída de bola, Insua foi ao ataque, mas foi desarmado por Tulla, que recuou a Migliore, mas os dois se atrapalharam e o zagueiro teve que mandar a lateral. Emiliano Papa cobrou rápido para Insua, que deu um drible de corpo em Tulla, invadiu a área, viu que Migliore cairia para o canto esquerdo e jogou fraca no direito. Em 45 segundos, o Velez empatava: 1x1.

Mas o San Lorenzo tem Romagnoli. A qualidade de seu camisa 10 é inquestionável. Na saída de bola, aos dois minutos, Romagnoli fez o 'toca y me voy' com Tellechea, recebeu na entrada da área, driblou Sebá Dominguez e Gago com extrema facilidade e ainda teve tempo de olhar nos olhos de Sosa antes de virar o pé, enganar o goleiro e mandar entre ele a trave: San Lorenzo 2x1.

A partir daí, o jogo ficou espetacular. O Velez tentando o empate e o San Lorenzo saindo nos contra ataques. Ambas as equipes apresentando um jogo coletivo de arrepiar e muitas chances sendo desperdiçadas de lado a lado.

O empate veio aos 7 minutos. Sosa repôs tiro de meta para Gago, que tocou a Insua no meio. O camisa 11 abriu na esquerda para Lucas Pratto, próximo à entrada da área, e o treinador começou a gritar para o camisa 12 chutar de qualquer jeito. Mas Pratto não deu ouvidos ao chefe. Dominou a bola, partiu para cima de Tulla, driblou o zagueiro para invadir a área e deu um lindo toque de categoria com o pé esquerdo, que encobriu Migliore e morreu no fundo das redes: Velez 2x2.

O jogo ficou mais emocionante ainda, num toma lá, dá cá impressionante. Aos 9 minutos, Romagnoli partiu para decidir no campo de ataque, mas Gino Peruzzi o desarmou com elegância impressionante, lançando na direita para Dario Hussain. O camisa 10 tocou para Claudio Hussain e os irmãos foram tabelando até Dario invadir a área pela direita e chutar no travessão. Ninguém ganharia, a não ser o público, brindado com uma excelente partida.

Destaque do jogo: Leandro Romagnoli. O camisa 10 foi impressionante, nesta partida sensacional. O grande maestro da partida tinha a bola em seus pés em todos os lances de ataque do San Lorenzo. Distribuiu o jogo pelas pontas e pelo meio, cansou de colocar os companheiros na cara do gol, participou do primeiro gol, fez o segundo, cobrou falta no travessão e saiu de campo aplaudido por todos os presentes.

NOTAS RÁPIDAS

• Agora a Liga segue seu curso normal. A rodada continua no sábado e se encerra no domingo, com dois jogos em cada data.
• Como este era o jogo solitário, a diretoria da FIFUBO resolveu zerar os árbitros para os sorteios da continuação da rodada. Assim, os árbitros Luis Carlos Felix e Salvio Spinola poderão ser sorteados para qualquer jogo no sábado ou domingo. Isso acontece até que se resolva o problema de ter jogos demais para árbitros de menos dentro da mesma rodada, o que deve ser solucionado em breve.

Liga FIFUBO 2019 - Terceira Rodada - 10/03/2019

O domingo chegou, trazendo sol e muito calor. O Imperatriz Arena recebeu um excelente público, para o encerramento da terceira rodada da Liga FIFUBO. Vamos aos jogos!

RACING 2x2 VELEZ SARSFIELD

Após um bom início (1x0 River), o Racing perdeu para o San Lorenzo (2x3), em partida que os jogadores não aceitaram perder. Agora, querem partir para cima do Velez, que ainda não venceu na competição. Com duas derrotas (1x2 Vasco e 0x2 Independiente), os campeões da Copa Olé precisam desesperadamente triunfar, para não ver os adversários se distanciando.

Foi uma partida de altíssimo nível técnico, que trouxe emoção do início ao fim. Logo aos 30 segundos, já saiu o primeiro gol. Insua fez o 'toca y me voy' com Romero e recebeu na frente, de costas para Enrique. Com um giro para fora, Insua se livrou da marcação do lateral adversário, invadiu a área em diagonal e chutou cruzado para surpreender Saja e fazer Velez 1x0.

O gol relâmpago surpreendeu, mas o Racing não se acanhou e, aos poucos, foi se soltando para buscar a igualdade. O Velez também não ficou atrás e conseguiu criar ótimas oportunidades. O empate veio aos 6 minutos. Claudio Hussain deu um chapéu em Latorre, mas o camisa 11 não desistiu do lance e conseguiu desarmar o adversário, tocando a Martin Simeone. O camisa 8 inverteu para a direita, onde encontrou Acosta. A marcação se deslocou para impedir o avanço do camisa 9, que inverteu novamente para o lado esquerdo e encontrou Ruben Capria livre. O camisa 10 invadiu a área e chutou rasteiro, na saída de Sosa, para fazer Racing 1x1.

Parecia que o primeiro tempo terminaria assim, mas a defesa do Velez falhou nos acréscimos e o Racing se aproveitou. Gino Peruzzi recebeu a bola, viu a marcação apertando, se assustou e chutou para lateral. Latorre cobrou rápido para Martin Simeone, nas costas de Peruzzi. O camisa 8 invadiu a área, fez que ia soltar um chute forte, mas deu um lindo toque de cobertura. A bola encobriu Sosa, triscou o travessão e morreu no fundo das redes: Racing 2x1.

No intervalo, Paralelo sacou Gamboa e Latorre para colocar Fariña e Hauche. Já Pearl Jam tirou Gino Peruzzi e Dario Hussain para colocar Cubero e Lucas Pratto.

O jogo continuou excelente no segundo tempo. O Racing, com a vantagem, via o campo se abrir para explorar suas oportunidades. O Velez não se desesperou e manteve a organização, chegando com perigo várias vezes.

Quando parecia que o Racing sairia com a vitória, uma falha no campo de ataque resultou no empate do adversário. Hauche tocou mal a bola para Ruben Capria e viu Claudio Hussain roubar-lhe a bola. O camisa 8 tocou a Insua, que virou na esquerda para Lucas Romero. O camisa 7 levantou a cabeça, viu Lucas Pratto entrando livre pelo lado direito da área e lhe passou a bola. O camisa 12 tocou de primeira na saída de Saja e saiu pro abraço: Velez 2x2.

Destaque do jogo: Ruben Capria. Em um jogo com um nível técnico impressionante, o camisa 10 do Racing foi o grande destaque. Marcou o primeiro gol, participou da jogada do segundo e foi um maestro em campo, distribuindo o jogo e concluindo com perigo.

SAN LORENZO 1x2 RIVER PLATE

Se alguém falasse que o último duelo da rodada seria entre esses dois times, que um estaria invicto e o outro era o último colocado sem nenhum ponto ou gol marcado, certamente iriam colocar o River na condição de invicto e o San Lorenzo como último. Mas era o contrário. Com uma grande campanha até aqui, o San Lorenzo empatou com o Independiente (3x3) e venceu o Racing (3x2), apresentando um futibou de butaum de alto nível e um esquema tático bem consolidado. Já o River vem de duas derrotas (0x1 para Estudiantes e Racing) e nenhum gol marcado. Para piorar a situação, Trezeguet não marca há mais de um ano.

Mas o River aproveitou bem os dias livres e treinou bastante. Desde o início do jogo, a equipe de Nuñez esteve no campo de ataque, com Gallardo distribuindo o jogo e os pontas acionando Trezeguet e todo momento. A defesa, bem postada, evitava ao máximo as investidas do San Lorenzo, que chegou a mandar uma bola na trave, com Stracqualursi.

O primeiro gol veio aos 5 minutos. Romagnoli esticou para Raul 'Pipa' Estevez, mas Barrado apareceu bem e interceptou o passe, se lançando ao ataque pela meia esquerda. A marcação apertou, mas o camisa 19 descobriu Gallardo livre, pelo meio da zaga. O camisa 11 recebeu a bola, driblou Reynoso e acertou um belíssimo chute no ângulo de Migliore, para fazer River 1x0.

No intervalo, Nilson trocou Jonathan Ferrari e Erviti por Buffarini e Bordagaray, colocando o time mais para a frente. Já Francescoli sacou Barrado e Buonanotte para colocar Ponzio e Funes Mori. Pretendia reforçar a marcação e explorar os contra ataques.

Ponzio entrou muito bem no jogo. Sua presença na cabeça da área anulou de vez Stracqualursi e permitiu a Almeyda jogar na sobra, impedindo a aproximação de Romagnoli. Assim, Gallardo tinha liberdade para ir ao ataque e buscar tabelas com os atacantes.

O segundo gol veio aos 3 minutos, em ótima jogada pelo lado esquerdo. Berizzo desarmou Raul 'Pipa' Estevez e tocou no corredor para Funes Mori. Buffarini deu o carrinho e mandou a lateral. Gallardo pediu calma e se apresentou para bater. Tocou a Funes Mori, recebeu de volta na ponta esquerda, invadiu a área pela lateral e deu um toque de gênio, com a parte de fora do pé. A bola, além de encobrir Migliore, fez uma curva e entrou no outro lado: River 2x0.

A partir daí, tudo era festa. A torcida vibrava, o time tocava a bola e os jogadores focaram no fim do jejum de Trezeguet. O camisa 7 acertou a trave uma vez e Migliore salvou duas outras. Quando as bolas passavam pela defesa, Carrizzo aparecia para defender.

Assim o jogo foi até os acréscimos, quando uma ironia do destino permitiu ao San Lorenzo descontar. Ortega e Gallardo tabelaram e o camisa 11 acertou um chute no travessão de Migliore. A bola subiu e Ameli afastou. Piatti tocou na ponta esquerda para Reynoso, que trouxe a bola pro pé esquerdo e cruzou rasteiro para a área. A bola passou por todo mundo e encontrou Romagnoli livre no segundo pau. O camisa 10 chutou de primeira, cruzado, deslocando Carrizzo, para fazer San Lorenzo 1x2. Só deu tempo de bater no peito, apontar ao chão e fazer a taunt da Paloma, pois Daniel Pomeroy encerrou o jogo logo depois.

Destaque do jogo: Marcelo Gallardo. Dois gols, bolas na trave, movimentação constante, distribuição de jogo, organização da equipe. Gallardo fez de tudo entre a intermediária de defesa e o campo de ataque e saiu de campo aplaudido pela torcida.

CLASSIFICAÇÃO

1° Vasco - 9 pontos

2° Imperatriz - 6 pontos, 6 gols pró

3° Estudiantes - 6 pontos, 5 gols pró

4° Independiente - 5 pontos

5° San Lorenzo - 4 pontos, 7 gols pró

6° Racing - 4 pontos, 5 gols pró, 5 gols contra

7° Huracán - 4 pontos, 5 gols pró, 6 gols contra

8° River Plate - 3 pontos

9° Velez Sarsfield - 1 ponto

10° Boca Juniors - 0 ponto

ARTILHARIA

1° Gaston Fernandez (Estudiantes) - 4 gols

2° Leandro Gracian (Independiente), Martin Simeone (Racing) e Leandro Romagnoli (San Lorenzo) - 3 gols

Liga FIFUBO 2019 - Terceira Rodada - 09/03/2019

Sábado é dia de desfile das campeãs. O primeiro campeão a desfilar foi o Sol, brilhante e muito quente. Em seguida, vieram os craques da FIFUBO para a continuação da terceira rodada da Liga FIFUBO 2019. O público lotou o Imperatriz Arena e aplaudiu de pé os campeões do butaum.

VASCO 1x0 BOCA JUNIORS

Único time com 100% de aproveitamento, o Vasco quer se distanciar na liderança. Apesar de pegar uma equipe que ainda não pontuou, o técnico Antonio Lopes prega cautela à equipe, pois enfrentaria um gigante do futibou de butaum mundial. Do lado do Boca, o técnico Tripa Seca manteve o esquema com dois centroavantes, para segurar a dupla Juninho e Felipe no campo do Vasco. Foi muito criticado, pois o mais prudente ali seria colocar um ponta direita veloz nas costas de Ramon, arma do adversário na vitória sobre o Huracán (3x1).

Apesar das críticas, o técnico do Boca mostrou estar correto em suas convicções. A presença de Viatri ao lado de Palermo fez com que os dois estivessem próximos para a tabela e, levando perigo à área vascaína, prenderam não só Juninho e Felipe, mas também Ramon, que preferiu ficar mais no campo defensivo para ajudar também nas subidas de Riquelme. O camisa 10 teve movimentação constante, quase como um terceiro atacante. Com isso, o Boca mandou duas bolas na trave adversária, com Riquelme e Viatri, além de desperdiçar outras chances. O Vasco teve poucas oportunidades, fruto do bom posicionamento defensivo do Boca. A maioria das chances era com Eder Luis, que chutava sem direção. Assim, o placar no primeiro tempo ficou inalterado.

No intervalo, Antonio Lopes sacou Juninho e Diego Souza, colocando Allan e Bernardo em seus lugares, com Felipe passando a ser o capitão. Assim, quando tinham a bola, faziam um 4-3-3, com Allan e Felipe armando e Bernardo na ponta esquerda; sem a bola, virava um 4-4-2, com Allan recuando para volante ao lado de Nilton, com Felipe e Bernardo armando o jogo. Já Tripa Seca preferiu atender os apelos da torcida, apesar de ter acertado ao manter dois centroavantes. Tirou Basualdo e Viatri e colocou Battaglia e Palacio. Assim, Battaglia faria a marcação em cima de Eder Luis, enquanto Palacio usaria sua velocidade pela ponta direita para jogar nas costas de Ramon.

O jogo ficou meio bagunçado com essas mudanças, mas pendia mais pro lado do Vasco. Felipe pôde aparecer mais na armação e Palacio não entrou bem, o que permitiu a Ramon jogar mais no campo de ataque. Mesmo assim, parecia que o 0x0 já estava consolidado.

Isso foi até os acréscimos, quando Riquelme rolou a Palacio na direita. Atrapalhado, o camisa 19 não conseguiu levar a bola pra frente, tentou passar a Palermo e perdeu a bola para Ramon. O camisa 33 jogou a Bernardo na esquerda e o camisa 11 avançou para o campo de ataque. Com um passe para o centro, encontrou Adriano. O Imperador trouxe para o pé esquerdo, evitou Escudero e chutou rasteiro e cruzado. Escudero estava na frente de Abbondanzieri, que não viu a bola passar, entrando no seu canto esquerdo: Vasco 1x0.

Destaque do jogo: Eder Luis. Em um jogo em que sua equipe foi dominada, o camisa 7 foi um importante desafogo. Desde o início, era quem se apresentava para o jogo e buscava dar sequência às jogadas.

INDEPENDIENTE 1x1 HURACÁN

O Independiente venceu na rodada anterior (2x0 Velez) e vem embalado. A equipe começa a dar sinais de ter um esquema bem definido. O Huracán perdeu (1x3 Vasco), mas quer mostrar que a derrota foi apenas um pequeno tropeço, que as coisas serão diferentes. Seu desafio é encontrar o equilíbrio entre o esquema defensivo e os contra ataques.

O jogo foi muito bom tecnicamente. O Huracán jogou melhor, marcou bem e conseguiu sair em contra ataques bem organizados, sem desfazer o esquema. O Independiente teve dificuldades no campo de ataque, mas Gracián se movimentou bastante e buscou tabelas.

O primeiro gol saiu aos 6 minutos, quando um chute de Milano obrigou Navarro a espalmar para o lado. Minici cobrou o lateral para Cigogna, que não ajeitou. Deixou a bola correr um pouco para ficar na distância ideal e soltou o famoso scopetazzo para fazer Huracán 1x0.

O empate veio já nos acréscimos, quando Islas repôs tiro de meta para o meio de campo, mas a bola ficou com Gracián. O camisa 19 trouxe para a meia esquerda, tocou a Silvera, recebeu de volta próximo à entrada da área e chutou colocado, vencendo o goleiro adversário e fazendo Independiente 1x1.

No intervalo, Bayer tirou Busse e Fredes para colocar Acevedo e Mauro Burruchaga. O camisa 10 entraria como volante quando o time não tivesse a bola (mantendo o 4-4-2 losango) e virando meia direita quando a bola fosse do Independiente, levando Gracián à meia esquerda e formando um 4-4-2 box. Já Sr Rabina tirou Villarruel e Milano, colocando Erramuspe e Barrales e mantendo o esquema.

O jogo caiu na segunda etapa, poucas oportunidades foram construídas. Mas quando Burruchaga ia ao campo de ataque, a equipe tinha com ele, Gracián, Silvera e Parra um bom quarteto, que deu trabalho, mas não conseguiu mudar o placar.

Destaque do jogo: Leandro Gracián. Se movimentando muito pelo campo inteiro, aparecia até na defesa para desarmar. No ataque, buscou tabelas, concluiu com perigo algumas vezes, acertou a trave adversária e fez o gol que rendeu um ponto ao Independiente. Saiu de campo aplaudido.

NOTAS RÁPIDAS

• A rodada se encerra neste domingo, com Racing x Velez e San Lorenzo x River Plate.
• O milestone da rodada vai para Daniel Cigogna. Ao abrir o marcador contra o Independiente, ele chegou a 80 gols com a camisa do Huracán.
• Foi com muita emoção que chegou ao fim a Volta Ciclística ao Algarve na última sexta feira. A sexta e última etapa foi de tirar o fôlego e terminou com vitória de Tom Boonen, com Oscar Pereiro Sio em segundo e Oscar Freire em terceiro.
• O campeão da Volta foi o italiano Vincenzo Nibali, da Astana. Mesmo chegando apenas em décimo sétimo na etapa, Nibali venceu a competição com 21 pontos, apenas um à frente dos vice campeões: Julian Alaphilippe (13° na última etapa), Peter Sagan (10°) e Tom Boonen (o vencedor).
• Peter Sagan liderava a prova e iria vencer. Mas, no sprint final, se envolveu em disputa de posições com Oscar Pereiro Sio e caiu. O ciclista espanhol terminou em segundo e Sagan, após se levantar, chegou em décimo. Se tivesse chegado até em quinto lugar, seria o campeão. Sagan reclamou muito, mas a direção da LMC nada fez.
• O campeão de montanha foi o ciclista francês Romain Bardet, da AG2R.

Liga FIFUBO 2019 - Terceira Rodada - 06/03/2019

Diz-se que o ano no Brasil só começa na quarta-feira de cinzas. Na FIFUBO, a terceira rodada da Liga FIFUBO começou nesta data, com apenas um jogo, mas estádio cheio e muita emoção.

IMPERATRIZ 2x1 ESTUDIANTES

Depois da boa vitória sobre o Boca (2x1), o Imperatriz quer manter a ascensão e derrotar um difícil adversário. Apesar dos apelos para Dagoberto começar jogando, Dircys preferiu manter Maikon Leite em campo. Ele sabe que seu oponente ataca pelas pontas, então é bom ter um jogador de velocidade, caindo pelas costas dos adversários. Além disso, pediu a Juan que marque Gaston Fernandez em cima, pois é este o grande artilheiro do rival. O Estudiantes tem uma tabela difícil neste início. Estreou contra o Boca (3x0), depois pegou o River (1x0) e, na sequência, terá Imperatriz, Vasco, Independiente e Racing. Uma sequência pra lá de complicada, que começou muito bem, com duas vitórias e nenhum gol sofrido. A ordem é manter-se sempre no grupo de cima.

A quarta-feira teve apenas um jogo, mas este serviu como vinte, tamanho o espetáculo proporcionado pelas duas equipes. O Imperatriz teve mais iniciativa, ficou mais com a bola e criou grandes oportunidades, enquanto o Estudiantes se segurava como podia e explorava os contra ataques.

O placar foi inaugurado aos quatro minutos, quando o Imperatriz era melhor na partida. Andujar cobrou tiro de meta para Verón na intermediária de defesa e o camisa 11 tocou a Leandro Benítez no meio de campo. O camisa 8 procurou Enzo Perez no campo de ataque e o camisa 7 trouxe para o lado direito, tocando a Gaston Fernandez na ponta. O camisa 10 partiu para cima da marcação, driblou Juan com facilidade, invadiu a área em diagonal e chutou cruzado, sem chances para Charlie Brown, fazendo Estudiantes 1x0.

O gol fez o pêndulo da partida mudar e foi o Estudiantes quem começou a dominar as ações. Gaston Fernandez promovia um verdadeiro carnaval para cima de Juan, enquanto Mauro Boselli levava perigo pelo outro lado. Mas, tal qual ocorreu no gol do Estudiantes, para o Imperatriz ocorreu o mesmo: marcar quando era dominado.

Já corriam os acréscimos do primeiro tempo quando Victor Ramos desarmou Boselli e foi ao campo de ataque. Com um passe para a meia esquerda, encontrou Mendieta já no campo do rival. O camisa 14 deu um passe para a entrada da área, mais pelo lado esquerdo, onde encontrou Maikon Leite. O camisa 17 invadiu a área após driblar Desábato e chutou rasteiro, entre Andujar e a trave direita para fazer Imperatriz 1x1.

No intervalo, Dircys ousou. Tirou Juan (que não cumpriu sua função) e Douglas (apagado) para colocar Yago Pikachu (que faria a lateral esquerda) e Dagoberto (que seria um armador encostando mais no ataque). Já Cristaldo tirou Angeleri e Boselli para colocar Mathias Sanchez e Hernan Rodrigo Lopes. Os que saíram nem estavam mal, mas os pontas do Imperatriz estavam correndo para o meio e, neste caso, Sanchez é melhor marcador que Angeleri. No caso de Boselli, algum atacante precisava sair e não seria o artilheiro do campeonato o escolhido...

Quem acertou nas táticas do intervalo foi Dircys. Pikachu entrou muito bem e anulou Gaston Fernandez por completo, permitindo aos volantes que marcassem mais adiantados para dar combate aos meias rivais. Com isso, o Estudiantes se viu sem opções. A entrada de Dagoberto fez com que a equipe jogasse quase num 4-2-4, pois ele vinha por trás de Suker e distribuía o jogo muito mais próximo à área.

Foi assim que, aos 3 minutos, veio a virada. Luan interceptou uma bola que ia para Gaston Fernandez e tocou a Mendieta. O camisa 14 avançou até o meio de campo e fez um lançamento para Suker na entrada da área. De costas para o gol, o camisa 9 fez um trabalho de pivô, tocando a Dagoberto mais atrás e se deslocando para o lado direito. Assim, quando o camisa 11 recebeu a bola, a marcação foi toda em cima dele e Suker, do lado direito, pôde receber de volta livre. Trazendo para o pé esquerdo, o camisa 9 deu um chute rasteiro que passou por Andujar e morreu no fundo das redes: Imperatriz 2x1.

Destaque do jogo: Gaizka Mendieta. Tudo bem que Gaston Fernandez sobrou em campo novamente, mas foi o camisa 14 do Imperatriz quem saiu como o grande nome da partida. Bem na defesa, fez sua função tradicional de volante na ajuda à marcação. Com Douglas em tarde ruim, foi até o campo de ataque para armar o jogo. E assim, de intermediária a intermediária, fez a bola passar sempre pelo seu pé, buscando organizar o time e levando-o ao ataque. Participou dos dois gols. Se a torcida da Imperatriz chora hoje o inédito rebaixamento à divisão inferior do carnaval carioca, ao menos pode comemorar mais uma vitória no futibou de butaum com uma apresentação de gala de Mendieta.

NOTAS RÁPIDAS

• A rodada se encerra no próximo final de semana, com duas partidas no sábado e outras duas no domingo.
• A Volta Ciclística ao Algarve também deu as caras nesta quarta-feira de cinzas. A quinta etapa terminou com vitória de Peter Sagan, com Mark Cavendish em segundo e Vincenzo Nibali em terceiro. Nibali lidera a competição mas, faltando uma etapa para a conclusão da Volta, nada menos que nove ciclistas ainda disputam o título. A sexta e derradeira etapa deve ocorrer nesta quinta-feira.

Liga FIFUBO 2019 - Segunda Rodada - 03/03/2019

O melhor baile deste carnaval está no Imperatriz Arena, onde grandes artistas da bola deram fizeram do gramado o palco para o maior espetáculo botonesco do mundo, no encerramento da segunda rodada da Liga FIFUBO 2019. O público, novamente, foi bem abaixo do esperado (em torno de 30 mil), o sol saiu, a temperatura subiu e os jogos correram. Vamos a eles!

BOCA JUNIORS 1x2 IMPERATRIZ

Situação bem diferente do Torneio Início, quando as duas equipes decidiram a competição, vencida pelo Imperatriz (1x0), o jogo pela segunda rodada se anunciava dramático. Ambos perderam na primeira rodada. Quem vencer afunda o outro. Empate é ruim para ambos. O Boca, apesar de todas as críticas ao péssimo futebol apresentado na derrota para o Estudiantes (0x3), manteve a equipe com os dois centroavantes. O Imperatriz, que até reagiu mas acabou derrotado pelo Huracán (2x3), também mantém a equipe, mesmo com os apelos para Dagoberto começar jogando.

O jogo foi muito bom, um espetáculo de técnica de ambos os lados. O Imperatriz tinha a bola e criava jogadas trançadas muito interessantes, mas pecava na finalização. Com Suker não tão enfiado na área, a equipe ganhava um jogador no centro para ajudar na construção de jogadas. O Boca, aos poucos, percebeu que o adversário tinha mais posse e se trancava na defesa, buscando os contra ataques que criava com inteligência, mas também pecava na hora de finalizar.

O primeiro gol saiu aos 2 minutos, quando Abbondanzieri bateu tiro de meta para Riquelme e o camisa 10 teve dificuldades para dominar a bola e foi desarmado por Douglas, que tocou a Suker no comando de ataque. De costas pro gol, o camisa 9 fez o papel de pivô e rolou na direita para Robinho, nas costas da zaga. O camisa 7 invadiu a área em diagonal e chutou entre Abbondanzieri e a trave para fazer Imperatriz 1x0.

O gol mostrava a superioridade do Imperatriz, que criava muitas jogadas no estilo 'Figura 8'. Os jogadores trocavam de posição constantemente e davam passes curtos, mas a finalização ainda era muito deficiente e foi nessas infelicidades que a equipe sofreu o gol de empate.

Aos 7 minutos, Claudio Winck foi ao ataque e inverteu para Douglas, que fez uma linda troca de passes com Maikon Leite até concluir para a defesa de Abbondanzieri. Schiavi afastou da área e Ibarra pegou na intermediária de defesa. Com um chute para o campo de ataque, encontrou Riquelme na meia lua. O camisa 10 rolou a Palermo, que chutou rasteiro no canto direito de Charlie Brown e deixou tudo igual: Boca 1x1.

No intervalo, Tripa Seca tirou Basualdo (que não ajudava na defesa nem na armação) e Riquelme (que, à exceção do gol, nada criou) e colocou Battaglia e Guillermo Barros Schelloto. Pretendia melhorar o meio campo, reforçando a marcação e ganhando mobilidade no ataque. Já Dircys tirou Claudio Winck e Maikon Leite, ambos apagados, para colocar Yago Pikachu e Dagoberto. Pretendia ganhar velocidade pelo lado direito de ataque.

O jogo melhorou no segundo tempo. Quando Pikachu subia para o ataque, Schelloto caía pelas suas costas e levava perigo, o que obrigava alguns jogadores do Imperatriz a voltarem para marcar. Dagoberto entrou muito bem e não ficou só na ponta esquerda, movendo-se por todo o campo de ataque e criando boas situações. Mendieta era outra figura que aparecia bem no campo de ataque, enquanto Palermo e Viatri atuaram mais próximos e conseguiram boas tabelas. Mas o jogo parecia fadado ao empate. Só parecia...

Aos 6 minutos, Juan roubou bola de Viatri e esticou para Dagoberto na esquerda. Sabendo que o camisa 11 infernizava por aquele lado, o Boca deslocou sua marcação para impedir o avanço de Dagoberto que, percebendo a manobra, fez um lançamento magistral para o lado direito. Douglas recebeu na intermediária e buscou Robinho para o passe. Ambos foram tabelando pelo campo de ataque até que Douglas rolou para Robinho já dentro da área. O camisa 7 chutou alto, a bola triscou o travessão e morreu no fundo da rede: Imperatriz 2x1.

Destaque do jogo: Robinho. Tal qual Eder Luis no dia anterior, outro camisa 7 era cotado para deixar o time e foi bancado pelo treinador. Dircys assumiu a responsabilidade pela escalação de Robinho e viu seu ponta direita fazer um jogo espetacular. Movendo-se de forma eletrizante pelo campo de ataque, buscou tabelas, trançou jogadas pela ponta e pelo meio, foi visto na defesa desarmando o adversário e marcou os dois gols que deram ao Imperatriz a primeira vitória no campeonato.

ESTUDIANTES 1x0 RIVER PLATE

O último jogo da rodada era uma tremenda incógnita. Após vencer com autoridade na primeira rodada (3x0 no Boca), o Estudiantes tem que provar que aquilo não foi um mero acidente, mas que a equipe está pronta para frequentar a parte de cima da tabela. O River, derrotado na primeira rodada (0x1 Racing) precisa mostrar que a semana de treinos foi bem aproveitada e que sua equipe pode voltar a mostrar o futibou de butaum que encantou o mundo.

Pode-se dizer com tranquilidade que foi o pior jogo do campeonato até aqui, se não o pior do ano. As duas equipes erravam passes em profusão, não criavam absolutamente nada e irritavam seus torcedores. O Estudiantes não conseguia levar a bola para a frente, enquanto o River não era nem sombra daquele time que troca passes até conseguir seu objetivo. Gallardo estava tão apagado que Berizzo e até o zagueiro Paz foram ao ataque tentar armar o jogo. Mesmo assim, o River ainda foi um pouco melhor e conseguiu acertar duas bolas na trave, ambas com Ortega. Mas o primeiro tempo terminou em 0x0 e com muitas vaias de ambos os lados.

No intervalo, Cristaldo tirou Rodrigo Braña e Mauro Boselli para colocar Mathias Sanchez e Hernan Rodrigo Lopez. Já Francescoli sacou Trezeguet e Gallardo para colocar Coudet e Funes Mori. Trezeguet chegou a oito jogos sem marcar pelo River na FIFUBO. Seu último gol foi em 18 de fevereiro de 2018.

A entrada de Funes Mori no comando de ataque era uma tentativa de dar sangue novo à equipe lá na frente. Mas bastou a saída para um 'toca y me voy' envolvendo o camisa 9 e Barrado fazer tudo desmoronar. Após receber na intermediária, Funes Mori virou-se e deu um passe para trás. O problema é que quem estava ali era Hernan Rodrigo Lopez, que inverteu para o lado direito, encontrando Enzo Perez. Dali, começou-se uma 'Figura 8' envolvendo Perez, Leandro Benítez e Gaston Fernandez. No final, Benitez passou a Fernandez na ponta direita, o camisa 10 invadiu a área e acertou um lindo chute cruzado para dar números finais ao confronto: Estudiantes 1x0, aos 50 segundos.

Destaque do jogo: Enzo Perez. Em uma partida onde tudo o que seu time criou foi o gol da vitória, o camisa 7 foi um sopro de inteligência em campo. Com bom toque de bola, Enzo Perez fez o possível para organizar a equipe e, com a vantagem, passou a tocar a bola para gastar o tempo.

CLASSIFICAÇÃO

1° Vasco - 6 pontos, 5 gols pró

2° Estudiantes - 6 pontos, 4 gols pró

3° San Lorenzo - 4 pontos, 6 gols pró

4° Independiente - 4 pontos, 5 gols pró

5° Imperatriz - 3 pontos, 4 gols pró,4 gols contra

6° Huracán - 3 pontos, 4 gols pró, 5 gols contra

7° Racing - 3 pontos, 3 gols pró, 3 gols contra

8° Velez Sarsfield - 0 ponto, 1 gol pró, 4 gols contra

9° Boca Juniors - 0 ponto, 1 gol pró, 5 gols contra

10° River Plate - 0 ponto, 0 gol pró

ARTILHARIA

1° Gaston Fernandez (Estudiantes) - 3 gols

2° Centurion (Huracán), Gracián (Independiente), Robinho (Imperatriz), Erviti (San Lorenzo), Romagnoli (San Lorenzo), Stracqualursi (San Lorenzo), Eder Luis (Vasco) - 2 gols

Liga FIFUBO 2019 - Segunda Rodada - 02/03/2019

A chuva insiste em cair durante todo o sábado, mas ô! Abre alas, que eu quero passar! A FIFUBO coloca o bloco na rua neste carnaval com a continuação da segunda rodada da Liga. O público não compareceu em grande número ao Imperatriz Arena porque Niterói, normalmente, fica às moscas em época de carnaval. Mas os torcedores que foram ao estádio viram dois grandes jogos. Vamos a eles!

VELEZ SARSFIELD 0x2 INDEPENDIENTE

Derrotado pelo Vasco na primeira rodada (1x2), o Velez precisa da vitória, para não ver seus rivais se distanciando. O problema é que, do outro lado, está um Independiente louco para se vingar da derrota na final da Copa Olé. Apesar dos pedidos da torcida, Bayer manteve Gracián no time titular, ao invés de Burruchaga, favorito dos torcedores. A equipe de Avellaneda empatou com o San Lorenzo na primeira rodada (3x3) e busca se igualar aos rivais de Almagro na liderança, já que o San Lorenzo abriu a rodada ganhando do Racing (3x2).

A torcida até tem seus motivos para querer Burruchaga no time, já que o camisa 10 sempre incendeia os jogos. Mas Bayer tinha razão ao manter Gracián. Desde o início, o camisa 19 buscou o jogo e ficou o tempo todo circulando a área. Com apenas um minuto de jogo, Mareque repôs lateral para Gracián na meia esquerda. O camisa 19 tabelou com Silvera, recebeu de volta próximo á entrada da área, viu o posicionamento do goleiro e acertou um belo chute colocado, no canto esquerdo de Sosa: Independiente 1x0.

O restante do primeiro tempo foi de pura técnica. O Velez saía com organização e desperdiçava oportunidades. O Independiente contra atacava com inteligência e também perdia suas chances. Cada equipe acertou uma bola na trave e obrigou o goleiro do outro a fazer uma defesa difícil, mas o placar se manteve inalterado.

No intervalo, Pearl Jam tirou os irmãos Hussain para colocar Cubero e Lucas Pratto. Gago passou a ser o capitão. Bayer também fez mudanças do lado direito, tirando Fredes e Facundo Parra para colocar Acevedo e Gandin. No posicionamento para o segundo tempo, mandou Gracián abrir na direita e colocou Acevedo pelo meio. Aquilo seria crucial...

Na saída de bola, o Velez fez boa jogada, mas Matheu desarmou Insua e abriu na direita para Gracián. O camisa 19 trouxe para o meio e chamou Busse para a jogada. Fazendo o dois-um, Gracián recebeu de volta pela ponta direita, invadiu a área e, com um lindo toque de cobertura, deu números finais ao confronto: Independiente 2x0, aos 50 segundos.

Destaque do jogo: Leandro Gracián. Vaiado e substituído no primeiro jogo, foi bancado nesta partida pelo treinador e não decepcionou. Se movimentou pelo meio de campo e pelo ataque, buscou tabelas, distribuiu o jogo e fez os dois gols que deram a vitória à sua equipe e vingaram o mesmo placar sofrido para o rival na final da Copa Olé.

HURACÁN 1x3 VASCO

A situação do jogo de fundo era curiosa. Se alguma equipe ganhasse, assumiria a liderança; se empatassem, dependendo do número de gols poderiam se juntar ao San Lorenzo na ponta da tabela. O Huracán, muito criticado antes de começar a Liga, começou surpreendendo o Imperatriz (3x2) e quer repetir a dose contra outro favorito. O Vasco, que venceu o Velez (2x1) prega o equilíbrio. Juninho e Felipe teriam função mais defensiva nesta partida, pois o adversário é mestre nos contra ataques. A única mudança para a equipe que venceu o Velez era a entrada de Márcio no gol, no lugar de Carlos Germano, para ganhar ritmo.

A defesa do Vasco estava bem postada desde o início e ainda contava com o jogo ruim do Huracán. Bem fisicamente, os jogadores do Vasco se multiplicavam em campo e faziam boas jogadas, de pé em pé, pecando somente na conclusão. O gol era questão de tempo e viria aos 3 minutos.

Foi naquele momento do jogo que Ruben Masantonio esticou na direita para Milano, mas Anderson Martins correu antes e não só ficou com a bola como reiniciou o jogo dando um chapéu no atacante adversário. Abrindo na esquerda, encontrou Ramon, que se lançou ao ataque pela ponta, passando a Diego Souza. O camisa 10 devolveu a Ramon mais pelo meio e o camisa 33 percebeu Adriano se deslocando do centro para a esquerda. O passe foi preciso, já dentro da área, e o Imperador acertou um lindo chute em arco para vencer Islas e fazer Vasco 1x0.

O gol mudava completamente o panorama do jogo, pois o Huracán não poderia mais esperar pelos contra ataques; precisaria agir. Mas a equipe estava muito retraída e o Vasco, com a defesa bem plantada, conseguiu comandar as ações. Felipe e Juninho não tinham a quem marcar e, por isso, se lançavam ao ataque. Quando a bola vinha para o campo de defesa vascaíno, o Huracán não tinha peças para tentar alguma coisa.

Já nos acréscimos, Dedé pegou um lançamento que iria para Cigogna e tocou a Fagner na direita. O camisa 23 procurou Juninho no meio e o camisa 8 passou para o campo de ataque. Com todos os jogadores vascaínos marcados, parecia que a bola ficaria com o Huracán, mas Diego Souza correu, ganhou no corpo de Barrientos, tirou Centurión com um toque e com outro, muito sutil, deixou a defesa do Huracán no chão. O passe foi incrível e encontrou Eder Luis livre dentro da área. O camisa 7 só precisou dar um toque por cima para tirar Islas da jogada e fazer seu primeiro gol com a camisa do Vasco: 2x0.

No intervalo, Sr Rabina tirou Villarruel e Milano para colocar Erramuspe e Barrales. Cigogna passaria a jogar do lado direito. Já Antonio Lopes tirou Fagner e Felipe para colocar Allan e Bernardo. Allan passaria a jogar na lateral direita e Bernardo faria a meia esquerda com velocidade, já que os contra ataques seriam todos do Vasco.

E foi assim mesmo que o jogo se desenrolou. O Huracán precisava propor o jogo e não se sentia à vontade assim. Chegava ao campo de ataque desordenadamente e não conseguia criar perigo ao gol adversário. O Vasco pegava a bola e saía pros contra ataques. Assim, aos 4 minutos, chegou ao terceiro gol em mais uma linda jogada coletiva que começou com Ramon desarmando Cigogna e tocando a Bernardo na meia esquerda. O camisa 11 fez um lançamento magistral para o outro lado e encontrou Eder Luis livre, nas costas de Minici. O camisa 7 invadiu a área, fez que ia chutar cruzado e, na última hora, virou o pé e jogou rasteiro no corredor, deslocando Islas: Vasco 3x0.

Neste momento, a torcida do Huracán começou a levantar e deixar o estádio. O Vasco tocava a bola e esperava o tempo passar, enquanto o adversário só queria um golzinho de honra para não sair zerado. Aos 8 minutos, Cigogna cobrou lateral para Ruben Masantonio na linha de fundo. O camisa 10 devolveu atrás para o Mito, que adiantou a bola e soltou seu famoso scopetazzo. A bola bateu com força no travessão e morreu no fundo do gol de Márcio: Huracán 1x3.

Destaque do jogo: Ramon. Apesar dos dois gols de Eder Luis, que o fizeram sair de campo nos braços da torcida, foi Ramon o grande destaque do jogo. Se multiplicando em campo, o camisa 33 estava na defesa para desarmar o adversário, no meio de campo para armar jogadas e no ataque para concluir. Variando da ponta esquerda para o meio, apareceu bem durante toda a partida, deu o passe para o primeiro gol e participou da jogada do terceiro, tendo o nome gritado pelos torcedores.

NOTAS RÁPIDAS

• A rodada se encerra neste domingo, com Boca Juniors x Imperatriz e Estudiantes x River. Na segunda feira não haverá jogo, mas podemos ter a terceira rodada ainda neste carnaval.
• A FIFUBO segue mapeando árbitros e já tem um nome para incorporar aos seus quadros. Tal juiz é mantido em sigilo e será apresentado tão logo o outro nome seja decidido.