domingo, 30 de janeiro de 2011

Torneio Apertura 2011 - Terceira Rodada (30/01/2011)

Domingo de sol e calor, dia de Flamengo x Vasco, All Star Game da NHL e Royal Rumble. Tá faltando alguma coisa? Sim! Está faltando o encerramento da terceira rodada do Apertura 2011. Vamos aos jogos!

Boca Juniors 2x2 Bangu

O Boca vinha de vitória sobre o Americano (3x1) e obrigação de vencer um adversário de ambições modestas. Do lado do Bangu, que vinha de vitória nos pênaltis sobre o CROL (3x2 após empate em 2x2), a ordem era contra-atacar o Boca com uma marcação forte no meio.

E foi assim que as coisas ficaram, um jogo truncado e sem chances de gol. O primeiro gol só saiu aos 9 minutos, quando Eduardo Cachaça lateralizou para Claudio Adão e o camisa 9 trouxe para o meio para chutar com força e fazer Bangu 1x0.

No intervalo, o Boca trocou os inoperantes Palermo, Riquelme e Cagna por Guillermo Barros Schelloto, Viatri e Battaglia. O Bangu trocou Paulo Paiva e Mendonça por Messias e André Biquinho.

As trocas fizeramm efeito ao Boca, que passou a buscar mais o ataque. Com Schelloto armando e Viatri marcando presença na área, as chances aumentaram. A equipe xeneize armou uma blitz com chutes de tudo quanto era lado até a bola sair para lateral. Ibarra cobrou mal e Schelloto devolveu-lhe com um toque lindo, que enganou toda a defesa banguense. O lateral direito, então, chutou cruzado e finalmente venceu Ricardo Cruz para empatar a partida: 1x1.

O Boca chutou inúmeras bolas na trave e em cima do goleiro banguense, até que aos 6 minutos o Boca desperdiçou um ataque. Zanata pegou a sobra e lançou longa para Marinho, que chutou de primeira da ponta direita e venceu Abbondanzieri: Bangu 2x1.

A vitória banguense parecia ser garantida até os 9 minutos, quando Schelloto recuperou uma bola e arrumou o meio de campo, recuando para Basualdo chutar livre e bem colocado e vencer Ricardo Cruz, empatando o jogo em 2.

Nos penais, Abbondanzieri pegou a cobrança de Eduardo Cachaça e Marinho acertou a trave. Porém, Ricardo Cruz pegou os penais de Palacio, Schiavi e Viatri acertou a trave, dando a vitória ao Bangu por 3x2.

Destaque do jogo: Ricardo Cruz. O Bangu saiu vitorioso graças a duas defesas dele nos penais. Mas o Bangu só empatou o jogo graças aos seus inúmeros milagres. Ricardo Cruz provou mais uma vez que é um dos grandes destaques do time, ao fechar o gol.


Americano 2x5 River Plate

O Americano enfrentava o segundo argentino desconhecido e vinha de derrota na rodada anterior (1x3 Boca). Já o River, 100%, queria manter a boa corrida, empolgado pela vitória sobre o Imperatriz (4x3). Coudet havia garantido a vaga no meio, apesar dos rumores de que quem jogaria seria Barrado.

E o River mostrou a que veio logo nos primeiros minutos. Após desperdiçarem algumas chances e dominarem o meio, o gol só saiu aos 2 minutos, quando Buonanotte descobriu Funes Mori livre dentro da área. O camisa 9 tirou Caetano da jogada e fez River 1x0.

Aos 9, o River ampliou. Gallardo lateralizou a Ortega, que cruzou na cabeça de Funes Mori. O camisa 9 testou com convicção e saiu para o abraço: River 2x0.

No intervalo, o River manteve o mesmo time e o Americano trocou Wederson, Rondinelli e Camilo por Pachola, Jack Jones e Butti, passando a um 4-4-2 com só um cabeça de área.

Não deu certo, o River continuou dominando as ações e chegou ao terceiro aos 4 minutos. Gallardo deu lindo passe em profundidade e Funes Mori tocou na saída de Caetano, marcando seu hat-trick: River 3x0.

O Americano descontou aos 6 minutos, quando Ronaldo recebeu sua única bola livre no jogo. Da intermediária, ele chutou com força e finalmente venceu Carrizo: Americano 1x3.

O que parecia não ser nada além de um gol de honra foi uma fagulha que pegou fogo. Aos 10, com o River já tocando a bola para o jogo se encerrar, Januário bateu a carteira de Ortega, tocou para Zandoná, que descobriu Butti livre na entrada da área. O camisa 17 chutou forte e o Americano encostou: 2x3.

Já nos acréscimos, o River resolveu voltar a jogar após errar a saída de bola e Butti acertar a trave. Na recuperação, Almeyda tocou para Coudet, que lançou Buonanotte na esquerda. O camisa 30 seu uma quebra de asa e inverteu para Gallardo, que trouxe para o pé esquerdo e acertou bonito chute para fazer River 4x2.

Ainda nos acréscimos, o Americano errou a saída de bola e Ferrari tocou para Ortega. O camisa 10 trouxe da ponta para o meio e chutou cruzado para fazer River 5x2 e dar números finais ao confronto.

Destaque do jogo: Funes Mori. O camisa 9 mostrou ser o grande artilheiro que a imprensa pinta, ao marcar 3 gols e se tornar artilheiro do campeonato.


Classificação:

1° River Plate - 3 vitórias, 13 gols pró, 8 gols contra
2° Imperatriz - 2 vitórias, 12 gols pró, 8 gols contra
3° Bangu - 2 vitórias, 5 gols pró, 6 gols contra
4° CROL - 1 vitória, 9 gols pró, 6 gols contra
5° Boca Juniors - 1 vitória, 8 gols pró, 7 gols contra
6° Vasco - 1 vitória, 8 gols pró, 12 gols contra
7° São Paulo - 1 vitória, 6 gols pró, 9 gols contra
8° Americano - 1 vitória, 6 gols pró, 11 gols contra

Artilharia:

1° Funes Mori (River Plate) - 5 gols
2° Ronaldo (Imperatriz), Ronaldo (Americano) - 4 gols

Notas rápidas:

* Parece que a Liga já anda disposta a aceitar uma ampliação para 10 times. Além da vaga garantida do Independiente, Racing e Velez (ambos da Argentina) e Olímpia (Paraguai) buscam vaga.

* O milestone da rodada ficou por conta de Claudio Adão, que chegou aos 60 gols na carreira.

* Vem aí o Bootecon, o Fórum de discussão das novas tendências do futebol de botão da FIFUBO. Aguardem mais notícias!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Torneio Apertura 2011 - Terceira Rodada (29/01/2011)

A terceira rodada do Apertura 2011 começou neste sábado, com dois jogos emocionantes e algumas notícias pra lá de interessantes. Vamos aos jogos!

São Paulo 2x3 Imperatriz

A equipe do Morumbi vinha de derrota para o Vasco (2x5), mas empolgada por estrear Rivaldo com sua camisa 11. Já o Imperatriz, de derrota para o River Plate (3x4) tentava se reencontrar no campeonato. Lembrando que as duas equipes haviam decidido o Clausura 2010, com vitória do Imperatriz.

E a equipe campeã de tudo em 2010 começou a mil por hora! Logo aos 30 segundos de jogo, Zenden recuou para Ramon, que tocou a Stam mais atrás. O zagueiro lançou Zenden, que invadiu pela esquerda e tocou por cobertura, vencendo Rogério Ceni e fazendo Imperatriz 1x0.

A um minuto de jogo, o Imperatriz roubou a bola do São Paulo com Elton. O camisa 9 tocou para Zenden, que invadiu a área e foi derrubado por Rogério Ceni. Pênalti que o próprio Zenden cobrou, deslocando Ceni, mas acertando a trave.

Mesmo assim, a equipe verde e branca não deixava o tricolor do Morumbi jogar. Foi um festival de bolas na trave até os acréscimos do primeiro tempo, quando Toninho Cerezo fez falta em Ramon na intermediária. Etcheverry cobrou, Rogério Ceni falhou e o Imperatriz foi pro intervalo com 2x0 de vantagem.

No intervalo, o São Paulo trocou Pintado por Antonio Carlos (que recebeu o cartão amarelo) e Elivelton por Palhinha (Rivaldo foi jogar no meio). O Imperatriz trocou Romagnoli por Etcheverry, com Leão passando a ser o capitão do time.

O São Paulo continuou sem acertar nada e o Imperatriz passou a tocar a bola, a fim de evitar desgastes maiores. Aos 3 minutos, o Imperatriz chegou ao terceiro gol. Sem Rivaldo a jogar na ponta, Rodrigo Pimpão teve mais liberdade e, com isso, avançou pela ponta ao receber bola de Zenden e chutou cruzado para vencer o goleiro sãopaulino e fazer Imperatriz 3x0.

Na saída de bola, aos 4, Raí recebeu a única bola livre no jogo e chutou de bico. Charlie Brown demorou a ir na bola e o São Paulo descontou: 1x3.

O Imperatriz parou de jogar no terceiro gol e isso quase lhe custa a vitória. Aos 7 minutos, Müller recebeu uma bola livre pela direita, trouxe para o meio e chutou de trivela para descontar novamente: São Paulo 2x3. Mas já era tarde e o Imperatriz saiu vitorioso.

Destaque do jogo: Elton. O camisa 9 do Imperatriz não fez o que se espera dele (gols), mas se desdobrou em outras funções. Marcou, desarmou, armou, ajudou, cobrou laterais e escanteios, se multiplicou em campo. E só não fez o seu porque Zenden quis cobrar o penal.


CROL 4x1 Vasco

Sabem aquelas coisas que só o futebol nos reserva? Foi o que aconteceu no jogo de fundo. O CROL vinha de duas derrotas e com duas suspensões graças às expulsões do goleiro Hobson no jogo passado. Nos lugares de Ma Luca e Iverson, jogavam Rato e Mateus (Dr L era o capitão). Já no Vasco, a ordem era atacar desde o início, pressionar, golear. A modéstia foi deixada de lado e a equipe, que vinha de goleada (5x2 no São Paulo), enfrentava a equipe considerada a mais fraca, que ainda não havia vencido e que vinha desfalcada de dois dos seus principais jogadores.

Mas o que se viu em campo foi um pequeno se agigantar e um gigante se apequenar. O CROL simplesmente não dava espaços para o Vasco armar suas jogadas de ataque e seus atacantes não se mexiam para receber em condições. Com Pablo armando pelo lado esquerdo e Mateus pelo lado direito, a equipe mostrava qualidade no trato com a bola. O gol saiu aos 4 minutos, quando Marquinhos recebeu pela esquerda, avançou em velocidade, tabelou com Nélcio e chutou forte para vencer Carlos Germano. A jogada característica do lateral esquerdo veio pelo buraco deixado por Edmundo.

O Vasco continuava sem acertar e o CROL se arriscava em perigosos contra-ataques. Mas o Vasco teve sua chance de empatar aos 5 minutos, quando Petkovic tocou para Leo Lima dentro da área e o camisa 7 foi derrubado por Hobson. Petkovic cobrou o penal, mas Hobson tocou na bola e ela acertou a trave.

Aos 10 minutos, o golpe de misericórdia na reação vascaína. Leozinho tocou para Rato, que inverteu o jogo para a esquerda. Mateus chutou de primeira e acertou o contrapé de Carlos Germano para fazer CROL 2x0.

No intervalo, o CROL trocou Rato e André por T.V. e Mosquito; o Vasco trocou Bruno Lazaroni, Petkovic e Donizete por Beto, Siston e Dodô. O jogo caiu muito de nível, o campo estava muito sujo e o calor era de rachar.

Mesmo assim, o CROL conseguiu marcar mais um. Dr L cobrou lateral para Mateus, que chutou de primeira da direita e, de novo, acertou o contrapé de Carlos Germano, aos 4 minutos: CROL 3x0.

O Vasco conseguiu diminuir aos 8 minutos, quando Edmundo finalmente recebeu uma bola livre. Ele avançou pela ponta e chutou alto. A bola tocou no travessão, caiu dentro do gol e Hobson tirou de lá, protestando pelo gol marcado: Vasco 1x3.

Menos mal que o CROL conseguiu aos 9 minutos fechar a tampa do caixão. Pablo tocou para Leozinho, que invadiu a área pela direita e acertou um belo chute cruzado para fazer os porcos criarem asas: CROL 4x1 Vasco.

Destaque do jogo: Mateus. O camisa 14 substituiu o principal jogador da equipe, mudou a forma do meio de campo do CROL e marcou 2 gols, sendo peça principal neste triunfo tão importante.


Notas rápidas:

* Madeirite está voltando às origens! O ex-presidente da Liga e ex-treinador de vário clubes retorna à associação dos botões de roupa para rever antigos companheiros e ajudar na formação do futuro treinador do Independiente, Arenoso. Madeirite aguarda convites para voltar a trabalhar com o futebol.

* A Associação dos Botões está querendo entrar para a mídia. Fontes garantem que os antigos e, agora aposentados, botões podem formar uma emissora de rádio para cobrir a Liga. Vale lembrar que além da emissora que detém os direitos (Rádio Olé), a Liga tem a cobertura da Rádio Johnny P e da Rádio Lance.

* A terceira rodada marcou a estréia do novo cronômetro da FIFUBO, da marca OX.>

domingo, 23 de janeiro de 2011

Torneio Apertura 2011 - Segunda Rodada (23/01/2011)

Finalizada a segunda rodada do Apertura 2011, com dois jogaços neste domingo. Vamos a eles!

Vasco 5x2 São Paulo

Clássico dos vice-campeões do Apertura e Clausura 2010, o jogo tinha situações opostas.

O Vasco, humilhado pelo Imperatriz na primeira rodada (2x6), vinha com a pressão por vencer. Tolerância zero de Antonio Lopes, que barrou Dominguez para colocar Petkovic e deu um ultimato a Allan Delon, visando colocar Marcelinho. Lopes estava descontente com seus dois armadores, pois eles se omitiam do jogo e a bola não chegava aos atacantes, obrigando Leo Lima a abandonar a cabeça de área e deixando buracos na defesa. A ordem aqui é jogar pelas pontas, abrir o jogo com os atacantes.

O São Paulo, que vinha de vitória sobre o Bangu (2x1), tinha por intuito esquecer quem estava do outro lado e só focar na bola. A ordem era explorar os espaços deixados pelos atacantes vascaínos nas pontas e sair em velocidade, principalmente com Müller. Paralelo chegou a cogitar jogar com dois pontas abertos, barrando Catê e colocando Elivelton, mas mudou de idéia e a mudança não ocorreu.

O puxão de orelha de Lopes deu resultado e o Vasco começou arrasador. Logo com 14 segundos de jogo, Allan Delon deu passe lindo para Leo Lima, que acertou o ângulo de Rogério Ceni e correu para o abraço: Vasco 1x0.

Aos 2 minutos, após forçar um erro do São Paulo, Allan Delon tabelou com Edmundo, puxou para o meio e, de trivela, acertou o ângulo oposto de Rogério Ceni para marcar um golaço: Vasco 2x0.

O Vasco dominava as ações e o São Paulo não se encontrava no jogo. Mas, aos 9 minutos, conseguiu descontar. Müller recebeu de Raí, deu um drible desconcertante em Mauro Galvão e chutou de bico para fazer São Paulo 1x2.

Mas, nos acréscimos, o Vasco fez o que Lopes pediu antes do jogo. Petkovic recebeu e lateralizou a jogada, passando a Donizete, que avançou em velocidade pela ponta esquerda e desferiu bonito chute para vencer Rogério Ceni: Vasco 3x1.

No intervalo, a confiança vascaína era alta. Bruno Lazaroni e Mauro Galvão saíram para a entrada de Nasa e Rogério Pinheiro (que passou a ser o capitão). No São Paulo, o desespero tomava conta do time, que procurava alternativas. Saíram Serginho e Catê e entraram Pintado e Elivelton, visando mudar todo o setor esquerdo.

Mas não adiantou, o Vasco continuou dominando as ações e o São Paulo só conseguia olhar o Vasco jogar. Aos 2 minutos, Edmundo tabelou com Allan Delon e, de novo, o camisa 28 trouxe para o meio, chutou de trivela e acertou o ângulo de Rogério Ceni: Vasco 4x1.

O Vasco passou a tocar a bola com muita atenção, deixando o tempo passar, enquanto o São Paulo rezava para o jogo acabar logo. Após um passe errado de Nasa, Palhinha tocou para Raí, que acertou um bonito chute para descontar, aos 4 minutos: São Paulo 2x4.

Aos 7, o Vasco deu números finais à partida em uma linda jogada, usando todos os toques de primeira. Uma jogada coletiva se iniciou com Edmundo, que deu a Allan Delon no meio. O camisa 28 recuou para Tinho, que tocou para Petkovic. Pet recuou na esquerda para Gilberto, que lançou longo para Leo Lima na esquerda da área. O camisa 7 só girou e chutou bonito, vencendo Rogério Ceni mais uma vez e saindo para comemorar o resultado final: Vasco 5x2 São Paulo.

Ao final do jogo, Raí assumiu: "Tem dias em que você pode jogar, jogar, jogar e não vai vencer. O Vasco foi totalmente superior, física, tática e tecnicamente. Podíamos jogar com 13 que eles ainda ganhariam. Agora é trabalhar para nos recuperar na próxima rodada"

Destaque do jogo: Allan Delon. Apagado nos últimos jogos e ameaçado de perder a vaga, o camisa 28 cruzmaltino foi a principal peça do jogo. Marcou 2 gols, deu passe para outros, colocou seus companheiros na cara do gol e quase fez chover no Itaquá Dome.


River Plate 4x3 Imperatriz

O jogo seguinte colocava frente a frente as duas equipes que decidiram o Torneio Início e que haviam apresentado o melhor futebol da primeira fase. Também era o clássico Criador x Criatura, pois Francescoli foi treinado por Dircys e aplicava no River o que havia aprendido no Imperatriz.

O River Plate, empolgado pela vitória sobre o Boca na primeira rodada (4x3), havia ajustado o time. A ordem era jogar como o Imperatriz jogava na época de Francescoli: abrir a jogada pelas pontas e centralizar para o centroavante. Além disso, Francescoli decidiu que o lateral direito Ferrari seria o cobrador oficial de pênaltis, para não ter a indecisão que rondou o penal perdido por Ortega contra o Boca.

O Imperatriz, empolgado pela goleada sobre o Vasco (6x2), pelo bom futebol apresentado por Elton e Pimpão (que marcaram 2 gols cada sobre o Vasco) e pela presença de Paloma (o que garantiu a presença de Romagnoli no segundo tempo), tinha por ordem manter o bom futebol, dando liberdade a Ramon para tabelar pela esquerda com Denilson e Zenden.

E o jogo foi muito bom! O River começou dominando e não deixando o Imperatriz jogar. Mas o Imperatriz tinha um Cristovão muito bem plantado na cabeça de área, que não deixava o River concluir suas jogadas.

Mesmo assim, a equipe argentina saiu na frente. Aos 2 minutos, uma blitz do River foi parar nas redes. Almeyda foi ao ataque e tentou tocar a Funes Mori dentro da área. A zaga do Imperatriz afastou, Ferrari pegou a sobra e tocou para Ortega na direita. O camisa 10 chutou cruzado e correu para o abraço: River 1x0.

Aos 4 minutos, o Imperatriz empatou. Zenden tabelou com Elton e deixou o camisa 9 em ótima condição na entrada da área. Elton mostrou oportunismo de artilheiro e empatou a partida: Imperatriz 1x1.

Aos 9 minutos, o River Plate fez o segundo. Enquanto todos se preocupavam com as jogadas pela direita, Ortega inverteu o jogo e pegou Buonanotte sozinho na esquerda. O camisa 30 chutou cruzado e fez River 2x1.

Nos acréscimos, o Imperatriz ainda conseguiu o empate. Zenden e Etcheverry vieram tabelando do meio e Zenden chutou rasteiro da entrada da área: Imperatriz 2x2.

No intervalo, o River trocou Coudet por Barrado e o Imperatriz trocou Anderson Lima e Etcheverry por Triton e Romagnoli (Leão passou a ser o capitão).

O jogo continuou ótimo, com várias chances sendo desperdiçadas por ambos os lados. Romagnoli não conseguia homenagear Paloma, pois Barrado o marcava implacavelmente.

Aos 7 minutos, a jogada preferida de Francescoli. Gallardo lateralizou para Ortega, que descobriu Funes Mori no meio. O camisa 9 se livrou de Cristovão e chutou bonito, sem chances para Charlie Brown: River 3x2.

Aos 9, o Imperatriz empata no drama. Romagnoli entra de carrinho e recupera a bola. Zenden toca de primeira para Elton, que se livra de Almeyda e chuta com força para fazer Imperatriz 3x3.

Mas aos 12 minutos, 2 minutos após o tempo regulamentar, o River conseguiu a vitória. Berizzo recebeu na esquerda, avançou em velocidade e abriu na lateral da área para Buonanotte. O camisa 30 chutou cruzado novamente e partiu para o abraço: River 4x3.

Destaque do jogo: Ortega. O camisa 10 do River marcou o seu, deu passes, infernizou a defesa pela ponta direita e, o mais importante, não permitiu o avanço de Ramon.


Classificação:

1° River Plate - 2 vitórias, 8 gols pró, 6 gols contra
2° Imperatriz - 1 vitória, 9 gols pró, 6 gols contra
3° Vasco - 1 vitória, 7 gols pró, 8 gols contra
4° Boca Juniors - 1 vitória, 6 gols pró, 5 gols contra
5° Americano - 1 vitória, 4 gols pró, 6 gols contra
6° São Paulo - 1 vitória, 4 gols pró, 6 gols contra
7° Bangu - 1 vitória, 3 gols pró, 4 gols contra
8° CROL - 0 vitória, 5 gols pró, 5 gols contra


Artilharia:

1° Elton (Imperatriz) - 4 gols
2° Ronaldo (Americano) - 3 gols

Notícias:

* Milestones da rodada: Raí (chegou a 10 gols na carreira) e Zenden (chegou a 80 gols na carreira);

* A vida real é acompanhada aqui. Desta forma, Catê deixa o São Paulo e, em seu lugar, entra Rivaldo, novo camisa 11 do Morumbi.

* Há um forte rumor na FIFUBO de que a Liga pode passar a contar com 10, 12 ou até 16 clubes. Além de uma base argentina, outros clubes sulamericanos podem carimbar suas vagas. Olímpia (Paraguai), Colo Colo (Chile), Nacional (Colômbia e Uruguai) estão na mira.

* Outra fonte diz que pode sobrar para o Bangu, já que há uma corrente na FIFUBO que quer tornar a Liga exclusiva de botões jogodebotão.com.br. Mas aí sobraria para Vasco, CROL e até o Imperatriz também.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Torneio Apertura 2011 - Segunda Rodada (22/01/2011)

Sábado chegando com muito futebol, a segunda rodada do Apertura teve dois bons jogos. Vamos a eles!

Americano 1x3 Boca Juniors

A equipe de Campos vem empolgada após derrotar o CROL nos pênaltis. Do lado do Boca, a ordem é vencer para afastar qualquer princípio de crise apóse perder para o rival River na estréia.

O Americano começou pressionando, dominando todas as ações. Dava um calor no Boca, que se limitava a bicar a bola para longe. Mas a confiança se transformou em erro. Camilo cruzou uma bola na entrada da área do Americano e a bola caiu aos pés de Palácio, que chutou de bico e abriu o marcador aos 2 minutos: Boca 1x0.

A partir daí, o Boca começou a dominar as ações e a desperdiçar chances e foi aí que tudo se inverteu novamente. O Boca ficou de preciosismo e perdeu uma bola. Pelica lançou a Luciano Viana, que dominou com extrema categoria, girou bonito e chutou para fazer um golaço: Americano 1x1, aos 9 minutos.

Nos acréscimos, na saída de bola, Riquelme tabelou com Basualdo e, da intermediária, girou o pé com muita classe, acertando o ânguulo de Caetano e fazendo o gol mais bonito do jogo: Boca 2x1.

No intervalo, o Americano trocou Rondinelli, Ronaldo e Luciano Viana por Pachola, Butti e Jack Jones; o Boca trocou Palácio por Guillermo Barros Schelloto a fim de dar mais opções para Palermo no ataque.

A equipe do Americano diminuiu o ritmo e o Boca passou a dominar as ações, mas se limitava a tocar a bola e perdê-la por capricho, enquanto que o Americano chutava de onde pudesse. Aos 7 minutos, o Boca deu números finais à partida, quando Palermo cobrou escanteio e Escudero subiu para cabecear e acertar as reder: Boca 3x1.

Destaque do jogo: Abbondanzieri. O goleiro do Boca trabalhou muito nesta partida e se a equipe argentina saiu vitoriosa, pode ter certeza que foi graças às valorosas defesas de seu goleiro, operador de verdadeiros milagres.


Bangu 2x2 CROL

As duas equipes vinham de derrota e precisavam se recuperar. O Bangu perdeu para o São Paulo na estréia (1x2) e tinha por ordem atacar desde o início. O CROL perdeu para o Americano nos pênaltis, após empate em 3, necessitando de uma vitória para não deixar a zona de classificação se afastar.

E o Bangu partiu para o ataque desde o início, como queria seu treinador, Buchanan's 14. O CROL deu a saída de bola, mas Nélcio errou o passe. Mendonça interceptou e tocou para Arturzinho, que foi até a entrada da área e chutou cruzado para vencer Hobson com apenas 19 segundos de jogo: Bangu 1x0.

Aos 2 minutos, o Bangu continuou seu massacre. Mendonça inverteu uma bola maravilhosamente e Claudio Adão recebeu dentro da área, para tirar Dr. L do lance e Hobson da jogada, fazendo Bangu 2x0.

Aos 4 minutos, começou o festival de trapalhadas que marcou esse jogo. Hobson tocou na bola fora da área e, pela regra da FIFUBO, é falta em dois lances e expulsão do goleiro, com um jogador sendo sorteado para ser expulso e suspenso em seu lugar. O escolhido foi o lateral direito Ma Luca. Na cobrança de falta, Marinho tocou para Arturzinho, que tentou driblar Hobson e foi derrubado pelo goleiro, que também atingiu Marinho. Pênalti de Hobson, falta dupla, pela regra da FIFUBO seria cartão amarelo. Mas como o goleiro já havia recebido um vermelho, recebeu outro pelo lance e Iverson foi o sorteado para cumprir a suspensão. Claudio Adão cobrou o penal, mas acertou a trave. A partir daí, o Bangu tocou a bola e esperou o primeiro tempo acabar.

No intervalo, o Bangu trocou Borçato e Marinho por Messias e André Biquinho. O CROL, totalmente dominado e com 9 em campo, trocou Nélcio e Leozinho por TV e Ratinho, a fim de recompor o sistema defensivo e não perder.

O segundo tempo foi com o Bangu tocando a bola ao som de olé de sua torcida. Mas tudo mudou aos 5 minutos, quando Ratinho conseguiu interceptar um passe, tocou para Pablo e o camisa 11 acertou um belíssimo chute: CROL 1x2.

A partir daí, o Bangu começou a jogar mais sério, mas seus jogadores estavam cansados e o castigo surgiu aos 9 minutos. Pablo abriu na esquerda para Marquinhos, que entrou em velocidade e chutou cruzado para empatar o jogo: CROL 2x2.

Na disputa de pênaltis, André Biquinho perdeu para o Bangu, mas Ricardo Cruz pegou os penais de André e Dr. L, garantindo a vitória por 3x2 e uma tremenda injustiça ao time que se superou para empatar o jogo.

Destaque do jogo: Ratinho. O zagueiro entrou para jogar na lateral direita e fechar aquele lado, mas se superou. Esteve em todos os lados do campo marcando e ainda foi ao ataque auxiliar Pablo e André, os únicos do CROL que ainda atacavam. Quase foi recompensado com uma vitória.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Torneio Apertura 2011 - Primeira Rodada (20/01/2011)

Encerrada a primeira rodada do Apertura 2011 com dois bons jogos, incluindo o Superclássico! Vamos aos jogos!

CROL 3x3 Americano

Jogo com as duas equipes mais fracas do torneio, sinônimo de jogo ruim, certo? Errado! Foi um bom jogo, com as duas equipes mostrando que querem sair dessa incômoda situação de piores da Liga.

A equipe do Rio do Ouro está em situação oposta a de um ano atrás. Se no Apertura 2010 chegou com status de favorita, pela excelente pré-temporada, agora chega como virtual eliminada, cujo grande objetivo é tentar escapar da última colocação. O CROL jogou com: 1. Hobson; 2. Ma Luca, 3. Spinardi, 4. Rafinha, 6. Marquinho; 5. Dr L, 8. Nélcio, 11. Pablo, 10. Iverson (c); 9. Leozinho, 7. André.

O Americano disputa sua última competição. Após este Apertura, o Independiente pega sua vaga na Liga e o Americano passa a jogar apenas amistosos. Por isso, o treinador Bebeto quer que seus jogadores se divirtam e esqueçam a obrigação. A equipe jogou com: 1. Caetano; 2. Zandoná, 3. Célio Silva (c), 4. Odvan, 6. Wederson; 5. Januário, 8. Rondinelli, 9. Camilo, 10. Pelica, 11. Ronaldo; 7. Luciano Viana.

E foi a bola rolar para o marcador ser inaugurado. O Americano deu a saída, Pelica tocou para Ronaldo, que driblou a marcação de Iverson e chutou rasteiro para fazer Americano 1x0, com apenas 53 segundos de jogo.

O CROL não se desanimou e buscou o empate também em sua saída de bola. Com 2 minutos, Iverson recebeu de Pablo, deu um chapéu em Pelica, puxou com categoria para o pé esquerdo e fuzilou Caetano para fazer CROL 1x1.

O CROL começou a dominar o jogo e partir para o ataque. Em um desses lances, aos 5 minutos, Dr. L roubou a bola de Luciano Viana e fez lindo lançamento para Leozinho. O camisa 9 entrou na área e tirou Caetano da jogada para virar o jogo para a equipe do Rio do Ouro: CROL 2x1.

O CROL continuou dominando e perdendo oportunidades. Marquinhos, André, Leozinho, Iverson e Pablo acertaram a trave de Caetano, que teve muito trabalho. Como quem não faz, leva, o Americano fez o ditado ser seguido à risca. Nos acréscimos, Ronaldo recebeu de Rondinelli e arriscou de longe, acertando belo chute e empatando: Americano 2x2.

No intervalo, só o Americano mudou. Saíram Wederson, Camilo e Luciano Viana, entraram Pachola, Butti e Jack Jones.

O jogo continuou bom, embora o campo fosse castigado pelo sol forte. O Americano se poupava visivelmente e o CROL lutava mais contra o calor do que contra a equipe de Campos. Mas a sorte é madrasta do CROL e o Americano passou à frente aos 4 minutos. Ronaldo recebeu de Butti e, livre, soltou mais um de seus incríveis chutes para fazer seu hat-trick, tornar-se artilheiro do campeonato e fazer Americano 3x2.

O Americano segurava o resultado e o CROL ia desesperado para o ataque, de forma desordenada. Acabou recompensado aos 9 minutos, quando o lateral direito Ma Luca, jogando de meia esquerda, recebeu de Iverson e acertou bonito chute de bico, para empatar o jogo em 3 e levar para os pênaltis.

Nas cobranças penais, as 5 primeiras cobranças de cada time foram para o gol. Na sexta cobrança, Zandoná perdeu pelo Americano e Dr. L perdeu para o CROL. Na sétima cobrança, Jack Jones deslocou Hobson para fazer Americano 6x5 e André chutou para defesa de Caetano. O Americano vence, em ótimo jogo.

Destaque do jogo: Ronaldo. A equipe do Americano depende muito de seus chutes de longe. Neste jogo, ele acertou 3, marcou um hat-trick e ainda converteu o seu nas cobranças de pênaltis.


Boca Juniors 3x4 River Plate

E é chegada a hora tão esperada, a hora do Superclássico! O jogo anterior foi uma ótima preliminar para o que viria por aí, com Boca Juniors e River Plate enchendo o estádio e as esperanças de seus torcedores.

O Boca Juniors, do técnico Buchanan's Special Reserve 3, vinha empolgado pelo título da Copa Olé, justamente em cima do River, e jogava com: 1. Abbondanzieri; 4. Ibarra, 2. Escudero, 6. Schiavi, 3. Arruabarrena; 5. Serna (c), 8. Cagna, 11. Basualdo, 10. Riquelme; 19. Palácio, 9. Palermo.

O River Plate tinha por ordem não desanimar. Após perder a Copa Olé para o Boca e a final do Torneio Início para o Imperatriz, o técnico Francescoli dizia que era hora de sua equipe mostrar o favoritismo que surgiu na pré-temporada. A equipe jogou com: 1. Carrizo; 2. Ferrari, 3. Placente, 4. Paz, 6. Berizzo; 5. Almeyda (c), 8. Coudet, 11. Gallardo; 10. Ortega, 9. Funes Mori, 30. Buonanotte.

O jogo começou bem, com o Boca organizado e sufocando o River, que não conseguia trocar 2 passes. Enquanto a equipe xeneize era ótima no ataque, forçando Carrizo a fazer ótimas defesas (como o milagre que tirou de Basualdo o primeiro gol), na defesa não criava espaços ao River. A impressão que dava era a de que o Boca jogava com 20 e o River, com apenas 5.

E foi nessa pressão que o Boca conseguiu abrir o marcador aos 5 minutos. Escudero pegou uma bola perdida por Buonanotte e fez um lançamento maravilhoso para Palácio. O camisa 19 entrou no buraco da zaga e, da entrada da área, chutou forte para explodir a torcida do Boca: 1x0.

O River acordou com o gol sofrido e conseguiu o empate aos 8 minutos. Buonanotte sofreu uma falta de Cagna, extremamente inútil, na entrada da área. Gallardo cobrou com perfeição e a torcida do River explodiu: 1x1.

O Boca continuou pressionando e o River se arriscava em contra-ataques. Em um deles, aos 10 minutos, Gallardo lançou Buonanotte, que tentou driblar o goleiro e foi derrubado. Pênalti que Ortega cobrou bem no canto esquerdo, mas Abbondanzieri pegou.

No intervalo, ambas as equipes trocaram seus camisas 8. O Boca tirou Cagna e colocou Battaglia; o River tirou Coudet e colocou Barrado.

O Boca continuou melhor, embora tenha perdido o meio de campo. Foi a vez de Riquelme acordar para o jogo. O camisa 10 xeneize começou a se movimentar e organizar as jogadas. Em uma delas, aos 4 minutos, Cagna lançou para a direita. Ibarra descobriu Riquelme na entrada da área e tocou para o camisa 10, que virou e acertou belo chute para colocar o Boca na frente novamente: Boca 2x1.

O River conseguiu contra-atacar na saída de bola, aos 5 minutos, para não levar distância dos oponentes. Gallardo tabelou com Barrado e, da intermediária, chutou com extrema categoria para correr para a torcida millionaria e comemorar mais um gol: River 2x2.

Nessa hora, o River conseguiu equilibrar as ações, mas o Boca continuou melhor. O River claramente esperava o Boca atacar para contra-atacar na sequência. Mas isso era perigoso, pois o Boca tinha primeiro a chance de marcar e foi assim que chegou ao terceiro gol. Ibarra foi ao ataque, tabelou com Riquelme e, da direita, chutou bonito e forte para fazer o terceiro aos 7 minutos: Boca 3x2.

Isso é perigoso, pois uma das leis de um clássico é que os menos cotados são os que decidem. Gallardo, então, resolveu chamar a responsabilidade. Em uma bela jogada, o camisa 11 pegou a bola no campo de defesa, partiu para o meio com 3 na sua cola e, com um passe genial, encontrou Funes Mori sozinho dentro da área. O camisa 9 tirou Abbondanzieri da jogada e correu para comemorar com a torcida: River 3x3.

Pois eis que uma lei maior se fez. Se menos cotados decidem muitos clássicos, mais clássicos são decididos pelos fora-de-série, mesmo que eles não estejam bem em campo. Isso aconteceu nos acréscimos, quando o River recuperou uma bola na defesa. Almeyda interceptou passe, tocou a Barrado que lançou no vazio para Ortega. O apagado camisa 10 avançou em velocidade e chutou rasteiro da entrada da área para decidir o Superclássico para o River: 4x3.

Destaque do jogo: Gallardo. O camisa 11 da equipe millionaria se superou. Sua equipe foi dominada, mas ele organizou o meio. Recuperava a bola na defesa, armava o jogo e concluia a gol. Marcou 2 e foi peça fundamental no sucesso de sua equipe.


Classificação:

1° Imperatriz - 1 vitória, 6 gols pró, 2 gols contra
2° River Plate - 1 vitória, 4 gols pró, 3 gols contra
3° Americano - 1 vitória, 3 gols pró, 3 gols contra
4° São Paulo - 1 vitória, 2 gols pró, 1 gol contra
5° CROL - 0 vitória, 3 gols pró, 3 gols contra
6° Boca Juniors - 0 vitória, 3 gols pró, 4 gols contra
7° Vasco - 0 vitória, 2 gols pró, 6 gols contra
8° Bangu - 0 vitória, 1 gol pró, 2 gols contra

Artilharia:

1° Ronaldo (Americano) - 3 gols
2° Elton, Rodrigo Pimpão, Etcheverry (Imperatriz), Gallardo (River Plate), Petkovic (Vasco) - 2 gols

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Torneio Apertura 2011 - Primeira Rodada (19/01/2011)

Em uma quarta-feira de muito sol, calor intenso e estádio cheio, começou o Torneio Apertura 2011 com dois jogos. Esta rodada é realizada em homenagem a Pierre Berens e sua loja www.jogodebotao.com.br, cuja fábrica em Itaipava, foi atingida pelas chuvas que castigaram a região serrana do RJ. Sucesso para você, amigo!

Imperatriz 6x2 Vasco

Tradição nos torneios da FIFUBO, o campeão abre o torneio e, por tabela, fez a repetição da final do ano passado.

O Imperatriz, supercampeão de 2010 (Torneio Início do Apertura, Apertura, Clausura e Supercopa), com mudanças no time. Saíram Palermo e Guillermo Barros Schelloto para o Boca e vieram Rodrigo Pimpão, Elton e Ramon. De quebra, a nova equipe já faturou o Torneio Início do Apertura 2011. O treinador Dircys manteve o esquema de uma vida, um 4-3-3 com um único cabeça de área e jogou com a seguinte escalação: 1. Charlie Brown; 14. Anderson Lima, 2. Leão, 4. Stam, 33. Ramon; 6. Cristóvão, 7. Etcheverry (c), 10. Zenden; 21. Rodrigo Pimpão, 9. Elton, 11. Denilson.

O Vasco vinha de uma situação inédita. Foi o primeiro ano que a equipe da Cruz de Malta não levou um troféu sequer. As mudanças não foram no time ou na tática, mas na filosofia. A partir de agora, a equipe de Antonio Lopes (que não mudará tanto o time) deve forçar ainda a marcação e garantir uma das quatro vagas nos playoffs (antes se falava em ser o primeiro a todo custo). O Vasco jogou com: 1. Carlos Germano; 2. Maricá, 3. Tinho, 4. Mauro Galvão (c), 6. Gilberto; 12. Bruno Lazaroni, 7. Leo Lima, 28. Allan Delon, 15. Dominguez; 10. Edmundo, 13. Donizete.

E o jogo começou com as duas equipes se estudando, mas logo o Imperatriz começou a tomar conta do jogo. Aos 2 minutos, Etcheverry recebeu a bola no meio e lateralizou para Rodrigo Pimpão. O estreante avançou pela ponta e desferiu potente chute cruzado, acertando o ângulo de Carlos Germano para marcar o primeiro gol do campeonato: Imperatriz 1x0.

O Vasco errou a saída e o Imperatriz encaixou contra-ataque. Zenden tocou para Elton, que descobriu Pimpão sozinho dentro da área. O camisa 21 tentou passar por Carlos Germano e foi derrubado. Pênati que Zenden cobrou deslocando Carlos Germano, mas acertou a trave.

O Imperatriz não se desesperou com isso. Aos 5 minutos, Cristovão fez um lançamento longo que encontrou Pimpão sozinho na ponta. Ele entrou na área e tirou Carlos Germano do lance para fazer Imperatriz 2x0.

Aos 9, o Imperatriz mostrou por que é considerada a equipe imbatível. Ramon roubou a bola de Leo Lima com extrema facilidade e tocou para Etcheverry no meio. O capitão foi do meio campo até a entrada da área tabelando com Elton com muita tranquilidade e mandou belo chute no ângulo de Germano para fazer Imperatriz 3x0.

No intervalo, o treinador Dircys resolveu poupar alguns jogadores. Tirou Denilson (que anulou Edmundo), Zenden (poupado devido ao calor) e Anderson Lima (que já não tem o mesmo vigor físico) por Dinei, Romagnoli e Triton. O Vasco mudou Siston, Allan Delon e Dominguez por Gilberto, Marcelinho e Petkovic, visando empatar a partida e tentar a vitória nos penais.

E parecia que o panorama ia mudar mesmo. Na saída de bola, Petkovic recebeu de Leo Lima, driblou Elton e chutou bonito, sem chances para Charlie Brown para fazer Vasco 1x3 aos 15 segundos.

Ledo engano! Aos 40 segundos, o Imperatriz deu a saída. Romagnoli adiantou demais, mas Elton disputou e ganhou no pé de ferro com Maricá e chutou forte, de esquerda, para fazer Imperatriz 4x1.

A partir daí, o Vasco desanimou. Bastaram 2 minutos para Etcheverry receber de Romagnoli para chutar colocado e fazer Imperatriz 5x1.

O Vasco não tinha mais forças para reagir e o Imperatriz resolveu tocar a bola. Aos 7, Marcelinho tocou para Petkovic, que resolveu arriscar de longe. O sérvio acertou o ângulo de Charlie Brown e o Vasco descontou: 2x5.

Aos 9 minutos, o Imperatriz fechou o placar com um contra-ataque rápido. Cristovão recuperou uma bola e tocou para Etcheverry, que inverteu o jogo para Elton. O camisa 9 entrou na área e encobriu Carlos Germano para dar ares de goleada e finalizar o jogo: Imperatriz 6x2.

Destaque do jogo: Rodrigo Pimpão. Dos reforços do Imperatriz, Rodrigo Pimpão era o menos badalado. Mas bastaram dois minutos para ele entrar no panteão dos grandes craques. Marcou os dois gols do campeonato, sofreu pênalti, deu passe para gols, armou jogadas e infernizou o lado esquerdo da defesa vascaína.


São Paulo 2x1 Bangu

O jogo de fundo foi disputado sob um calor mais forte ainda e o campo muito sujo. O São Paulo tentava se recuperar do vice-campeonato no Clausura 2010 após liderar o campeonato inteiro. Jogava com a mesma equipe vice-campeã: 1. Rogério Ceni (c); 2. Cafu, 3. Antonio Carlos, 4. Ronaldão, 6. Serginho; 5. Hernanes, 8. Toninho Cerezo, 9. Palhinha, 10. Raí; 7. Müller, 11. Catê.

O Bangu, por sua vez, tentava se reerguer. A equipe é a mesma, com 1. Ricardo Cruz; 2. Zanata, 3. Paulo Paiva, 4. Wilson Gottardo (c), 6. Eduardo Cachaça; 5. Borçato, 11. Macula, 8. Arturzinho, 10. Mendonça; 7. Marinho, 9. Claudio Adão.

O jogo foi uma sucessão de passes errados e pouca disposição. O primeiro gol só saiu aos 7 minutos, quando Antonio Carlos recebeu de Raí e resolveu arriscar de muito longe. A bola pegou efeito e venceu Ricardo Cruz: São Paulo 1x0.

No intervalo, o treinador Paralelo tirou Müller e Serginho e colocou Pintado e Elivelton; o Bangu trocou Marinho e Eduardo Cachaça e colocou André Biquinho e Messias.

O São Paulo continuou errando muito e o Bangu ia na marra para o ataque. A muito custo conseguiu empatar, aos 5 minutos. Claudio Adão recebeu livre na esquerda, driblou Antonio Carlos duas vezes e mandou para o fundo das redes. Bangu 1x1.

A alegria durou até o minuto seguinte. Na saída de bola, Palhinha passou da bola e recuou para Cerezo. O camisa 8 encheu o pé e, de bico, venceu Ricardo Cruz para fazer São Paulo 2x1.

Destaque do jogo: Rogério Ceni. Não teve muito trabalho com o inoperante ataque do Bangu, mas quando a equipe chegou na área, o camisa 1 estava lá para garantir a vitória de sua equipe.

Nesta quinta ou na sexta a primeira rodada se encerra, com CROL x Americano e o Superclássico Boca Juniors x River Plate!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Torneio Início - Apertura 2011

O Torneio Início se realizou neste domingo, para apresentar as novas equipes e preparar o Apertura 2011. Vamos aos jogos, só com os resultados e autores dos gols!

CROL 0x3 Vasco

Gols do Vasco: Edmundo, Donizete e Dominguez.

Bangu 0x2 Imperatriz

Gols do Imperatriz: Denilson, Ramon

River Plate 3x0 São Paulo

Gols do River: Coudet, Ortega, Funes Mori

Americano 1x2 Boca Juniors

Gol do Americano: Pelica

Gols do Boca: Cagna, Palermo

River Plate 1x0 São Paulo

Gol do River: Funes Mori

Imperatriz 2x2 Boca Juniors

Gols do Imperatriz: Dinei, Vander Carioca

Gols do Boca: Riquelme (2)

Nos escanteios, 0x0. O Imperatriz ganhou nos pênaltis por 4x3.

River Plate 2x3 Imperatriz

Gols do River: Berizzo, Ortega

Gols do Imperatriz: Ramon, Elton (2)

IMPERATRIZ CAMPEÃO DO TORNEIO INÍCIO - APERTURA 2011

No próximo final de semana, começa o Torneio Apertura 2011.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Copa Olé 2011

Foi dado o pontapé inicial do calendário 2011 da FIFUBO, dentro de campo. Agora é oficial, a Copa Olé abrirá os trabalhos da FIFUBO todos os anos. Por ser a primeira edição, vale uma explicação:

A FIFUBO só pôde se reerguer graças os esforços argentinos de refazê-la. O Grupo Olé arrendou a FIFUBO, pagou suas dívidas, recuperou o campo e deu nova injeção às equipes. Como troca, passou a ter direitos exclusivos de transmissão, passou a ter um cargo dentro da federação e indicou o presidente (Batistuta), bem como conseguiu inserir uma parte argentina no futebol. River Plate e Boca Juniors começam o ano como participantes da Liga, nos lugares de Fluminense e Viradouro e, no meio do ano, o Independiente se juntará aos 8 clubes participantes da Liga, no lugar do Americano.

A fim de exaltar a cultura futebolística argentina, o grupo Olé criou a Copa Olé, um campeonato disputado pelas equipes argentinas presentes na FIFUBO. A edição deste ano foi apenas um jogo, logo o Superclássico River x Boca. Mas, com a entrada do Independiente, passará a ser um triangular de pontos corridos, em turno único. Explicado este torneio amistoso, vamos ver como foi o Superclássico!

River Plate 2x3 Boca Juniors

O River Plate já havia atuado em alguns amistosos, mas fazia seu primeiro jogo oficial. Já o Boca fazia o primeiro jogo de sua existência, seja oficial ou amistoso. Seus jogadores nem haviam feito um treino sequer até então.

O jogo foi um pouco amarrado, pois havia um calor intenso, o campo estava muito sujo e os times voltavam de férias, completamente fora de forma. O Boca Juniors dominava o meio de campo, com uma marcação forte e boa troca de passes, mas errava o passe mais importante e a bola não chegava aos atacantes. O River Plate, por sua vez, não tinha a posse de bola mas, quando o tinha, levava mais perigo. Foi assim que Ortega acertou o travessão de Abbondanzieri logo aos 2 minutos.

O primeiro gol saiu aos 7 minutos, quando Abbondanzieri errou uma cobrança de tiro de meta que caiu nos pés de Funes Mori. O camisa 9 dominou e descobriu Ortega entrando pela ponta. O passe saiu perfeito e o camisa 10 chutou forte, de dentro da área, para fazer River 1x0.

O Boca deu a resposta imediata. Aos 8 minutos, na saída de bola, Basualdo tabelou com Riquelme e chutou de trivela. A bola fez uma curva e entrou no ângulo de Carrizo, que nada pôde fazer: Boca 1x1.

No intervalo, o River trocou Buonanotte e Coudet por Medina Bello e Barrado; o Boca trocou Serna, Palácio e Palermo por Battaglia, Guillermo Barros Schelloto (que passou a ser o capitão) e Viatri.

E o River já fez o segundo gol logo de cara. Aos 46 segundos, Riquelme cruzou uma bola na área e Carrizo se antecipou. O goleiro deu um chute para o campo de ataque que caiu aos pés de Gallardo. O camisa 11 tocou para Funes Mori livre na área tirar de Abbondanzieri e fazer River 2x1.

O Boca demorou a se encontrar desta vez e o empate só saiu aos 4 minutos. Após Berizzo tocar para lateral, Basualdo cobrou para Riquelme. O camisa 10 trouxe da ponta para o meio e chutou com categoria, de trivela, no ângulo oposto de Carrizo: Boca 2x2.

A partir daí, o River se desorganizou em campo e o Boca mantinha a formação, mas os problemas físicos começaram a aparecer. Com os jogadores cansados, a equipe xeneize dominava, mas não conseguia levar perigo. Isso foi até os acréscimos, quando Ferrari fez uma falta boba na entrada da área, em dois lances. Riquelme rolou para Viatri que encheu o pé e venceu a marcação de Carrizo para fazer Boca 3x2.

BOCA JUNIORS CAMPEÃO DA COPA OLÉ 2011

Destaque do jogo: Riquelme. Apesar da falta de condicionamento físico e entrosamento, o camisa 10 do Boca foi o melhor em campo. Se desdobrou em todos os pontos do meio de campo e no ataque. Marcou, iniciou jogadas e concluiu. Marcou o segundo gol e foi sempre uma importante peça ofensiva.

Após o jogo, Basualdo comentou sua boa participação na partida: "Eu sou um jogador que pode atuar na cabeça de área, na armação ou nas laterais. Bato faltas, pênaltis e escanteios. Mas não pensei que pudesse ir à frente com tanta facilidade e marcar um gol, já que minha função neste time é mais de marcar e reiniciar jogadas. Foi mágico, principalmente por ser em um Superclássico. Espero que meus companheiros me ajudem a fazer isso mais vezes e que eu possa ir ao ataque tabelar com Riquelme outras vezes. É ótimo estrear pelo Boca já marcando gol e ganhando um título!"

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Uma pequena história de futebol de botão

Época de recesso, times voltando de férias e fazendo a pré-temporada para o ano de 2011. Em uma ou duas semanas já teremos o retorno das atividades na FIFUBO, então eu aproveito para contar uma pequena história do futebol de botão, principalmente do que significa o botão para mim.

Comecei a jogar botão com uns 7, 8 anos. Fui pegar o Estrelão do meu irmão para brincar de futebol com os Comandos em Ação, minha avó paterna viu aquilo e disse que ia comprar um time para mim. Fomos à banca de jornal e, vascaíno como sou, resolvi que queria o time do Vasco. Meu irmão levou a seleção brasileira e nós começamos a jogar.

Durante muito tempo eu, meu irmão e um vizinho nosso juntavamos um dinheirinho e iamos na mesma banca comprar times diferentes. Depois, nos reuníamos no Estrelão para disputar partidas.

Só que meu pai, ex praticante dos tempos de garoto, resolveu que eu e meu irmão tinhamos que nos "profissionalizar" e foi a uma loja de esportes tradicional de Niterói-RJ (Superball) e comprou uns botões de acrílico: dois atacantes e dois beques. Ali a gente começou a montar nossos times "definitivos". Sempre peneirando jogadores para nossos times, meu irmão conseguia cada botão lindo para o seu "Achrilix", enquanto eu não tinha o mesmo olho, mas conseguia bons valores para o meu "Imperatriz".

Ocorre que quando minha avó comprou o Vasco para mim, antes desses botões de acrílico, um amigo resolveu me dar um botão que ele achou na rua. Era um botão de camisa azul, com um escudo do Vasco colado em cima. Eu o batizei de William e ele era muito habilidoso. Eu achava engraçado que o jogo era chamado "futebol de botão", mas não tinha botões em campo e sim círculos de acrílico e/ou plástico.

Porém, quando eu ia à casa de minha avó materna e não tinha nada a fazer, eu perguntava a ela se tinha alguns botões para me emprestar. Ela abria a caixa de costura, eu escolhia alguns "jogáveis", pegava quatro pecinhas de dominó, que viravam dois golzinhos, um pedacinho de papel alumínio, amassava e fazia uma bolinha e jogava na escrivaninha de minha avó altas peladas de futebol de botão, botão de verdade.

Durante muito tempo eu me diverti à tarde com essas peladas, até que eu resolvi que podia dar uma chance a alguns daqueles talentos no meu Imperatriz, então fiz uma super peneira com botões da caixa de costura da minha avó (com a sua permissão, claro!) e levei os "aprovados" para assinar contrato com o Imperatriz.

Alguns botões eram muito bons de bola mesmo, mas não dá para comparar um botão feito especialmente para o jogo com um botão cuja função é ornamentar uma camisa, não é? Por esse motivo, embora pudessem jogar, os botões de roupa foram contratados mais para compor o elenco do que para serem protagonistas.

Mas o futebol de botão para mim não se limita a um monte de botões numa mesa, sendo impulsionados por uma palheta. Eu entro em um mundo totalmente diferente quando jogo, onde os botões são protagonistas como jogadores, árbitros, treinadores e também como jornalistas e o Imperatriz estava precisando de um treinador.

Então eu escolhi um daqueles botões da minha avó, um cabeça de área classudo, para ser o treinador da minha equipe. Como homenagem a quem me deu o botão, coloquei o nome de Dircys neste treinador (minha avó chamava-se Dyrse) e ele é, até hoje, o treinador do Imperatriz F.B., campeão dos Torneios Apertura e Clausura 2010 e, por tabela, campeão da Supercopa FIFUBO.

Dircys está no comando do Imperatriz F.B. há uns 22 anos e, dado o seu estilo ofensivo de jogo, seu comando dentro do grupo e seu respeito no clube, jamais será tirado de seu posto enquanto eu estiver vivo.

Recentemente, em um debate sobre um jogo de botão na internet e o jogo de botão verdadeiro, me lembrei dos botões que minha avó me deu. Fui procurar e encontrei uma caixa de metal muito antiga, onde a maioria destes botões está guardada até hoje. Muitos nem deslizam, mas ficaram como recordação. Ao mostrar para minha mãe, ela se emocionou ao ver a caixa e os botões, lembrando-se de muitos daqueles ali presentes como "membros" da caixa de costura da mãe.

Não sei se minha avó saberá, de onde estiver, que o treinador de minha equipe de botões é batizado em sua homenagem. Mas saiba que muito do seu estilo foi incorporado por este botão vencedor e um pedaço de sua alma ainda nos alegra, nas mesas de botão mundo a fora.