sexta-feira, 29 de junho de 2018

Copa do Mundo de Futibou de Butaum - Grupo A - Segunda Rodada - 29/06/2018

A sexta-feira estava com cara de futebol. Sol, céu azul, temperatura agradável, clima perfeito para os torcedores lotarem o Itaquá Dome em busca de entretenimento. A segunda rodada do grupo A da Copa do Mundo de Futibou de Butaum chegava, com o show que a torcida tanto esperava. Vamos aos jogos!

HOLANDA 0x3 ALEMANHA

Apontada como grande favorita antes do torneio, a Holanda enfileirou uma sequência de resultados ruins. O futebol também é ruim e, por isso, os jogadores agradeceram aos céus o empate que lhes foi atirado na primeira rodada (2x2 França), quando foram dominados pelo adversário e conseguiram a igualdade sabe-se lá como. A ordem aqui é esquecer a rodada anterior e partir em busca da primeira vitória. Já a Alemanha joga sua vida na Copa. Após perder na primeira rodada (1x3 Japão), nova derrota os eliminaria precocemente. Então, a ordem é partir para cima dos holandeses e buscar uma sobrevida para decidir na última rodada.

Desde o início, os alemães se posicionaram como quem queria vencer. A equipe ocupou o campo holandês e trocou passes, mas a finalização não acertava o gol. Os holandeses mantiveram o padrão dos últimos jogos. Aquele futebol envolvente, de troca de passes e velocidade, nunca mais foi visto. Jogadores preguiçosos e erros em excesso são a nova tendência na Holanda.

Assim, não foi surpresa quando a Alemanha inaugurou o marcador logo a um minuto. Van Der Sar cobrou tiro de meta no meio de campo para Zenden, que tentou o giro, mas foi desarmado por Thomas Muller. O camisa 13 ficou com a bola, avançando pelo meio. Com um passe para a direita, encontrou Klose e, após passar-lhe a bola, correu para a meia lua. Klose devolveu a Muller no lugar certo. O camisa 13 trouxe a bola pro pé direito e acertou um lindo chute colocado, no canto esquerdo de Van Der Sar, para fazer Alemanha 1x0.

Após o gol, os alemães continuaram em cima e desperdiçaram muitas chances. Os holandeses continuavam perdidos em campo, mas até conseguiram chegar, sem muito perigo. No último lance do primeiro tempo, um lindo passe de Kroos deixou Klose na cara do gol e o camisa 11, ao tentar o drible, foi derrubado por Van Der Sar. Mas Schweinsteiger cobrou na trave e o placar não se alterou mais no fim da primeira etapa.

No intervalo, Cruyff tentava dar algum padrão à sua equipe. Tirou Heitinga e Seedorf, colocando Triton e Jordi Cruyff em seus lugares. Já Matthaus, mesmo feliz com a vitória parcial, tinha certa apreensão pelas chances desperdiçadas. Tirou Schweinsteiger e Podolski para colocar Draxler e Gotze, adiantando o meio de campo.

A mudança até fez bem ao time holandês. Jordi Cruyff foi jogar na esquerda, empurrando Davids para a direita e, com isso, impediu os avanços alemães por aquele lado. A equipe ganhou a bola e pôde trabalhar melhor, mas o quarteto de frente (Zenden, Bergkamp, Kluivert e Overmars) estava em uma tarde horrível, desperdiçando todas as chances que lhes apareciam.

Melhor para os alemãs que, com calma, colocaram a bola no chão e partiram em busca da tranquilidade. Aos 5 minutos, Lahm desarmou Bergkamp e tocou a Reus. O camisa 4 encontrou Muller na intermediária de ataque. O camisa 13 fez o mesmo, achando Klose na entrada da área e passando-lhe a bola com precisão. Quem esperava Klose partindo para dentro da área se enganou. O camisa 11 deu um toque para trás de primeira e viu Muller bater também de primeira, da meia lua, para vencer Van Der Sar e concluir uma linda jogada coletiva: Alemanha 2x0.

Se com 1x0 já estava difícil, 2 gols de desvantagem desestimularam de vez os holandeses. A equipe laranja não encontrou-se mais e ficou apenas torcendo para o sofrimento passar. Os alemães também estavam contentes com o resultado, mas ainda encontraram uma forma de dar mais alegria aos seus torcedores nos acréscimos. De pé em pé, o time foi tocando. A bola passou por Hummels, Mertesacker, Draxler, Kroos e chegou a Badstuber, que encarnou Lothar Matthaus e, da defesa, fez lindo lançamento para Marco Reus. O camisa 4 recebeu próximo à entrada da área, pela meia esquerda, deu um corte para dentro tirando Davids da jogada e chutou cruzado, sem a menor chance para Van Der Sar, concluindo mais uma belíssima jogada coletiva: Alemanha 3x0.

Irreconhecíveis, os holandeses viram suas chances no mundial se reduzirem bastante. Terão que melhorar muito se quiserem avançar às semifinais. Já os alemães, inspiradíssimos, transformaram o que poderia ser uma eliminação precoce numa chance ótima de avançar.

Destaque do jogo: Thomas Muller. Com muito mais participação no meio de campo, buscou tabelas, armou o jogo e apareceu no ataque para concluir. Além de marcar duas vezes, mostrou ótimo entendimento com Klose, que pode dar aos alemães esperanças de ir longe no torneio.

JAPÃO 7x3 FRANÇA

Única equipe a vencer na primeira rodada, o Japão precisa de nova vitória para se classificar com antecipação. Além disso, querem mostrar que o bom futebol aplicado contra a Alemanha (3x1) não foi por acaso, os japoneses estão aqui para vencer. Já a França tem que acabar com a desatenção. Após dominarem a Holanda, deixaram o empate ocorrer (2x2), como já havia acontecido em amistosos. A ordem é prestar atenção desde o início e buscar transformar a dominação em gols.

O primeiro tempo de jogo foi espetacular, uma marca deste mundial. Os japoneses tomaram a iniciativa e mostraram a organização que lhes é característica. Os franceses não ficaram atrás e endureceram o jogo, mostrando que fazem parte da elite do futibou de butaum. O resultado disso foi uma partida de altíssimo nível, com belas jogadas criadas e chances de lado a lado.

Melhor para os japoneses, que conseguiram abrir o marcador aos 4 minutos. Wakabayashi cobrou tiro de meta no meio para Tsubasa, que abriu na esquerda para Sawada. O camisa 7 avançou com a bola dominada e esperou o posicionamento de Hyuga para lhe passar a bola. Quando o camisa 9 recebeu, já estava na posição perfeita para soltar o Tiger Shot da entrada da área e fazer Japão 1x0.

Os franceses não se apequenaram com o gol, muito pelo contrário, partiram para cima em busca do empate. Os japoneses, com a liderança no placar, buscaram dominar as ações, mas a confiança às vezes ainda faz com que eles errem. E assim foi aos 6 minutos, quando Takasugi saiu com a bola dominada, tentou o passe para Hyuga e errou. Vieira recebeu a bola e tocou a Thuram na direita. O camisa 2 passou rápido para Guivarch nas costas de Takasugi e o camisa 9, em velocidade, invadiu a área, viu o posicionamento de Wakabayashi, fez que ia chutar forte no ângulo esquerdo e acabou virando o pé, colocando rasteiro no canto direito: França 1x1.

Takasugi jamais se recuperaria do erro e, sabedores da instabilidade emocional do camisa 4, os franceses passaram a jogar no seu lado. Mas os japoneses são bem treinados e, sabendo que os franceses fariam aquilo, reforçaram a marcação naquele lado. Assim, aos 8 minutos, Guivarch se posicionou para receber de Zidane na direita, mas Soda se antecipou e cortou a bola, tocando a Sawada. O camisa 7 procurou Hyuga na esquerda, para reiniciar o contra ataque. O camisa 9 avançou pela ponta e viu Tsubasa marcado pelo meio, mas Taro Misaki aparecia livre na direita. Ali foi o passe e o camisa 11 recebeu trazendo para o meio, fazendo a 'figura oito' com Tsubasa. Misaki contornou o camisa 10 e, da entrada da área, chutou cruzado de pé esquerdo e venceu Barthez, fazendo Japão 2x1.

É nessas horas que a genialidade do craque precisa aparecer. E a França tem um chamado Zinedine Zidane. Com os japoneses marcando bem, o camisa 10 francês passou a se movimentar mais e buscar o jogo. Já nos acréscimos, Thuram repôs mal o lateral no campo de ataque, mas Zidane correu atrás da bola e, com a sua carretilha clássica, conseguiu consertar a jogada toda, além de se livrar da marcação. Do bico da grande área, o camisa 10 acertou um lindo chute cruzado e venceu Wakabayashi, fazendo França 2x2.

Esperava-se o empate ao final do primeiro tempo, mas se a França tem um camisa 10 genial, o Japão também o tem. Na saída de bola, Tsubasa fez o 'toca y me voy' com Misugi e recebeu de volta de frente pro gol, sem marcação. Com essas condições perfeitas, o Fly Wing Shot de Tsubasa não poderia encontrar outro lugar que não o fundo das redes e assim foi: Japão 3x2.

No intervalo, Bebeto agiu rápido para tirar Takasugi. Além dele, saiu Misaki, que jogava bem mas já aparentava estar cansado. Entraram Matsuyama e Shun Nitta. Já François Zidane mudou o lado esquerdo, que nada produzia, tirando Pires e Henry e colocando Djorkaeff e Trezeguet.

A mudança de Bebeto foi crucial. Os franceses voltaram melhor e passaram a povoar mais o campo japonês, mas a entrada de Matsuyama na defesa foi espetacular. O camisa 12 afastava tudo o que passava por Shingo Aoi, que também cresceu no jogo. E lá na frente, o show começava...

Aos 3 minutos, Aoi desarmou Guivarch e tocou a Sawada, que lançou Soda na esquerda. O camisa 6 avançou e viu Hyuga se deslocando para o lado esquerdo da área. O passe foi preciso e o camisa 9 recebeu de costas pro gol. Mas, antes que pudesse girar, foi empurrado por Barthez e o árbitro Dula Rápio marcou pênalti. O próprio Hyuga cobrou fraco no canto direito. Barthez foi na bola, até conseguiu tocar, mas não evitou o gol: Japão 4x2.

A França tentou sair no 'toca y me voy'. Zidane tocou a Djorkaeff e correu para receber de volta, mas Shingo Aoi estava bem posicionado e interceptou o passe, tocando a Soda na esquerda. O camisa 6 procurou Hyuga mais à frente e, marcado, o camisa 9 deu um passe genial, de primeira, encontrando Sawada. O camisa 7 avançou em velocidade, bem ao seu estilo, para chutar da entrada da área e vencer Barthez, fazendo Japão 5x2, aos 4 minutos.

Neste momento, ninguém acreditava que o Japão vencia e de goleada. A classificação já era uma realidade, mas o show de Hyuga estava só começando. Aos 7 minutos, o camisa 9 voltou ao campo de defesa para desarmar Djorkaeff e tocar atrás para Sawada. Enquanto o camisa 7 reiniciava o jogo para Misugi, Hyuga se mandava em velocidade para o ataque. Misugi passou a Shun Nitta, que trouxe para o meio e inverteu para Hyuga na esquerda. O camisa  9 viu Tsubasa na meia lua e lhe passou a bola. Tsubasa deu um leve toque de primeira, apenas para ajeitar para Hyuga em sua posição favorita na entrada da área. O camisa 9 soltou o Tiger Shot pela segunda vez no jogo e anotou seu hat trick: Japão 6x2.

Nesse momento, os torcedores franceses pediam arrego, enquanto os japoneses faziam a maior festa. O jogo já estava nos acréscimos, com o Japão tocando a bola aos gritos de 'olé'. Ishizaki tocou a Hiroshi, que tocou a Shingo Aoi, que tocou a Misugi, que tocou a Tsubasa, que viu Sawada, que passou a Soda, que passou a Hyuga. Aí é que estava o problema. Quando o camisa 9 recebeu, no meio de campo, deu um tapa para a frente e correu, chegando livre na entrada da área, ajeitando e mandando mais um Tiger Shot, para fazer Japão 7x2.

Os torcedores comemoravam tanto que nem viram quando Zidane deu a saída de bola para Djorkaeff. O camisa 6 driblou Tsubasa, driblou Shingo Aoi e, da meia lua, acertou um chute forte para vencer Wakabayashi e dar números finais ao confronto: França 3x7.

O Japão encanta o mundo pela segunda vez em dois jogos nesta Copa do Mundo. Com autoridade, bateram outro favorito ao título e conseguem a classificação com uma rodada de antecedência. A França, por sua vez, terá que ir para a rodada da morte e decidir seu futuro. Mas os franceses não jogaram mal. Nas palavras de Zidane, foram os japoneses que impediram sua equipe de ir adiante no jogo, o que não pode acontecer na última rodada.

Destaque do jogo: Kojiro Hyuga. Quando o Japão venceu a Alemanha por 3x1, Hyuga estava doido para fazer o seu gol e não conseguia. Aqui, contra a França, o camisa 9 não deixaria isso acontecer novamente. Com movimentação constante em todo o campo, Hyuga desarmou, distribuiu o jogo, concluiu, orientou os companheiros e só não fez chover para não estragar o lindo dia. Mas os quatro gols que marcou vão ficar muito tempo na memória dos torcedores.

NOTAS RÁPIDAS

  • A segunda rodada do grupo B ocorrerá neste sábado, no domingo ou na segunda. Está na dependência de alguns compromissos.
  • O livro com os jogos antigos foi encontrado e os dados já estão sendo atualizados. Em breve saberemos o número certo de gols marcados pelos jogadores de Bangu, CROL, Dallas Stars, Imperatriz e Vasco, que podem modificar alguns milestones também no Boca Juniors e na seleção da Holanda.
  • Infelizmente, a FIFUBO resolveu cancelar o Torneio Clausura desse ano. Não terá Liga no segundo semestre. A presidência não deu mais detalhes sobre o cancelamento nem o que será o do próximo semestre, mas alguma coisa vai acontecer.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Copa do Mundo de Futibou de Butaum - Grupo B - Primeira Rodada - 18/06/2018

Na impossibilidade de abrir o grupo B no domingo, a segunda-feira se oferece sem chuvas para que a rodada fosse realizada. O vento frio castigou os torcedores, mas eles não deixaram de lotar o Itaquá Dome e foram brindados com futibou de primeira grandeza. Vamos aos jogos!

CAMARÕES 2x2 ARGENTINA

Última equipe a chegar para a Copa do Mundo, Camarões é a grande incógnita do torneio. Tendo feito apenas uma partida amistosa (3x2 Bangu), o time africano enfrenta seu primeiro desafio de verdade e admite que a falta de entrosamento será um problema. Já a Argentina vem de três vitórias nos amistosos preparatórios e em plena forma física, técnica e tática, com amplo favoritismo para esta partida.

Os prognósticos eram mais do que acertados. Camarões tinha dificuldades de se encontrar em campo e enfrentava uma Argentina bem armada, com os jogadores cumprindo suas funções à risca e saindo para o ataque de forma ordenada. O criticado Mascherano era um gigante à frente da área, roubando as bolas que iam cair nos pés de Messi para armar os ataques para Scocco e Alario. Nkono teve que se virar lá atrás, com defesas incríveis.

Mas, aos 4 minutos, nada pôde fazer. Em jogada que mostra claramente como os argentinos treinaram, Abbondanzieri cobrou tiro de meta para Messi no meio de campo. O camisa 10 trouxe para o lado direito e abriu a Alario na ponta. O camisa 13 deu um corte para o meio e devolveu a Messi próximo à meia lua. Bem ao seu estilo, o camisa 10 avançou, driblou Kana Biyik e, de dentro da área, deu um toque de categoria para tirar Nkono e fazer Argentina 1x0.

No intervalo, Arenoso tentava motivar a equipe, que pouco criou no primeiro tempo. Tirou Tataw e Oman Biyik para colocar Ndip e Roger Milla. Já Argentino mostrava-se satisfeito com o bom jogo de sua equipe, mas queria melhorar ainda mais. Assim, tirou Conca (que não marcava nem armava) e Scocco (que dava sinais de cansaço) para colocar Kranevitter e Tevez.

A Argentina reiniciou o jogo da forma como havia terminado o primeiro tempo: dominando as ações. Não à toa chegou ao segundo gol logo a um minuto. Vangioni interceptou passe que ia para Roger Milla e rolou a Di Maria. O camisa 7 avançou com a bola pelo meio de campo e, da entrada da área, acertou lindo chute no canto de Nkono, para fazer Argentina 2x0.

O grande pecado dos sulamericanos foi ver que, dominando a partida por completo, já tinham a vitória assegurada. Aos poucos, os jogadores foram relaxando e procurando jogadas de efeito e, com isso, começaram a se desgrudar da parte tática. Melhor para Camarões, que conseguiu o empate nos erros do adversário.

Primeiro, aos 5 minutos, Mfede voltou ao campo de defesa para receber a bola de Ndip e, ato contínuo, acertou um lindo lançamento para o campo de ataque. Roger Milla recebeu a bola nas costas de Mascherano e, da entrada da área, chutou fraco. Abbondanzieri fez um golpe de vista e engoliu um frango incrível: Camarões 1x2.

Os africanos partiram com tudo para o empate e se ofereceram aos contra ataques. Messi voltou a atuar com desenvoltura, mas Nkono estava muito mais seguro e afastou as tentativas dos sulamericanos de ampliar o marcados. O castigo veio aos 8 minutos, quando Pagal roubou de Alario e tocou a Makanaky na meia esquerda. O camisa 20 tocou no corredor para Mbouh Mbouh, que invadiu a área e chutou forte na saída de Abbondanzieri, fazendo Camarões 2x2.

Camarões comemora um empate em uma partida muito difícil, onde foi amplamente dominado. Para quem enfrentava uma seleção pela primeira vez, o resultado foi excelente. Já a Argentina só tem a lamentar que a evolução nítida de seus jogadores tenha esbarrado na própria soberba. Dominaram o jogo inteiro e mereciam não só a vitória, mas com um placar muito maior.

Destaque do jogo: Lionel Messi. Muito criticado por suas atuações abaixo da crítica (havia quem discutisse sua retirada do time titular), o camisa 10 deu a volta por cima. Esteve presente na armação de jogadas e na conclusão, se movendo principalmente pelo campo de ataque, de um lado a outro, levando perigo constante ao adversário. O gol que fez foi em sua jogada clássica, o que mostra que os argentinos podem esperar atuações dignas de Barcelona nesta Copa.

BRASIL 3x3 INGLATERRA

O último jogo da primeira rodada era muito esperado pelos torcedores. O Brasil vinha em declínio técnico, mas deu boas esperanças no último amistoso, quando derrotou o CROL por 5x0 e mostrou um grande repertório de jogadas. A dúvida da ponta direita foi desfeita e Madeirite optou por dar mais uma chance para Romário, deixando Ronaldinho no banco. Já a Inglaterra vem em franco declínio. Depois de conquistar a Copa Stanley Rous e ser considerada favorita número 1 para o título mundial, a equipe começou a jogar cada vez pior e, após o duelo de invictos contra a Holanda (0x2), não venceu mais, chegando a três partidas sem vencer (1 empate e 2 derrotas).

Pode-se dizer com tranquilidade que foi o melhor jogo da Copa do Mundo até aqui. A dúvida é se este foi o melhor jogo de 2018. As duas equipes fizeram uma partida eletrizante, com emoção do início ao fim, na base do toma lá dá cá, com técnica, tática, jogadas de emoção e defesas incríveis de ambos os goleiros. O Brasil tinha uma gama de jogadas com Roberto Carlos, Rivaldo, Romário, Denilson e Ronaldo se alternando em todos os cantos do campo de ataque, além de um Kleberson gigante na cabeça de área. A Inglaterra não fazia por menos e tinha Gerrard segurando as pontas lá atrás para Lampard encostar em Rooney e Owen, criando jogadas e concluindo a gol. Pelo lado esquerdo, Joe Cole fazia ótimas jogadas e levava perigo. Mas o gol não saía. Paul Robinson e Carlos Germano estavam impecáveis.

Isso foi até os 9 minutos, quando Robinson cometeu uma falha. Ele cobrou mal o tiro de meta e Rivaldo ficou com a bola no meio. Trazendo para o lado esquerdo, o camisa 10 abriu para Denilson, que recebeu na ponta tendo Beckham à sua frente. Com um drible para dentro, o camisa 17 se livrou do marcador e encontrou Bridge impedindo-o de entrar na área. Com um drible para fora, Denilson também se livrou do lateral e, do bico da área, acertou um chute cruzado à lá Josimar, fazendo um golaço: Brasil 1x0.

No intervalo, Madeirite tirou Cafu e Romário para colocar Roque Junior e Ronaldinho. Lúcio passou a ser o capitão. O treinador não queria tirar Romário, que atuava muito bem, mas sabia que os ingleses partiriam para cima, então preferiu Ronaldinho, dono de um passe melhor e boas arrancadas. Roque Junior entraria na lateral direita, para melhorar a marcação, pois David English tirou Bridge e Rooney para colocar Carragher e Crouch. A entrada do camisa 12 era para melhorar a marcação no lado direito, por onde Denilson promovia verdadeiro carnaval. Já Crouch entrava para tentar incendiar o jogo com seu talento.

A partida continuou num nível altíssimo. Ambas as equipes buscavam o gol incessantemente e os goleiros tinham que se virar para salvar suas equipes. Mas o Brasil tinha o talento de Rivaldo. Aos 4 minutos, a bola saiu para lateral e Ronaldinho repôs para o camisa 10. Rivaldo dominou próximo à entrada da área, trouxe para o pé esquerdo, viu o posicionamento do goleiro e mandou um chute de curva. Robinson se esticou, mas não chegou: Brasil 2x0.

O placar era injusto para o que a Inglaterra produzia, mas não para o que fazia o time brasileiro. Injustiça mesmo aconteceu no minuto seguinte. Aos 5 minutos, os ingleses deram a saída, mas Kleberson desarmou Lampard, tocando a Rivaldo. O camisa 10 tocou a Juninho na direita e o camisa 19 avançou em velocidade, driblando John Terry e invadindo a área. Robinson fechou mal o ângulo e foi ali que o fraco chute de Juninho entrou: Brasil 3x0.

Neste momento, os deuses do futibou de butaum, que aplaudiam o espetáculo, perceberam a injustiça com os ingleses, que jogavam muito e não mereciam tomar um chocolate daqueles. Então, mandaram toda a sua magia para ajudar os europeus. A Inglaterra cresceu e passou a rondar mais a área do Brasil, mas Carlos Germano continuava operando milagres.

Mas, aos 8 minutos, ele não pôde fazer nada, quando Gerrard lançou Lampard na esquerda. O camisa 8 girou para trazer a bola pro pé direito e cruzou na área. A marcação foi em cima de Crouch, na marca do pênalti, mas a bola foi no segundo pau, onde Carragher apareceu de surpresa e cabeceou sem chances para o goleiro brasileiro: Inglaterra 1x3.

Não parecia mais que um gol de consolação, mas os brasileiros erraram na saída e a Inglaterra encaixou um contra ataque, que Lucio salvou mandando a córner. Beckham cobrou rasteiro para o bico da área, onde Joe Cole ajeitou e chutou mascado. A bola desviou em Roque Junior e entrou mansa no lado oposto de Carlos Germano: Inglaterra 2x3, aos 9 minutos.

O que era uma vitória fácil dos brasileiros virou um drama nos minutos finais. Os sulamericanos tentavam gastar o tempo tocando a bola, enquanto os europeus saiam freneticamente para o ataque. A pressão foi tanta que, já nos acréscimos, Ronaldinho tentou ficar com a bola e derrubou Peter Crouch próximo à entrada da área. Isso significa muito, mas muito perigo, quando do outro lado se tem David Beckham. O juiz José Roberto Wright avisou que era o último lance do jogo. A barreira foi armada, mas Beckham bateu por cima dela. A bola descreveu um arco veloz e entrou no canto direito de Carlos Germano, que se esticou todo, mas não chegou: Inglaterra 3x3.

A FIFUBO rejeitou todas as tentativas de fazer um amistoso entre as duas equipes, preferindo guardar para o mundial, apostando num grande jogo. E a aposta pagou juros e dividendos com uma das melhores partidas já vistas. Apesar dos brasileiros lamentarem um empate depois de abrirem 3x0 e os ingleses celebrarem um empate depois estarem à beira de uma goleada, o público aplaudiu de pé os 26 heróis que pisaram no gramado do Itaquá Dome, certos de que viram a História ser feita nesta segunda-feira.

Destaque do jogo: Rivaldo. Difícil eleger um único nome quando todos os 26 jogadores deram espetáculo, mas as regras são essas e só um pode sair como melhor em campo. Este foi o camisa 10 brasileiro, que esteve em todos os lugares do campo de jogo, marcando, armando, organizando e concluindo. Deu o passe para o primeiro gol, anotou o segundo e deu o passe para o terceiro. Faltaria fazer chover, mas a emoção que tomou conta dos torcedores com a exibição de gala de Rivaldo levou muitos às lágrimas, então deixa do jeito que está.

CLASSIFICAÇÃO

Grupo A
1° Japão - 3 pontos
2° França - 1 ponto
3° Holanda - 1 ponto
4° Alemanha - 0 ponto

Grupo B
1° Brasil - 1 ponto
2° Inglaterra - 1 ponto
3° Argentina - 1 ponto
4° Camarões - 1 ponto

ARTILHARIA

1° Klose (Alemanha), Di Maria (Argentina), Messi (Argentina), Denilson (Brasil), Juninho (Brasil), Rivaldo (Brasil), Mbouh Mbouh (Camarões), Milla (Camarões), Henry (França), Zidane (França), Kluivert (Holanda), Van Bronckhorst (Holanda), Beckham (Inglaterra), Carragher (Inglaterra), Joe Cole (Inglaterra), Misugi (Japão), Sawada (Japão), Tsubasa (Japão) - 1 gol


sábado, 16 de junho de 2018

Copa do Mundo de Futibou de Butaum - Grupo A - Primeira Rodada - 16/06/2018

Enfim chegou o grande dia! O sonho virou realidade e a primeira Copa do Mundo de Futibou de Butaum da FIFUBO teve seu pontapé inicial neste sábado. Apesar da chuva constante e do dia frio, o público lotou o Itaquá Dome como nunca antes se viu.

O Itaquá Dome estava lotado. A tribuna de honra contou com autoridades do meio político, membros da FIFUBO e lendas do esporte
A solenidade de abertura contou com um discurso do presidente da Federação, Gabriel Batistuta, que contou o longo caminho percorrido desde a chegada da primeira seleção, o primeiro jogo e as dificuldades encontradas até este momento histórico. Após seu discurso, Batistuta declarou abertos os jogos da Copa do Mundo de Futibou de Butaum 2018.
O presidente da FIFUBO, Gabriel Batistuta, foi ao centro do gramado para o discurso de abertura.
Como toda a história da FIFUBO começou com o Imperatriz, coube a Brasil, presidente deste clube, primeiro jogador da equipe, a honra de dar o pontapé inicial do torneio. Após ser ovacionado pelo público presente, Brasil voltou à tribuna de honra, de onde assistiu o primeiro jogo da Copa.
O presidente da FIFUBO, o lendário atacante Brasil, dá o pontapé inicial, rodeado dos jogadores de Holanda e França, que fariam o primeiro jogo do mundial.

HOLANDA 2x2 FRANÇA

A primeira partida da Copa do Mundo de Futibou de Butaum 2018 foi uma reprise do último amistoso de ambas as equipes antes da competição. Os holandeses, donos de futebol cativante, com muita habilidade, tabelas e velocidade, são favoritos ao título, embora venham de dois jogos sem vitória em amistosos. Os franceses também têm seu favoritismo. Pioneiros na FIFUBO, realizaram o primeiro jogo de seleções da Federação (0x4 Brasil) e foram os primeiros a conquistar um título, levando a Jarra Tropon 2017 (5x4 Brasil). Agora, estão aqui para o primeiro jogo da Copa do Mundo, de olho também em fazer o primeiro gol da História do torneio.

E quis o destino que a França mantivesse o pioneirismo. A partida demorou apenas 30 segundos até os torcedores comemorarem o primeiro gol. Zenden errou a saída e foi desarmado por Zidane. O camisa 10 recuou a Lizarazu, que tocou a Pires mais à frente. O camisa 11 deu ótimo passe para a esquerda, onde encontrou Henry. O camisa 12 fez sua arrancada característica e se viu frente a frente com Heitinga em cima da risca da grande área. Mas, ao invés do tradicional drible para fora, Henry preferiu um chute surpreendente e acabou vencendo Van Der Sar para fazer o primeiro gol da História da Copa do Mundo: França 1x0.

Quem esperava um grande jogo a partir dali se enganou. Os holandeses, perdidos e desorganizados, nada faziam. Os franceses, organizados mas sem conclusão a gol, não levavam perigo. E o primeiro tempo se encerrou desta forma.

No intervalo, Johan Cruyff tirou Numan e Zenden, ambos visivelmente fora de forma, para colocar Triton e Jordi Cruyff, mudando a forma de jogar no 4-3-3. Agora, um triângulo inverso seria montado no meio, com Davids de primeiro volante, Seedorf na direita e Cruyff na esquerda. Stam passaria a ser o capitão. François Zidane também resolveu mudar a forma da França jogar. Tirando Deschamps e Guivarch para colocar Djorkaeff e Trezeguet. Assim, a França iria jogar no 4-4-2 losango e, com a saída do camisa 7, Laurent Blanc passaria a ser o capitão.

O jogo melhorou no segundo tempo, com as duas equipes tendo mais opções para criar as jogadas. A Holanda conseguiu chegar ao empate aos 5 minutos, após falta de Henry em Triton no meio de campo, que o camisa 12 repôs rápido a Bergkamp na direita. O camisa 7 trouxe a bola para o meio e rolou a Kluivert na meia lua. O camisa 9 se viu marcado por Vieira, mas com um drible para o lado conseguiu trazer a bola para o pé esquerdo e chutar no canto de Barthez, fazendo Holanda 1x1.

A França era melhor e não merecia o empate. E a justiça foi feita logo na saída de bola. Zidane, Pires e Djorkaeff foram tabelando, até que o camisa 6 rolou para o 10 dentro da área. Van Der Sar saiu no desespero, derrubou Zidane e o árbitro Dula Rápio marcou pênalti. O próprio Zidane cobrou alto no canto esquerdo e Van Der Sar foi para o outro lado. A França chegava a 2x1 aos 6 minutos.

Durante todo o resto do jogo, a Holanda tentou o empate de forma completamente desorganizada. A França, por outro lado, segurava-se lá atrás e saía nos contra ataques de forma organizada. Tudo indicava uma vitória francesa, mas os holandeses conseguiram chegar ao empate aos 9 minutos. Zidane e Djorkaeff tabelavam no campo de ataque quando Davids roubou a bola do camisa 10, tocando a Jordi Cruyff no meio. O camisa 14 avançou atraindo a marcação e tocou a Overmars na esquerda. O camisa 11, marcado, tocou mais à esquerda ainda, onde Van Bronckhorst apareceu em velocidade. O camisa 5 recebeu a bola, invadiu a área em diagonal e chutou na saída de Barthez, fazendo Holanda 2x2 e finalizando a partida.

As duas equipes se enfrentaram em amistoso uma semana antes e o placar foi o mesmo daquele confronto. Ambos os duelos foram mornos, com muitos erros de lado a lado, mas lá cada equipe dominou um tempo e marcou dois gols no seu momento de dominação. Aqui, a França foi superior o jogo inteiro e não merecia sair de campo com outro resultado que não a vitória.

Destaque do jogo: Zinedine Zidane. Se a França foi superior muito se deve ao seu camisa 10. Além de ajudar na marcação, Zidane foi o grande articulador dos ataques franceses. Ao desarmar Zenden com apenas 30 segundos, deu início ao primeiro gol de sua equipe e, ao tabelar com os outros meiocampistas, sofreu o pênalti convertido por ele mesmo.

JAPÃO 3x1 ALEMANHA

Os nipônicos tiveram uma longa preparação, onde fizeram muitos amistosos contra times e seleções, aprendendo com as (muitas) derrotas. Só para se ter uma ideia da evolução, a equipe jogou muito bem seus quatro últimos amistosos e não conseguiu vencer nenhum deles (3 empates e 1 derrota). Agora, o Projeto Supercampeões será testado de verdade, no maior torneio de todos. Já os alemães tiveram pouco tempo para se prepararem, mas apertaram os amistosos e foram evoluindo aos poucos. Hoje, são conhecidos como uma equipe que aguenta a pressão.

O tempo de aprendizado se encerrou e os japoneses aproveitaram muito bem as lições. Desde o pontapé inicial, o Japão dominou a partida, ficando com a bola, criando jogadas e impedindo os alemães de jogarem. Cada jogada que os europeus tentavam, os asiáticos tinham a equipe bem postada em campo para anular ainda na intermediária.

O primeiro gol veio logo aos 3 minutos, quando Shingo Aoi desarmou Klose e tocou a Ishizaki na direita. O camisa 2 tocou a Tsubasa no meio, que abriu na direita a Jun Misugi. O camisa 8 foi ao fundo e cruzou para o segundo pau, de onde Sawada chegou cabeceando com força e vencendo Neuer para fazer Japão 1x0.

O gol fazia justiça ao melhor futebol dos japoneses, mas ainda tinha espaço para mais. Na saída de bola, a Alemanha montou a 'Figura 8' com Muller rolando para Kroos, mas quando o camisa 8 tentou avançar, Tsubasa o desarmou e tocou a Misugi na meia direita. O camisa 8 nipônico avançou pela ponta e, após driblar Badstuber, invadiu a área e chutou cruzado para bater Neuer e fazer Japão 2x0.

Se uma vitória por um gol já era um sonho, estar batendo a poderosa Alemanha por diferença dilatada era a glória. Os japoneses se encheram de brios e continuaram na realização de sua melhor partida desde que chegaram. Os alemães não conseguiam se aproximar da área. Quando chegavam perto, já vinha um japonês para roubar a bola e reiniciar o jogo. Foi assim aos 9 minutos, quando Takasugi roubou a bola de Klose e tocou a Soda na esquerda. O camisa 6 procurou Tsubasa no meio de campo e o camisa 10 tocou a Misugi no campo de ataque. O camisa 8 chamou Tsubasa para a tabela e, quando a marcação chegou, rolou a bola para o camisa 10, próximo à entrada da área. Tsubasa recebeu na posição perfeita e mandou seu tradicional Sky Wing Shoot para vencer Neuer e fazer Japão 3x0.

No intervalo, Bebeto estava maravilhado com seus atletas. A vitória estava quase garantida e, por isso, ele resolveu colocar os reservas para dar ritmo. Saíram Soda e Taro Misaki e entraram Matsuyama e Shun Nitta. Já Lothar Matthaus tentava desesperadamente mudar a situação vexatória em que os alemães se encontravam. Tirou Hummels e Kroos e colocou Mario Gotze e Draxler, levando sua equipe à frente. A equipe iria oscilar entre o 3-4-3 e o 3-3-4.

A Alemanha até voltou melhor no segundo tempo, mas o Japão mostrou uma maturidade ímpar e tocou a bola à espera do apito final. Hyuga estava desesperado para marcar o seu gol, então buscou o jogo desde o campo de defesa e tentou vários chutes, acertando a trave duas vezes e vendo outras duas oportunidades pararem em defesas incríveis de Neuer.

A Alemanha encontrou seu gol de honra aos 7 minutos, em jogada de pura raça. Schweinsteiger foi ao ataque, tabelou com Muller e abriu na esquerda para Klose. O camisa 11 correu para pegar a bola, se livrou da marcação de dois adversários e, com um chute seco, venceu Wakabayashi para fazer Alemanha 1x3.

Os europeus ainda tiveram outras chances, mas foi a vez de Wakabayashi brilhar. O goleiro japonês apareceu em três oportunidades para operar verdadeiros milagres e segurar o placar como estava. O Japão comemora a vitória e larga na frente no grupo A.

Curiosamente, as duas equipes também se enfrentaram na semana anterior, em partida amistosa. E lá o Japão também jogou melhor, estando na frente duas vezes. Mas a Alemanha venceu no final, por 4x3. Aqui, o jogo japonês foi perfeito. Wakabayashi fez ótimas defesas; Ishizaki, Hiroshi, Takasugi e Soda foram perfeitos na defesa; Shingo Aoi foi um gigante na entrada da área; Sawada e Misugi armaram o jogo de forma maravilhosa; Tsubasa, Hyuga e Misaki levaram perigo constante ao gol alemão; as entradas de Matsuyama na defesa e Nitta no ataque mantiveram o nível alto. Por esse motivo, os japoneses comemoraram uma bela vitória.

Destaque do jogo: Jun Misugi. A evolução do camisa 8 é incrível. Nos últimos amistosos, já vinha aparecendo bem na armação de jogo. Aqui, foi presença constante no campo de ataque, distribuindo o jogo e participando dos três gols da equipe, ao dar a assistência no primeiro e no terceiro e fazendo ele mesmo o segundo gol.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Lançamento oficial da Copa do Mundo de Futibou de Butaum 2018

A tarde desta quarta-feira, 13/06/2018, foi histórica. O Imperatriz Arena foi palco da cerimônia de lançamento oficial da Copa do Mundo de Futibou de Butaum 2018, a primeira da história da FIFUBO.

Estiveram presentes no evento os membros da diretoria da FIFUBO (presidente, vice, diretor de seleções, diretor técnico, membros do TJB, árbitros e auxiliares), os capitães e treinadores de cada seleção participante, jornalistas e o homenageado, Mike Modano, além dos membros da diretoria do Imperatriz F.B., anfitrião do evento.

Jogadores, treinadores, dirigentes, jornalistas e outros presentes ao Imperatriz Arena
O primeiro ato foi o discurso do presidente da FIFUBO, Gabriel Batistuta, apresentando os troféus da competição. Ao campeão, será reservado o cobiçado troféu de ouro World Heavyweight Championship. O MVP da competição ganhará um troféu em cristal, chamado Prêmio Lothaire Bluteau. Já o artilheiro da competição ganhará uma placa de ouro, batizada de troféu Mike Modano, em homenagem ao artilheiro do Dallas Stars, primeiro jogador argolado da FIFUBO a atingir a marca de 100 gols oficiais.


Ao final de cada partida, a diretoria técnica da FIFUBO decidirá quem foi o melhor em campo. Somente um jogador será eleito em cada partida, podendo ser tanto da equipe vencedora, quanto da perdedora. Ao final da competição, o jogador que tiver sido eleito o melhor em campo mais vezes será o MVP do campeonato. Se houver empate, o presidente, o vice, o diretor de seleções e o diretor técnico decidirão por voto direto quem foi o MVP.

O artilheiro da Copa do Mundo será aquele que marcar mais gols em toda a competição, excetuando-se jogos-desempate (que serão explicados mais à frente). Se houver empate, o prêmio será dividido.

Atrás, da esquerda para a direita, Ruben Paz (vice presidente da FIFUBO), Gabriel Batistuta (presidente da FIFUBO) e Sr Concha Marítima (diretor de seleções da FIFUBO). Abaixo, da esquerda para a direita, o Prêmio Lothaire Bluteau (MVP do campeonato), o troféu de campeão da Copa do Mundo e o troféu Mike Modano (artilheiro do campeonato)
O segundo ato foi o discurso do diretor de seleções da FIFUBO, Sr Concha Marítima, que trouxe o regulamento da competição. As oito seleções se dividirão em dois grupos (A e B), com quatro seleções cada. As seleções disputam partidas dentro de seu grupo, em turno único, e as duas melhores avançam às semifinais, cruzando o primeiro de um grupo com o segundo de outro. A partida do primeiro colocado do grupo A será a primeira semifinal, cabendo ao primeiro do grupo B fazer a partida de fundo. Os perdedores disputarão o terceiro e quarto lugares e os vencedores, a final.

Na fase de grupos, será mandante quem tiver a posição mais elevada em seu grupo (cabeça de chave, divisão 1, divisão 2 e divisão 3). Nas semifinais, a equipe de melhor campanha terá o mando de campo. Nestas duas fases, não há troca de lado no intervalo da partida. O mandante fica do lado esquerdo do campo o jogo inteiro. Na disputa de terceiro lugar e na final, sorteio definirá quem terá o mando de campo no placar, uma vez que as partidas são disputadas em campo neutro, seguindo as regras da Supercopa FIFUBO, com troca de lado de campo no intervalo.

Terá melhor classificação na fase de grupos a equipe que somar mais pontos nas partidas. Se houver empate em pontos, os critérios de desempate seguirão esta ordem: número de gols marcados, número de gols sofridos, número de vitórias, número de empates e menor número de derrotas. Se ainda assim houver empate, um sorteio definirá quem leva a vantagem na classificação. Nas semifinais, disputa de terceiro lugar e na final, não há vantagem para time de melhor campanha. Se não houver vencedor ao final do tempo regulamentar de jogo, este será definido nos pênaltis.

A classificação será do primeiro ao oitavo lugar. As posições de quinto, sexto, sétimo e oitavo colocados serão das seleções eliminadas na primeira fase, observando o critério dito anteriormente. Se duas equipes empatarem em todos os critérios, para qualquer posição, haverá um jogo-desempate. As duas equipes jogarão esta partida somente para definir quem ficará à frente na classificação, sem escolha de melhor em campo e sem os gols contarem para artilharia. Se três ou quatro equipes empatarem em todos os critérios, sorteio definirá a posição final, sem necessidade de jogo-desempate.

Como se trata da primeira Copa do Mundo, não há critério para definição de cabeças de chave, divisão 1, divisão 2 e divisão 3. Todas as equipes terão as mesmas chances no sorteio (que será explicado mais à frente). Mas, a partir do próximo mundial, a posição deste indicará onde a seleção se situará no torneio seguinte. O campeão e o vice serão cabeças de chave; o terceiro e o quarto, divisão 1; o quinto e o sexto, divisão 2; o sétimo e o oitavo, divisão 3. Se novas seleções chegarem, se posicionarão atrás dos últimos colocados do mundial anterior.

Com relação ao aspecto disciplinar, a regra é a mesma de qualquer competição da FIFUBO. O jogador (ou treinador) será suspenso da partida seguinte ao levar o terceiro cartão amarelo ou após levar um cartão vermelho. No caso de expulsão direta de jogadores, o número de partidas aumenta dependendo do número de adversários atingidos. Exemplo: um jogador recebe o cartão vermelho se fizer uma falta atingindo, no mínimo, três adversários (direta ou indiretamente). Neste caso, a expulsão resulta em suspensão de um jogo. Se a falta atingir quatro adversários, a suspensão é de dois jogos. Conforme aumenta o número de adversários atingidos, aumenta em um jogo a suspensão.

O diretor de seleções da FIFUBO, Sr Concha Marítima, explica o regulamento do campeonato.
O terceiro ato foi o discurso do vice presidente da FIFUBO, Ruben Paz, que tratou do protocolo da Copa do Mundo. O presidente do Imperatriz F.B., Brasil, dará o pontapé inicial da competição antes do jogo de abertura. Somente neste momento haverá solenidade. Na final, o protocolo de entrega de prêmios é o mesmo dos campeonatos da FIFUBO, sendo que Mike Modano entregará o troféu que leva o seu nome ao artilheiro; o diretor de seleções, Sr Concha Marítima, entregará o prêmio de MVP; e o presidente Gabriel Batistuta entregará o troféu de campeão.

O vice presidente da FIFUBO, Ruben Paz, discursa sobre o protocolo do torneio.
Por fim, o quarto ato foi o sorteio que definiu os grupos. Aqui, não há qualquer critério de classificação para o sorteio, já que é a primeira competição. O vice presidente da FIFUBO, Ruben Paz, chamou os capitães das seleções para retirarem números de 1 a 8. Os quatro primeiros números indicariam as seleções do grupo A e os quatro últimos, do grupo B. As seleções que ficassem com os números 1 e 5 seriam cabeças de chave; as que tirassem 2 e 6, divisão 1; as que tirassem 3 e 7, divisão 2; e as que tirassem 4 e 8, divisão quatro. Após o sorteio, assim ficaram os dois grupos da Copa do Mundo:

Grupo A - Holanda, Japão, Alemanha, França

Grupo B - Camarões, Brasil, Inglaterra, Argentina

Os capitães das oito seleções participantes, nos locais relativos à posição de cada equipe nos grupos.
E assim, ficou pronta a tabela da primeira Copa do Mundo de Futibou de Butaum da FIFUBO. Lembrando que o grupo A fará os dois jogos da rodada em um dia e o grupo B, no dia seguinte, sempre alternando os grupos. Os jogos, em seus respectivos grupos e rodadas serão os seguintes:

Grupo A:

Holanda x França
Japão x Alemanha

Holanda x Alemanha
Japão x França

Holanda x Japão
Alemanha x França

Grupo B:

Camarões x Argentina
Brasil x Inglaterra

Camarões x Inglaterra
Brasil x Argentina

Camarões x Brasil
Inglaterra x Argentina

Desta maneira, se encerrou a solenidade de lançamento oficial da Copa do Mundo de Futibou de Butaum 2018. Agora, é só esperar a bola rolar e ver quem vai levantar o troféu!

terça-feira, 12 de junho de 2018

Conhecendo as seleções - 12/06/2018

A oitava e última seleção da FIFUBO para a Copa do Mundo desembarcou em Niterói neste dia 12 de junho, uma romântica data para os apaixonados por futibou de butaum. Foi aos 48 do segundo tempo, bem em cima da Copa do Mundo, que terá sua solenidade de lançamento oficial nesta quarta-feira, com a apresentação das seleções, regulamento, sorteio de grupos e mais. Mas, até lá, vamos apresentar a última seleção deste torneio.

CAMARÕES

Vindos da África, os Leões Indomáveis vêm com toda a alegria e futebol "descompromissado" característicos dos africanos. Mas isso não quer dizer que eles são desorganizados. Há tática no futebol dos camaroneses, mas o estilo de jogo mais solto, envolvendo o adversário com velocidade e boas trocas de passe está aqui, com uma das seleções mais carismáticas do planeta buscando encantar o mundo da bolinha e da palheta.

A equipe joga no 4-5-1, com variações quando tem ou não tem a bola. Os quatro defensores se arriscam pouco no ataque e, a eles, se juntam dois volantes. Na armação, três jogadores têm a missão de levar a bola ao único atacante, que não fica parado no centro. Também cai pelas pontas, buscando tabelas rápidas e variando com os meiocampistas, que surgem como elemento surpresa na conclusão. Quando tem a bola, Camarões joga no que hoje se chama de 4-2-3-1, com três meias vindos de trás, para ajudar o atacante. Sem a bola, os meias abertos recuam mais um pouco, deixando somente o armador central mais à frente, para puxar os contra ataques. A equipe joga em passes curtos, tendo somente um jogador (Mfede) com habilidade para arriscar lançamentos longos. O ponto forte da  equipe é a velocidade e a troca rápida de passes. O ponto fraco é a excessiva alegria, que faz com que os jogadores não tenham tanta concentração, o que pode ser fatal.

Os jogadores de Camarões são os seguintes: 2. Stephen Tataw, 3. Bertin Ebwelle, 4. Benjamin Massing, 5. Kana Biyik, 6. Emmanuel Kunde (c), 7. François Oman Biyik, 8. Emile Mbouh, 9. Roger Milla, 10. Louis Mfede, 11. Jean Claude Pagal, 12. Viktor Ndip, 16. Thomas Nkono, 20. Cyrille Makanaky. O treinador, Arenoso, é auxiliado por Azuleiro.

Uma dupla vinda dos Botões Rogals, dos primórdios da FIFUBO, Arenoso e Azuleiro se completam e esperam trazer este entrosamento para o futebol camaronês. Antigo zagueiro daquela equipe, Arenoso se acostumou a ver o jogo lá de trás e, dono de um senso de posicionamento ímpar, cai como uma luva no esquema tático da equipe, de forte marcação. Já seu auxiliar, Azuleiro, era atacante no Botões Rogals e, com larga experiência no campo de ataque, pode ajudar no posicionamento ofensivo da equipe e nas tramas em velocidade. Como se vê, Camarões tem uma comissão técnica formada por experts tanto na defesa quanto no ataque.

DESTAQUE

Roger Milla. É até curioso que este seja o destaque da equipe, uma vez que ainda não há definição de quem será o atacante titular e, ao que parece, Oman Biyik larga na frente na disputa. Mas o veterano camisa 9 é sim o destaque da equipe, pois é a essência do futebol de Camarões. Jogador de velocidade, com bom faro de gol e movimentação constante, Milla também ajuda a equipe no desarme, aparecendo de surpresa e roubando a bola do adversário. Seu sorriso característico mostra bem o que se espera dos africanos na FIFUBO.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Guaraná Antárctica e Futebol de Botão

O longo hiato entre a final da Copa Olé e a Copa do Mundo de Futibou de Butaum deixou este espaço mortinho. Sem jogos oficiais, não há postagem. Então, resolvi fazer um post especial, para falar da promoção do Guaraná Antárctica para a Copa do Mundo da Rússia.

Desde 1998, quando a Coca-Cola fez a promoção dos minicraques, onde você juntava um certo número de tampinhas e mais uma pequena quantia e trocava por um jogador da seleção brasileira, não há nada do gênero no país. Apaixonado por futebol de botão, desde 2000 imagino uma promoção deste tipo. Você juntava um número tal de tampinhas ou rótulos ou selos mais uma quantia em dinheiro e trocava por uma das 32 seleções da Copa do Mundo em questão. Podia ser botão do tipo "panelinha" mesmo, o que importa é ter a promoção, fazer as pessoas que não jogam começarem a se interessar por futebol de botão e, lógico, aumentar as vendas do produto. Parei de tomar todo e qualquer tipo de refrigerante em 2002 (tanto que nem sei o gosto de H2OH) e prometi que só voltaria a consumir aquela bebida se houvesse a promoção do futebol de botão. Volto a beber com vontade, para juntar as tampinhas e trocar feliz da vida por uma equipe.

Pois foi com grande alegria que descobri desta iniciativa muito interessante do Guaraná Antárctica. Para quem ainda não sabe, você vai num dos postos autorizados, compra 15 reais em produtos do Guaraná e, com mais R$ 7,90, você leva para casa uma das 5 seleções brasileiras campeãs mundiais (58, 62, 70, 94 e 2002) ou a seleção atual. Se preferir, na mesma compra, ainda pode juntar mais R$ 12,90 e levar uma mesa exclusiva. São três mesas, uma imitando um campo de grama, a outra imitando um campo de terra e a última imitando uma quadra de cimento. Ou, se preferir, você pode comprar diretamente no site (R$ 30,00 o time, R$ 40,00 a mesa). Meu sonho se tornando realidade! Já estou com água na boca, doido para voltar a sentir o gosto de guaraná! Já faz mais de 15 anos que não jogo com botões "panelinha", mas quero todos e, no mínimo, a quadra de cimento!

Mas aí começam os problemas. Moro em Niterói e, aqui, só há dois postos de troca (ambos no Centro da cidade, bem distantes de minha casa). Mas tudo bem, pelo meu sonho eu faço qualquer coisa! A greve dos caminhoneiros complicou a minha vida, mas ainda assim eu estava planejando ir ao Guanabara, fazer a minha sonhada compra. No dia 29/05, resolvi ligar para o dito supermercado, em busca de informações e, para minha surpresa, ninguém sabia a respeito da promoção. Achei estranho, mas pensei que a greve tivesse atrasado a entrega dos kits. Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que a promoção começou duas semanas antes, em 15/05! E ninguém sabe de nada até agora? Conversando com amigos de outros estados, o mesmo problema foi relatado. E ninguém viu um comercial na TV, ouviu no rádio ou recebeu um panfleto do mesmo!

Para piorar a situação, nem a própria Ambev tem informações. A muito custo, descobri (pasmo) que os kits com as equipes não vinham com 10 botões, mas com 5! Tudo bem, pode ser uma tentativa de lançar uma tendência society, 5-a side, futsal, beleza. Até porque, tem uma mesa que imita quadra de cimento, certo? Mas e a mesa? É feita de que? Quais as dimensões? Ninguém sabe! O que está havendo?

Um amigo, depois de bater a cabeça milhões de vezes, descobriu que uma loja em São Paulo chamada Empório da Cerveja está vendendo os kits e as mesas. Sem precisar comprar guaraná, você gasta R$ 19,90 para levar uma equipe ou R$ 24,90 para levar uma mesa. É mais barato que os R$ 22,90 e R$ 27,90 dos postos de troca ou os R$ 30 e R$ 40 do site. Como assim? Comprar no Empório da Cerveja é mais barato e menos trabalhoso que do próprio Guaraná Antárctica? Sem problemas! O único incômodo é que você não tem direito a escolher. O Empório da Cerveja manda o time e a mesa que bem entender.

A questão é a seguinte: depois de toda a euforia de ver esta promoção sendo lançada, ter dor de cabeça para descobrir informações mínimas a respeito e mais dor de cabeça por não ter resposta da própria Ambev (o SAC está com problemas e a caixa de email, lotada), ainda vale a pena correr atrás de alguma coisa tão pequena? Será que vale "dar um gás" no Empório da Cerveja por um produto de qualidade duvidosa, só para dizer que você participou da promoção?

Depois de tanta decepção, desisti da promoção. O desrespeito da Ambev e do Guaraná Antárctica me tiraram toda a empolgação de correr atrás disso. Tinha ideia até de entrar em contato com os fabricantes, após a Copa, e pedir uma nova leva da promoção, com as equipes que disputam o campeonato brasileiro. Boa forma de manter o interesse no futebol de botão e me fazer consumir guaraná. Mas, após o desrespeito mostrado pelos promotores da empresa, desisti completamente de correr atrás disso.

Quando a Coca-Cola fez a coleção de minicraques, em qualquer padaria, cantina de colégio ou até farmácia você encontrava o produto. Mas no Brasil de hoje, os postos de troca são de difícil acesso, quando tem algum no seu município. Quando a Coca-Cola lançou a coleção de garrafinhas de plástico, os moradores de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e adjacências tinham que ir até um único ponto no Centro do Rio para poder fazer a troca. Oras, você consome o produto, junta dinheiro, gasta passagem intermunicipal, passa horas em trânsito para sair com uma mera garrafinha de plástico? Isso é uma forma ímpar de desrespeitar o consumidor! Mas, infelizmente, virou regra. E, agora, o Guaraná Antárctica segue a "fórmula de sucesso" da rival.

Não sou formador de opinião nem as massas me seguem para eu pedir um boicote geral à promoção. Cada um faz o que quer. Só peço que reflitam se o desrespeito da empresa e os gastos valerão tão pouco, trocar por meio time de botão. Só sei que, de mim, eles não conseguirão fazer nada.

Infelizmente, uma jogada genial do Guaraná Antárctica terminou com um tremendo gol contra. Perde a empresa, perdem os fãs de futebol de botão, perde a desacreditada seleção brasileira, patrocinada pela marca e carente dos fãs brasileiros. Lamentável.

NOTAS RÁPIDAS

  • Em duas semanas começa a Copa do Mundo de Futebol. Seguindo o rastro, a Copa do Mundo de Futibou de Butaum também começará na época. Entre os dias 09 e 11 de junho, a FIFUBO fará o lançamento oficial do torneio, com a apresentação dos troféus, divulgação das regras e o sorteio dos grupos. E o leitor poderá acompanhar a resenha do evento aqui, no site oficial da Federação.
  • A solenidade contará com os treinadores e capitães das seleções participantes, mas um atraso na produção impediu a chegada da oitava e última seleção (Camarões). Se isso persistir até o dia do evento, o lançamento oficial terá a presença do treinador daquela equipe, mas sem o capitão.
  • Até lá, as seleções seguem fazendo os últimos aprontos para a estreia na Copa do Mundo. Nesta sexta-feira, em partidas amistosas, Brasil e Alemanha empataram em 3x3. Para o Brasil, marcaram Juninho, Rivaldo e Ronaldo e, para os alemães, Lahm, Schweinsteiger (de pênalti) e Götze. A partida foi de altíssimo nível e prendeu a respiração dos torcedores até o último lance, quando Rivaldo cobrou um pênalti no ângulo, mas Neuer voou e fez a defesa. As duas equipes saíram de campo aplaudidas pelo belo espetáculo. Na partida de fundo, a Argentina teve sua melhor apresentação até aqui e goleou o Vasco por 4x1. A equipe da Colina saiu na frente, com Marcelinho Carioca, mas tomou a virada com gols de Scocco, Messi (de pênalti) e Conca (2 vezes). A evolução da equipe argentina foi nítida, com boa movimentação, troca de passes e muitas jogadas ensaiadas. Dario Conca foi o destaque absoluto da partida.
  • No domingo passado, a Inglaterra conheceu sua primeira derrota, ao perder para a Holanda por 2x0 (gols de Zenden e Bergkamp), enquanto Japão e França ficaram no 2x2. Tsubasa (de pênalti) e Misugi marcaram para os asiáticos, enquanto Pires e Guivarch fizeram os gols dos europeus.
  • No sábado ou domingo haverá nova rodada dupla de amistosos. A Holanda, única invicta entre as seleções, enfrentará a embalada Argentina. Na partida de fundo, a Inglaterra enfrentará o Japão. Os amistosos continuam até o próximo final de semana e, depois disso, a Copa do Mundo de Futibou de Butaum tomará conta da FIFUBO!